Empresa de ex-mulher de Wassef é a responsável pela cibersegurança do STJ, que sofreu ataque
Celeste Silveira 6 de novembro de 2020 0 COMMENTS
Alvo de ataque hacker, STJ gastou R$ 13,7 milhões com empresa de informática investigada.
Esta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) sofreu o pior ataque hacker de sua história, que paralisou os trabalhos da Corte.
Ao contratar serviços na área de informática, no entanto, o tribunal fez uma escolha controversa: a empresa de tecnologia da informação que mais recebeu dinheiro da instituição em 2020 foi a Globalweb Outsourcing, uma firma ligada à mulher do advogado Frederick Wassef e investigada por tráfico de influência.
Até a quinta-feira (05/11), a corte já havia empenhado R$ 13,72 milhões com a empresa, como parte de dois contratos diferentes de prestação de serviços. Os contratos foram firmados em 2017 e 2018, e prorrogados desde então.
Em setembro deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um processo para apurar se a empresa está envolvida com a prática de tráfico de influência — que é crime, pela lei brasileira.
A Globalweb, empresa da família de Cristina Boner, ex-esposa do advogado Frederick Wassef, é a responsável pela cibersegurança do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alvo do ataque hacker na última terça-feira (3). O órgão anunciou a suspensão de suas atividades e dos prazos dos processos que correm na corte até o próximo dia 9. Os dois contratos da empresa com o STJ somam mais de R$ 17 milhões. Um deles prevê suporte completo ao sistema da corte, como dados sobre processos e peças, sejam elas públicas ou sigilosas.
*Com informações da BBC News
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