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Um olho no analógico, outro no digital

O massacre que Dilma sofreu na Globo, foi a coisa mais covarde que já existiu. Do bom dia Brasil as meninas do Jô, Dilma apanhava mais que boneco do judas em sábado de aleluia.

Soma-se a isso, a negativa de Dilma em dar guarida ao pior bandido da história política do Brasil, Eduardo Cunha.

Inacreditavelmente esse super gangster como presidente da Câmara, colocou para rodar o golpe no mesmo dia em  que Dilma tinha lhe negado abrigo, sem a mídia questionar sua legitimidade.

Basta isso para dizer que não foi golpe. Foi muito golpe, foi um golpe descarado e com slogan da Globo dizendo a cada hora que as “instituições estavam funcionando”

A mesma Globo que convocava e transmitia, ao vivo, as manifestações contra Dilma, que só pararam em 2014 quando uma favela na Barra da Tijuca entrou na brincadeira e fez um arrastão nas lojas da av. Sernambetiba.

Além disso, ainda estavam na trama, Villas Boas, Etchegoyen, Aécio, Moro, Temer e outros troços de igual calibre.

Com Lula, foi mais simples, Moro e Bolsonaro fraudaram a eleição prendendo Lula sem qualquer prova de crime, para Bolsonaro ganhar e Sergio Moro ser ministro.

Algum boboca acredita que aquela última notícia no JN quando Bonner lê o twitter de Villas Boas ameaçando o STF para não conceder habeas corpus para Lula, não foi um combinado da Globo com o Villas Boas?

Falo isso, porque o país, enfrenta a velha oligarquia que jamais admitiu que o povo melhore de vida, desde que o Brasil é Brasil.

Isso é bem mais analógico do que a gente fala na era digital.

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Trégua entre Israel e Hamas começa com ajuda humanitária e liberação de presos e reféns

Domingo, 19 de janeiro de 2025, começa a entrar para a história como o dia em que foi colocada em prática a trégua tão esperada após 15 meses de ferozes ataques de Israel contra a população da Faixa de Gaza, que resultou num verdadeiro massacre. Nesta data, entra em vigor o cessar-fogo negociado entre Israel e Hamas, com a ajuda de mediadores internacionais.

É aguardada para este domingo a libertação de três mulheres israelenses — Romi Gonen, Doron Steinbrecher e Emily Damar —, de um total de 33 reféns a serem soltos nesses primeiros dias, em troca da liberação de 30 prisioneiros palestinos e do recuo das tropas israelenses.

Também já está acontecendo a entrada de caminhões com suprimentos, 200 ao todo, para ajuda humanitária à população de Gaza, que sofre graves problemas de saúde, desnutrição e miséria desde que o Exército de Benjamin Netanyahu iniciou os ataques, em 7 outubro de 2023, após ação do Hamas que deixou 1,2 mil israelense mortos.

Desde então, ao menos 48 mil pessoas já foram mortas em Gaza — número que é tido como subestimado por especialistas —, a maioria, crianças, mulheres e idosos, e mais de 110 mil foram feridas.

Na região, agências internacionais já mostram também o deslocamento de centenas de palestinos, que voltam aos seus locais de moradia para tentar retomar a vida, mesmo após a destruição quase completa da região.

Os ataques israelenses deixaram um rastro de sangue e escombros e, como resultado, a infraestrutura de Gaza, bem como equipamentos de serviços básicos, como hospitais e escolas, foram devastados.

O Papa Francisco se manifestou sobre a trégua e disse que “tanto israelenses quanto palestinos precisam de sinais claros de esperança. Espero que as autoridades políticas de ambos, com a ajuda da comunidade internacional, possam chegar à solução correta de dois estados. Que todos digam sim ao diálogo, sim à reconciliação, sim à paz”.

Ao longo do dia, o Portal Vermelho irá atualizar a situação dos primeiros passos do cessar-fogo.

*Com agências

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Política

A extrema direita tem medo da reforma tributária

Todas as baterias dos defensores da sociedade excludente estão em permanente estado de alerta e já em ação.

O presidente Lula sancionou a regulamentação da reforma tributária, mas estamos longe de vislumbrar o alto grau de impacto positivo que a execução prática dessa mudança trará ao Brasil.

Nós temos dificuldades de avaliar antecipadamente os efeitos da reforma tributária que fizemos, pela qual o Brasil esperou por cerca de 50 anos, mas a alta cúpula econômica e política, que detém o sistema de poder no Brasil, não tem dificuldade alguma e já fez suas análises e ,então, acendeu os sinais de alerta. E, mais importante, já colocou sua estratégia de enfrentamento político nas ruas.

A elite celebra os efeitos puramente econômicos da reforma, afinal ela tem potencial para viabilizar um crescimento da economia na ordem de 5% ao ano, sem pressões inflacionárias, e sustentado ao longo dos anos.

Com isso, em alguns anos o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo.

Quais os problemas da reforma, do ponto de vista das elites conservadoras e também da extrema-direita?

Por essa ótica, os problemas são seus efeitos sociais e políticos. Isso mesmo: a reforma tributária apresenta significativos efeitos sociais com repercussão política positiva para o governo que a aprovou e, principalmente, para o governo que a executar após 2026.

O crescimento sustentado da economia traz consigo mais empregos e maiores oportunidades para o empreendedorismo, portanto, mais renda para as famílias.

Além disso, o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados e o fim da guerra fiscal favorecem muito o fortalecimento da indústria brasileira, que, entre outras coisas, gera empregos de melhor qualidade e com maior remuneração.

Em outra frente, a reforma introduz importantes iniciativas de justiça tributária, dentre as quais eu destaco a total isenção fiscal dos produtos da cesta básica nacional, incluindo as carnes, e o imposto zero para 383 medicamentos, ao lado de alíquota reduzida em 60% para a área da educação.

E, no caso das famílias do CadÚnico, a devolução do imposto pago sobre as contas de água, energia elétrica e gás de cozinha.

A reforma traz consigo, assim, um terreno fértil para o fortalecimento do projeto político do qual o presidente Lula é a maior referência. Diante dessa perspectiva, todas as baterias dos defensores da sociedade excludente estão em permanente estado de alerta e já em ação.

O combate cerrado ao desempenho do atual governo na área da economia é parte dessa estratégia de tentar impedir que os efeitos positivos da política econômica resultem em grande fortalecimento político do presidente Lula.

De nossa parte, considerando que os efeitos da reforma são de médio e longo prazo, trata-se de adotar medidas que permitam a travessia deste tempo de transição.

Entre elas, uma que é fortemente positiva e, por isso, é combatida pela grande mídia:a concretização da isenção do imposto de renda para pessoas com renda de até R$ 5 mil por mês. É luta dura, mas vale a pena ser enfrentada.

Merlong Solano é deputado federal (PT- PI) e vice-líder da Bancada do PT na Câmara dos Deputados.

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Ualid Rabah: “Genocídio na Palestina fez o mundo saber o que é Israel e apartheid”

Presidente da FEPAL criticou a postura dos Estados Unidos e de Israel, denunciando o genocídio em Gaza e apontando os interesses econômicos e políticos.

Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), denunciou o que classificou como o maior genocídio da história da Palestina, destacando o papel decisivo dos Estados Unidos no apoio a Israel. Segundo Rabah, “mais de 25 mil, talvez 30 mil pessoas” foram mortas desde a declaração de cessar-fogo pelo Conselho de Segurança da ONU, vetada diversas vezes pelos Estados Unidos.

Rabah, criticou a insistência dos EUA e de Israel em bloquear propostas de cessar-fogo, afirmando que “todas as vezes o boicote ao cessar-fogo foi estadunidense e israelense”. Ele destacou ainda o papel do governo norte-americano no fornecimento de armas: “Os Estados Unidos continuaram fornecendo armamento, munições e sistemas, e o genocídio prosseguiu”.

Ao abordar a dinâmica do conflito, Rabah apontou a desproporcionalidade do impacto na população civil palestina. “Foram sequestrados por Israel, incluindo profissionais de saúde, 18.700 pessoas, dos quais 6.600 em Gaza e 12.100 na Cisjordânia”, afirmou. Ele também ressaltou a ausência de discussão sobre temas cruciais para a Palestina: “Nenhuma palavra sobre o desbloqueio, nenhuma palavra sobre Jerusalém, nenhuma palavra sobre a retirada dos colonos da Cisjordânia”.

Rabah relacionou o apoio incondicional dos EUA a Israel ao governo do presidente Joe Biden. “Biden é o gestor desse genocídio… sem o apoio incondicional dos Estados Unidos, Israel não teria condições de manter esse conflito”, afirmou. Ele comparou a atuação de Biden com a gestão nazista na Alemanha, dizendo que “Biden faz a mesma coisa” ao dedicar um terço de seu mandato ao conflito.

Ao ser questionado sobre a disputa política nos EUA e as tentativas de Donald Trump em se apropriar de méritos por um eventual cessar-fogo, Rabah declarou: “Quem determina o cessar-fogo é quem determina que ele aconteça, e esses são os Estados Unidos”. Ele ainda criticou a proposta de Israel de estabelecer uma área desmilitarizada em Gaza: “Não tem cabimento… cinco vezes mais zona de segurança israelense, onde a soberania é de Israel”.

Sobre as causas econômicas envolvidas no conflito, Rabah destacou a existência de reservas de gás na costa de Gaza e a proposta de construção do Canal Ben-Gurion, que ligaria o Mediterrâneo ao Mar Vermelho. Segundo ele, “a ideia é roubar isso dos palestinos e ficar com essa reserva”.

Rabah também alertou para o risco de apagamento das provas do genocídio durante a reconstrução de Gaza. “Se você não reconstrói Gaza sob coordenação palestina… você corre o risco de apagar os vestígios e as provas do genocídio”, disse, referindo-se à destruição de hospitais e ao assassinato de profissionais de saúde e jornalistas.

Encerrando a entrevista, Rabah ressaltou que, apesar da tragédia, o conflito tornou visível a realidade vivida pelos palestinos. “Graças aos próprios palestinos, o mundo hoje sabe o que é Israel, o mundo sabe hoje o que é o sionismo, o mundo sabe hoje o que é apartheid”, concluiu. Com 247.

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Política

Erika Hilton (Psol) sofre ameaças de morte após vídeo combatendo fake news sobre Pix; deputada acionou PF

Publicação de líder do Psol na Câmara dos Deputados atingiu 80 milhões de visualizações em suas redes sociais.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) protocolou na Polícia Federal, neste domingo (19), um pedido de abertura de inquérito para apurar e identificar quem foram os autores das ameaças de morte, recebidas em suas redes sociais, após publicar um vídeo informando sobre notícias falsas divulgadas pela extrema direita sobre a fiscalização do Pix.

O vídeo foi publicado pela lider do Psol na Câmara dos Deputados neste sábado (18). Em menos de 12 horas de veiculação, o material já somava mais de 80 milhões de visualizações em suas redes sociais.

A deputada, então, passou a receber ameaças por perfis ligados à extrema direita no X. Alguns perfis incitavam que ela deveria ser “fuzilada” ou que “pistoleiros” seriam “contratados para ficar em sua cola”. Outra conta publicou que o “Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação”, em referência ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do mesmo partido.

As ameaças e incitação ao crime de homicídio, feitas abertamente na rede social X, ganharam tração durante a madrugada e também foram estendidas ao presidente Lula.

Todas as mensagens e informações dos respectivos perfis foram reunidas pela equipe de segurança da deputada e incluídas no pedido de abertura de inquerido na PF.

O material publicado por Hilton adota mecanismos visuais e sonoros e foi uma forma de contrapor postagens como a do deputado de oposição, Nikolas Ferreira (PL), que alcançou recordes de visualização criticando e distorcendo a proposta apresentada pelo Governo Federal sobre a fiscalização do Pix. A revogação da medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a onda de fake news.

*BdF

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Prefeito bolsonarista quer proibir marmitas para pessoas em situação de rua

Declaração foi feita em entrevista após Brunini (PL) vistoriar áreas ocupadas por pessoas em situação de vulnerabilidade.

O bolsonarista Abilio Brunini (PL), prefeito de Cuiabá (MT), declarou nesta sexta-feira (17) que pretende encerrar o programa de entrega de marmitas a pessoas em situação de rua. E anunciou que proibirá a distribuição de marmitas por parte de instituições e voluntários nas ruas da cidade.

“Não quero mais continuar com esse programa de entregar marmitas nas ruas. Não quero nem que a sociedade faça isso. Quero orientar a sociedade, as entidades religiosas, as associações: não entregue marmita nas ruas. A gente vai estabelecer um local de refeição, o restaurante popular, o restaurante lá do Centro de Apoio que nós vamos desenvolver”, afirmou Brunini.

A mudança está prevista para ocorrer em dois meses. Esse é o período em que será finalizado o contrato com a empresa fornecedora das refeições, firmado durante a administração anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

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Milei, o tosco, coloca os argentinos de joelhos na fila do osso.

Na Argentina de Milei consumo de carne vai ao chão com o pior resultado desde 1920

Com o poder de compra pífio, argentinos na era Milei estão amargando o resultado de uma política econômica que tem como alvo a busca pelo empobrecimento do povo para sustentar o crescimento dos muito ricos.

O que se tem de concreto, pela realidade nua e crua, é que a população vive hoje na Argentina é um consumo de carne que se coloca como segundo pior nível histórico.

Com o gritante aumento da pobreza no país e deterioração da renda dos trabalhadores, e o tombo do PIB na ordem de 3,5%, a carne virou desfalque na mesa dos argentinos.

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Vídeo: Fala forte, verdadeira e incisiva contra o neofascista Nikolas Ferreira

Mídia que passou os últimos cinco dias falando diuturnamente em PIX, se cala após sucesso do vídeo arrasador de Erika Hilton.

Já o gado premiado, esperneou mas achou melhor dormir mais cedo pra não piorar o estrago que Erika fez no “aclamado” vídeo de Nikolas com mentiras criminosas sobre o PIX.

Ou seja, a fala contundente e verdadeira de Erika Hilton virou um atropelo pra quem estava comemorando “vitória” ante da hora.
Agora é progredir nessa linha do bateu levou e aumentar o rendimento na seara digital.

É lapidar esse diamante e transforma-lo em brilhante.

Fala forte, verdadeira e incisiva contra o neofascista Nikolas Ferreira. Essa fala fantástica de Erika Hilton lavou a alma. Mais que isso, inaugurou um novo ciclo de luta a partir do enfrentamento que será um divisor de águas nas redes.

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O vídeo impactante de Erika Hilton que destrói a fake news do pix

Deputada alcança mais de 5 milhões de visualizações em questão de horas.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) publicou um vídeo em resposta à narrativa de Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre as fake news relacionadas à portaria da Receita Federal sobre o Pix.

A publicação de Erika Hilton já acumula mais de 5 milhões de visualizações no Instagram e mais de 1 milhão no X.

Hilton afirma que a fake news de que o governo cobraria imposto sobre o Pix é uma cortina de fumaça carregada de desinformação, criada para esconder os ataques da base bolsonarista contra os trabalhadores brasileiros.

“O que o governo queria era aumentar para 5 mil reais [o limite de fiscalização] na tentativa de constranger e coibir criminosos, quadrilhas, pessoas que fazem movimentações de montantes financeiros bilionários muito acima de seus salários. E talvez seja isso que a extrema direita quer esconder. Talvez sejam esses os medos da extrema direita”, afirma Hilton.

“O governo está preocupado em combater a desigualdade, promover cada vez mais políticas que consigam dar dignidade aos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. E talvez seja essa a outra coisa que eles queiram esconder: a sua dignidade, os seus direitos, algo que eles sempre odiaram. Porque, para que os super ricos continuem aqui em cima, é preciso que os trabalhadores e os super pobres continuem produzindo toda essa riqueza. E esse sim é o verdadeiro interesse da extrema direita”, conclui a parlamentar.

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Mundo

Juízes da Suprema Corte do Irã são mortos a tiros

O órgão do Judiciário iraniano disse que sofreu um ataque “terrorista”

Dois juízes da Suprema Corte do Irã foram mortos em seus escritórios em Teerã neste sábado (18). A informação foi divulgada por uma autoridade oficial do judiciário iraniano, Mizan Online, e publicada pela agência de notícias Associated Press (AP). A Corte classificou o ataque como “terrorista”. Um guarda-costas de um dos juízes ficou ferido.

Os responsáveis pelas 39ª e 53ª divisões do tribunal, os juízes Ali Razini e Mohammad Moghisseh, foram mortos no complexo do tribunal, localizado no sul da capital iraniana. O responsável pelos disparos cometeu suicídio após o assassinato.

Investigadores estão apurando a causa do crime. O porta-voz do judiciário, Asghar Jahangir, afirmou à televisão estatal que os dois juízes estavam envolvidos há muito tempo em “casos de segurança nacional, incluindo espionagem e terrorismo”.