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Datafolha: Lula está 17 pontos à frente de Bolsonaro

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (24) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022:

  • Lula (PT): 43%
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%
  • Sergio Moro (Podemos): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 6%
  • João Doria (PSDB): 2%
  • André Janones (Avante): 2%
  • Vera Lúcia (PSTU): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Felipe D’Ávila (Novo): 1%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 6%
  • Não sabe: 2%

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas entre os dias 22 e 23 de março em 181 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

*Com G1

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Ucrânia veta brasileiros na luta voluntária; Bolsonaro pode ser razão

Grupo de 35 brasileiros cancelou viagem depois de ser informado de que brasileiros não são aceitos pela Ucrânia.

Um grupo de 35 brasileiros que estava de malas prontas para lutar como voluntários pela Ucrânia cancelou a ida ao país depois de ser informado pelo país europeu de que brasileiros não são bem-vindos nas forças de defesa do país.

Ao entrarem em contato com representantes ucranianos por e-mail para combinar um encontro na Polônia, país vizinho à Ucrânia, os voluntários foram informados de que o Brasil está em uma lista de países cujos cidadãos não são aceitos na legião de voluntários.

Nenhuma razão foi apontada para a inclusão do Brasil na lista que conta com outros países, como a própria Rússia, Belarus e todo o continente africano.

A desconfiança de um dos coordenadores do grupo, Bruno Bastos, é de que isso acontece devido à dubiedade de Jair Bolsonaro em relação ao conflito. “Nem como voluntários para médico e socorrista eles estão aceitando. É vergonhoso. Que aperto de mão foi aquele entre Bolsonaro e Putin? Por que Bolsonaro não se pronuncia, não fala? O que está havendo?”, questionou.

A posição brasileira em relação à guerra na Ucrânia é de fato dúbia. Na ONU, o Brasil se juntou à maioria dos países e condenou a invasão. Jair Bolsonaro, entretanto, não fez isso até hoje.

*Com Metrópoles

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Pesquisa

Pesquisa FSB: Lula é o mais bem preparado e terceira via agarra

Na visão do eleitorado, o ex-presidente é o candidato mais preparado em todos os aspectos, como gerar emprego, combater a Covid e a corrupção e controlar a inflação.

Pesquisa telefônica realizada pelo instituto FSB, patrocinada pelo banco BTG Pactual, e divulgada nesta segunda-feira (21) mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 43% das intenções de voto no primeiro turno, seguindo na liderança do pleito.

Na sequência aparece Jair Bolsonaro (PL), com 29%, seguido por Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos).

grafico

No cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista tem 54% contra 35% do atual chefe do governo.

É esperança que segue.

*Com 247

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Política

Telegram cumpre ordem de Moraes e apaga link de canal de Bolsonaro

Após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o Telegram apagou o link no canal de mensagens do presidente Jair Bolsonaro (PL) que permitia que o cidadão tivesse acesso a documentos de um inquérito sigiloso da Polícia Federal.

A investigação da corporação policial trata do ataque hacker ao sistema interno do TSE, que ocorreu em 2018. Não há evidência, porém, de que as urnas eletrônicas foram corrompidas. A corporação também apura as acusações feitas por integrantes do governo contra o sistema de votação brasileiro.

A retirada da postagem pela ferramenta russa, mas com sede nos Emirados Árabes Unidos, contudo, faz parte dos requisitos estabelecidos pelo ministro Alexandre de Moraes para que o Supremo anule a decisão que bloqueou o uso do aplicativo no Brasil.

Na decisão de ontem, que estabeleceu as condições para a liberação do Telegram no país, o ministro também determinou outras três medidas a serem cumpridas pela empresa.

Veja todos os requisitos estabelecidos por Moraes:

  • Indicar à Justiça um representante oficial do Telegram no Brasil (pessoa física ou jurídica);
  • Informar ao STF, “imediata e obrigatoriamente”, as providências adotadas pelo Telegram para “o combate à desinformação e à divulgação de notícias fraudulentas, incluindo os termos de uso e as punições previstas para os usuários que incorrerem nas mencionadas condutas”;
  • Bloquear o canal “Claudio Lessa”, fornecer os dados cadastrais da conta ao STF e preservar a íntegra do conteúdo veiculado nesse espaço.

Sobre o bloqueio, o presidente Bolsonaro havia dito ontem que a decisão de Moraes “não tinha amparo na Constituição” e no Marco Civil da Internet.

“Olha as consequências da decisão monocrática de um ministro do STF. É inadmissível uma decisão dessa magnitude. Porque ele não conseguiu atingir duas ou três pessoas, que, na cabeça dele deveriam ser banidas do Telegram… Ele atinge 70 milhões de pessoas”, declarou o mandatário.

Antes da decisão de Moraes, porém, o Telegram havia ignorado duas tentativas de contato pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que irritou ministros da Corte superior e do STF.

A primeira tentativa de contato foi feita pelo ministro Luís Roberto Barroso em 16 de dezembro de 2021 e a segunda carta foi enviada pelo atual presidente do TSE, Edson Fachin, em 8 de março deste ano.

*Com Uol

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Com o apoio de Lula, Kalil detona Zema em Minas

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), está atrás do atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na pesquisa Quaest que projeta o cenário da eleição estadual mineira.

Cerca de 13 pontos separaram Kalil (21%) de Zema (14%) no primeiro turno, mas o ex-presidente Lula (PT) pode ajudar a definir o pleito no estado. Lula tem a ampla preferência do eleitorado mineiro. Ele tem 25 pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno e 26 pontos no segundo.

Sem apoios, Zema tem 49% das intenções de voto no segundo turno contra 33% de Kalil. Com o apoio de Lula, no entanto, Kalil salta para 49% e deixa Zema, com o apoio de Bolsonaro, com 35%.

grafico

O levantamento, patrocinado pelo Banco Genial, foi realizado presencialmente entre os dias 12 e 15 de março e ouviu 1.480 pessoas. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código MG-00132/2022.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1504814305497255937?s=20&t=knyN1WBbQFJQXtuX-ya0Bg

*Com 247

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Política

Quaest: Em Minas, Lula lidera com mais que o dobro de votos de Bolsonaro

247 – O ex-presidente Lula (PT) tem a ampla preferência do eleitorado mineiro para retornar à Presidência da República na eleição de 2022, mostra pesquisa Quaest, patrocinada pelo Banco Genial e realizada presencialmente, divulgada nesta sexta-feira (18).

Lula, com 46%, tem mais que o dobro das intenções de voto de Jair Bolsonaro (PL), 21%.

Cenário I

  • Lula (PT) – 46%
  • Bolsonaro (PL) – 21%
  • Sérgio Moro (Podemos) – 6%
  • Ciro Gomes (PDT) – 5%
  • André Janones (Avante) – 3%
  • João Doria (PSDB) – 2%
  • Simone Tabet (MDB) – 1%
  • Alessandro Vieira (sem partido) – 1%

Os que não pretendem votar são 9% e os indecisos somam 5%.

Cenário II

  • Lula (PT) – 49%
  • Bolsonaro (PL) – 23%
  • Ciro Gomes (PDT) – 7%
  • João Doria (PSDB) – 3%
  • Eduardo Leite (PSDB) – 2%

Os que não pretendem votar são 11% e os indecisos somam 4%.

No segundo turno, Lula também tem ampla vantagem contra Bolsonaro. O petista tem 56% dos votos contra 28% do atual chefe do governo.

O levantamento ouviu 1.480 pessoas presencialmente entre os dias 12 e 15 de março. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código MG-00132/2022.

*Com 247

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Rejeição a Bolsonaro cresce 4%

A rejeição de Bolsonaro (PL), que vinha apresentando queda nas pesquisas, voltou a subir, segundo enfoque da pesquisa PoderData divulgado nesta quinta-feira (17). No total, a desaprovação a ao presidente saiu de 53%, há 15 dias, para os atuais 57%. Para reverter cenário de desaprovação crescente, governo usa máquina pública e lança hoje medidas sociais.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve queda de 37% para 31% entre os que aprovam a gestão Bolsonaro. Os que dizem que não sabem passaram de 11% para 8%. Assim, a diferença entre os que aprovam e desaprovam o governo ficou em 22 pontos percentuais. Em agosto de 2021 ela atingiu 36 pontos percentuais.

Entre as mulheres, o índice de rejeição é ainda maior, alcançando 61%. Entre os homens, é de 52% A desaprovação ao governo Bolsonaro também é maior nas regiões Norte (64%) e Nordeste (59%), enquanto no Sudeste é de 57% e no sul de 51%. O centro-oeste é a região de menor desaprovação, com 48%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 de março de 2022, sendo entrevistadas 3 mil pessoas com 16 anos de idade ou mais em 265 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos e o intervalo de confiança do estudo é de 95%.

Imagem do resultado da pesquisa com rejeição de Bolsonaro, em gráfico

Rejeição de Bolsonaro sobe e ele aposta em medidas

Enquanto isso, para reverter o aumento da rejeição, o governo de Jair Bolsonaro (PL) está anunciando um pacote de medidas de emprego e renda para injetar até R$ 165 bilhões na economia neste ano de eleições.

Entre elas, estão a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas da Previdência Social, microcrédito digital, saque do FGTS (a partir de maio) e ampliação do crédito consignado.

No total, o governo estima que 30 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelas medidas, gerando um impacto no orçamento federal de R$55 milhões.

Anunciado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o objetivo oficial do programa, chamado de Renda e Oportunidade, é “aumentar o poder de compra dos brasileiros, especialmente entre os de menor renda”.

Para isso, Jair Bolsonaro terá de 3 MPs (medidas provisórias) e um decreto que antecipa o 13º salário do INSS.

Confira o aviso de pauta:

O Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), lançará, nesta quinta-feira (17), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa Renda e Oportunidade. Serão assinadas três medidas provisórias, além do decreto que antecipa o abono anual de aposentados e pensionistas do INSS. O evento, contará com a presença do Presidente da República, ministros e parlamentares.

O programa Renda e Oportunidade tem o objetivo de gerar renda e aumentar o poder de compra dos brasileiros, especialmente entre os de menor renda.

Após a solenidade, está prevista coletiva de imprensa no salão Leste do Palácio do Planalto.

*Com DCM

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Política

Pesquisa Quaest: Para 51%, economia é principal problema do Brasil. 63% rejeitam Bolsonaro

Dos que apontam a política econômica de Guedes como principal estorvo, 47% vão votar em Lula, contra 21% que preferem Bolsonaro.

São retratos de um governo cupinizado.

A pesquisa também mostrou que os brasileiros, com a economia tocada por Guedes, sabem que o desemprego, inflação e crescimento econômico, promovem juntos o calcanhar de Aquiles desse governo de milícias. Tanto que cresceu 16 pontos percentuais em um mês a quantidade de brasileiros que enxerga o governo Bolsonaro como obstáculo para a melhorar a nossa economia.

Mas não para aí.

Questões sociais (11%) e corrupção (10%) aparecem logo atrás de carreirinha.

É daí pra muito pior.

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PoderData: Bolsonaro cai 2 pontos e Lula segue na liderança

Nova pesquisa esfriou os ânimos dos bolsonaristas, que apostavam em uma recuperação do presidente no cenário eleitoral. Lula mantém o mesmo percentual do estudo anterior.

Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (16) jogou um balde de água fria nos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), que apostavam na recuperação da popularidade do presidente. Lula segue na liderança, mantendo os 40% de intenções de voto, enquanto Bolsonaro caiu 2 pontos e está com 30% – eram 32% há duas semanas.

Ciro Gomes (PDT) manteve os 7% do levantamento anterior e empata com Sergio Moro (Podemos), que oscilou um ponto para cima. João Doria e Eduardo Leite, ambos do PSDB, marcaram 2%, mesmo percentual de André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB). Luiz Felipe D’Ávila (Novo) não pontuou.

Lula também vence a disputa no segundo turno com 50% dos votos contra 36% de Bolsonaro.

Contra Moro, o petista vence por 44% a 30%. Lula mantém o percentual contra Ciro, que teria 22% na disputa direta. Contra Doria, o ex-presidente vence por 47% a 18%.

*Com Poder360

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Política

Governo Bolsonaro interferiu na Anatel para autorizar empresa de Elon Musk no Brasil

Documentos expõem pressão da pasta de Fábio Faria na Anatel em favor de satélites do “homem mais rico do mundo”.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) atuou junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pela autorização da operação, em território brasileiro, dos satélites geoestacionários da Starlink, empresa do bilionário Elon Musk. Em tese, a agência reguladora é “administrativamente independente” da gestão federal.

Documentos obtidos via Lei de Acesso à Informação, com as correspondências entre o Executivo Federal e a empresa, evidenciam a atuação do governo brasileiro em prol da Starlink, além de demonstrar a participação do Departamento de Comércio da Embaixada dos Estados Unidos na tentativa de acelerar o processo de autorização da Anatel aos satélites da empresa de Musk.

Clique aqui e faça o download da íntegra dos documentos analisados pelo Brasil de Fato e por especialistas.

Com a aprovação concedida pela Anatel em 28 de janeiro deste ano, a Starlink passou a poder oferecer seu serviços de internet no Brasil. A maioria dos serviços atuais de internet por satélite são possibilitados por meio de satélites geoestacionários simples, que orbitam o planeta a cerca de 35 mil quilômetros de altitude. Já o de Elon Musk é uma constelação de mais de 4 mil satélites, a uma distância de apenas 550 quilômetros. O aval da Anatel foi o primeiro a projetos do tipo no país.

No final do ano passado, Elon Musk, que também é CEO da montadora Tesla e da empresa aeroespacial SpaceX, voltou a ser o homem mais rico do mundo, após superar a fortuna da Jeff Bezos, fundador da Amazon.

Para explicar o passo a passo das conversas e do trâmite legal que autorizou as operações da Starlink no país, o Brasil de Fato preparou uma linha do tempo para evidenciar a pressão do governo Bolsonaro sobre a agência reguladora em prol da empresa de Musk. Acompanhe a seguir nesta reportagem.

Reunião fora da agenda e visita “cavada”

As mensagens mostram, também, que a pasta omitiu da agenda oficial uma conversa por telefone entre o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o bilionário em outubro de 2021, em meio a dias decisivos para o aval da agência aos satélites. As correspondências apontam que o Ministério das Comunicações utilizou o interesse da firma de Elon Musk na aprovação da Anatel para “cavar” uma visita do ministro Fábio Faria à sede da empresa, em Los Angeles.

Uma carta demonstra que foi Faria quem trouxe pela primeira vez a Amazônia às negociações de uma parceria do governo federal com a empresa. Em um texto em que reforça algumas vezes sua admiração pela Starlink e que começa com um curioso “Dear Mr. Musk”, Faria cita a região amazônica como sendo “a maior lacuna digital” que o Brasil possuiria atualmente, sendo uma região “impossível de conectar” sem satélites. O ministro diz, ainda, que “seria uma honra” visitar a empresa presencialmente, em Los Angeles, dali a um mês, quando ele estaria nos Estados Unidos.

Prova de contato com Anatel está registrada

Em uma das mensagens, o secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra de Oliveira, confirma textualmente à CEO da Starlink que o governo fez contato com a agência reguladora para obter informações sobre o processo envolvendo a empresa dos Estados Unidos.

A confirmação dos contatos do governo federal com a Anatel, a pedido da Starlink, consta em uma carta enviada por Coimbra no dia 29 de outubro de 2021. Na mensagem, o secretário da pasta chefiada pelo ministro Fábio Faria escreveu à Gwynne Shotwell, CEO da Starlink: “Informo também que já estamos conversando com a Anatel sobre a outorga da Starlink e entraremos em contato sobre o assunto assim que tivermos uma perspectiva sólida da agência”.

Em outra correspondência, o governo federal é informado de que a empresa estuda uma manobra no processo de autorização da Anatel para acelerar a aprovação. A CEO da Starlink afirma que está atuando para viabilizar uma “votação circular” no Conselho Diretor da Anatel. Em inglês, no jargão do mundo dos negócios, o termo se refere a decisões que não podem esperar até a próxima reunião de órgãos colegiados, sendo tomadas de forma remota, sem o debate previsto no regulamento.

“Estamos analisando se a autorização pode ser adotada antes da reunião do Conselho de 25 de novembro por meio de uma votação circular, pois, sem ela, enfrentamos uma perda diária na capacidade de prestar serviço no Brasil”, afirmou a CEO da empresa em outubro, incomodada com o fato de que a reunião da Anatel daquele mês não pautou o assunto. Foi em resposta a essa mensagem, uma semana depois, que Coimbra admitiu as conversas do governo federal com a agência reguladora.

O governo também chega a aceitar as tentativas da empresa de agendar uma reunião no ministério para tratar sobre os trâmites na Anatel. Em nenhuma oportunidade, a gestão federal cita a autonomia legal da agência para decidir sobre o processo regulatório.

:: Com medo da taxação de fortunas, Elon Musk faz jogo de cena com o combate à fome no Twitter ::

Ministério não tem prerrogativa para intervir

A especialista Renata Mielli, integrante da Coalizão Direitos na Rede e do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, comentou o caso a pedido do Brasil de Fato. Segundo ela, “o modelo de regulação brasileiro baseado em agências tem como objetivo criar um ambiente que tenha independência e autonomia do governo para adotar decisões de caráter econômico e estratégico para as áreas que foram objeto de privatizações no país”.

Mielli citou a Lei 13848/2019 e disse, ainda, que, se a pressão do governo federal influenciou diretores da Anatel, o processo de autorização do direito de exploração dos satélites da Starlink deveria ser analisado novamente.

“Se o governo, através do Ministério das Comunicações, usou seu poder político para influenciar uma decisão da Agência Nacional de Telecomunicações e, por sua vez, se diretores dessa agência se curvaram aos interesses que motivaram as negociações de forma a ferir a impessoalidade e a autonomia decisória e técnica da Anatel, todo o processo de autorização e licenciamento para a operação da Starlink no Brasil deve ser revisto”, defendeu.

Um outro especialista consultado pela reportagem, que preferiu não se identificar, utlizou a seguinte analogia para o caso: o contato entre Starlink e Ministério das Comunicações sobre um processo que corre na Anatel é o mesmo que uma fabricante de vacinas contra a covid-19 buscar o Ministério da Saúde para obter favorecimento em um processo que corre na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O que dizem os envolvidos

O Brasil de Fato procurou o Ministério das Comunicações para ter esclarecimentos sobre a relação da pasta junto à Starlink. A reportagem questionou se houve algum telefonema entre Fábio Faria e Elon Musk, conforme apontam os documentos, e se a pasta fez algum contato com representantes da Anatel para acelerar ou obter informações sobre o aval aos satélites da empresa.

A reportagem também procurou a Anatel e questionou se houve algum tipo de comunicação oficial ou extraoficial com representantes do Ministério das Comunicações. Os dois órgãos confirmaram recebimento dos emails e afirmaram que a demanda estaria “em tratamento”. Foi concedido prazo superior a dez dias para o retorno. Mesmo assim, não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

Linha do tempo

Entenda o passo a passo das comunicações entre Starlink, governo brasileiro e a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Para ler a íntegra das correspondências, clique aqui.

O primeiro contato

12 de outubro de 2021: Starlink pede reunião com Fábio Faria para debater pauta de reunião do Conselho Diretor da Anatel

Brian Weir, assistente da CEO da Starlink, Gwynne Shotwell, envia por email uma sugestão de videoconferência entre sua chefe e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, para o dia 14 de outubro. Segundo Weir, o objetivo do encontro seria discutir a inclusão da votação sobre autorização aos satélites da Starlink na reunião do Conselho Diretor da Anatel de 21 de outubro.

Embaixada dos EUA entra em ação

14 de outubro de 2021: Embaixada dos EUA faz reunião no Ministério das Comunicações representando Starlink

No dia proposto pela Starlink, Bryan Goldfinger, representante do Departamento de Comércio da Embaixada dos EUA no Brasil, participa de reunião no Ministério das Comunicações com a chefe da assessoria internacional Yasmin Azevedo. Em mensagem que seria enviada no dia seguinte, o estadunidense relembra que está “auxiliando a SpaceX em algumas de suas ações no mercado brasileiro; entre as quais, o processo de aprovação da licença junto à Anatel”. No email, a Embaixada dos EUA formaliza um pedido de reunião por videoconferência entre a CEO e o vice-presidente da Starlink com Fábio Faria e seu secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra de Oliveira.

Dear Mr. Musk: a carta de Fábio Faria

14 de outubro de 2021: Fábio Faria responde Starlink com carta a Musk, “se convida” para visita aos EUA e cita Amazônia

Sem citar o pedido de reunião da Starlink para debater a aprovação dos satélites da empresa pela Anatel, o ministro das Comunicações “se convida” para encontro com Elon Musk. Na carta, Faria diz que estaria nos EUA em novembro e que “seria uma honra” para ele e para sua comitiva conhecer a empresa em Los Angeles. Pela primeira vez, a Amazônia é citada nas comunicações. A carta nunca teve resposta assinada por Elon Musk.

Governo brasileiro topa debater Anatel

18 de outubro de 2021: governo federal aceita falar sobre Anatel e sugere reunião de Faria com Starlink para o dia seguinte

Na manhã de segunda-feira (18), a assessora internacional do Ministério das Comunicações retorna o contato feito pelo representante da Embaixada dos EUA e aceita o pedido de reunião entre o ministro, o secretário de Telecomunicações e os executivos da Starlink. Ela sugere que o encontro ocorra por videoconferência no dia seguinte (19), às 10h. Ela agradece o estadunidense pelo apoio na tentativa de conseguir um encontro entre Fábio Faria e Elon Musk.

O grande encontro: Musk e Faria

15 de novembro: visita de Fábio Faria e comitiva à sede da Starlink e encontro com Elon Musk

Fábio Faria e sua comitiva fazem visitas às fábricas da Starlink e da SpaceX, em Los Angeles, recebidos por Gwynne Shotwell. No mesmo dia, à noite, se encontram com Elon Musk em Austin, no Texas. No Twitter, o ministro publica um vídeo do encontro com o bilionário e diz que o objetivo era “iniciar uma parceria” para levar a Starlink à região amazônica.

A autorização “emergencial”

22 de novembro: Starlink no Brasil protocola pedido à área técnica da Anatel para testes temporários de satélites em comunidade de SP

Empresa protocola pedido para fazer testes na comunidade Savoyzinho, em São Paulo (SP), em parceria com a ONG internacional Luta Pela Paz. O plano consistia em conectar um centro comunitário que atende a cerca de 40 alunos ao serviço de internet banda larga dos satélites Starlink. Se não houvesse impedimentos, os testes iriam ser realizados entre 7 de dezembro de 2021 e 4 de fevereiro de 2022.

*Com Brasil de Fato

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