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Denúncia de Gonet revela que Bolsonaro autorizou plano para matar o presidente Lula e Alexandre de Moraes

Documento afirma que Jair e seus aliados estruturaram “organização criminosa” no Palácio do Planalto, com o objetivo de minar as instituições democráticas.

A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (18) trouxe à tona detalhes de um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo o documento, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria conhecimento e concordado com a trama, que fazia parte de uma estratégia maior para desestabilizar a democracia e impedir a posse de Lula após as eleições de 2022, informa o portal g1.

O plano, batizado de “Punhal Verde Amarelo”, incluía a neutralização do STF e a execução de ações violentas contra figuras-chave do Estado. De acordo com a denúncia, Bolsonaro teria anuído ao projeto, que previa o assassinato de Lula por envenenamento e a morte de Moraes, visto como um obstáculo aos interesses do grupo.

“O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”, diz o documento.

A acusação destaca que o ex-presidente adotou um “tom de ruptura com a democracia” desde 2021, intensificado após Lula se tornar elegível com a anulação de suas condenações criminais. O documento afirma que Bolsonaro e seus aliados estruturaram uma “organização criminosa” no âmbito do Palácio do Planalto, com o objetivo de minar as instituições democráticas e implantar uma nova ordem política.

Operação “Copa 2022” e o papel de Bolsonaro – O plano golpista estava inserido em uma estratégia maior, chamada de “Operação Copa 2022”, que visava criar comoção social e pressionar o Alto Comando do Exército a apoiar um golpe de Estado. A denúncia aponta que Bolsonaro e o general Walter Braga Netto, seu ex-vice na chapa de 2022, eram os líderes da organização criminosa.

“A organização tinha por líderes o próprio presidente da República e o seu candidato a vice-presidente, o general Braga Neto. Ambos aceitaram, estimularam, e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra o bem jurídico da existência e Independência dos poderes e do Estado de Direito democrático”, afirmou Gonet na denúncia.

Próximos passos – A denúncia será julgada pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Se aceita, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a um processo penal no Supremo. Ainda não há data definida para o julgamento, mas ele pode ocorrer ainda no primeiro semestre de 2025.

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Política

PGR denuncia Bolsonaro ao STF, além de outros 33, por tentativa de golpe

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou Bolsonaro, que foi indiciado pela PF. STF vai analisar se o torna réu.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta terça-feira (18/2), o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada. Eles ainda foram denunciados por dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ocorre após uma força-tarefa da PGR analisar inquérito da Polícia Federal com mais de 884 páginas sobre as investigações que levaram ao indiciamento de 40 pessoas no total.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, considerou que o ex-presidente da República seria o líder de uma organização criminosa que atuou para planejar um golpe de Estado, que o manteria no poder mesmo após derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

“A organização tinha por líderes o próprio Presidente da República e o seu candidato a Vice-Presidente, o General Braga Neto. Ambos aceitaram, estimularam, e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra o bem jurídico da existência e independência dos poderes e do Estado de Direito democrático”, disse Gonet na denúncia.

A PF, no documento, concluiu que o golpe liderado por Bolsonaro só não se concretizou por “circunstâncias alheias à sua vontade”. Entre elas, estaria a resistência dos comandantes da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes, em aderir ao plano, segundo Manoela Alcântara, Metrópoles.

Ataques às urnas
De acordo com as investigações, o plano teve início em 2021, com os ataques sistemáticos ao sistema eletrônico de votação, por meio de declarações públicas e na internet. Em julho do ano seguinte, o então presidente da República se reuniu com embaixadores e representantes diplomáticos acreditados no país para verbalizar as conhecidas e desmentidas acusações sobre fraudes nas urnas, na tentativa de preparar a comunidade internacional para o desrespeito à vontade popular nas eleições.

Durante o segundo turno, foram mobilizados aparatos de órgãos de segurança para mapear e impedir eleitores de votar no candidato da oposição. E as pessoas envolvidas, que atuavam em órgãos públicos, facilitaram os atos de violência e depredação, em 8 de janeiro de 2023.

Ao não encontrarem falhas no sistema eleitoral, os envolvidos mantiveram o discurso de fraude e mantiveram a militância com os acampamentos montados em frente a quartéis do Exército em várias capitais do país.

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Brasil

EUA consideram Brasil de Lula para forças de paz na Ucrânia, aponta The Economist

Proposta visa incluir países não europeus em missão de cessar-fogo; Rússia manifesta oposição à presença estrangeira.

A revista britânica The Economist informou que o governo dos Estados Unidos está avaliando a inclusão do Brasil em uma força de manutenção da paz na Ucrânia. A iniciativa busca garantir a implementação de um cessar-fogo, caso um acordo seja estabelecido entre Kiev e Moscou.

A proposta surge em meio à decisão do presidente Donald Trump de excluir aliados da Otan das negociações de paz com o presidente russo, Vladimir Putin. Autoridades americanas sugerem que a presença de nações como o Brasil ao longo de uma eventual linha de cessar-fogo poderia servir como uma medida dissuasória contra possíveis agressões russas.

No entanto, a Rússia já manifestou oposição à implantação de tropas estrangeiras na Ucrânia, o que indica que os EUA teriam que persuadir Putin a aceitar tal arranjo.

A proposta de incluir países não europeus em uma força de paz contrasta com as recentes declarações de nações europeias. Holanda e Bélgica, por exemplo, não descartaram a possibilidade de enviar suas próprias tropas para garantir a segurança na Ucrânia após um possível acordo de paz.

Até o momento, o Brasil não se pronunciou oficialmente sobre a possibilidade de participar de uma missão de paz na Ucrânia. O país mantém relações diplomáticas com a Rússia e faz parte do grupo BRICS, o que pode influenciar sua decisão sobre uma eventual participação em forças de paz na região.

*Transmissão Política

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Política

A avaliação do dono da Paraná Pesquisas sobre queda de popularidade de Lula é de um devoto febril de Bolsonaro

Murilo Hidalgo, dono do instituto Paraná Pesquisas, diz o que até o mundo mineral já sabe.

Lula teve queda de aprovação pelo custo dos alimentos e que, ainda que tenham caído, estão altos.

Lógico que isso não dá margem para o tamanho da queda apontada pelo Datafolha e menos ainda uma suposta vantagem eleitoral de Bolsonaro sobre Lula, como aponta o Paraná Pesquisas.

Aí o papo vira conversa de maluco.

Se Lula perdeu pontos no quesito aprovação, por conta da carestia dos alimentos, não faz o menor sentido Bolsonaro crescer na pesquisa, já que os preços dos alimentos em seu governo não tem nem graça comentar, se comparado aos preços atuais, de tão absurdamente caros.

Basta isso para ver como as meias verdades embusteiras de um instituto de pesquisas, via depoimento pessoal do dono, cai numa gigantesca contradição.

Cesta básica consumiu mais de 60% do salário mínimo no governo Bolsonaro.

Preço dos produtos básicos na mesa do brasileiro dispararam. Em 2022, custo da cesta básica ultrapassou R$ 700 em São Paulo, Goiânia, Brasília, Campo Grande, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Florianópolis e Vitória.

O poder de compra do salário em relação com a cesta básica cresce com Lula. Durante Bolsonaro, valor caiu.

No comparativo dos dois primeiros anos de cada governo, a relação salário mínimo-cesta básica é maior com Lula.

Ou seja, durante o governo Lula, a política de valorização do salário mínimo aumentou o poder de compra da cesta básica.

Isso mata o argumento furado do bolsonarista, Muilo Hidalgo, dono da Paraná Pesquisa.

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Se tem gente que sabe que Lula vencerá a eleição em 2026, possivelmente no 1º turno, é gente rica. Daí a pantomima midiática

Quais justificativas para “explicar” números tão díspares nas pesquisas em relação ao aumento de qualidade de vida no Brasil?

Isso é tecnicamente impossível.

O problema é que o uso farto de uma manipulação “técnica” sem que possamos aferir na prática sua veracidade, deixa tudo na base do dito pelo não dito.

A própria alma das pesquisas muda dependendo inclusive do dia do mês.

Mas não é só isso.

O teatro que o mercado faz para dar boas e más notícias do governo, funciona a partir de seus interesses.

O importante é produzir azia coletiva na população.

Por essa razão, a toda hora se cava uma publicação negativa sobre o governo Lula.

O objetivo não é outro, senão o de tentar impedir um Lula ainda mais forte, com possibilidade de vencer a eleição no 1º turno.

Um Lula politicamente mais forte nas urnas pode aprofundar as reformas na busca por mais equilíbrio social entre pobres e ricos.
Isso é tudo que a elite não quer ouvir falar.

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Política

Por que a mídia não compara o atual governo Lula com os dois mandatos de FHC, já que, até hoje, ele é a vaca sagrada das redações?

Na mídia, a adoração por FHC segue até hoje intacta.

O mais puro dos neoliberais é o príncipe das redações nativas.
Difícil é explicar o porquê.

As alarmantes taxas de desempregos jogavam na sarjeta milhões de brasileiros.

Inflação e juros chegaram a 35% e 45%. Divida externa sugando 30% de toda a produção interna do País (PIB)

Dívida pública nem tem graça comentar, pois, naquele período, chegou a ultrapassar a cifra de R$ 328 bilhões, depois da privataria criminosa.

A corrupção era moeda corrente no governo FHC.

Exportações em total declínio, por conta de um câmbio artificial que tirou completamente a capacidade do Brasil disputar o mercado internacional.

Fome, miséria, desemprego no segundo mandato de FHC alarmavam o mundo.

O alto índice de corrupção política, desviou investimentos das áreas da saúde, educação, transportes etc.

Tais ações corruptivas colocaram o Brasil nesse momento entre os países do mundo que possuíam os maiores níveis de desvios de verbas públicas do planeta.

As desigualdades sociais estavam alarmantes e o IDH (índice do desenvolvimento humano que mede a expectativa de vida da população, o grau de escolaridade, sanitarismo e renda per capita) do ano de 2001, da Organização das Nações Unidas, mostrou que o Brasil ocupava a 69° posição entre 162 países.

O agravando com o aumento da má distribuição de renda por todo o país gritava!

Segundo um relatório da ONU de 1999, os 20% mais pobres do Brasil detinham apenas 2,5% da renda nacional, ao passo que os 20 % mais ricos possuíam 63,4%.

A estagnação econômica foi covarde e parou o país.

Mas FHC, com o aplauso da grande mídia, criou o Proer, a Bolsa Banqueiro para tirar da falência os maiores agiotas do país.

Como forma de tentar salvar estes os bancos, FHC, autorizou o repasse de dinheiro público para as instituições financeiras chamando de “auxílio econômico” pra banqueiro quebrado

Uma pesquisa realizada pela OMS – Organização Mundial da Saúde revelou que os serviços da saúde pública brasileira na era FHC, eram piores do que os de alguns países periféricos, como Paraguai e El Salvador. Entre 191 nações, o Brasil ocupava a 125° posição em qualidade do sistema de saúde.

Na América, o Brasil ocupou a 30° posição entre 35 países.

Foi esse caco de país que Lula herdou de FHC.

Mas para a mídia, Lula é o alvo de pesadas críticas doentias, enquanto FHC, nos seus dois mandatos era, nas redações a própria Vaca Sagrada.

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Política

Inflação média de alimentos no governo Lula é cerca da metade da registrada no governo Bolsonaro

Preços subiram 4,36% em média nos dois anos da gestão atual, contra 8,24% por ano sob o ex-presidente de extrema direita.

A alta dos alimentos registrada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi cerca do dobro da verificada nos dois primeiros anos do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na gestão Bolsonaro, a comida subiu em média 8,24% por ano. No início deste governo Lula, o aumento médio anual foi de 4,36% – um índice 47% menor.

O percentual de aumento médio foi calculado pelo Brasil de Fato com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o IBGE que pesquisa e divulga o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o qual também registra a alta da comida.

Em 2024, o preço dos alimentos subiu 7,69%, baseando críticas de opositores ao governo Lula. Parlamentares de oposição chegaram a vestir um boné pedindo a volta da “comida barata” e propagandeando o voto em Bolsonaro na eleição de 2026, apesar de ele estar inelegível.

No governo Bolsonaro, no entanto, os alimentos chegaram a subir 14,09%. Foi em 2020, na pandemia. Depois, em 2022, subiram mais 11,64%.

Ao todo, nos quatro anos de governo Bolsonaro, os alimentos subiram mais de 40%. Nos dois primeiros anos de governo Lula, a alta foi de 8,72%.

Campeão de preço baixo
Lula, aliás, completou dez anos na Presidência do país em 2024. A conta inclui os oito anos de governo, em dois mandatos, de 2003 a 2010, mais os dois anos da gestão atual. O presidente alcançou a menor inflação média de alimentos entre todos os presidente desde 1995, após o início do Plano Real.

Em dez anos de Lula, a inflação média foi de 5,87%.

Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ela foi de 6,71%; com Dilma Rousseff (PT), 9,11%; com Michel Temer (MDB), 6,25%;

Inflação
A inflação geral também é menor com Lula do que foi com Bolsonaro. Em dois anos, o IPCA médio no país ficou em 4,72%. Em dez anos com Lula, a média foi de 5,57%. Com Bolsonaro, 6,17%.

Temer é o presidente desde o Plano Real com menor inflação média: 4,33%. Com FHC, ela ficou em 9,24%; já com Dilma, 7,06%.

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Mundo

Escândalo do criptogolpe: na TV argentina Milei mandou um “apertei mas não fumei” “Eu não promovi, apenas espalhei”

Quanto mais Milei se explica mais se complica.

O presidente argentino está enrolado. Se exime de culpa dizendo ter tomado um tapa na cara, mas diz que, quem comprou a moeda furada sabia dos riscos.

Na verdade, ele está adicionando uma série interminável de contradições no seu palavrório. Outra tirada de resgova de Milei foi impagável: “Quando você vai ao cassino e perde, qual é a reclamação?”

Para quem se vendia como o rei da economia, dizer que entrou de gaiato no submundo da cripto-picaretagem para ajudar um argentino, ele acaba mordendo o próprio rabo.

“levei um tapa por querer ajudar um argentino” e anunciou que fará mudanças para evitar que seja tão fácil entrar em contato com ele.

Milei tentou se distanciar do escândalo do criptogolpe que estourou no fim de semana depois que seu tuíte fez o preço da memecoin $LIBRA disparar, criado poucos minutos antes da postagem do presidente.

‘Vou embora, tenho que correr’”, disse ele sobre os motivos pelos quais apagou a postagem.

Milei se acha inocente por, segundo o descabelado, só cinco argentinos compraram o golpe. O resto é otário americano e chinês

Ou seja, Milei culpou as vítimas do golpe que protagonizou.

Santiago Siri, especialista em criptomoedas, que viu o escândalo chegando foi curto e grosso: “Um projeto com uma moeda meme é uma farsa”

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Brasil

Jornal inglês chama polícia militar de SP de ‘força policial mais perigosa do mundo’

Apesar da reputação atribuída pelo The Sun, a polícia mais letal do Brasil é a da Bahia, de acordo com dados de 2024.

O jornal britânico The Sun publicou neste domingo (16) uma reportagem em que define a Polícia Militar de São Paulo como a “mais perigosa do mundo”.

A reportagem fala sobre “aumento alarmante de assassinatos nas mãos da polícia”. “Mães encontram seus filhos mortos a tiros nas ruas por policiais e suspeitos são atirados de pontes em vez de serem presos. Esta é a realidade atormentadora da vida sob uma força policial desonesta”, diz a matéria.

O jornal relaciona o início do mandato de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao aumento no número de mortes. “Desde sua chegada, os policiais desencadearam violência descarada nas ruas — que já estavam cheias de problemas sociais”, relaciona a reportagem.

“Tarcísio de Freitas é o ex-soldado populista e linha dura eleito governador de São Paulo em janeiro de 2023 –e amplamente elogiado como candidato presidencial para 2026. Sua campanha eleitoral fervilhava de retórica violenta, e ele assumiu uma posição firme contra o uso de câmeras corporais da polícia”, disse o The Sun.

A reportagem também menciona também Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de Tarcísio. “Derrite tem uma reputação assustadora e costumava fazer parte da ROTA — um batalhão da polícia militar na cidade, famoso por seu rastro de morte”, diz o jornal.

“Ele foi investigado anteriormente por 16 mortes durante operações da ROTA nas quais estava envolvido, de acordo com a revista Piauí. E ele também se gabou uma vez para um podcaster de que foi expulso da força por “matar muitos bandidos”, disse o The Sun.

O veículo lista alguns casos recentes de violência policial. Um deles é o da morte de Gabriel Renan da Silva Soares, sobrinho do rapper Eduardo Taddeo, ex-integrante do grupo musical Facção Central, que foi morto com onze tiros disparados por um policial militar que estava de folga, na porta de um supermercado Oxxo.

Outro exemplo utilizado pelo jornal foi o do jovem jogado de uma ponte por policiais militares. O momento em que ele foi rendido e arremessado foi gravado por uma testemunha. “O mundo assistiu novamente, boquiaberto”, relembra.

O jornal cita alguns dados para corroborar o título dado à PM de São Paulo. A reportagem cita que, entre janeiro e setembro de 2024, a polícia matou 496 pessoas em São Paulo. “Para efeito de comparação, apenas uma pessoa foi morta pela polícia em Londres durante esse período”, contrapõe a publicação.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) se defendeu das alegações. O órgão disse que “reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e a responsabilização de eventuais desvios de conduta por parte das forças de segurança”. (Veja a nota completa abaixo).

Polícia de SP não é a mais letal do Brasil
Apesar da reputação atribuída pelo The Sun, a polícia paulista não é a mais letal do Brasil. O título fica com a polícia da Bahia, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Em 2023, a Bahia totalizou 1.620 pessoas mortas por policiais militares. Já em São Paulo, foram 353 mortes causadas por militares em serviço e 104 por policiais fora de serviço no mesmo período.
Presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia, Eustácio Lopes estimou ao UOL, no início deste mês, um déficit de cerca de 40% no quadro da corporação. “Quando você não tem elucidação, não tem a certeza da punição, é um território para a impunidade”, disse.

A Bahia registra o pior índice de esclarecimento de homicídios dolosos do Brasil, com apenas 15% dos casos esclarecidos. O Instituto Sou da Paz define como esclarecido o homicídio doloso em que pelo menos um autor foi denunciado pelo MP até o ano seguinte à ocorrência.

“A Bahia não está fazendo o dever de casa, não tem atuado no controle democrático da atividade policial. Não há produção de evidências à altura do problema da Bahia. A Polícia Científica deveria ser priorizada”, disse Daniel Hirata, sociólogo.

Procurada pelo UOL, a SSP-BA não comentou diretamente as mortes em decorrência de intervenção policial. Porém, citou números da secretaria que mostram uma queda na criminalidade no estado, como redução de 6% das mortes violentas em 2023 e diminuição de 10% neste ano das ocorrências de homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte.

Pasta diz que atua “dentro da legalidade”. “A SSP reitera o compromisso com a atuação dentro da legalidade, buscando sempre proteger a população”, diz o órgão.

Polícia brasileira é a mais letal do G20
Policiais militares e civis do Brasil matam quase o triplo do que os agentes de segurança de 15 países do G20 somados, segundo levantamento feito pelo UOL. Foram 6.393 mortos por policiais em 2023, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho. Ao todo, 15 países do G20 somam 2.267 vítimas fatais de policiais.

Arábia Saudita, China e Rússia não entraram no levantamento por falta de dados confiáveis. Criado em 1999, o G20 reúne as maiores economias do mundo. O Brasil ocupa a 10ª posição. O grupo reúne 19 países, além de União Europeia e União Africana, que também não foram considerados.

Quando considerados os tamanhos das populações, a diferença é ainda maior. O Brasil tem 7% do número de pessoas da soma dos outros 15 países.

Proporcionalmente, os policiais brasileiros matam 36 vezes mais do que a média dos agentes das outras nações. A taxa é 7,5 vezes a da África do Sul, cuja polícia é a segunda que mais mata por habitantes entre os países analisados.

O que diz a SSP de São Paulo
“A SSP reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e a responsabilização de eventuais desvios de conduta por parte das forças de segurança. Desde 2023, 465 policiais foram presos e outros 335 demitidos ou expulsos, refletindo o rigor das investigações e a postura intransigente do Governo contra irregularidades. Para reduzir a letalidade, a atual gestão investe em formação contínua dos agentes, capacitações práticas e teóricas, e na adoção de equipamentos de menor potencial ofensivo, como armas de incapacitação neuromuscular, segundo o ICL.

Além disso, comissões especializadas analisam as ocorrências para promover ajustes nos procedimentos operacionais e aprimorar a atuação da tropa. Todas as mortes decorrentes de intervenção policial são rigorosamente investigadas pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Vale destacar que o confronto armado é uma reação ao criminoso. Ao atacar com armas pesadas, como fuzis e pistolas de alto calibre, esses indivíduos colocam em risco a vida de policiais e da população. A polícia, por sua vez, age dentro da lei e das estratégias de segurança pública, com o objetivo de proteger a sociedade e neutralizar a ameaça.

Assim, a atuação das forças de segurança é uma resposta direta ao comportamento dos criminosos que optam pelo confronto para evitar a captura. Em relação ao primeiro caso mencionado, as investigações estão em andamento sob segredo de Justiça, conduzidas pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos. Pela Polícia Militar, as mortes foram apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM), já relatado à Justiça Militar, e os agentes envolvidos seguem afastados das atividades operacionais.

Sobre o caso do estudante, o inquérito conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi relatado à Justiça, com pedido de prisão preventiva do autor por homicídio doloso eventual. No âmbito militar, o policial foi indiciado em IPM pelo mesmo crime e também permanece afastado de suas funções.”

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Quando negociou a condenação de Lula com Moro, em troca de um ministério, Bolsonaro armou a fraude sabendo que o ex-juiz não tinha provas contra Lula

Lula foi vítima de um juiz corrupto e ladrão, como afirmou o deputado Glauber Braga que, ainda exercendo a magistratura, usou o cargo para negociar com Bolsonaro a condenação e prisão de Lula em troca do ministério da justiça.

Aliás, a mídia nunca perguntou isso aos dois, Sergio Moro e Bolsonaro, porque sabe e sempre soube que Moro jamais teve qualquer prova de crime que pudesse imputar a Lula.

Na verdade, esses dois vigaristas deveriam estar presos pela fraude criminosa armada a quatro mãos. Foi um crime contra Lula, contra a democracia e contra o país.

Hoje, vemos o fraudador de eleição e, consequentemente, comparsa de Moro na prisão ilegal e imoral de Lula dizer que está sendo perseguido pelo judiciário que, ao contrário do caso de Lula, tem provas concretas e robustas de uma fieira de crimes praticados por Bolsonaro.

Só mesmo um cínico em último grau de banditismo para se vender de vítima do STF.