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Em um mês, 516 palestinos famintos são mortos enquanto buscam alimentos em Gaza

A situação descrita refere-se a uma grave crise humanitária na Faixa de Gaza, onde, segundo fontes como a Agência Brasil, Opera Mundi, entre outras, 516 palestinos foram mortos em um mês enquanto tentavam acessar ajuda alimentar em pontos de distribuição controlados por Israel, operados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), instalada por Israel e pelos Estados Unidos.

Esses ataques, que incluem um massacre na manhã de 24 de junho de 2025, com cerca de 50 mortes, são descritos como parte de uma série de eventos violentos em torno desses centros de ajuda.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, e organizações não governamentais, além de agências da ONU, confirmaram as mortes, relatando cenas de multidões famintas sendo alvos de disparos. A ONU classificou Gaza como o “lugar mais famoso do mundo” e alertou que impedir o acesso a alimentos pode configurar crime de guerra.

Israel alega que os ataques ocorreram devido à aproximação de “suspeitos” de suas forças, enquanto o Hamas e outros acusam as forças israelenses de atacar puramente civis em busca de comida, descrevendo a matança como “emboscadas”.

A UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, considera a ajuda distribuída pela GHF insuficiente, com cerca de 2 milhões de pessoas de enfrentamento fome e mais de 5 mil crianças tratadas por desnutrição aguda somente em maio de 2025. A infraestrutura de Gaza foi amplamente destruída, e a ONU relata que 6 mil caminhões de ajuda humanitária estão bloqueados na fronteira, com Israel justificando a restrição para evitar que a ajuda seja desviada para o Hamas, em violação ao direito humanitário internacional.

O conflito, intensificado desde outubro de 2023 após um ataque do Hamas quando morreram 1,2 mil pessoas e fez 220 reféns, levou a uma intervenção israelense que deslocou 90% da população de Gaza e destruiu toda a infraestrutura local, sendo considerada por alguns países e organizações como genocídio.

O governo de Benjamin Netanyahu defende uma ocupação permanente de Gaza, com o pretexto de resgatar reféns e eliminar o Hamas, o que Israel de fato pretende é tomar o território, para tabto, promove a emigração de palestinos.

A crise humanitária é agravada pela fome generalizada, com relatos de crianças morrendo de desnutrição e famílias recorrendo a medidas extremas para sobreviver.


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A história oculta de como Israel adquiriu armas nucleares

Como a entidade sionista adquiriu armas nucleares é uma história pouco conhecida, feita de roubo, engano, jogos de espionagem sombrios, conluios perigosos e mais. Seus contornos completos permanecem indeterminados até hoje.

Por Kit Klarenberg*, no site da Fepal

Em 13 de junho, a entidade sionista (veja PS do Viomundo) realizou um amplo, não provocado e criminoso ataque militar contra o Irã, supostamente para conter a busca da República Islâmica por armas nucleares.

Teerã tem repudiado consistentemente qualquer insinuação de que almeje tais armamentos, e uma Estimativa Nacional de Inteligência dos EUA de novembro de 2007 expressou “alta confiança de que no outono de 2003” o país “interrompeu” toda e qualquer pesquisa nesse campo. Essa avaliação permaneceu inalterada por vários anos, e teria sido compartilhada pelo Mossad.

Em contraste, Benjamin Netanyahu tem declarado quase anualmente que o Irã está a poucos anos de se tornar uma potência nuclear, e, por isso, defende ações militares.

As ansiedades do veterano líder israelense são ironicamente doentias, dado que o próprio programa nuclear de Tel Aviv é o “segredo” mais mal guardado das relações internacionais.

Ao longo das décadas, diversos funcionários da entidade e figuras proeminentes admitiram, de forma implícita ou até direta, essa monstruosa capacidade. Além disso, “Israel” é declaradamente adepto da chamada “Opção Sansão”.

Sob essa doutrina aterradora, se a entidade se sentir suficientemente ameaçada, ela se reserva o direito de realizar ataques nucleares preventivos não apenas contra adversários regionais, mas também contra seus patrocinadores ocidentais. Como se vangloriou o teórico militar israelense nascido na Holanda, Martin van Creveld, em setembro de 2003:

“Possuímos várias centenas de ogivas nucleares e foguetes e podemos lançá-los contra alvos em todas as direções, talvez até mesmo contra Roma. A maioria das capitais europeias são alvos… Temos a capacidade de levar o mundo conosco. E posso assegurar que isso acontecerá antes que Israel seja destruído.”

Apesar dessas declarações escancaradas, a entidade sionista mantém rigidamente uma política de “ambiguidade deliberada”, recusando-se a confirmar ou negar formalmente a posse de armas nucleares.

Quando um dos ministros de Netanyahu defendeu abertamente o uso de armas nucleares contra Gaza, em novembro de 2023, foi repreendido e suspenso. Essa punição é ínfima se comparada ao destino de Mordechai Vanunu, ex-técnico nuclear israelense que revelou à imprensa britânica detalhes do programa nuclear de Tel Aviv em 1986.

Atraído para Roma pelo Mossad, ele foi então sequestrado pela entidade sionista e condenado em um julgamento secreto. Vanunu passou 18 anos na prisão, a maior parte em confinamento solitário.

Desde sua libertação em 2004, tem sido submetido a uma ampla gama de restrições à sua liberdade de expressão e de movimento, sendo repetidamente preso por violar os rígidos termos de sua liberdade condicional. Ao longo desse tempo, diversas organizações, incluindo a Anistia Internacional, condenaram as flagrantes violações dos direitos humanos básicos de Vanunu por parte de Tel Aviv.

Na época da corajosa denúncia de Vanunu, governos e agências de inteligência ocidentais já sabiam — e estavam profundamente preocupados — com o desenvolvimento de armas nucleares por “Israel” há quase três décadas.

Como a entidade sionista adquiriu armas nucleares é uma história pouco conhecida, feita de roubo, engano, jogos de espionagem sombrios, conluios perigosos e mais. Seus contornos completos permanecem indeterminados até hoje. Contudo, dado o contexto atual, é vital contar o que já se sabe sobre essa história oculta e sórdida.

Sem questionamento
O programa nuclear de “Israel” foi, desde sua origem, “um segredo dentro de outro segredo”.

Em 1957, a França assinou um acordo secreto com a entidade sionista, que levou à criação da instalação nuclear de Dimona. Paris aparentemente não sabia que o complexo logo abrigaria uma instalação clandestina subterrânea de reprocessamento, capaz de produzir plutônio para armas. Os EUA aparentemente desconheciam a própria existência de Dimona, quanto mais sua utilidade para fins militares, até dezembro de 1960.

Naquele mês, uma avaliação confidencial da CIA delineou as “implicações da aquisição, por Israel, da capacidade de produzir armas nucleares”. O documento não deixava dúvidas de que um dos “principais propósitos” de Dimona era a “produção de plutônio para armas”, e detalhava várias implicações graves do esforço nuclear de Tel Aviv. A exposição, por exemplo, causaria inevitável “consternação” no Norte da África e no Oeste da Ásia, possivelmente levando estados árabes e muçulmanos “ameaçados” a buscar apoio militar da União Soviética.

Além disso, a CIA previu que os interesses ocidentais mais amplos na região poderiam ser atacados, e que a iniciativa israelense “poderia remover algumas das inibições ao desenvolvimento de armas nucleares” em outras partes do mundo. Em 19 de janeiro de 1961, um dia antes da posse, John F. Kennedy e seu governo eleito visitaram a Casa Branca para se reunir com o então presidente Dwight D. Eisenhower. O programa nuclear de “Israel” dominou as discussões entre os dois estadistas.

Em 31 de janeiro daquele ano, Kennedy se encontrou com o embaixador dos EUA em “Israel” que deixava o cargo, Ogden Reid, para um informe abrangente. Registros desclassificados referem-se ao “interesse especial” do Presidente em Dimona. Quando era congressista nos anos 1950, Kennedy já assumia posições firmes contra não apenas a proliferação, mas também os testes nucleares — acreditando que os últimos incentivavam os primeiros. Ele era completamente contrário à aquisição de armas nucleares por Tel Aviv, e assim que assumiu o cargo, passou a pressionar intensamente o então premiê israelense David Ben-Gurion para permitir inspeções dos EUA em Dimona.

Reid disse a Kennedy que acreditava nas “garantias” de Ben-Gurion de que Dimona era apenas um “reator de pesquisa” voltado para “indústria, agricultura, saúde e ciência” — e que essas garantias podiam ser aceitas “pelo valor de face”. O presidente discordou veementemente e comunicou ao primeiro-ministro israelense que as inspeções regulares de Dimona eram uma condição fundamental para normalizar as relações EUA-Israel. Tel Aviv cedeu em maio de 1961, e uma equipe de inspeção americana foi enviada ao local.

O relatório da equipe concluiu que Dimona era estritamente voltada para fins energéticos, sem aplicação militar. Essa conclusão falsa foi obtida por meio de mentiras descaradas dos técnicos franceses e israelenses aos inspetores americanos, além de extensos esforços para camuflar e esconder áreas do complexo destinadas ao desenvolvimento de armas. Só em março de 1967, um relatório do Departamento de Estado revelou esse ardil, e que Tel Aviv tinha, de fato, a capacidade de produzir armas nucleares no local.

“Atrozmente Incompetente”
Nesse meio-tempo, várias investigações americanas sobre Dimona chegaram à mesma conclusão enganosa da primeira. Mesmo assim, até sua morte em novembro de 1963, Kennedy seguia convencido de que a entidade sionista estava determinada a desenvolver armas nucleares — e talvez já o tivesse feito. Seis meses antes de seu assassinato, ele enviou um telegrama privado a Ben-Gurion, alertando sobre “os efeitos perturbadores sobre a estabilidade mundial que acompanhariam o desenvolvimento de capacidade nuclear por Israel.” Kennedy também enfatizou a “urgência” de inspeções regulares em Dimona.

Dado o antagonismo visceral do presidente às ambições nucleares de “Israel”, não surpreende que teorias sobre o envolvimento de Tel Aviv em seu assassinato existam há décadas. Em 2004, Mordechai Vanunu fez essa acusação diretamente, dizendo haver “indicações quase certas” de que Kennedy foi morto devido à “pressão que exerceu” sobre Ben-Gurion para “jogar luz sobre o reator nuclear de Dimona.” Nenhuma prova cabal surgiu desde então, embora documentos confidenciais liberados por ordem de Donald Trump indiquem essa possibilidade de forma inequívoca.

Em 1992, o jornalista investigativo Samuel Katz sugeriu que o veterano chefe de contrainteligência da CIA, James Jesus Angleton, dirigiu secretamente o apoio clandestino da Agência ao programa nuclear de ‘Israel’ por anos. Avançando até hoje, os registros recentemente desclassificados sobre JFK expõem amplamente como Angleton — um dos fundadores da CIA — abusou sistematicamente de sua posição para beneficiar a entidade sionista. Um memorando de junho de 1953 revela que sua principal fonte de inteligência era “Israel”.

Outros documentos desclassificados indicam que Angleton efetivamente operava uma agência dentro da agência, tendo Tel Aviv como principal beneficiária. Um relatório do FBI de junho de 1975 sobre as “capacidades de coleta de inteligência israelense” nos EUA detalha a “relação especial” de Angleton com a entidade, observando que ele rotineiramente entregava “informações extremamente sensíveis” pessoalmente à embaixada de ‘Israel’ em Washington. Ao mesmo tempo, o FBI já estava no décimo ano de investigação sobre o desaparecimento misterioso de 93 quilos de urânio altamente enriquecido da empresa Nuclear Materials and Equipment Corporation (NUMEC).

O centro da investigação era Zalman Shapiro, presidente da NUMEC, sionista convicto com contatos de alto escalão no governo e interesses comerciais significativos em “Israel” — inclusive um contrato para construir geradores nucleares. Oficialmente, o escândalo da NUMEC continua sem solução até hoje, apesar de investigações da Comissão de Energia Atômica, FBI, CIA e outras agências americanas. Uma revisão contundente feita em 1978 pelo Controlador Geral de Washington concluiu que as autoridades investigativas sabotaram deliberadamente suas apurações para beneficiar a entidade sionista:

“O incidente da NUMEC e sua investigação de 13 anos expõem a atual incapacidade dos EUA de lidar eficazmente com possíveis desvios de material nuclear… Os EUA precisam melhorar sua resposta e investigação de incidentes envolvendo o desaparecimento ou a falta de materiais nucleares de grau militar… Acreditamos que um esforço oportuno e coordenado dessas agências teria ajudado muito — e possivelmente resolvido — as questões relacionadas ao desvio de material da NUMEC, caso tivessem desejado.”

Havia uma motivação óbvia para CIA, FBI e outros não “desejarem” resolver o enigma do paradeiro do urânio enriquecido da NUMEC. Como explicou Jefferson Morley, especialista no assassinato de Kennedy, a redes de notícias convencionais, James Jesus Angleton colocou o suposto assassino do presidente, Lee Harvey Oswald, sob vigilância da CIA em novembro de 1959. Isso incluía o monitoramento intensivo de sua política, vida pessoal, viagens ao exterior e contatos — até o dia do assassinato do presidente. Morley explicou o significado dessa vigilância assim:

“Angleton tinha um arquivo de 180 páginas sobre Oswald em sua mesa uma semana antes de Kennedy ir a Dallas, em novembro de 1963… Então, essa história levanta a seguinte questão: a CIA foi incrivelmente, atrozmente incompetente no caso de Lee Harvey Oswald, ou Angleton estava de fato conduzindo uma operação envolvendo Oswald?”

PS do Antropofagista: Toda vez que o jornalista Kit Klarenberg menciona entidade sionista está se referindo a Israel.

* Kit Klarenberg é jornalista investigativo. Artigo publicado no Al Mayadeen em 13/06/2025.


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Política

STF valida decretos de Lula que restringem acesso a armas de fogo

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta terça-feira (24), por maioria, a validade dos decretos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro dia de seu mandato que restringiram o acesso a armas no país.

A norma anula a flexibilização no monitoramento e acesso a armas feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os decretos foram assinados também pelo atual ministro do STF Flávio Dino, que era ministro da Justiça de Lula na época.

O julgamento foi motivado por uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) da Advocacia-Geral da União (AGU) em fevereiro de 2023, que pedia a validação da norma devido a ações na Justiça que passaram a questioná-la.

Com isso, serão suspensos os registros para compra e transferência de armas e munições de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) e a concessão de novos registros de CAC e de clubes e escolas de tiro. Também será restringido o número de armas e munições compradas de uso permitido.

Os decretos também centralizaram na Polícia Federal (PF) a competência para gerir o cadastro de armas no país.
No julgamento, o ministro e relator da ação, Gilmar Mendes, destacou que de 2018 e 2022, quando houve a facilitação do porte de armas, o número de armas nas mãos de CACs passou de 350 mil para mais de 1 milhão.

*Sputnik


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Trump obedece às ordens de Netanyahu

O economista Jeffrey Sachs acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de seguir ordens do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em uma entrevista ao programa “Judging Freedom” conduzido por Andrew Napolitano. Sachs afirmou que a decisão de Trump de bombardear instalações nucleares iranianas foi tomada para atender às exigências de Netanyahu, ignorando a análise técnica das agências de inteligência americanas.
Principais pontos da entrevista:

Subordinação dos EUA a interesses israelenses: Sachs criticou a subordinação dos Estados Unidos a interesses israelenses, afirmando que isso se tornou evidente e perigoso.

Inteligência ignorada: A diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, declarou que o Irã não possui nem está desenvolvendo armas nucleares desde 2002, mas Trump ignorou essa análise.
Papel do presidente: Sachs defendeu que o papel de um presidente dos EUA deveria ser conter o impulso bélico da máquina de guerra americana.

ONU silenciada: A aliança entre EUA e Israel silencia a ONU, que reflete a opinião da maioria dos países do mundo, mas é vetada sistematicamente pelo Conselho de Segurança.

Risco de guerra nuclear: Sachs advertiu que a atual política externa dos EUA está empurrando o planeta para um risco concreto de guerra nuclear.

Acordos de não proliferação: Ele defendeu a retomada dos acordos de não proliferação, lembrando que o Irã firmou um acordo com os EUA e outras potências em 2015, abandonado por Trump sob pressão do lobby pró-Israel.

Essa não é a primeira vez que Sachs critica a influência de Netanyahu na política externa dos EUA. Em janeiro de 2025, Trump compartilhou um vídeo de Sachs criticando Netanyahu e a política externa dos EUA no Oriente Médio.

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Política

Durante o governo Bolsonaro, Abin Paralela monitorou sindicalistas contrários à privatização da Eletrobras

Sob Bolsonaro, ‘Abin paralela’ espionou sindicalistas contrários à privatização da Eletrobras

A Polícia Federal (PF) apurou que, durante o governo de Jair Bolsonaro, a chamada “Abin paralela”, um esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou sindicalistas contrários à privatização da Eletrobras.

Segundo o relatório da PF, tornado público em 18 de junho de 2025 após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o esquema utilizava o software israelense First Mile para rastrear celulares, explorando vulnerabilidades nas redes de telefonia.

O monitoramento, que atingiu cerca de 1,8 mil telefones entre 2019 e 2021, tinha como alvos opositores políticos, jornalistas, autoridades do Judiciário, Legislativo e até aliados, como o presidente da Câmara, Arthur Lira.

A PF aponta que Bolsonaro e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, integravam o núcleo estratégico da organização criminosa, definindo alvos e estratégias para atender a interesses políticos e pessoais. No caso dos sindicalistas, a espionagem visava aqueles que se opunham à privatização da Eletrobras, conforme reportado pela mídia em geral.

A investigação indica que o esquema também buscava desacreditar adversários e instituições, como o sistema eleitoral, com picos de atividade durante as eleições municipais de 2020.


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Bando sionista sai menor da guerra entre Israel e Irã

A decadência econômica dos EUA e a irrelevância econômica do Estado terrorista de Israel, gritam!

Os sionistas, que comandam a orquestra manipuladora dessa elite de bandidos-terroristas planetários, se ainda mantêm suas estruturas nas sombras, suas estratégias geopolíticas começam a puir diante do sol do meio-dia.

Sim, o sionismo sai menor do que entrou na guerra que produziu.
Aliás, esse é o pai de todos os “sábios” que se arvoram em viver de todo tipo de desonestidade tóxica imaginando que são mais malandros do que eles próprios.

Se essa falange do inferno segue ainda dominando a paisagem institucional em parte do mundo, na vida real, ou seja, diante da população mundial, está cada dia mais desancada.

E não adianta os terroristas de Israel inundarem as redes com lindas mulheres, fantasiadas de soldados israelenses, com roupas marcando seus corpos, para tentar dar leveza a brutalidade terrorista dos sionistas.

Na verdade, elas pioram a situação, pois são mulheres associadas ao genocídio de crianças e bebês em Gaza, o que faz do sionismo algo ainda mais monstruosamente macabro.

Seja como for, a união de sionistas dos EUA com os de Israel que, na verdade, são um esgoto só, sai muito mais exposta diante dos olhos do mundo.

Tudo o que certamente essa seita secreta do inferno não queria.


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Lula se encontrará com moradores da favela do Moínho e anunciará programa de moradia

Cerimônia será nesta quinta-feira (26), no centro de SP; moradores enfrentaram violência da PM.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quinta-feira (26), em São Paulo (SP), do anúncio oficial de uma solução habitacional para as cerca de 900 famílias da Favela do Moinho. O evento está previsto para as 10h30, no Galpão Elza Soares, região central da capital paulista.

O acordo entre os governos federal e estadual é resultado de um intenso processo de luta da comunidade, que resistiu à tentativa de remoção forçada liderada pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A proposta que será oficializada foi detalhada em um encontro entre representantes do governo federal e do Moinho, em 10 de junho. O acordo prevê o repasse de R$ 250 mil por família para a aquisição de uma nova moradia. Desse valor, R$ 180 mil serão viabilizados pelo programa Minha Casa, Minha Vida, e R$ 70 mil pelo programa estadual Casa Paulista. Também será garantido um auxílio-aluguel de R$ 1.200 para quem precisar aguardar a entrega do imóvel definitivo.

Acordo limitado
Embora o anúncio represente conquista histórica, moradores criticam limitações, como o valor ser insuficiente para garantir moradia no centro da cidade, onde muitas famílias desejam permanecer para manter seus vínculos sociais, escolares e de trabalho. “Com R$ 250 mil, o que se compra no centro é uma kitnet. Queremos condições reais de permanecer no território”, afirmou Yasmim Flores, da associação de moradores, ao Brasil de Fato.

A comunidade também reivindica que o terreno seja destinado à criação de um memorial da favela, em homenagem à história de resistência local. “Derrubar o silo seria um apagamento histórico imenso. A gente quer deixar o nosso pedacinho para dizer: eu vim dali”, declarou Yasmim.

A gestão Tarcísio pretende construir um parque no local da Favela do Moinho, existente há 30 anos entre os trilhos do trem, mas a associação de moradores quer que o governo federal condicione a cessão da área à construção de um memorial da favela. Os moradores desejam que os silos pixados, herança do antigo moinho industrial, permaneçam intactos como forma de preservar a história e identidade da comunidade.

*BdF


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Lula não sanciona Dia da Amizade com Israel; Alcolumbre promulga lei

Projeto foi aprovado pelo Congresso, mas presidente não sancionou nem vetou. Promulgação foi feita após prazo constitucional..

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se manifestou sobre o projeto que institui o Dia da Amizade Brasil-Israel e deixou que a promulgação ficasse a cargo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O prazo legal para sanção ou veto da lei terminou no dia 18 de junho.

A ideia original foi enviada ao Congresso ainda em 2013, no primeiro mandato de Dilma Rousseff, após ela vetar uma versão anterior por conflito com o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. A nova data escolhida, 12 de abril, marca a criação da representação brasileira em Israel em 1951, de acordo com o Congresso em Foco.

Com o silêncio de Lula, e passadas as 48 horas previstas pela Constituição, a promulgação coube a Alcolumbre, que é judeu. A promulgação foi comunicada oficialmente pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.


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Aliado de Putin fala em fornecer armas nucleares ao Irã; Trump faz ameaça

Autoridades da Rússia e dos EUA trocam ameaças, com sugestões de um envolvimento de armas nucleares. Nas redes sociais, um dos principais aliados de Vladimir Putin e ex-presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, afirmou que “vários países” estariam dispostos a fornecer ogivas para que o Irã possa se defender dos ataques dos EUA e de Israel. Em resposta, o presidente Donald Trump alertou que são os americanos quem dispõe de arsenais modernos e fez uma ameaça.

Medvedev, que é hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, publicou uma série de postagens no X ainda na noite de domingo sobre os ataques do governo Trump às instalações nucleares do Irã. “O enriquecimento de material nuclear e, agora podemos dizer sem rodeios, a futura produção de armas nucleares continuarão”, disse Medvedev.

“Vários países estão prontos para fornecer diretamente ao Irã suas próprias ogivas nucleares”, insistiu. Historicamente, Moscou tem apoiado o programa nuclear daquele país.

A entrega de uma ogiva desse tipo a outro país violaria o Tratado de Não Proliferação Nuclear da ONU, assinado pela Rússia. Na Europa, onde os EUA mantêm parte de suas armas nucleares, as ogivas estão sob custódia americana. O mesmo pode ser dito sobre as armas nucleares da Rússia em Belarus.

O tom de críticas por parte dos russos contra os americanos tem ganhado a atenção da diplomacia internacional, principalmente por significar uma ruptura à noção de que poderia existir uma aproximação entre Putin e Trump. No domingo, no Conselho de Segurança da ONU, o governo russos chamou o mandatário na Casa Branca de “irresponsável” e de estar “jogando com a segurança da humanidade”.

resposta de Trump não demorou para ser publicada nesta segunda-feira nas redes sociais. “Será que ouvi o ex-presidente Medvedev, da Rússia, falando casualmente a ‘palavra N’ (Nuclear!) e dizendo que ele e outros países forneceriam ogivas nucleares ao Irã?”, questionou.

“Ele realmente disse isso ou é apenas fruto da minha imaginação? Se ele realmente disse isso, e se for confirmado, por favor, me informe IMEDIATAMENTE”, insistiu.

“A ‘palavra com N’ não deve ser tratada de forma tão casual. Acho que é por isso que Putin é ‘O CHEFE’. A propósito, se alguém acha que nosso “hardware” foi ótimo no fim de semana, de longe o melhor e mais forte equipamento que temos, 20 anos mais avançado do que os demais, são nossos submarinos nucleares”, alertou.

“Eles são as armas mais poderosas e letais já construídas e acabaram de lançar 30 Tomahawks – todos os 30 atingiram seus alvos com perfeição. Portanto, além de nossos excelentes pilotos de caça, obrigado ao capitão e à tripulação!”, completou.

*Jamil Chade/Uol


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Vídeo: Irã lança “Operação Boas Novas Vitória” e ataca bases militares dos EUA no Catar e Iraque

O Irã efetivou uma ofensiva ao lançar mísseis contra instalações militares dos Estados Unidos no Oriente Médio nesta segunda-feira, 23 de junho, em resposta a ataques americanos que atingiram três instalações nucleares iranianas durante o fim de semana.

Esta ação militar ocorre em um contexto de tensão elevada, especialmente após a identificação de uma ameaça à base de Al-Udaid, no Catar, que é considerada um ponto estratégico para as operações americanas na região.

A agência de notícias estatal iraniana, Tasnim, confirmou que a Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) realizou os ataques, detalhando que a resposta de Teerã é uma medida “poderosa e vitoriosa” contra os EUA.

O IRGC, em seu comunicado, enfatizou que não permitirá que nenhum ataque à sua integridade territorial, soberania ou segurança nacional passe sem uma resposta, não importando as circunstâncias.

O portal Axios, citando autoridades israelenses e árabes, reportou que seis mísseis foram disparados em direção ao Catar, enquanto outro teria como alvo uma base no Iraque.

Embora o Irã não tenha divulgado oficialmente os alvos específicos da ofensiva, um porta-voz militar declarou que os Estados Unidos enfrentarão “pesadas consequências” em resposta às suas ações anteriores.

Precedendo o ataque, informações da BBC indicavam uma “ameaça concreta” ao Centro de Operações Aéreas da Coalizão, que fica em Al-Udaid, a principal base aérea dos EUA na região e centro das operações do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) no Oriente Médio. Em virtude dessa ameaça, o Catar decidiu temporariamente fechar seu espaço aéreo e elevar o estado de alerta na base.

A base de Al-Udaid, situada nas proximidades de Doha, é vital para as operações militares dos EUA no Oriente Médio, e relatos sugerem que detonações de mísseis foram ouvidas na capital do Catar. O governo dos Estados Unidos, através da Casa Branca e do Departamento de Defesa, confirmou que está ciente da situação e monitorando as possíveis ameaças à base.

O presidente Donald Trump, que estava na Ala Oeste da Casa Branca, convocou uma reunião do Conselho Nacional de Segurança para discutir as implicações dos recentes eventos.Trump já havia advertido previamente que qualquer retaliação do Irã seria respondida com “força muito maior” do que as ações já tomadas. Até o momento, o número de possíveis vítimas resultantes dos ataques iranianos não foi divulgado oficialmente.

Adicionalmente, o governo do Catar informou que conseguiu interceptar mísseis balísticos lançados pelo Irã visando a base militar americana no seu território, reservando-se o direito de responder de forma apropriada e de acordo com o direito internacional.

Tendo em vista a gravidade da situação e as implicações potenciais para a segurança regional, é evidente que a dinâmica de poder entre os EUA e o Irã está se intensificando, com repercussões não apenas para os países diretamente envolvidos, mas também para a estabilidade no Oriente Médio como um todo.

A escalada do conflito pode levar a uma resposta militar mais abrangente e a um envolvimento ainda maior de outras nações na região, dado o valor estratégico das instalações e a possibilidade de novas hostilidades.


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