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Bolsonaro amarela e mostra que Moro é quem manda na birosca porque tem na manga os casos Marielle e Queiroz

As pessoas que puseram os olhos nas críticas feitas pela grande mídia ao procurador que denunciou Glenn Greenwald e a atitude destrambelhada de Fux de suspender o juiz de garantias, mostrando que o Brasil se transformou num pardieiro institucional, não viram qualquer citação a Moro como o mentor das duas trapaças, o  que significa que Moro continua sendo a aposta do baronato midiático para a cadeira presidencial em 2022.

Essa mistura de Aécio, Collor e Bolsonaro, encarnada por Sergio Moro, já tem a bênção dos magos da manipulação midiática. Isso, por si só, já mostra que Moro goza de muito mais prestígio na mídia do que Bolsonaro, mesmo este cumprindo a agenda ultraneoliberal que a mídia tanto queria por ordem dos banqueiros, rentistas e grandes empresários.

Com o recuo de Bolsonaro sobre a retirada de poder de Moro, arrancando dele a pasta da Segurança Pública, ficou evidente que Moro sabe muito mais de Bolsonaro do que o contrário. Não que falte matéria prima para Bolsonaro transformar em bomba atômica contra Moro, para tanto basta o GSI dar uma fuçada no escabroso caso do Banestado nas acusações de Tacla Duran e na tentativa frustrada do clã lavajatista de centrifugar R$ 2,5 bilhões da Petrobrás, na mão grande, com a fajuta desculpa de que usariam o dinheiro do roubo para montar uma fundação de combate à corrupção, o que por si só já é uma piada, que saia muita coisa graúda do fundo dessa lama.

O fato é que tudo indica que Bolsonaro tentou pegar Moro no contrapé e acabou sendo pego nessas condições.

Certamente, o caso Marielle, numa soprada leve de Moro, deve ter feito sombra na decisão de Bolsonaro tirar a pasta da Segurança Pública das mãos de Moro, assim como o já enlameado Flávio Bolsonaro e seu enrosco com Queiroz, deve ter dado muita munição para um dossiê detalhado sobre todo o esquema, incluindo aí, como já se viu, a primeira-dama e a alta bandidagem carioca comandada pelas maiores milícias do país.

Com essa decisão, Bolsonaro, se não passa a faixa presidencial para Moro, transfere para ele o título de mito, ficando para Bolsonaro o de murcho, frouxo, deixando estarrecidos muitos bolsonaristas de raiz com a cara dura do cagão de desdizer hoje o que disse ontem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Moro chama jiló de rabanada para não admitir a derrota amarga que sofreu dentro do governo

Que Moro é um dissimulado, não é novidade. Isso é padrão do provinciano, o cinismo sempre foi seu aliado e não deixaria de ser agora. E assim ele tentou fazer da acachapante derrota que teve dentro do governo uma socialzinha, como se isso fosse parte de uma realidade momentânea e não de uma derrota política que acrescenta em seu currículo mais uma lambida nas botas do chefe em nome da “integração do governo”.

Quem vê os tuítes de Moro sabe que seu ministério age de acordo com sua individualidade, tentando utilizar a pasta como exemplo de ministro que merece se transformar em presidente em 2022.

Mas no presente processo, a sanção de Bolsonaro teve a medida e o peso de uma bomba atômica em sua cabeça.

Na verdade, Bolsonaro pegou Moro desprevenido, dando nele uma calça arriada e ele, por sua vez, tentou organizar uma fala marota em que propriamente não diz que é contra o juiz de garantias, mas que não sabe como encaixá-lo dentro do sistema judiciário brasileiro e que o pacote anticrime avançou e bla, bla, bla, querendo, com isso, dizer que os problemas maiores apontados por ele no pacote são bem mais importantes que sua derrota no mercado político, recusando-se a dar a mão à palmatória, preferindo, mais uma vez, dar a bunda para Bolsonaro chutar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas