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Líder do Republicanos tem conversa dura com Flávio e avalia abandonar Bolsonaro

O presidente do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira, teve uma conversa dura com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na semana passada, sobre o apoio à campanha de reeleição de seu pai. Aliados de Pereira relataram à coluna que o líder do Republicanos criticou a postura de Bolsonaro e da coordenação de sua campanha sobre a filiação de candidatos ligados ao presidente, informa Bela Megale, O Globo.

O deputado tem defendido que os partidos que integram a base governista precisam “dividir o bolo” de filiações para que as bancadas federais de todos cresçam. Afirmou a Flávio, no entanto, que seu pai e o grupo que o cerca não fazem movimentos para levar ninguém ao Republicanos e que ambos têm ido além, assediando políticos ligados à legenda para migrarem para o PL, sigla de Bolsonaro.

O senador concordou com as críticas, disse a Pereira que falaria com o pai e retornaria com alguma solução. Até agora, Flávio não deu sinal de vida. A atitude tem abastecido a ala do Republicanos que defende que a sigla se afaste do presidente e adote uma postura neutra nas eleições de 2022.

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Por motivo de segurança, Lula se muda para a cidade de São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mudou de São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista, para São Paulo após sofrer pressão de amigos, de sua assessoria e de lideranças do partido que, preocupados com a sua segurança, tentavam convencê-lo a morar em um local mais protegido. Ele aceitou se mudar no fim do ano passado, informa o Uol.

Anteriormente, Lula morava em um sobrado em São Bernardo do Campo, em uma situação descrita por amigos como precária no que diz respeito à segurança. Com a aproximação das eleições, o clima político acirrado no País foi uma das justificativas para que amigos e a equipe do petista o convencessem a se mudar. Ele, de início, não tinha interesse de sair do sobrado para morar na capital paulista.

A nova casa, que fica no centro expandido da cidade, na zona oeste, foi escolhida pela namorada do petista, a socióloga Rosângela da Silva, ou “Janja”. A locação é descrita como comum, mas com a segurança reforçada. Lula tem concentrado a agenda entre viagens, encontros presenciais, reuniões de preparação para campanha e entrevistas realizadas de sua casa, agora em São Paulo, ou do Instituto Lula, que fica no Ipiranga.

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Em mais uma atitude criminosa, Carlos Bolsonaro faz uso indevido de imagem das filhas da atriz Samara Felippo

Samara Felippo afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) expôs suas filhas ao publicar um vídeo no Instagram. O político postou um vídeo antigo, descontextualizado, em que a atriz se equipou com máscara e capa de chuva para abraçar as filhas, que estavam com covid-19, informa o Uol.

“Ele postou um vídeo meu com as minhas filhas no feed dele do Instagram, um vídeo de um ano atrás, em que eu passei por uma situação muito difícil com elas e ele postou esse vídeo totalmente fora do contexto”, disse.

Em seguida, Samara criticou a postura do vereador em expor suas filhas. “Para mim, é muito grave expor o filho dos outros, independente de ideologia, independente de política, de que lado estamos”.

Ela disse que não quer entrar na justiça, nem “criar guerra” com a situação, mas pediu para que seus seguidores denunciem o vídeo postado por Carlos, para que a publicação seja excluída da conta do vereador. “Denunciem esse vídeo, está lá no feed dele. Desculpem pedir isso, mas foi a única forma que eu encontrei de poder derrubar o vídeo”, pontuou.

Até o momento, o vídeo, postado em 14 de fevereiro, não foi excluído do perfil de Carlos Bolsonaro.

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MPF pede condenação de Aécio Neves por R$ 2 milhões recebidos da J&F

Defesa do senador afirma que valor foi um empréstimo. Dinheiro foi levado em espécie de SP a MG. Aécio é o mesmo que, quando perdeu a eleição para Dilma, disse: “perdi para uma quadrilha”.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a condenação e a perda do mandato do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) no processo em que o tucano é acusado de receber R$ 2 milhões do então presidente da J&F, Joesley Batista. O dinheiro foi entregue em espécie, em quatro vezes, em 2017, e transportado em malas de São Paulo até Minas Gerais. Na época, Aécio Neves era senador. O pedido faz parte das alegações finais, última etapa antes do julgamento, informa O Globo.

Em delação premiada, Joesley Batista e o ex-diretor da J&F Ricardo Saud confirmaram o pagamento de propina. O pedido teria sido feito inicialmente pela irmã do senador e, numa gravação feita pelo empresário, durante o encontro, o parlamentar combina a entrega das parcelas a seu primo Frederico de Medeiros.

O deputado afirma que os R$ 2 milhões não eram propina, mas um empréstimo que pediu ao empresário. Ele não esclareceu, segundo o MPF, porque o valor foi entregue em espécie e não por transferência bancária. Para o MPF, o deputado cometeu o crime de corrupção passiva e recebeu vantagem indevida. Os procuradores afirmam que não é necessário um ato funcional do então senador a favor da empresa para que seja comprovado o crime. O Supremo Tribunal Federa, que recebeu a denúncia, afirmou na época que bastava “uma vinculação causal entre as vantagens indevidas e as atribuições do funcionário público, passando este a atuar não mais em prol do interesse público, mas em favor de seus interesses pessoais”.

A defesa do deputado afirmou, em nota, que o MPF reconheceu equívocos nas acusações originais, que incluíam obstrução de Justiça, mas “surpreendentemente ignorou o fato de que os próprios delatores, quando ouvidos em juízo, afastaram qualquer ilicitude envolvendo o empréstimo feito ao deputado. Na época, o sócio da J&F afirmou que não houve qualquer contrapartida do parlamentar, dizem os advogados.

“As provas deixaram clara a inexistência de qualquer crime e a defesa aguarda, com tranquilidade, a apreciação pelo Poder Judiciário”, diz a nota.

Para o MPF, porém, a intenção do presidente da J&F era “comprar boas relações” com o então senador e contar com ele como aliado político. O procurador da República Rodrigo de Grandis, autor das alegações finais, afirma que ainda que não seja possível indicar favores que o empresário recebeu em troca houve “mercantilização da função de senador da República” e “inversão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado”.

“O que se incrimina é uma espécie de simbiose nefasta entre o público e o privado que dispensa a ocorrência de qualquer contrapartida por parte do agente público, sendo suficiente a mera potencialidade do ato funcional”.

Além da perda do cargo, o procurador pediu que os R$ 2 milhões sejam devolvidos e que sejam pagos R$ 4 milhões a título de reparação dos danos morais.

A acusação foi recebida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2018 e depois remetidas à primeira instância da Justiça Federal devido ao fim do mandato de Aécio Neves como senador.

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Bolsonaro boicota posse no TSE e renova declaração de guerra

Agora é oficial: Jair Bolsonaro vai boicotar a posse de Edson Fachin como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, marcada para a noite desta terça.

O capitão recebeu o convite das mãos de Fachin. Quinze dias depois, alegou ter “compromissos preestabelecidos em sua extensa agenda”, informa Bernardo Mello Franco.

A atitude indica que Bolsonaro não está disposto a negociar um armistício com o novo comando da Justiça Eleitoral. Continuará em guerra contra a urna eletrônica e as medidas de combate às fake news.

O recado a Fachin é claro: o TSE seguirá na mira do capitão e de suas milícias digitais. Como ocorreu na gestão do ministro Luís Roberto Barroso, que Bolsonaro chegou a chamar de “idiota” e “imbecil”.

“Considerando compromissos preestabelecidos em sua extensa agenda, o senhor presidente Jair Bolsonaro não poderá participar do referido evento. Assim, agradece a gentileza e envia cumprimentos”, diz o ofício enviado ao TSE e assinado pela chefe de gabinete adjunta do presidente, Cláudia Teixeira dos Santos Campos.

A agenda pública do presidente para esta terça, publicada no site da Presidência da República, não mostra nenhum compromisso no horário da pose de Fachin – e do ministro Alexandre de Moraes, que assume como vice-presidente do Tribunal. São quatro compromissos marcados, o último deles uma reunião com o advogado-geral da União, Bruno Bianco, entre 15h30 e 16h.

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Vídeo: PSB fecha apoio a Lula com declaração de João Campos

Filho de Eduardo Campos e neto de Miguel Arraes, João Campos sabe da importância da declaração para isolar ala do partido que ainda resistia a apoiar Lula.

A declaração do prefeito de Recife, João Campos, enfatizando que o PSB será “o primeiro grande partido brasileiro a declarar oficialmente o apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva” encerrou a novela em torno da aliança com o PT nas eleições presidenciais de outubro, informa a Forum.

Ao empunhar o microfone durante o ato de lançamento da pré-candidatura do deputado Danilo Cabral (PSB) ao governo do Estado, Campos tinha consciência que suas palavras ecoariam além das divisas de Pernambuco e isolaria de vez a ala que ainda buscava implodir a aliança, comandada pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Casagrande foi cortejado por Sergio Moro (Podemos) para criar um dramalhão mexicano nos próximos capítulos em torno da aliança – e, quiçá, federação – entre PT e PSB.

No entanto, Campos fez questão de acabar com o jogo de cena. Filho de Eduardo Campos e neto de Miguel Arraes, o prefeito do Recife sabe dos laços históricos que ligam à família a Lula e entende a importância de uma aliança para derrotar a ultradireita conservadora. Ainda mais partindo do Estado.

“Vamos sair do Nordeste com a ampla vitória que vai trazer dignidade de volta ao povo”, afirmou Campos.

Humberto Costa, que abriu mão da candidatura ao governo do Estado em favor da aliança nacional, lembrou desses laços históricos com a Família Campos em seu discurso no ato e ecoou o discurso de Lula sobre o apoio nacional.

“O gesto do PT ao retirar uma candidatura legítima e viável foi feito em nome dessa unidade e em nome principalmente de a gente juntar forças para, de modo definitivo, derrotarmos esse governo que infelicita o povo brasileiro, retira sua autoestima, nos envergonha internacionalmente e conseguiu a grande proeza de trazer de volta a fome que assola milhões de pessoas no Brasil, a inflação, o desemprego e o aumento da desigualdade e da miséria”, disse Costa.

Coube a Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, encerrar definitivamente a novela. “Estaremos juntos em todo o país em torno de Lula presidente da República. Essa união aqui não vai apenas mudar Pernambuco. Vai mudar o Brasil. É Lula, é Danilo”.

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Pesquisa CNT/MDA mostra que a tríade de 2018 formada por Bolsonaro, Moro e Dória, soma a maior rejeição para 2022

O brasileiro deixou bem claro que não há como separar o mau, do nocivo e do inútil que formam a personalidade de Bolsonaro, Dória e Moro. Por isso estão sendo expurgados, ou seja, a sociedade quer eliminar esses três pesadelos e desfazer um problema criado em 2018 por uma trama macabra dessa tríade de vigaristas que sempre deixou claro que o objetivo que tinha pelo poder é o de massacrar a sociedade em benefício de muito ricos e dos próprios.

Bolsonaro tem 56% de rejeição, Moro praticamente 60%, e Dória 67%.

É curioso ver Bolsonaro que começou o governo com um altíssimo nível de aprovação, mergulhar de ponta a cabeça no esgoto junto com Dória, com quem fez a famosa dupla, safado e vigarista, traduzido em BolsoDória, assim como a fusão que montou a farsa da eleição em 2018 quando combinaram de trocar a cabeça de Lula pela vitória de Bolsonaro e um super ministério para Moro, formando a dupla, miliciano e juiz ladrão, traduzido em BolsoMoro.

E a soma desses três patifes que, em última análise, são frutos da criminalização da política pela mídia para dar espaço ao lixo da sociedade brasileira, à escória mais ardil desse país que resultou em um número macabro de mais de 645 mil brasileiros vítimas de um governo genocida, assim como um número recorde de pessoas em situação de rua, como nunca se viu em São Paulo, somado a uma economia aos cacos, o país devolvido ao mapa da fome, desemprego recorde em que não só o neoliberalismo do governo Bolsonaro e de Dória, mas da quebra das maiores empresas de engenharia no país promovida pela criminosa Lava Jato, aquele bando de Curitiba comandado por Moro.

Essa pesquisa CNT/MDA mostra bem a leitura aguçada da sociedade sobre esses três canalhas, levados ao poder por uma trama comandada pela mídia, pelos donos do dinheiro grosso e pela escumalha de uma classe média que tem complexo de Orleans e Bragança.

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Ruína institucional é legado deplorável dos Anos Temer-Bolsonaro. Remover esse entulho é desafio da campanha para o Congresso

Por Luís Costa Pinto, do 247 – Por seis meses, em seu primeiro mandato, o ex-presidente Lula conviveu com Geraldo Brindeiro como procurador-geral da República. Esgotado o mandato daquele que se perpetuou como “engavetador-geral”, em de 30 de junho de 2003 tomava posse na PGR Cláudio Fontelles, o mais votado da lista tríplice entregue pelos Subprocuradores-gerais à Presidência.

Ao nomear Fontelles, Lula inaugurou a tradição – só seguida por ele e por Dilma Rousseff – de prestigiar a decisão autônoma do Ministério Público Federal. Em 2005, o escolhido foi Antônio Fernando de Souza, que meses depois tentaria virar uma espécie de “paladino” anticorrupção patrocinando ações espetaculosas no âmbito do “escândalo do mensalão”.

Passaram-se dois anos e Antônio Fernando traiu a categoria, apresentando seu nome para novo mandato e sendo o vitorioso em nova lista tríplice. Lula o nomeou, quando podia não fazê-lo se tivesse usado os métodos que Michel Temer consagraria no futuro – fazendo de Raquel Dodge, segunda mais votada na lista a seu tempo – a escolhida para o posto depois da usurpação do poder na esteira do golpe de 2016. Com desfaçatez inédita, Bolsonaro superou Temer nomeando e renomeando Augusto Aras, que sequer se submeteu ao escrutínio dos Subprocuradores federais, em 2019 e em 2021.

Há que se perguntar, numa remissão histórica e olhando para trás, a Lula e a Dilma Rousseff, a ex-presidente que nomeou Roberto Gurgel, sucessor de Antônio Fernando e patrocinador da denúncia da Ação Penal 470 (Mensalão) no Supremo Tribunal Federal em 2011, e Rodrigo Janot, o permissivo PGR que viu nascer e deu asas à “Força Tarefa da Lava Jato”: valeu a pena seguir a institucionalidade?

Desarmar os espíritos nas Forças Armadas: o 1º grande desafio de um eventual 2º mandato

Em seu primeiro dia como ministro da Defesa durante o 2º mandato de Lula, cargo no qual se manteve no início do 1º governo de Dilma, o advogado, ex-deputado e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nélson Jobim rebarbou o auto convite de um general, que se incluiu num voo do ministro e de outros assessores sem pedir permissão ao chefe. “Fiz a lista de todos que iremos na viagem”, comunicou o militar a Jobim. “Você não vai” respondeu o ministro da Defesa ao subalterno fardado. Quando o general quis saber o motivo, ouviu a resposta: “as listas de embarque, eu faço”. E mais não se falou, mas, ficou claro a partir do episódio quem mandava na agenda.

Jobim foi o sexto brasileiro a ocupar o Ministério da Defesa. Todos antes dele eram civis. Depois dele, outros quatro civis sentaram na cadeira de comando das três forças militares até que em 27 de fevereiro de 2018, na esteira do impeachment sem crime de responsabilidade (ou seja, golpe), Michel Temer nomeia ministro da Defesa o general da reserva Joaquim Silva e Luna. Já sob Jair Bolsonaro, os generais (também da reserva) Fernando Azevedo e Silva e Walter Braga Netto, atual ministro, ocupam o posto.

Braga Netto pôs na cabeça que deveria ser o nome escolhido para a vice-presidência na chapa com Bolsonaro. A partir daí, abriu-se uma disputa no Exército, na Marinha e na Aeronáutica pela sucessão no Ministério da Defesa. Os almirantes-de-esquadra são os mais animados com o mimo – acham que chegou a hora de um deles sentar na cadeira de coordenação e de comando das três armas. Os generais-de-exército não querem perder a primazia (e a boquinha). Brigadeiros-do-ar assistem à disputa de longe (e do alto da própria arrogância, uma vez que se sentem profissionais mais qualificados que os “irmãos de farda”).

A pergunta que se impõe, no caso, é um pouco diferente: como retornar à institucionalidade? Qual o preço, na moeda “tensões internas”, que o Brasil está disposto a pagar para regressar à razoabilidade de ter civis no comando da Defesa?

Auditores da Receita vivem o pior momento de uma das mais qualificadas carreiras de Estado

Em 2007, durante o 2º mandato de Lula (PT), foram unificadas as estruturas da Receita Federal e da Receita Previdenciária. Criou-se, a partir dali, uma estrutura única de Receita Federal do Brasil, antiga reivindicação de uma das mais qualificadas carreiras de Estado do País. A partir de então, toda a arrecadação de impostos federais e contribuições tributárias de matriz previdenciária passou a ser centralizada na Receita Federal.

“O bom cobrador de impostos é aquele que impõe medo no mau contribuinte, fazendo-o ao menos pensar duas vezes antes de virar sonegador”, costumava dizer Osiris Lopes Filho, secretário da Receita Federal sob o governo Itamar Franco. Osiris pediu demissão quando viu dificultada sua missão de fiscalizar a Seleção Brasileira de 1994, no momento em que os heróis do tetracampeonato mundial de futebol pousaram em solo nacional (no Recife) depois da conquista da Copa do Mundo. Já ali, a reivindicação de autonomia, unidade de ação e reconhecimento de duas das mais preparadas e melhor remuneradas categorias de servidores públicos tentava se impor. Só nas administrações petistas as agendas tiveram consequência prática.

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