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Presidente da Coreia do Sul declara lei marcial e fala em erradicar oposição por atividades “anti-Estado” e “pró-norte-coreanas”

Yoon Suk Yeol alega que partidos de oposição tomaram o processo parlamentar e mergulharam o país em uma crise.

(Reuters) – O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou, na noite desta terça-feira (3, horário local), lei marcial em um pronunciamento não anunciado, transmitido ao vivo pela emissora YTN.

Yoon afirmou que não teve escolha a não ser recorrer a essa medida para salvaguardar a ordem livre e constitucional, alegando que partidos de oposição tomaram o processo parlamentar como refém, mergulhando o país em uma crise.

“Declaro a lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, erradicar as desprezíveis forças pró-norte-coreanas e anti-Estado que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a ordem constitucional livre”, declarou Yoon.

Ele não especificou no pronunciamento quais medidas serão adotadas.

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Biden assina perdão a seu filho Hunter em duas acusações criminais

Sputnik – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse num comunicado divulgado pela Casa Branca que assinou um perdão ao seu filho Hunter por duas acusações criminais, alegando que tinham motivação política.

“Hoje, assinei um perdão para meu filho Hunter ”, disse Biden.

O presidente lembrou que, no início de seu governo, havia prometido não interferir nas decisões do Departamento de Justiça e manteve sua palavra mesmo ao ver como seu filho “foi processado de forma seletiva e injusta”.

No entanto, observou ele, “nenhuma pessoa razoável olhando para os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer conclusão além de que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho, e isso está errado”.

“Ao tentar quebrar Hunter, eles tentaram me quebrar, e não há razão para acreditar que isso vai parar aqui. Já basta.”

Ele também afirmou que Hunter estava “cinco anos e meio sóbrio” e explicou que assinou o perdão porque “não adiantava mais adiar”.

Biden supostamente se reuniu com empresas que deram contratos milionários a seu filho Hunter

O presidente Joe Biden e outros funcionários da Casa Branca afirmaram repetidamente que não perdoariam o seu filho antes de deixar o cargo.

Em setembro passado, Hunter Biden decidiu confessar-se culpado num caso de evasão fiscal para evitar ir a um novo julgamento, segundo as autoridades judiciais do país norte-americano.

O filho do presidente dos Estados Unidos confessou-se culpado em 5 de setembro de acusações fiscais federais, horas antes do início da seleção do júri no caso em que é acusado de não pagar pelo menos 1,4 milhões de dólares em impostos.

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Hezbollah lança enxurrada de drones contra Ministério da Guerra de Israel

Movimento libanês amplia ataques em meio à guerra de Israel contra o Líbano.

O movimento xiita libanês Hezbollah afirmou nesta quarta-feira (13) que seus combatentes, pela primeira vez, atacaram com drones o território do Estado-Maior Geral do Ministério da Defesa de Israel, em Tel Aviv. As informações são da Sputnik.

“Pela primeira vez, combatentes da resistência islâmica atacaram com um grupo de drones kamikaze a base HaKirya em Tel Aviv, que abriga o Ministério da Guerra de Israel e o Estado-Maior Geral, além do quartel-general de comando da diretoria da força aérea”, disse o comunicado.

O movimento também realizou um ataque com drones na base logística Amos, na cidade israelense de Afula, a 55 quilômetros da fronteira com o Líbano.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram nesta quarta-feira que atacaram depósitos de armas e quartéis-generais do movimento xiita libanês Hezbollah, localizados em áreas residenciais de Beirute.

O movimento xiita libanês Hezbollah afirmou nesta quarta-feira (13) que seus combatentes, pela primeira vez, atacaram com drones o território do Estado-Maior Geral do Ministério da Defesa de Israel, em Tel Aviv. As informações são da Sputnik.

“Pela primeira vez, combatentes da resistência islâmica atacaram com um grupo de drones kamikaze a base HaKirya em Tel Aviv, que abriga o Ministério da Guerra de Israel e o Estado-Maior Geral, além do quartel-general de comando da diretoria da força aérea”, disse o comunicado.

O movimento também realizou um ataque com drones na base logística Amos, na cidade israelense de Afula, a 55 quilômetros da fronteira com o Líbano.

Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram nesta quarta-feira que atacaram depósitos de armas e quartéis-generais do movimento xiita libanês Hezbollah, localizados em áreas residenciais de Beirute.

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Níger expõe hipocrisia do Ocidente e reforça laços com a Rússia no setor de mineração

Durante a primeira conferência ministerial do Fórum de Parceria Rússia-África, realizada em Sochi, na Rússia, o ministro das Minas do Níger, Ousmane Abarchi, revelou as contradições do Ocidente em relação às vendas de uranato e discutiu a ampliação da cooperação com a Rússia no setor de mineração. As informações são da Sputnik Africa, publicadas nesta quarta-feira (13).

Abarchi criticou a hipocrisia ocidental ao citar a acusação de o Níger supostamente ter assinado um contrato de venda de uranato ao Irã. “Eles realmente nos acusaram de ter assinado um contrato para vender uranato ao Irã, […] e alguns meses depois eles próprios retiraram a acusação, novamente por meio da empresa deles, a Orano (empresa francesa), que reclamou que não podia mais exportar e vender a produção da Somaïr. E eles mesmos admitiram isso recentemente, e é por isso que disseram que a produção deveria ser suspensa porque […] eles não estão mais vendendo o produto deles,” declarou Abarchi.

Ele enfatizou que, caso o Níger tivesse tal contrato com o Irã, “isso seria conhecido. A empresa, Somaïr, não deveria estar enfrentando problemas por não vender ou não exportar seu produto.”

Além das críticas, o ministro abordou a cooperação crescente com a Rússia. A delegação nigerina se reuniu com o Ministério dos Recursos Naturais da Rússia e vários parceiros russos, tanto públicos quanto privados. “Na verdade, tivemos que analisar toda a cooperação no setor de mineração, seja em exploração, extração ou até mesmo no desenvolvimento ou comercialização de produtos minerais,” afirmou Abarchi. O ministro ressaltou a necessidade de olhar para o futuro, destacando que os delegados “consideraram o futuro dessa cooperação para fortalecê-la e diversificá-la.”

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‘EUA fazem uma escolha perigosa’, diz editorial do New York Times

Em editorial, jornal norte-americano afirma que eleição do candidato do. Partido Republicano é ‘ameaça à democracia’

Editorial publicado pelo jornal norte-americano The New York Times classifica a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA como uma “escolha perigosa” que “ameaça a nação”. De acordo com o editorial, a eleição de Trump leva os EUA por um “caminho precário que não pode ser previsto”.

O jornal também afirma que as medidas de proteção constitucionais, pensadas pelos fundadores dos Estados Unidos em caso de “eleição de autoritários”, deverão ser defendidas pelos estadunidenses nesse segundo mandato de Trump.

No sábado (2), o NYT afirmou também em editorial que eleitores deveriam “votar para acabar com a era Trump”, que ele era “inapto para liderar” e que “representa uma ameaça à democracia”.

Ao contrário dos jornais brasileiros, alguns jornais norte-americanos, The New York Times entre eles, costumam se manifestar em apoio ou repúdio em eleições presidenciais. Em 2024, o NYT apoiou a candidata do Partido Democrata Kamala Harris.

Editorial menciona ‘ameaça à democracia’
Para o jornal, Donald Trump era o candidato com “falhas profundas” e adverte que o fato de os estadunidenses terem escolhido ele como presidente não pode ser ignorado. Segundo o NYT, a escolha por Trump tem razões para além de uma reação aos preços altos e às questões sobre a presença dos imigrantes. Pode ser, diz jornal, sinal de uma insatisfação profunda dos eleitores com as instituições norte-americanas.

The New York Times, um dos jornais mais influentes do mundo ocidental, também lembrou que o republicano atacou as instituições do país ao perder para Joe Biden em 2020: “Os americanos sabem como combater os piores instintos de Trump porque o fizeram, repetidamente, durante sua primeira administração.”

Nos próximos quatro anos, os americanos devem ter clareza sobre a ameaça à nação e às leis que virão da administração Trump. Indicados a grandes cargos devem esperar que Trump vai pressionar por “atos ilegais que violem os juramentos à Constituição”. “Pedimos que essas pessoas reconheçam que, independentemente de qualquer juramento de lealdade que ele [Trump] possa exigir, a lealdade deles deve ser, em primeiro lugar, ao seu país.”

Ainda de acordo com o editorial, o Partido Democrata precisa entender por que perdeu as eleições — e para o NYT, uma dos erros pode ser atribuído à demora em reconhecer que Joe Biden estava inapto para um segundo mandato. Outro problema apontado pelo jornal foi a “dificuldade de enviar uma mensagem persuasiva que fosse ouvida por americanos dos dois partidos que perderam a fé no sistema.” Com ICL.

O texto se encerra com a afirmação de que, apesar de a eleição de Trump representar “uma grave ameaça à república”, o presidente eleito “não determinará o destino da democracia americana a longo prazo. Isso continua nas mãos do povo americano. Esse é o trabalho para próximos quatro anos.

 

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Deu Trump

Em seu discurso de vitória, nesta quarta-feira (6), Donald Trump anunciou que adotará como slogan a seguinte máxima: “Promessas feitas serão cumpridas”. A afirmação torna ainda mais importante prestar atenção no que o republicano prometeu durante a campanha presidencial.

A seguir, o ICL Notícias lista 12 importantes pontos do programa de Trump, que ele prometeu colocar em prática em seu segundo mandato:

1. Prometeu fazer a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos. Ele também acusou países da América Central e do Sul de enviar criminosos para o território norte-americano.

2. Disse que vai usar o Departamento de Justiça contra seus inimigos políticos, expurgar burocratas desleais do governo federal e consolidar o poder no poder Executivo em um segundo mandato.

3. Falou sobre reduzir a taxa de imposto corporativo de 21% para 15%, mas apenas para empresas que fabricam seus produtos nos EUA. “Farei dos cortes de impostos de Trump o maior corte da história”, disse o ex-presidente no início deste ano na Carolina do Sul. “Nós o tornaremos permanente e daremos a vocês um novo boom econômico”, adicionou.

4. Prometeu parar de tributar os benefícios da Previdência Social. Ele ainda precisa montar uma proposta para substituir a receita que será perdida com essa medida, o que pode prejudicar o programa, assim como o Medicare e o Orçamento federal. O Medicare é um programa federal de seguro saúde para pessoas com 65 anos ou mais.

5. Disse em seu anúncio de campanha que vai pedir ao Congresso para garantir que traficantes de drogas e outras pessoas possam receber a pena de morte por seus “atos hediondos”.

6. Anunciou que vai fechar o Departamento de Educação e enviar “toda a educação e trabalho educacional e necessidades de volta aos estados”. “Queremos que eles sejam responsáveis pela educação de nossos filhos, porque eles farão um trabalho muito melhor”, ele acrescentou. O ex-presidente também prometeu “colocar os pais de volta no comando e dar a eles a palavra final” na educação.

7. Prometeu dar preferências de financiamento e “tratamento favorável” às escolas que permitissem que os pais elegessem diretores, abolissem a estabilidade dos professores do Ensino Fundamental e Médio, usassem o pagamento por mérito para incentivar o ensino de qualidade e cortassem o número de administradores escolares, como aqueles que supervisionam iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.

8. Disse em vídeo da campanha de 2023 que cortaria o financiamento para escolas que ensinam teoria racial crítica e “ideologia de gênero”. Em um discurso posterior, Trump disse que traria de volta a “Comissão 1776”, que foi lançada em seu primeiro mandato para “ensinar nossos valores e promover nossa história e nossas tradições para nossas crianças”.

9. Afirmou que encarregaria o Departamento de Justiça e o Departamento de Educação de investigar violações de direitos civis de discriminação racial nas escolas, ao mesmo tempo em que removeria “marxistas” do Departamento de Educação.

10. Assegurou, em abril, que não assinaria uma proibição federal ao aborto e assumiu a posição de que as leis sobre o aborto devem ser decididas pelos estados.

11. Prometeu que emitiria uma ordem executiva instruindo as agências federais a cortarem programas que promovam transições de gênero, bem como pediria ao Congresso que parasse de usar dólares federais para promover e pagar procedimentos de afirmação de gênero.

12. Garantiu: “Mais uma vez nomearei juízes conservadores sólidos para fazer o que eles têm que fazer nos moldes dos juízes Antonin Scalia; Samuel Alito, um grande cavalheiro; e outro grande cavalheiro, Clarence Thomas”, disse ele.

 

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Vídeo: Revoltados, moradores de áreas devastadas por enchentes jogam lama no rei da Espanha aos gritos de ‘assassinos’

População acusa autoridades de negligência, em meio à tragédia que já matou 217 pessoas

A visita da família real espanhola a Paiporta, Valência, nestes domingo (3), foi marcada por protestos e revolta da população, que demonstrou sua indignação após as devastadoras inundações que deixaram 217 mortos até o momento. Os moradores gritaram “assassinos” e lançaram pedras e lama em direção ao rei Felipe VI, à rainha Letizia e ao presidente valenciano Carlos Mazón.

Felipe VI tentou se aproximar dos afetados, ouvindo relatos de abandono por parte das autoridades, com um jovem afirmando que já se sabia da tempestade e que nada foi feito para prevenir as tragédias.

“Vão embora”, “estamos há seis dias sem dormir”, gritava uma mulher bem perto do rosto da rainha.

Em meio a gritos de desespero e acusações de negligência, o rei tentou confortar um homem em lágrimas. No entanto, tanto ele quanto a rainha foram forçados a deixar a área sob pressão, sem saber se continuariam a visita a Chiva, o próximo município na agenda.

O governo central defendeu que a responsabilidade pela emissão de alertas é das autoridades regionais, que afirmaram ter atuado da melhor maneira possível com as informações disponíveis.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez prometeu investigar qualquer possível negligência. O número de mortos na região de Valência, onde a enchente se revelou a pior na história moderna do país, subiu para 217, e ainda há dezenas de desaparecidos, enquanto 3.000 residências seguem sem eletricidade, com as buscas por sobreviventes continuando sob a ameaça de novas chuvas torrenciais.

https://twitter.com/i/status/1853060289366773993

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Vídeo: Mujica declara apoio a Boulos em São Paulo: ‘Não se esqueçam de defender o futuro’

Ex-presidente do Uruguai se tornou referência global por seu estilo de vida simples e suas ideias sobre justiça social.

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) recebeu palavras de apoio do ex-presidente uruguaio José “Pepe” Mujica, que gravou um vídeo pedindo votos.

“Amigos políticos de São Paulo, povo paulista, que percorre essas ruas populosas da, talvez, maior cidade de nossa América. Ali, neste ninho de esperança e desafio, há um processo eleitoral à porta e espero que o povo trabalhador de São Paulo se lembre de Guilherme, o apoie, e faça sua parte nesta luta eterna. Ao fim e ao cabo, as sociedade modernas continuam a ter dificuldade entre o que é meu e o que é seu, e a riqueza tende a se concentrar. Não se esqueçam, jamais, de defender seu futuro. Até sempre, desde o sul.”

“Tenho grande admiração pela trajetória do Mujica. Já estivemos juntos mais de uma vez. Ele representa solidariedade e humanidade na política”, disse Boulos em outra ocasião.

Na próxima quinta-feira, 31 de outubro, às 20h, o ICL vai transmitir um bate-papo com Pepe. Para garantir o ingresso gratuitamente basta clicar aqui e participar de um momento com reflexões da figura mais inspiradora do nosso tempo sobre o futuro da humanidade.

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Putin se reúne com Dilma Rousseff no primeiro dia da cúpula dos Brics

Ex-presidente brasileira lidera o Novo Banco de Desenvolvimento, ligado ao bloco

O presidente russo Vladimir Putin se encontrou para conversas nesta terça-feira (22) com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, que está em Kazan para a cúpula dos Brics sediada pela Rússia.

Putin enfatizou a importância de acordos financeiros entre os países dos Brics em moedas locais, dizendo que isso ajuda a minimizar os riscos geopolíticos e a libertar o desenvolvimento econômico da política.

O Novo Banco de Desenvolvimento foi estabelecido em 2015 pelos países dos Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados emergentes e países em desenvolvimento do Sul Global.

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Israel apresenta aos EUA exigências para fim do conflito no Líbano

Entre as exigências estão a liberdade de operação e ação militar, além do uso do espaço aéreo, contra o Hezbollah, desafiando resoluções da ONU.

Israel entregou aos Estados Unidos, no último domingo (20), um documento delineando suas exigências para uma solução diplomática que busque encerrar a guerra no Líbano, diz a agência Sputnik, citando o portal Axios. O documento foi enviado pelo ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer, confidente do premiê Benjamin Netanyahu, ao enviado especial da Casa Branca, Amos Hochstein, na quinta-feira (17).

Entre as demandas apresentadas, segundo a reportagem, Tel Aviv requer que as Forças de Defesa de Israel (FDI) sejam autorizadas a realizar “execução ativa” para evitar que o Hezbollah se reforce e reconstrua sua infraestrutura militar nas proximidades da fronteira.

Além disso, o governo israelense exige que sua Força Aérea tenha liberdade de operação no espaço aéreo libanês, uma solicitação que contradiz a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Essa resolução determina que as Forças Armadas libanesas (LAF) e a Força Interina da ONU no Líbano (UNIFIL) devem garantir um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.

Uma fonte do governo dos EUA afirmou ao Axios que é “altamente improvável que o Líbano e a comunidade internacional” aceitem as condições impostas por Israel. Em resposta a essa situação, Hochstein está programado para visitar Beirute nesta segunda-feira (21) com o objetivo de discutir uma possível solução diplomática para o conflito.

Na noite de domingo (20), a situação escalou quando a Força Aérea israelense conduziu ataques aéreos no Líbano, atingindo diversos alvos associados ao Hezbollah, incluindo um prédio em Beirute. Esses ataques ocorreram em um contexto em que o Pentágono, por meio do secretário de Defesa, Lloyd Austin, havia solicitado a Israel que “reduzisse os ataques” à capital libanesa, citando o número “excessivo” de vítimas civis decorrente das operações militares.