Opinião

A CCJ, Comissão de Constituição do Jair quer o fim do STF

O que foi aprovado ontem na CCJ   um estatuto que, possivelmente, foi escrito pelo próprio Bolsonaro para seguir impune por uma fieira de crimes cravejados em sua folha corrida.

O sujeito, que fez carreira política, defendendo o justiçamento na base do “bandido bom é bandido morto”, agora quer uma mudança nesse entendimento e exige dos seus aliados na Câmara dos Deputados, a pauta, “bandido bom é bandido solto”, em mais um ato de desespero da flagrante derrota política das eleições para prefeito.

Nesse caso, a busca não foi nem azeitar sua inevitável condenação pelo STF, mas simplesmente varrer do mapa toda a corte, tirando-lhe qualquer poder de decisão sem aprovação do Congresso.

O descaramento é tanto que não há mais biombos, tudo para livrar da cadeia Jair Bolsonaro, o que tudo indica não demorará para acontecer.

Bolsonaro não botou os pés na canoa de Marçal, menos ainda na de Nunes

Se Nunes está indignado com Bolsonaro por se sentir traído por ele, e Marçal idem, está claro que Bolsonaro teve uma atitude miserável e pueril de deixar os dois encalhados em terreno alagadiço, enquanto o traidor nadava de cachorrinho, de pé de pato e canudinho numa lagoa rasa que lhe dava pé, onde ele era a única piranha.

Na verdade, nem figuração de canoeiro Bolsonaro fez, meteu um, nem lá, nem cá, muito pelo contrário. Fez cera, procrastinou o máximo que podia até chegar  nas eleições sem candidato.

O genocida é um velhaco do baixo clero e sempre viveu de ultrafisiologismo, jamais colocou azeitona na empada de alguém. isso está enlouquecendo o já destrambelhado bolsonarista, já que metade votou em Nunes e a outra parte em Marçal, contrariando Bolsonaro que, na verdade, não queria voto em Marçal nem em Nunes, ou seja, em ninguém. Queria fingir que estava pescando de arpão em Angra.

Trocando em miúdos, quando sairmos desse exame superficial das eleições e surgir, de forma clara, a chave do caso, teremos a métrica exata do absíntio letal que detonou a direita brasileira, mesmo sem saber as razões dessa sentença de Bolsonaro.

O bicho pegou no fascismo paratatá. Malafaia chamou Bolsonaro de covarde e não dá pra cicatrizar isso em poucos dias

O bicho pegou no fascismo paratatá. Malafaia chamou Bolsonaro de covarde e não dá pra cicatrizar isso em poucos dias.

Com Marçal fora e PL entregando metade do que prometeu, direita só tem gordura na barriga pra queimar no 2º turno.

Pablo Marçal não tem proposta? Qual candidato de direita tem ou teve?

O PSDB que liderou o golpe contra Dilma teve 2% em SP. Já Dilma recebeu a maior honraria na china dias atrás.

Paz na cama?
Difícil rearrumar a zorra na direita depois que Malafaia lavou roupa suja publicamente. Alem disso, outras frentes de futricas foram abertas. A direita usou seus produtos mais tóxicos contra a própria direita.

Parte pesada da direita virou encalhe. O prazo máximo para retoques é pra ontem. Quem está no jogo no 2º turno não quer ser infectado com a baquetaria bolsonarista. Essa é a mensagem de Malafaia quando chamou Bolsonaro de desastre e covarde.

E não se esqueçam do mais importante.
O Centrão, usando carvão publico com orçamento secreto fez barba cabelo e bigode no 1º turno, . Alguém vai querer falar em conservadorismo e estado mínimo na toca dos fascistas? Duvido!

O capitalismo como fábula, não cabe no capitalismo como ele é

Foi essa a mensagem que saiu das urnas numa eleição em que a atenção nacional foi dominada por São Paulo.
Qual candidato fez uma proposta de direita em SP? Nenhum.

Nunes prometeu mais presença do Estado pra fazer hospitais, creches e etc.

Marçal nem falou em mercado. Mesmo em suas viagens circenses, o Estado é que bancaria sua fanfarronice. Pra quem arrota o milionaríssimo caminho das pedras em seus livros e palestras, o sujeito não quis criar complicações para explicar o inexplicável que os tolos compram. Uma coisa é falar com gente cega de ambição. Outra é falar com o grosso da sociedade que não sonha com riquezas funestas que ele vende para os trouxas.

Quem apenas quer viver com dignidade, o coach que promete chuva de dinheiro aos incautos, nem da bola para o idiota que se coloca como o próprio bezerro de ouro.

A sociedade não quer saber de mercado, mas de serviços públicos qualificados, com investimento em modernidade para a melhoria dos serviços. O mais importante para a massa, é a vida como ela é. Por isso o serviço publico foi a vedete dos debates e até o bolostrô das “boas notícias” da riqueza fácil, teve que dobrar os joelhos e inventar o troço qualquer que os cofres públicos bancariam.

Se tem uma coisa que o povo brasileiro já aprendeu é que, o capitalismo como fábula, não cabe no capitalismo como ele é.

Nem Bolsonaro, nem Tarcísio, menos ainda Nunes

Quem, na verdade, foi para o segundo turno em São Paulo, foi a máquina.

M de Marçal virou M de morto politicamente, não há espaço para fantasias colegiais nas análises apressadas de um candidato fanfarrão, pilantra, que se fez no mundo do crime.

O “gênio” Marçal, que se formou em direito, não conseguiu a carteira da OAB. Ainda falaremos muito disso aqui, sobre essas celebridades instantâneas, que costumam cair com o dobro da velocidade em que subiu o barranco da fama.

A questão aqui é o vampiresco Nunes, aquela figura que faz lembrar o Zé do Caixão e tem carisma negativo.

Todos sabem que Nunes chegou à prefeitura de São Paulo depara-quedas com a morte de Bruno Covas, já que era seu vice. Nem polêmico ele é, não fede, nem cheira, mas tudo indica que tem, em seu repertório pessoal, muito o que esconder, o que, possivelmente será explorado pela campanha de Boulos.

Bolsonaro e seu clã, que foram esmagados junto com Ramagem, perdeu também em São Paulo, não porque colocou um pé na canoa de Marçal e outro no de Nunes, mas porque se apoiasse Marçal, entregaria de bandeja  direita miliciana para o bandido de carreira e, se colocasse os pés na canoa de Nunes, fortaleceria a imagem do paspalho Tarcísio, que quer, a todo custo, se cacifar para a eleição de 2026.

Qualquer cidade odorítica no fundão do Brasil os prefeitos paraguassus garantem quase na totalidade, suas reeleições, com parcos recursos públicos, imagina São Paulo, a maior capital da América Latina e, consequentemente, a maior potência econômica.

É certo que Nunes ainda não ganhou nada, por ora apenas consegue imitar Bolsonaro com uma montanha de dinheiro derramado dos cofres públicos para chegar ao segundo turno.

Nisso não existe nenhum fenômeno político, o que há é a engrenagem da máquina pública, que todos sabem, usa um derrame de dinheiro nas camadas mais pobres da população, mas somente em período de eleição, como fez Bolsonaro para chegar ao segundo turno e, depois, perder para Lula.

É muito cedo para fazer cálculos estatísticos baseados em questões estatutárias. Isso não quer dizer que estamos grifando que segundo turno é uma outra eleição, apenas afirmamos que não é como o primeiro turno, muito menos o carisma de Nunes trazer esperança em prol de sua reeleição.

Boulos terá que suar muito a camisa para tirar essa diferença, mas há chances reais, porque tem ao lado o campeão brasileiro de votos, Luiz Inácio Lula da Silva.

O comportamento criminoso de Pablo Marçal é fruto da impunidade do clã Bolsonaro

Pablo Marçal é uma espécie de Bolsonaro com adição de pimenta. Essa é a sua aposta. Suas práticas, todos sabem, começou no mundo do crime aos 17 anos, fraudando contas bancárias de velhinhos e, sem qualquer piedade, roubar-lhes o último centavo, aplicando uma técnica de persuasão.

De lá para cá, tudo indica que Pablo Marçal enriqueceu na velocidade de um trem bala, mas sempre com seu método tradicional de enganar as pessoas, assim como fez com os velhinhos.

Ao invés de perfumado, Pablo Marçal se apresenta como alguém mais fétido que o clã Bolsonaro. Ou seja, ele aparece com uma nova forma de bolsonarismo mais tóxica, mas com maior rendimento político, levando a canalhice a um lugar inimaginável até para os padrões do clã criminoso que comandou o Brasil nos últimos quatro anos.

Como coach, suas técnicas são ridículas, patéticas, o que encanta os idiotas são suas frases de efeito tiradas de para-choque de caminhão, além de mais um monte de mentiras bíblicas e provérbios corporativos que não param em pé diante da realidade. Ou seja, tem que tem 100% de lucro, como é o caso de roubo.

Marçal aposta todas as fichas na sua escola do crime, porque ninguém da família Bolsonaro sofreu qualquer punição por uma fieira de crimes de toda ordem.

É o ditado, se não existisse a mídia na farsa do mensalão, não existiria Barbosão, muito menos a farsa da Lava Jato, menos ainda Moro e Dallagnol, estes, é sempre bom lembrar, tentaram surrupiar R$ 2,5 bilhões da Petrobras.

De forma subsequente, sem Moro, não existiria Bolsonaro presidente e, muito menos, Moro ministro e, depois, senador. É a velha máxima de “uma coisa puxa a outra”.

Lógico, Marçal, que praticamente nasceu no ninho bolsonarista, carrega outras particularidades. Mas a essência do seu comportamento, ainda mais agressivo e despudoradamente criminoso, baseia-se no estilo fascista de Bolsonaro, contando com a absoluta certeza que gozará da mesma impunidade que seu mestre gozou até então.

Na verdade, Marçal é o último produto político da mídia industrial.

Cid Moreira, a Globo e a síndrome de Marçal

O uso da morte de Cid Moreira é o principal assunto na Globo, o que nada tem a ver com respeito ao ex-âncora do Jornal Nacional, ao contrário, isso não cheira bem, mesmo sendo ele o porta-voz do paraíso que a Globo vendia da ditadura, numa espécie de moto contínuo para perpetuação de quem transformou a emissora numa potência e império de comunicação.

Os Marinho agem assim, sempre agiram, sempre viram negócio em tudo. E assim foi durante todo o regime militar quando tudo se moveu do então todo poderoso, Roberto Marinho, que sempre se vendeu como Midas na condição de empresário da comunicação. Para tanto, bastava a Globo colocar a mão na cabeça de um artista ou uma subcelebridade para que seu passe virasse ouro, mesmo que, na vida real, poucos nomes gozaram desse “estrelato”, dessa beatificação, produzida pelo pior instrumento da cultura de massa nesse apaís, vem da mesma receita do “sucesso” dos negócios que Marçal vende para os incautos.

Na verdade, a Globo sempre produziu mais criaturas do que criadores, muito mais doença do que cura, muito mais burrice do que sabedoria, como é a essência do capitalismo que adora colocar em pedestal o que “deu certo”, algo ínfimo diante do que dá errado, das empresas que abrem e fecham de uma forma praticamente automática.

Sim, esse é o ponto que deixa o capitalismo com o rabo de fora. Por isso, esse assunto jamais virá à baila no país de Alice. Sem dizer que, mesmo os que conseguiram sobreviver nessa ciranda de fogo, poucos herdeiros, quando raramente acontece, sobrevivem mais de dois anos.

Não importa o nome, Roberto Marinho ou Pablo Marçal, cada um a seu tempo, sempre venderam soberba capitalista, mentiras a granel “pequenas empresas, grandes negócios”, que se transformaram em espinhaço de serra.

Ainda não se pode dizer que o gigante da comunicação jaz por terra, sua espada sangrenta ainda dobra os joelhos de muitos inimigos.

Novelistas por natureza, ainda vendem sua logomarca por conta da velha rivalidade criada por eles entre um suposto comunismo e o capitalismo brasileiros.

Aliás, vendo-se ferrado no quesito rejeição, Pablo Marçal saca a mesma ladainha anticomunista, mostrando que sua situação é gravíssima para todo lado que olha.

Então, a utilização do velho major do Jornal Nacional, que mereceu a atenção mais que generosa é, na verdade, um toque e outro muito mais para falar da Globo do que do próprio âncora.

É nessa pegada que Marçal vende seu paraíso para os tolos.

Direita sai menor da eleição

Clique em internet não ganha jogo, diria João Saldanha.

Os candidatos da direita, todos sabem, em debates, se ficarem mudos afundam, se abrirem a boca, afundam também. Não foi sem motivos que Bolsonaro correu da raia dos debates em 2018 com medo de Haddad.

Ou seja, nada de novo no front.

Tivemos algumas situações que mereceram comentários, como a ripada que Ramagem deu em seu padrinho político no estado do Rio, Claudio Castro, em um sopro de sincericídio, classificando o bolostrô de medíocre. Mas isso não reconfigura o mapa da disputa. Fica só nas gargalhadas que provoca.

Nunes é aquilo, uma mironga crua, sem sal e sem recheio.

Marçal tem Marçal como principal aliado e também inimigo.

A direita não tem menu. Não tem projeto pra nada, só o de poder.

Lacração, já deu no saco. Poucos aderem a essas caras e bocas com chamadas escandalosas nas redes. Os atributos dos candidatos de direita têm um modelo padrão. Ninguém tem categoria para sair jogando. É dar bico para onde o nariz aponta.

Na verdade, nem um rascunho, ou um rabisco de projeto político é visto com candidatos de direita.

O resultado não poderia ser outro, a direita sai menor, mais usada e desgastada dessas eleições para prefeito depois do velório político de Bolsonaro.

Pior. não tem mais no Brasil, outra categoria de direita.

Tudo é uma meleca só.

Como sempre, o debate na Globo foi meia-bomba

Marçal esteve mal, fazendo papel de realizador do aquém do além, num debate monótono em que o candidato mais polêmico, visando, na reta final da campanha, uma diminuição de sua rejeição, tenta sobreviver para, ao menos, chegar ao segundo turno.

Os acenos de Marçal sempre foram a partir de suas picaretagens, principalmente aquela mais famosa dos coachs “milionaríssmos, que é a tal chave da permissão, em que o sujeito pode ser muito bem informado, gozar de todas as vantagens para enriquecer, mas é pobre porque não se permite ser rico.

Parece ridículo, e é, mas é essa a tática principal que os maiores vigaristas desse universo de grandes charlatães usam para conquistar os idiotas mais ambiciosos.

Então, essa palavrinha mágica, permissão, precisa ser ativada, porque, além de rico ou muito rico, o sujeito ainda terá condições de espantar tigres, dar soco na fuça do tubarão e enfrentar crocodilo debaixo d’água, sem falar da manutenção de um helicóptero em pane durante um voo.

Marçal é uma espécie de Zé Bonitinho do mal e, sem suas gabolices, paga o preço da rejeição maior do que a adesão, o que deixou o sujeito com as mãos atadas.

Tábata Amaral se manteve numa posição mais aguerrida, com propostas concretas para São Paulo.

Nunes, com aquele ar vampiresco, segue no estacionamento.

Boulos, o mais bem posicionado, deixou claro que não quer arriscar sua ida para o segundo turno com um comportamento que pode ser mal interpretado pelo eleitorado.

Datena fez questão de se mostrar invisível em comentários de ora veja.

O fato é, que o tão esperado debate da Globo, foi, como sempre, um troço sem graça, sem viço, sem brilho, por isso faltou emoção, porque todos estavam bem abaixo do tom se comparar com o primeiro debate na Band, em que o coração, para o bem ou para o mal, falava mais alto.

Sobrou “razão” e faltou emoção.

Pablo Marçal, na disputa eleitoral, mostrou que está muito mais canalha do que há 20 anos quando foi condenado e preso por roubo em banco

A mais recente pesquisa Datafolha tem um velho dito popular contra Marçal: malandro demais vira bicho.

Pablo Marçal, durante a disputa eleitoral, conseguiu fundir seu passado criminoso, que lhe custou condenação à prisão por fraude a banco para roubar velhinhos aposentados com um candidato canalha, que deixou claro que suas práticas criminosa há 20 anos, seguem a mesma lógica delinquente com muito mais potencial do banditismo de tempo atrás.

Na verdade, Marçal, com suas próprias atitudes nefastas do crime organizado, provou que está hoje na disputa da prefeitura de São Paulo como jamais esteve.

Em sua guerra total contra candidatos, mídia ou quem ele classifica como inimigo, Marçal se expôs demais. Sua rejeição segue num crescente, como mostrou ontem a pesquisa Datafolha, não deixa dúvidas de que essa é também a percepção do eleitorado paulistano.

Isso deixa claro que as técnicas de persuasão digital, via redes sociais, tem um limite de efetividade muito menor do que muitos acreditavam. Com todas as técnicas, inclusive ilegais, que Marçal utilizou na campanha, sua imagem só piorou pesquisa após pesquisa, revelando o crescimento muito maior rejeição do que aprovação.