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Lula diz que 2026 já começou e que não quer entregar país ‘de volta ao neonazismo’

Lula também disse que deverá ter conversas individuais com os ministros de seu governo;

O presidente Lula (PT) disse nesta segunda-feira (20) em reunião ministerial que a campanha eleitoral de 2026 já começou e que não quer entregar o país “de volta ao neonazismo”, em referência à gestão do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

“Dois mil e vinte e seis já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, temos que tirar todos os carrapichos, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa”, disse.

“Precisamos dizer em alto e bom som, queremos eleger governo para continuar processo democrático do pais, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação”, afirmou ainda, sob aplausos dos presentes.

Nas primeiras semanas do ano, o governo sofreu derrota para a oposição em torno de uma norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações de pessoas físicas por meio desse tipo de transferência que somassem ao menos R$ 5.000 por mês.

Lula decidiu recuar da medida, após ataques da oposição e uma onda de desinformações, que levaram à queda no volume de transações desse tipo feitas na semana passada.

Nas redes sociais, viralizaram vídeos de parlamentares de direita, notadamente o de Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ataca o governo e a medida.

A declaração de Lula sobre a oposição já ter começado a campanha de 2026 foi dada durante abertura da reunião ministerial, na Granja do Torto. Este é o primeiro encontro do ano com o primeiro escalão.

Reunião com Lula começou pela manhã
A reunião começou pela manhã . Além de ministros, há também líderes do governo no Congresso.

A expectativa da reunião é para reforçar a cobrança e a pressa por entregas dos ministérios nesta segunda metade do governo. O encontro também ocorre sob a perspectiva de uma reforma no primeiro escalão do governo.

Em outro momento de sua fala, Lula citou os partidos que integram seu governo e afirmou que é preciso entender se essas legendas apoiarão a continuação da gestão no processo eleitoral de 2026.

Hoje, integram a base do governo do petista partidos que ensaiam lançar uma candidatura própria à Presidência, como União Brasil e PSD — cada um com três ministérios na Esplanada. Além disso, uma ala do MDB pleiteia a vice da chapa de Lula.

“Temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E essa é uma tarefa também de vocês no ano de 2025”, afirmou o petista.

Lula também disse que deverá ter conversas individuais com os ministros de seu governo, num momento de expectativa de reforma na Esplanada. Ele agradeceu a relação de confiança com os aliados e afirmou que, daqui para frente, “vai ter muito mais trabalho”.

“Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar.”

O presidente quer passar a mensagem nesta reunião de que o governo chegou na sua reta final, será preciso acelerar as medidas e, sobretudo, dar visibilidade de forma alinhada com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). A mais recente crise do Pix reforçou no Planalto a ideia de que é preciso um discurso mais unificado na Esplanada.

Está prevista entre as falas de abertura do encontro a do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, primeira vez para todo o primeiro escalão do governo. Ele tomou posse na terça-feira passada e já enfrentou a crise do Pix.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, um dos seus primeiros atos à frente da pasta foi encomendar uma campanha com foco em autônomos e empreendedores, após diagnosticar grande desgaste com esse público. Na avaliação de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a disseminação de fake news sobre a taxação do Pix.

Um dos principais desafios de Sidônio, segundo integrantes do governo, será justamente de alinhar o discurso da Esplanada. Há no Palácio do Planalto um entendimento de que muitos ministros ao proporem uma medida ou tomarem uma decisão nem sempre estão alinhados com o núcleo de governo, ou seja, com o que o presidente quer.

Além de Lula e Sidônio, todos os ministros vão apresentar, brevemente, um balanço de suas pastas e uma projeção para 2025.

 

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Lula diz que governo deve agir para pôr comida barata na mesa do trabalhador

Ao abrir a primeira reunião ministerial do ano nesta segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou que um dos pontos centrais do governo, para além do lema da união e reconstrução, é baratear o preço dos alimentos. Lula também defendeu que os brasileiros não podem deixar que o “país volte ao horror que foi o mandato do nosso antecessor” e falou sobre a relação com Donald Trump, que toma posse neste mesmo dia.

A reunião acontece ao longo de todo o dia na Granja do Torto e tem a participação de todos os ministros e de líderes do governo no Congresso; da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard; e do assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim.

Leia também: Com reforma tributária, governo espera reduzir desigualdades e aumentar sustentabilidade

“A gente trabalhou pela reconstrução e pela união. Agora, a gente vai ter de trabalhar mais uma coisa importante: reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador porque os alimentos estão caros”, afirmou.

A inflação fechou 2024 em 4,83%, acima do teto da meta, tendo os alimentos como principal alavanca dessa subida. “É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue à mesa do povo trabalhador, da dona de casa, em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, reforçou.

2026 começou

Outro aspecto destacado pelo presidente é que o foco em 2025 é colher os frutos semeados pelo governo ao longo dos primeiros dois anos, tendo em vista que se trata do penúltimo ano de mandato.

“Quero dizer para vocês que 2026 já começou; se não por nós — porque temos de trabalhar, de capinar, tirar todos os carrapichos que tiver nas plantas que plantamos —, pelos adversários, a eleição já começou. É só ver o que está na internet para perceber que eles já estão em campanha”, pontuou.

Lula voltou a salientar a defesa da democracia contra a possibilidade de retorno de governos alinhados à extrema-direita. “Todos nós sabemos que precisamos fazer com que este país volte a ter uma democracia plena. Todos sabemos o que foi o 8 de janeiro e o que poderia ter acontecido neste país se o 8 de janeiro tivesse dado certo”, lembrou.

Ele enfatizou que sua principal motivação é “não permitir, em hipótese alguma, que o país volte ao horror que foi o mandato do nosso antecessor; para que a gente garanta que a democracia vai prevalecer neste país”.

Disse, ainda, que o compromisso do governo deve ser, também, o de “atender as pessoas mais necessitadas, os mais pobres, o pequeno comerciante, os empreendedores, os pequenos e médios empresários, os nossos educadores e atender todas aquelas pessoas que querem trabalhar para o bem do Brasil”.

O presidente enfatizou, ainda, que deseja eleger um governo que continue o processo democrático. “Não queremos entregar este país de volta ao neofascismo, ao neonazismo, ao autoritarismo”, declarou. E acrescentou: “Estamos privilegiando a educação, o humanismo, e não os algoritmos para fazer a cabeça das pessoas”.

Relação com os EUA

Com relação à posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, Lula declarou: “Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problemas na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser um parceiros históricos do Brasil”.

Defendeu, ainda, que “da nossa parte, não queremos briga, nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com China, Índia ou Rússia. Queremos paz, harmonia; queremos ter uma relação em que a diplomacia seja a coisa mais importante e não a desavença, a encrenca”.

Recuperação do país

Referindo-se aos ministros, Lula enfatizou que este será um ano de “definição para a história e a biografia de cada um na passagem pela governança deste país. É muito importante ter clareza sobre isso porque daqui para a frente, a gente não pode mais inventar nada. Daqui para a frente, temos de colher tudo o que semeamos”.

O presidente declarou, ainda, que “somos um grupo de pessoas de formação política diferenciada, de berços diferentes, mas temos uma coisa em comum: a causa de recuperar este país, fazer este país crescer, se desenvolver e, com esse crescimento e esse desenvolvimento, queremos melhorar a vida do povo dentro de casa, melhorar a educação do povo na escola, melhorar a possibilidade de trabalho desse povo”.

Neste sentido, fez um alerta: “É importante que a gente compreenda que o povo com o qual estamos trabalhando hoje não é o mesmo dos anos 1980. Não é o povo que queria apenas ter um emprego numa fábrica com carteira assinada. É um povo que está virando empreendedor e ele gosta de ser empreendedor e nós precisamos aprender a trabalhar com essa nova característica do povo brasileiro”.

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Brasil não tem oposição, mas um amontoado de furúnculos com cheiro de defunto

O motor que move a “oposição” ao governo Lula, é de uma mediocridade sambada, que nem a Inteligência Artificial dá conta.

Começa pela Faria Lima, com as previsões patéticas do mercado que nunca se encontram com a realidade.

Assim os fieis da rua dos ricos, usam esses clichês especulativos pra fazer uma oratória que decalca a tática da patrãozada.

É uma sessão permanente de ataques que se desfaz na próxima nevoa criada por outra futrica,

Isso mostra que a desordem capitalista se esgoela pra tentar se desprender das próprias armadilhas, num sobressaltado cenário de guerra pela guerra, antecipando a disputa presidencial de 2026.

Não estamos subestimando a capacidade destrutiva dessa direita neofascista que atua hoje no Brasil. Seria um suicídio político comprar essa ideia.

Mas os amantes de golpes, não estão diante de um cartão postal equivalente à carga de ódio que carregam.

Ainda hoje fiquei ouvindo o super Carlos Andreaza que se encantava com a indumentária fascista de Moro no auge dos holofotes da Lava Jato, segundo a insuspeita Vera Magalhães

Carlos Andreaza é neto de Mário Andreazza, ministro dos transportes durante a ditadura militar brasileira.

A mesma ditadura que endividou o Brasil com o FMI e produziu a hiperinflação que devorou a economia nacional e só foi de fato estancada nos governos Lula.

Mas Andreaza, sentindo que o factoide de Níkolas com o PIX, babou, murchou, sobretudo depois do vídeo arrasador de Erika Hilton, resolveu falar de economia, arcabouço fiscal, para não chegar em lugar nenhum na sua “análise”.

E se o titular do Estadão anda em círculos e faz uma observações mais rasas que um pires, está instalada a oposição de mentiras, fofocas, futricas e leva e traz.

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Eleita por São Paulo, Rosângela Moro prioriza viagens ao Paraná

A escolha de Rosângela de disputar uma vaga na Câmara por São Paulo, apesar de suas fortes conexões com o Paraná, tem sido alvo de críticas recorrentes.

Eleita deputada federal por São Paulo, Rosângela Moro (União) priorizou deslocamentos ao Paraná em 2024, de acordo com dados disponibilizados pelo Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. O levantamento, realizado pelo Metrópoles, revela que 19 das 21 passagens aéreas utilizadas pela parlamentar no ano tiveram Curitiba como ponto de partida ou destino final.

Conforme detalhado no levantamento, as passagens, que são apresentadas em trechos (como Brasília-Congonhas), incluem deslocamentos sem escala de Brasília para Curitiba e também viagens de São Paulo à capital paranaense. Rosângela utilizou os aeroportos de Congonhas e Viracopos em 15 trajetos registrados, somando um total de R$ 17 mil em despesas pagas com a cota parlamentar. No geral, o gabinete da deputada reportou 81 viagens ao longo do ano, acumulando um gasto de R$ 69 mil.

Contexto político
A escolha de Rosângela Moro de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados por São Paulo, apesar de suas fortes conexões com o Paraná, tem sido alvo de críticas recorrentes. Em 2024, a deputada mudou novamente seu domicílio eleitoral para Curitiba com o objetivo de concorrer ao cargo de vice-prefeita na chapa de Ney Leprevost (União). No entanto, a dupla foi eliminada no primeiro turno da disputa, vencida por Eduardo Pimentel (PSD).

Os dados levantados trazem à tona questões sobre a utilização de recursos públicos para viagens frequentes ao Paraná, estado que não corresponde à base eleitoral que a elegeu. Além disso, reforçam a discussão sobre a relação entre a atuação parlamentar e interesses políticos regionais.

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Erika Hilton registra pedido de investigação na PF após receber ameaças

;Publicação da parlamentar defende medida, que foi revogada pelo governo esta semana.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou neste domingo (19/1), um pedido de abertura de inquérito na Polícia Federal (PF) para apurar ameaças de morte recebidas por meio da rede social X (antigo Twitter). As mensagens, que se intensificaram ao longo da madrugada, surgiram após a parlamentar publicar um vídeo desmentindo fake news acerca de uma proposta de fiscalização do PIX, medida anunciada, mas posteriormente revogada pelo governo.

As ameaças incluem incitações explícitas ao homicídio, referências à contratação de “pistoleiros” para segui-la e menções a práticas semelhantes às que vitimaram a vereadora Marielle Franco, morta em 2018. Além disso, conteúdos transfóbicos foram dirigidos à deputada, juntamente com ataques contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O vídeo, postado neste sábado (18/1), por Erika Hilton adota o mesmo formato visual e sonoro de uma gravação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que tentava transmitir a ideia de monitoramento das transações no Pix, argumentando que a fiscalização prejudicaria camadas mais vulneráveis da população. O vídeo do deputado ultrapassou 300 milhões de visualizações e ele, mesmo com a divulgação de notícias falsas, conseguiu outra proeza e ultrapassou o número de seguidores do presidente Lula no Instagram, segundo o Correio Braziliense.

Com mais de 100 milhões de visualizações, em pouco mais de 24 horas, a deputada defendeu o governo e disse, em um dos trechos: “O governo Lula nunca defendeu a taxação do PIX. Muito pelo contrário, quem sempre defendeu a taxação do PIX foi o ex-ministro da economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. Ele sempre falou sobre taxar o PIX. Hoje já se passa a Receita Federal a informação de movimentações a partir de R$ 2 mil. O governo queria aumentar para R$ 5 mil na tentativa de constranger, coibir criminosos e quadrilhas”.

A parlamentar continuou fazendo críticas ao governo Bolsonaro, citando a desvalorização do salário mínimo, o combate ao desemprego e as rachadinhas. “Eles que luxam enquanto o povo trabalha de verdade, agora se apresentam diante das pessoas com uma mentira, se colocando como defensores do povo. É preciso se informar e é preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira”, afirmou a parlamentar.

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Valor de contratos entre empresa da família de Nunes e governo de SP aumentou 497% após prefeito assumir cargo

Especialista em dedetização, Nikkey foi fundada por Ricardo Nunes em 1997 e chegou a R$ 4,6 milhões em contratos em 2024.

Os valores recebidos em contratos com o governo de São Paulo por empresa que tem como sócios o filho e a nora do prefeito da capital paulista Ricardo Nunes (MDB) aumentaram em quase seis vezes nos últimos dois anos.

A Nikkey Controle de Pragas e Serviços Técnicos recebeu R$ 5,73 milhões do governo estadual entre 2023 e 2024. Já de 2021 e 2022, a gestão do estado mais rico do país liberou à empresa de controle de pragas R$959,4 mil. O salto é de 497,78%.

Os dados foram apresentados em reportagem do Uol publicada neste domingo (19), com informações colhidas no portal da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado.

A Nikkey foi fundada por Ricardo Nunes com um sócio em 1997 e hoje, além da matriz em São Paulo, tem filiais em mais 9 cidades brasileiras. A empresa atende clientes como Colgate, Amaggi, Bunge e o aeroporto de Viracopos.

Aumento exponencial a partir de 2021

Até 2021, os serviços prestados pela Nikkey ao estado de São Paulo ficavam restritos à dedetização de unidades prisionais no interior. Entre 2018 e 2021, os pagamentos anuais a empresa não ultrapassaram R$ 35 mil.

Mas quando Nunes assume a prefeitura, após a morte de Bruno Covas (PSDB) em maio de 2021, é iniciada a alta nos contratos com o governo estadual, chegando a R$ 4,6 milhões em 2024. Durante o período, todos os governadores de São Paulo eram aliados políticos de Nunes: João Doria (então PSDB, hoje sem partido); Rodrigo Garcia (então PSDB, hoje sem partido); e Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em 2022, a Nikkey venceu uma licitação no valor de R$ 2,75 milhões com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Em abril de 2023, venceu outra com o Metrô, no valor de R$ 3,5 milhões. Ambas licitações foram renovadas recentemente.

Além disso, antes do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) assumir a gestão, em 2023, a Nikkey venceu duas licitações do Metrô, que foram revogadas. Em uma delas, em 2021, concorrentes chegaram a questionar o vínculo de Nunes com a empresa. A empresa criada pelo prefeito também já recebeu mais de R$ 250 mil do governo federal.

O que diz o prefeito

Uol apurou que não houve indícios de irregularidades nas licitações. O governo estadual informou à reportagem que as contratações seguiram “todas as exigências legais”.

Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB) respondeu ao portal, por meio de Nota da Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo, que não há qualquer impedimento legal que impeça a empresa de participar de licitações públicas e que os processos foram “conduzidos de forma independente, regular e transparente, sem qualquer ingerência do governador ou do prefeito”.

Afirma também que “é irresponsável, portanto, qualquer ilação sobre irregularidade ou indício de privilégio relacionado aos contratos mencionados”.

 

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Um olho no analógico, outro no digital

O massacre que Dilma sofreu na Globo, foi a coisa mais covarde que já existiu. Do bom dia Brasil as meninas do Jô, Dilma apanhava mais que boneco do judas em sábado de aleluia.

Soma-se a isso, a negativa de Dilma em dar guarida ao pior bandido da história política do Brasil, Eduardo Cunha.

Inacreditavelmente esse super gangster como presidente da Câmara, colocou para rodar o golpe no mesmo dia em  que Dilma tinha lhe negado abrigo, sem a mídia questionar sua legitimidade.

Basta isso para dizer que não foi golpe. Foi muito golpe, foi um golpe descarado e com slogan da Globo dizendo a cada hora que as “instituições estavam funcionando”

A mesma Globo que convocava e transmitia, ao vivo, as manifestações contra Dilma, que só pararam em 2014 quando uma favela na Barra da Tijuca entrou na brincadeira e fez um arrastão nas lojas da av. Sernambetiba.

Além disso, ainda estavam na trama, Villas Boas, Etchegoyen, Aécio, Moro, Temer e outros troços de igual calibre.

Com Lula, foi mais simples, Moro e Bolsonaro fraudaram a eleição prendendo Lula sem qualquer prova de crime, para Bolsonaro ganhar e Sergio Moro ser ministro.

Algum boboca acredita que aquela última notícia no JN quando Bonner lê o twitter de Villas Boas ameaçando o STF para não conceder habeas corpus para Lula, não foi um combinado da Globo com o Villas Boas?

Falo isso, porque o país, enfrenta a velha oligarquia que jamais admitiu que o povo melhore de vida, desde que o Brasil é Brasil.

Isso é bem mais analógico do que a gente fala na era digital.

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A extrema direita tem medo da reforma tributária

Todas as baterias dos defensores da sociedade excludente estão em permanente estado de alerta e já em ação.

O presidente Lula sancionou a regulamentação da reforma tributária, mas estamos longe de vislumbrar o alto grau de impacto positivo que a execução prática dessa mudança trará ao Brasil.

Nós temos dificuldades de avaliar antecipadamente os efeitos da reforma tributária que fizemos, pela qual o Brasil esperou por cerca de 50 anos, mas a alta cúpula econômica e política, que detém o sistema de poder no Brasil, não tem dificuldade alguma e já fez suas análises e ,então, acendeu os sinais de alerta. E, mais importante, já colocou sua estratégia de enfrentamento político nas ruas.

A elite celebra os efeitos puramente econômicos da reforma, afinal ela tem potencial para viabilizar um crescimento da economia na ordem de 5% ao ano, sem pressões inflacionárias, e sustentado ao longo dos anos.

Com isso, em alguns anos o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo.

Quais os problemas da reforma, do ponto de vista das elites conservadoras e também da extrema-direita?

Por essa ótica, os problemas são seus efeitos sociais e políticos. Isso mesmo: a reforma tributária apresenta significativos efeitos sociais com repercussão política positiva para o governo que a aprovou e, principalmente, para o governo que a executar após 2026.

O crescimento sustentado da economia traz consigo mais empregos e maiores oportunidades para o empreendedorismo, portanto, mais renda para as famílias.

Além disso, o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados e o fim da guerra fiscal favorecem muito o fortalecimento da indústria brasileira, que, entre outras coisas, gera empregos de melhor qualidade e com maior remuneração.

Em outra frente, a reforma introduz importantes iniciativas de justiça tributária, dentre as quais eu destaco a total isenção fiscal dos produtos da cesta básica nacional, incluindo as carnes, e o imposto zero para 383 medicamentos, ao lado de alíquota reduzida em 60% para a área da educação.

E, no caso das famílias do CadÚnico, a devolução do imposto pago sobre as contas de água, energia elétrica e gás de cozinha.

A reforma traz consigo, assim, um terreno fértil para o fortalecimento do projeto político do qual o presidente Lula é a maior referência. Diante dessa perspectiva, todas as baterias dos defensores da sociedade excludente estão em permanente estado de alerta e já em ação.

O combate cerrado ao desempenho do atual governo na área da economia é parte dessa estratégia de tentar impedir que os efeitos positivos da política econômica resultem em grande fortalecimento político do presidente Lula.

De nossa parte, considerando que os efeitos da reforma são de médio e longo prazo, trata-se de adotar medidas que permitam a travessia deste tempo de transição.

Entre elas, uma que é fortemente positiva e, por isso, é combatida pela grande mídia:a concretização da isenção do imposto de renda para pessoas com renda de até R$ 5 mil por mês. É luta dura, mas vale a pena ser enfrentada.

Merlong Solano é deputado federal (PT- PI) e vice-líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados.

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Erika Hilton (Psol) sofre ameaças de morte após vídeo combatendo fake news sobre Pix; deputada acionou PF

Publicação de líder do Psol na Câmara dos Deputados atingiu 80 milhões de visualizações em suas redes sociais.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) protocolou na Polícia Federal, neste domingo (19), um pedido de abertura de inquérito para apurar e identificar quem foram os autores das ameaças de morte, recebidas em suas redes sociais, após publicar um vídeo informando sobre notícias falsas divulgadas pela extrema direita sobre a fiscalização do Pix.

O vídeo foi publicado pela lider do Psol na Câmara dos Deputados neste sábado (18). Em menos de 12 horas de veiculação, o material já somava mais de 80 milhões de visualizações em suas redes sociais.

A deputada, então, passou a receber ameaças por perfis ligados à extrema direita no X. Alguns perfis incitavam que ela deveria ser “fuzilada” ou que “pistoleiros” seriam “contratados para ficar em sua cola”. Outra conta publicou que o “Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação”, em referência ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do mesmo partido.

As ameaças e incitação ao crime de homicídio, feitas abertamente na rede social X, ganharam tração durante a madrugada e também foram estendidas ao presidente Lula.

Todas as mensagens e informações dos respectivos perfis foram reunidas pela equipe de segurança da deputada e incluídas no pedido de abertura de inquerido na PF.

O material publicado por Hilton adota mecanismos visuais e sonoros e foi uma forma de contrapor postagens como a do deputado de oposição, Nikolas Ferreira (PL), que alcançou recordes de visualização criticando e distorcendo a proposta apresentada pelo Governo Federal sobre a fiscalização do Pix. A revogação da medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a onda de fake news.

*BdF

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Prefeito bolsonarista quer proibir marmitas para pessoas em situação de rua

Declaração foi feita em entrevista após Brunini (PL) vistoriar áreas ocupadas por pessoas em situação de vulnerabilidade.

O bolsonarista Abilio Brunini (PL), prefeito de Cuiabá (MT), declarou nesta sexta-feira (17) que pretende encerrar o programa de entrega de marmitas a pessoas em situação de rua. E anunciou que proibirá a distribuição de marmitas por parte de instituições e voluntários nas ruas da cidade.

“Não quero mais continuar com esse programa de entregar marmitas nas ruas. Não quero nem que a sociedade faça isso. Quero orientar a sociedade, as entidades religiosas, as associações: não entregue marmita nas ruas. A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, afirmou Brunini.

A mudança está prevista para ocorrer em dois meses. Esse é o período em que será finalizado o contrato com a empresa fornecedora das refeições, firmado durante a administração anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).