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Opinião

O que o povo brasileiro ganhou quando a Globo transformou os tribunais em programa de auditório?

Ora, as pessoas que estão reclamando de Lula por ter dito que o voto do STF deveria ser secreto, como é nos EUA, já se esqueceram que a Globo transformou os tribunais brasileiros em programa de auditório?

Já se esqueceram que o STF, comandado por Joaquim Barbosa, transformou-se em júri de programa de calouros, com direito a gongadas e buzinadas?

Já se esqueceram que a mesma Globo premiou Barbosa e Sergio Moro por terem feito justo o que os Marinho, como mostra a imagem em destaque?

O Brasil chegou a esse inferno bolsonarista justamente por conta disso. E não é uma questão da sociedade estar ou não amadurecida para discutir leis que são, em última análise, atribuição de juristas.

Qual mortal entendeu o significado das geniais teorias do domínio do fato, de Barbosa, e a de Moro, ato de ofício indeterminado?

Nenhum. Esses embustes jurídicos, aplaudidos pela Globo em seus programas desconsiderou o princípio das leis, a prova do crime.

Pois bem, diante da falta de provas, Barbosa sapecou sua teoria para condenar e prender José Dirceu e José Genoíno. Por outro lado, Moro usou do mesmo artifício para barganhar a cabeça de Lula em troca de uma super pasta no ministério de Bolsonaro, já que as pesquisas apontavam a vitória de Lula já no primeiro turno.

Ora, Moro seria senador se não fosse a publicidade da Globo. Agora, juntam-se Moro e Globo para dizer que Lula teve um devaneio e que a transparência do STF é inegociável.

O engraçado é que a mesma Globo e o mesmo Moro enfureceram-se com Delgatti e Intercept quando foram reveladas as conversas promíscuas entre o juiz Sergio Moro e o procurados Deltan Dallagnol para condenar Lula sem prova, obrigando o STF a anular o julgamento, sendo Moro sentenciado como juiz parcial.

O que o Brasil ganhou com isso? A eleição de Bolsonaro, o aniquilamento da economia, o genocídio, comandado por Bolsonaro, de mais de 700 mil brasileiros. A devastação da Amazônia e o comércio ilegal de madeira. O massacre do povo Yanomami. Os 33 milhões de brasileiros devolvidos ao mapa da fome, sem falar do vulcão de corrupção e roubo de joias envolvendo Jair Bolsonaro.

Sejamos francos, e perguntemos para os Marinho, por que não colocam em debate público o que é discutido entre juristas dentro do Instituo Innovare? Instituto criado e administrado pelo Grupo Globo, que 99,99% dos brasileiros não têm ideia de sua existência e muito menos que os Marinho criaram esse troço para tentar influenciar os juízes de todas cortes desse país.

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Paulo Guedes, o queridinho da Globo, foi quem intermediou para Bonner pegar leve com Bolsonaro

Paulo Guedes, que tem trânsito fácil na Globo por gozar de prestigio entre os Marinho, em função de sua agenda mega neoliberal que, certamente, atende aos interesses da Globo, foi o escapulário de Bolsonaro para que assuntos como Queiroz, Micheque, laranjas, fantasmas, peculato, formação de quadrilha do clã não fossem abordados por Bonner e Renata Vasconcelos.

Isso também explica, já para atenuar a tragédia econômica promovida por Paulo Guedes contra o povo, assuntos como hiperinflação dos alimentos, 60 milhões de trabalhadores vivendo de bicos e um número sem fim de brasileiros vivendo em situação de rua, a volta do Brasil ao mapa da fome, com 33 milhões na mais absoluta miséria.

Ou seja, a Globo, por interesses próprios, não quis tocar nesses assuntos para não melindrar o ministro da economia que rezou por sua cartilha, com reformas, manutenção dos preços da Petrobras dolarizados, com redução somente em função das eleições, que continuam rendendo rios de dinheiro aos acionista, e por aí vai.

O que pautou a entrevista batizada, não foi nada parecido com os interesses dos brasileiros, mas da oligarquia da qual os Marinho são parte.

A informação veio de um ex-colunista do Globo, hoje no Metrópoles, Guilherme Amado.

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Política

Quem chocou o ovo da serpente do fascismo que pariu Bolsonaro, foi a Globo e afins

Numa memorável entrevista de Brizola no programa de Jô Soares, ainda no SBT, Brizola indaga, por que o Sr. Roberto Marinho não disputa uma eleição presidencial e governa o país da forma dele? Numa alusão a um sórdido jogo de manipulação, historicamente conhecido, que as Organizações Globo apoiaram não só a ditadura, mas toda a violência que ela gerou, tudo de ruim que ela estimulou e aplaudiu para e educação e cultura, sobretudo a ampliação do fosso econômico entre pobres e ricos.

O que hoje aí está, no sentido amplo da questão, é uma pasta integral do lixo da ditadura, um extrato de militares e civis bolsonaristas que foram forjados nas escolas militares e civis, com essa violência do Estado, típica das ditaduras militares, que foi incentivada a sair de suas tubas, não simplesmente para atacar um partido, um governo, no caso, o PT.

Os Marinho sempre odiaram a educação, por isso atacaram tanto Brizola, Darcy Ribeiro e, principalmente os Cieps, de maneira doentia.

Qualquer pessoa ligada à cultura nesse país, sabe que a Globo é o maior câncer cultural, e que fez o que pôde para massacrar as manifestações culturais brasileiras no mesmo momento em que importava o que existia de lixo mais tóxico da indústria de cultura de massa dos EUA.

Ora, o bolsonarista foi forjado com esse tipo de cultura anti nacional, contra ele próprio. A autonegação sempre foi a linha pedagógica que existia nas escolas, tutelada pelos militares, mas sobretudo na programação da primeira rede de televisão brasileira, a Globo, por apoiar a ditadura.

A imagem clássica de Roberto Marinho de braços dados com Figueiredo, deveria ser esfregada na cara de Merval Pereira, o sabujo mais original dos Marinho e, por isso, tenta nutrir o bolsonarismo de cabeça branca que, além de sustentar um ódio contra a esquerda, já foi adestrado para isso, odeia o PT, os movimentos negros, as feministas, os movimentos jovens, o LGBTQIA+ e tudo o que se opõe integralmente à expressão do que existe de mais reacionário nesse país.

Merval, espertamente, dá peso e medida iguais a Bolsonaro e Lula no caso do assassinato do líder do PT, Marcelo Arruda, justamente porque, na verdade, Merval, mais do que ninguém, sabe que, do outro lado, Bolsonaro não está sozinho, e pelo o que opera contra a população, principalmente contra os pobres para favorecer os ricos, incluindo os Marinho, a Globo sempre esteve do lado de Bolsonaro e Merval sempre apareceu em resumo desse senso comum entre o império da comunicação e o universo bolsonarista, tratando Bolsonaro como um fenômeno político para parecer que não foi eleito por uma fraude eleitoral armada por ele e Moro, o justiceiro criado nos porões editoriais da Globo, com capacidade, a partir dos holofotes da emissora, de destruir milhões de empregos, empresas, entre outras coisas, para levar o país a esse estado em que a cidadania foi totalmente mutilada.

A coisa se agravou muito nesses quase quatro anos de regime Bolsonaro.

Ou seja, a Globo sempre fez e sempre fará de qualquer episódio político o cálculo econômico e vai tentar utilizar os recursos midiáticos que tem para organizar o país a modo e gosto dos Marinho que, junto, repetem a Faria Lima.

Não há outra forma de encarar o problema sério porque passa o Brasil se não tiver no mesmo balaio as personalidades de uma gama de bandidos ligados à milícia, a torturadores e assassinos da ditadura, a partir da própria territorialização corporativa da mídia industrial.

A Globo sempre foi a alavanca de  tudo isso, os Marinho e o bolsonarismo formam uma única pasta integral que se formou no país no período da ditadura, mas não como uma integração casual, e sim, como resultado de uma campanha de ódio garantida pela Globo.

O resultado é essa tendência perversa a qual parte da sociedade brasileira chegou, incluindo o preconceito a tudo que não está conformado com essa goma característica do fascismo, assim como toda forma de racismo que há dentro da sociedade brasileira na sua formação moderna herdada, par e passo, da escravidão.

Merval quer fazer uma confusão calculada para que se crie artificialmente contradições do discurso de quem defende a vítima, propondo uma visão em que não existe culpados ou todos são culpados.

Originalidade nisso, não há, pois essas sempre foram as ideias de valores que o império dos Marinho utilizou para fazer parte do clube seleto da oligarquia nacional.

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Política

Dilma detona o golpista Merval Pereira

A objetividade cortante de Dilma em uma rota de colisão frontal com Merval Pereira, o pombo-correio dos Marinho, atinge frontalmente o tipo de jornalismo que sempre trabalhou para assassinar a democracia, subjugando o povo aos interesses do topo de uma pirâmide social sem nenhuma moral, além do dinheiro que acumula.

Dilma foi direto ao ponto, que pode ser lido abaixo, quando avalia a nascente do golpe que sofreu, com uma capacidade impressionante de traçar uma linha de raciocínio simples, mas certeira que não deixa dúvida de onde saiu a orquestração daquela panaceia golpista para tirar a primeira mulher presidenta da República do Brasil.

Dilma coloca o dedo na ferida e aperta o cinismo que produziu essa tragédia porque passa o Brasil e o quanto esse tipo de jornalismo de banco pode ser letal para um país a serviço do neoliberal-fascismo.

Dilma faz uma narrativa óbvia reconstruindo os episódios que antecederam o golpe que sofreu comandado pela Globo, que não há hipótese alguma de não concordar com ela.

“O golpe no Brasil é um processo que foi aberto e escancarado, a mídia participou dele. Merval Pereira, antes de eu ser eleita, dizia que se eu fosse reeleita eu seria “impichada”. A menos que o Merval Pereira tenha uma bola de cristal, que ninguém conhece, ele não teria como saber se haveria condições para eu sofrer impeachment porque a lei é clara, eu só posso sofrer impeachment, por atos praticados no meu mandato. Ora, meu mandato não tinha começado!” (Dilma Rousseff)

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Política

Vendo o fiasco da terceira via, mídia já faz campanha por boicote no 2º turno para enfraquecer uma possível vitória de Lula

Para não parecer imóvel e mostrar algum serviço aos Marinho, Merval tirou da própria caixola uma daquelas suas perebas jornalísticas dizendo que Lula está entre os três candidatos à presidência mais rejeitados, sendo que as pesquisas mostram o oposto.

Aliás, alguém saberia dizer quantas vezes Merval já anunciou o velório político de Lula? Perdeu-se a conta.

Merval tenta criar uma falsa paridade entre Lula, Moro e Bolsonaro, assim como a Folha solta um daqueles pombos ridículos de que existem grupos, na verdade, o MBL que, em termos de representatividade, é um boa porcaria, que já debatem voto nulo caso o segundo turno seja entre Lula e Bolsonaro.

Lembrando que o MBL foi um dos mais saltitantes grupos bolsonaristas que rezavam pela cartilha do lado mais fascista da campanha do genocida em 2018.

E não tenham dúvidas, se Lula não estivesse na frente, eles nem usariam o nome de Bolsonaro como boi de piranha nessa fuleira tentativa de reduzir danos com uma, cada vez mais possível, vitória de Lula em 2022.

Essa catimba que a Folha faz é parte de um sistema de mídia que criou no Brasil uma intolerância midiática em que se perfilam todos aqueles que servem ao mercado, ou seja, toda a chamada grande mídia, que tem, em última ojeriza a cheiro de povo.

E Lula sequer voltou e a agitação dos mesmos capatazes da Faria Lima já está com as manguinhas de fora, o que dá a dimensão da sujeira que os donos dos castelos estão preparando para causar embrulho no estômago de qualquer brasileiro, porque o argumento da direita no Brasil sempre foi extraído do esgoto, da escória da pior escumalha política do país.

 

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Política

O Globo já admite que Lula será presidente em 2022 e recuperar a imagem do Brasil no mundo

Um dos principais porta-vozes de O Globo, Ascânio Seleme, já dá como certa a vitória de Lula em 2022 rumo ao terceiro mandato.

Segundo o articulista e porta-voz dos Marinho, Lula terá ainda a missão de limpar a imagem do Brasil no mundo, imagem esta que, segundo ele, foi aniquilada após o desastre do governo militar de Bolsonaro.

Se de um lado, Ascânio diz que Lula está reabilitado política e moralmente depois da decisão do STF, que carimbou na testa de Moro o título de juiz parcial e todas as interpretações mais nefastas que o termo carrega, o articulista simplesmente deleta Moro da vida nacional, sob qualquer aspecto, o que não deixa de ser uma confissão de derrota vexatória de todo o contexto que envolve a republiqueta de Curitiba que teve como principal avalista justamente o império Globo.

E esse assunto ainda será muito debatido do ponto de vista da justiça, mas também da imprensa nacional, porque Ascânio Seleme está sendo econômico quando diz que a imagem do Brasil no mundo foi destruída por Bolsonaro, quando, na verdade, a imagem do judiciário brasileiro perante a comunidade jurídica internacional virou um trapo, o que é admitido, sobretudo por ministros do STF que participam de encontros internacionais de juristas.

O mesmo pode-se dizer da imprensa brasileira que, em artigos, é poupada em pela imprensa internacional, não fazendo uma crítica direta ao baronato midiático que elevou Moro à condição de herói nacional e Bolsonaro a presidente viável, contanto que o PT não voltasse ao poder, sob qualquer hipótese.

Mas sabe-se lá fora que o discurso feroz contra o próprio Lula colocando todas as luzes de celebridade sobre Moro e Bolsonaro, seguiu rigorosamente as instruções dos empresários de mídia no Brasil.

Diante do pesadelo ou dos pesadelos provocados por esse caldo que misturou duas milícias, a de Curitiba e a de Rio das Pedras, com Moro e Bolsonaro e o preço que isso custou ao país, e vendo que Lula é, sem dúvida, um dos quadros políticos mais importantes na geopolítica global, o jornal dos Marinho, através de Ascânio Seleme, de forma sábia, rende-se à realidade e dá a Lula a vitória e a missão de salvar o Brasil do inferno que a imprensa brasileira, sobretudo a Globo, ajudou a mergulhar os brasileiros.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Merval Pereira plagia Daniel Silveira e classifica ministros do STF como ‘onze vigaristas’

Quando Merval Pereira escreve um artigo “Onze cabeças e uma sentença”, ele afirma para a sociedade que o STF é uma espécie de massa de modelar em que se adéqua a toda e qualquer farsa que o próprio Merval sugere lhes impuser ao estilo Bolsonaro e Pazuello, Merval manda e os ministros obedecem.

Merval pinta Fachin como o ministro mais imoral de todos, que usa de manobras absolutamente despudoradas para fazer do judiciário brasileiro um pardieiro, a seu gosto e modo, sem qualquer preocupação com o devido processo legal.

Ou seja, o artigo de Merval, completamente desprovido de preocupação com a própria imagem do judiciário, é muito mais agressivo e desmoralizante para o STF e para a própria constituição do que o ataque que  custou ao deputado Daniel Silveira a prisão quase imediata.

Se pegarmos as duas falas, a de Merval Pereira e a de Daniel Silveira, o primeiro está não propondo, mas afirmando que o STF produzirá uma ruptura institucional para atender à sua ordem, sobretudo Fachin que revisaria sua decisão monocrática já consumada para adotar o entendimento que Merval e os Marinho estão lhe impondo, que seria este o ponto mais alto da esbórnia jurídica que o país vive, segundo Merval.

Para Merval não existe constituição, judiciário, que fará STF. Na verdade, o jornalista lavajateiro, que é uma das últimas múmias do sarcófago tucano, propõe ao STF, através de um artigo impositivo, que ele aja pior do que a descrição que Daniel Silveira fez do Supremo que, provavelmente, além da prisão, custará ao deputado a cassação.

E com Merval Pereira, o que acontecerá?

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Não se iludam, entre a volta do pobre ao orçamento com Lula e o extermínio dos brasileiros com Bolsonaro, Globo vai de extermínio

Erradicar a pobreza e a marginalização de milhões de brasileiros reduzindo a nossa secular desigualdade social, foi o objetivo primeiro dos governos do PT com Lula e Dilma. E é exatamente isso que a elite brasileira não tolera. E se a elite brasileira não tolera, os Marinho não toleram.

Isso nada tem a ver com Lula ou PT, a nossa elite fez fortuna com a miséria dos pobres, por isso o que Getúlio fez de melhor, que foi dar dignidade aos trabalhadores assegurando a eles direitos, custou-lhe a vida.

O mesmo O Globo, que segue atacando Lula, exigindo que ele fique inelegível, atacava Getúlio, como atacou Brizola, como ataca qualquer um que pense em justiça social.

O pensamento de exploração é o maior fetiche da classe dominante brasileira, e isso não vai mudar.

A desigualdade social é um monstro criado pela elite e, também por isso, a elite alimentou o monstro Bolsonaro para devorar os pobres, sobretudo na pandemia, já que, de longe são as camadas mais pobres da população as que mais sofrem e morrem com a pandemia da covid.

Os Marinho não querem Lula, porque não querem a volta dos pobres ao orçamento brasileiro. Para eles, pobreza sempre foi um status, um estado de coisas que se eterniza pela própria pobreza. E assim deve ser mantido.

Nesse caso, pouco importa se Bolsonaro levará a óbito mais de 1 milhão de brasileiros, a manutenção da pobreza estará a salvo. Não há qualquer ilusão sobre isso.

A coluna deste domingo de Merval Pereira, cinicamente insistindo na tese de que Lula deve voltar a ser inelegível sem tecer um comentário de que não há qualquer prova de crime contra ele, mostra que, entre um genocida, um assassino contumaz, um chefe de organização criminosa que funde o Palácio do Planalto com a milícia Rio das Pedras, e Lula, que tirou 40 milhões da miséria, não há qualquer dúvida para a balança ética e moral de uma família que fez fortuna com o sangue escorrido da ditadura e da segregação social.

A direita brasileira não existe mais, tanto que esse lixo chamado Bolsonaro nem partido tem e é o candidato mais forte da direita.

Nesse caso, não se iludam, entre a volta do pobre ao orçamento com Lula e o extermínio dos brasileiros com Bolsonaro, Globo dobrará a aposta no exterminador.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Merval repete o jargão comédia dos tucanos: votei em Bolsonaro por culpa do Lula

Se os tucanos são conhecidos como aves que construiram seus ninhos em cima de um muro, hoje em dia, a natureza dessa gente produz bizarrices como a de Merval Pereira.

Tudo para não chamar de fracassado o governo de FHC, de odiado pelo povo, o que não deixa de ser revelador, pois mostra que o ponto central de toda a política tucana, sobretudo seu departamento de marketing, a grande mídia trata o brasileiro como cidadão de segunda categoria, como um subcidadão.

Merval fala que as provas contra Moro, obtidas ilegalmente, não deveriam valer. Trocando em miúdos, ele quis dizer o seguinte: se elas não valessem, Moro e Dallagnol não teriam cometido crimes contra a própria justiça, já Lula, vítima desse processo, seguiria condenado e preso, mesmo que os vazamentos escancarem que ele é inocente.

Nem vale a pena dizer que todos os vazamentos ilegais da Lava Jato passados para o Jornal Nacional são solenemente esquecidos por Merval Pereira. A essa altura do campeonato, depois de anos convivendo com esse tipo de colunismo da imprensa de banco, ninguém vai se surpreender com a filosofia do principal porta-voz dos Marinho no jornalão da família.

Mas Merval tem que parar de tentar passar recibo de idiota ao povo brasileiro. Sua patética filosofia é de quem não aguenta a frustração de ter que admitir que seu herói, Moro, é um vigarista com uma extensa, melhor dizendo, uma incontável quantidade de provas de seus crimes, mesmo que tenham sido obtidas de forma ilegal, o que não faz de Moro inocente, ao contrário, os vazamentos ilegais não fazem de Lula o corrupto que a Globo martelou com a ajuda do próprio Merval, sem base em nenhuma de prova.

O que Merval não quer é admitir que, junto com a Globo, produziu um jornalismo imundo por estar do lado dos fracassados, dos tucanos, daqueles que, depois da saída de FHC do governo, foram refutados nas urnas cinco vezes consecutivas, e que só chegaram ao poder pelo golpe do real, aquela notinha criada no laboratório de FHC, que valia 1 dólar e terminou com o dólar valendo cinco notinhas daquelas, com o país aos cacos, no maior estelionato eleitoral da história. Sem falar nas múltiplas histórias, com provas de corrupção, do papado tucano.

Alguém precisa receitar para Merval e os Marinho um conformol, porque tucano não volta ao poder nem por medida provisória.

Agora, Merval repete a mesma cantilena de que, votou em Bolsonaro por culpa de Lula, assim como toda a Globo e todos os interesses que cercam os Marinho, mostrando que essa gente perdeu o discurso com a implosão promovida pelos próprios vigaristas que compõem a Lava jato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo dobra aposta na barbárie: Tudo, menos a volta de Lula.

Esse é o recado de Merval Pereira no artigo de hoje, no Globo, em que admite que Moro cairá em desgraça com a votação no STF por sua parcialidade na condenação de Lula no caso do triplex.

Mas segundo Merval, a voz dos Marinho, seria exagero do STF tratar com o mesmo diapasão a condenação de Lula no caso do sítio de Atibaia, com a desculpa esfarrapada de que Moro só iniciou a condenação, mas quem condenou foi a juíza (copia e cola) Gabriela Hardt.

Essa será a articulação que os Marinho vão tentar emplacar depois de ajudar a produzir o caos no Brasil representado por Bolsonaro.

O ódio ao povo é maior que qualquer coisa no mundo que os donos da Globo habitam.

A violência contra a população mais pobre tem que continuar. O show de horrores contra o povo não pode parar. Pode não ser com Bolsonaro ou mesmo com Moro, mas Lula, que tirou 40 milhões da miséria não pode sentar outra vez na cadeira da presidência

Essa é a mensagem explicita do artigo de Merval escrita a 4 mãos. A dele e dos três Marinho.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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