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Mortes pela PM paulista no Guarujá, em São Paulo, podem chegar a 19

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo apura denúncias de mais nove mortes por intervenção policial que teriam ocorrido entre o domingo (30) e esta segunda-feira (31) no Guarujá, no litoral paulista, em uma grande operação das forças de segurança paulistas. Caso se confirmem as nove mortes, o número total de vítimas da operação chegaria a 19, segundo a Folha.

O órgão de controle policial e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) receberam relatos dessas mortes de moradores e familiares das vítimas, mas procura registros de boletos de ocorrência que possam confirmá-las.

Representantes dos dois órgãos e da comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) foram à Delegacia de Guarujá na noite desta segunda para pedir informações à polícia, que não confirma todas as denúncias.

A ouvidoria apurava dez casos até a tarde de domingo, e novas incursões da Polícia Militar ocorreram nas favelas da cidade entre a tarde e a noite de domingo e ao longo desta segunda.

Para chegar ao número de dez mortes, a ouvidoria leva em conta não só as mortes confirmadas em boletins de ocorrência, mas também lesões corporais por arma de fogo que podem ter levado à morte mais tarde.

Na manhã desta segunda, quando a contagem da ouvidoria ainda era de dez mortes sendo apuradas, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) contestou os números. A pasta confirmou apenas oito mortes.

A megaoperação da polícia é uma resposta à morte de um soldado da Rota (força da elite da PM paulista) no Guarujá, na última quinta-feira (27), em um crime que gerou comoção entre os agentes.

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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