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Vídeo: Mais um homem negro morre sufocado em ação policial nos EUA

Mais um ser humano negro calado e sufocado até a morte pela polícia na terra da democracia e da liberdade de expressão irrestrita.

A bofetada de realidade na cara dos cretinos que usam esse país doente e preso ao ódio como métrica do mundo livre.

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Cientista questiona serviço de inteligência israelense: “O que é pior? Não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?”

Após renúncia do diretor do serviço de inteligência, Pedro Costa Jr. analisa o debate global sobre a falta de eficácia do sistema israelense.

A guerra entre Israel e Hamas teve um novo desenvolvimento que atraiu a atenção da mídia na última segunda-feira (22/04), quando o diretor do serviço de inteligência militar israelense, General Aharon Haliva, renunciou após assumir a responsabilidade por não detectar o ataque do Hamas em 7 de outubro e pelo desencadear da guerra que já vitimou mais de 30 mil pessoas apenas na Faixa de Gaza.

O grande questionamento feito globalmente sobre os serviços de inteligência de Israel aponta para dois caminhos: O que é pior? Um serviço de inteligência sofisticado como o de Israel não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?

“Estava acompanhando a CNN Internacional e o grande questionamento é o seguinte. O que é pior? Um serviço de inteligência tão caro como o de Israel, tão sofisticado, badalado, não saber dos ataques ou saber e não fazer nada? Esse debate alcançou o mundo”, afirma o cientista Pedro Costa Júnior em entrevista ao GGN.

Na visão de Costa Júnior, a demissão indica uma certa fragilidade do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por desmentir a eficácia do serviço de inteligência de Israel, considerado um dos melhores do mundo até então.

“É o primeiro alto escalão que renuncia desde os ataques do Hamas no dia 7 de outubro do ano passado, e que expôs o famoso, famigerado serviço de inteligência de Israel, dito como o serviço de inteligência mais sofisticado do mundo. Basta ver o que Israel destina do seu orçamento público para esse serviço de inteligência”, observa.

*GGN

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Ao menos 180 corpos são encontrados em cova comum no hospital de Khan Yunis, na Faixa de Gaza

Em 7 de abril, as tropas israelenses se retiraram da cidade no sul da Faixa de Gaza.

Os corpos de 180 pessoas foram encontrados pelos serviços de emergência palestinos em uma cova comum no Complexo Médico Nasser na cidade sul de Gaza de Khan Yunis, relatou a emissora Al Jazeera.

Os corpos, incluindo os de mulheres idosas e crianças, foram descobertos no pátio do hospital durante o fim de semana, segundo o relatório.

7 de abril, as tropas israelenses se retiraram da cidade, com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmando que as Forças de Defesa de Israel eliminaram o movimento palestino Hamas em uma estrutura militar na cidade.

Israel lançou uma incursão terrestre na Faixa de Gaza após o Hamas atacar o estado judeu em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando cerca de 240 outras. Até agora, mais de 34.000 pessoas foram mortas por ataques israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com autoridades locais.

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Vídeo: israelense chuta bandeira da Palestina, que explode

Apesar da explosão, israelense sofreu ferimentos leves e se recusou a ser encaminhado ao hospital. O incidente ocorreu na Cisjordânia

Um israelense, de identidade desconhecida, foi vítima de uma explosão após chutar uma bandeira da Palestina em uma área do assentamento de Kochav Hashahar, na Cisjordânia. Ainda não foi possível determinar quando o incidente ocorreu.

Imagens começaram a circular nas redes sociais nesse domingo (21/4) e mostram o momento em que a vítima caminha até a bandeira, que está fincada em um campo, e tenta removê-la. A informação é do jornal The Times of Israel.

Depois disso, o homem é surpreendido por um dispositivo explosivo, que, segundo a mídia israelense e palestina, estava enterrado no chão e explodiu com o chute.

Após a explosão, uma nuvem de fumaça e escombros se formou. Os passageiros no veículo, que gravavam a tentativa de retirar a bandeira, chegaram a gritar assustados.

Veja:

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Ativistas de mais de 30 países navegam rumo a Gaza com toneladas de ajuda humanitária para romper o cerco

Internacionalista Thiago Ávila representa o Brasil na iniciativa da “Flotilha da Liberdade”, que desafia Israel para levar 5 mil toneladas de alimentos e medicamentos.

Partirá de Istambul na próxima quarta-feira a Flotilha da Liberdade, coalizão de organizações e ativistas de mais de 30 países que há anos realiza expedições marítimas com ajuda humanitária com o objetivo de desafiar o bloqueio ilegal israelense em curso na Faixa de Gaza e entregar ajuda humanitária à população palestina.

“A fome está sendo utilizada por Israel como uma arma de guerra. Já 27 crianças morreram de fome em Gaza e os índices de catástrofe estão entre os mais graves existentes no mundo. Na história recente, a situação que o povo de Gaza enfrenta só é comparável à situação que 2 regiões da Somália passaram em 2011 e em partes do Sudão do Sul em 2017, com a diferença de que em Gaza hoje toda a população está sendo submetida a esse crime contra a humanidade”, afirma Thiago Ávila, representante do Brasil na Flotilha da Liberdade.

Israel mantém Gaza sob ocupação militar desde 1967 e sob cerco total desde 2007. Isso significa que qualquer criança de 0 a 17 anos (a maioria da população de Gaza está entre essa faixa etária) nunca viveu um único dia de sua vida em liberdade. As restrições impostas por Israel mesmo antes de outubro de 2023 impediam a entrada de itens essenciais como equipamentos médicos, alimentos (que ultrapassasse um cruel cálculo de calorias para cada pessoa, mas ainda mantendo a insegurança alimentar), materiais escolares e até coisas supérfluas e chocantes como vestidos de noiva, chocolates e óculos de mergulho.

As restrições, que já faziam organizações denunciarem Israel por transformar Gaza na “maior prisão sem teto do mundo” pioraram muito após outubro de 2023, quando o ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou que os palestinos em Gaza ficariam sem água, sem comida, medicamentos ou eletricidade como punição coletiva após os ataques de 7 de outubro. “Nós estamos enfrentando animais humanos e agiremos de acordo”, afirmou o ministro quando fechou totalmente as passagens para ajuda humanitária de Israel, além do cerco marítimo e aéreo e o controle que detém sobre a fronteira de Rafah, que separa o Egito do sul de Gaza.

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Palestinos realizam greve na Cisjordânia em protesto contra brutalidade de Israel

Palestinos realizaram uma greve geral neste domingo (21/04) na Cisjordânia para protestar contra a brutalidade das Forças de Defesa de Israel (IDF) após um ataque em um campo de refugiados no qual pelo menos 14 pessoas foram mortas.

Sindicatos e organizações sociais da Cisjordânia aderiram a paralisação. Segundo a agência de notícias Wafa, a greve “paralisou todos os aspectos da vida”, incluindo escolas, universidades, lojas comerciais, bancos e fábricas fechadas. O transporte público também está paralisado.

Ainda de acordo com a Wafa, a greve ocorre após apoio do Fatah, que pediu união de todos os palestinos neste momento que a região “enfrentam uma brutal agressão israelense”.

O ataque israelense ocorreu por horas no sábado (20/04) no campo de Nour Shams, na província de Tulkarm. Soldados realizaram uma agressão contra o local, uma ofensiva que impactou infraestruturas, como redes de eletricidade, fontes de água e internet.

A operação em Nur Shams também resultou na destruição de propriedades de palestinos e ainda no impedimento de ambulâncias transportarem os feridos para unidades hospitalares.

O ataque deste final de semana é mais um episódio de violência de Israel contra os palestinos. Uma contagem do Ministério da Saúde da Palestina aponta que cerca de 500 palestinos foram mortos pelas forças israelenses na Cisjordânia desde o início da guerra de Israel contra o Hamas.

Na Faixa de Gaza, um ataque efetuado pelas forças israelenses em Rafah, no sul, matou pelo menos 22 pessoas.

Segundo a Xinhua, as ruas das aldeias, vilas e cidades da Cisjordânia estão praticamente vazias.

De acordo com a Wafa, entre as vítimas do bombardeio que atingiu várias casas da cidade do enclave estão 18 menores de idade. O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que pouco mais de 34 mil pessoas foram mortas na região desde o início das operações israelenses.

*Opera Mundi

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Israel está lutando em quatro frentes – mas a derrota pode ocorrer em casa

As FDI estão envolvidas em conflitos simultâneos com o Hamas, o Hezbollah e o Irão e na Cisjordânia – mas não tinham contado com as divisões sociais e políticas que isso causaria. As forças israelitas combatiam o Hamas dentro de Gaza e envolviam-se em trocas de tiros diárias com o Hezbollah na fronteira norte com […]

As FDI estão envolvidas em conflitos simultâneos com o Hamas, o Hezbollah e o Irão e na Cisjordânia – mas não tinham contado com as divisões sociais e políticas que isso causaria.

As forças israelitas combatiam o Hamas dentro de Gaza e envolviam-se em trocas de tiros diárias com o Hezbollah na fronteira norte com o Líbano. Um conflito de baixa intensidade, constituído principalmente por ataques aéreos, continuava com as forças apoiadas pelo Irão na Síria. Israel também foi alvo – embora de forma ineficaz – de drones disparados pelos Houthis no Iémen.

Mas a data dos comentários de Gallant foi significativa. Ele falava em 2 de abril, um dia depois de Israel ter bombardeado uma instalação diplomática iraniana na capital síria, Damasco. Dentro de duas semanas, Israel acrescentaria outra frente ao conflito multifrontal de Gallant, depois de o Irão ter lançado 300 mísseis e drones contra Israel em retaliação a esse ataque.

Embora Israel já tenha estado aqui antes – nomeadamente em 1967 e 1973, quando travou guerras com exércitos árabes convencionais que pressionavam a partir de várias direcções – este conflito, ou uma série de conflitos inter-relacionados, é muito diferente. A abertura de uma nova frente com o Irão levanta novas questões sérias, e não apenas sobre se o país tem capacidade para combater múltiplos adversários no que – pelo menos por enquanto – parece ser um estado de conflito sem fim.

A realidade é que, embora Israel tenha planeado durante pelo menos uma década uma guerra que poderia envolver simultaneamente combates em Gaza e contra o Hezbollah no norte, as suposições sobre como essa campanha seria conduzida parecem ter sido erradas. Com Cafezinho.

O principal conceito de organização da estratégia das Forças de Defesa de Israel nos últimos anos tem sido o Plano Plurianual Momentum. O ponto de partida desse plano foi a ideia de que era altamente improvável que Israel tivesse de combater forças terrestres convencionais, como aconteceu uma vez nas guerras dos seis dias e do Yom Kippur. Com base nas suas experiências da segunda guerra do Líbano em 2006 e dos conflitos anteriores em Gaza, as FDI concluíram que os seus principais inimigos seriam “exércitos terroristas difusos, baseados em foguetes”.

Embora militarmente inferiores, estes não seriam simples grupos militantes ou de tipo guerrilheiro, mas adversários avançados, bem treinados e ideologicamente motivados, operando em redes complexas e por vezes interligadas.

O “conceito operacional de vitória” que os planeadores estabeleceram neste cenário era aquele que previa Israel travando pequenas guerras de forma inteligente, decisiva e rápida.

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Mísseis poderosos, orçamentos bilionários e disparidade nos caças: o arsenal aéreo de Israel e Irã

Os países vivem escalada de tensões. O Irã fez um ataque direto inédito contra Israel no sábado (13), que, segundo a imprensa americana, revidou nesta quinta (18). A agressão iraniana é uma resposta ao bombardeio israelense ao consulado do Irã em Damasco, na Síria, que matou um comandante da Guarda Revolucionária.

Menos de uma semana após o ataque de 300 drones e mísseis do Irã contra Israel, explosões foram ouvidas em território iraniano na noite de quinta-feira (18).

O ataque, atribuído a Israel por um oficial americano ouvido pelo “New York Times”, atingiu uma base militar na cidade de Isfahan, que tem instalações nucleares, porém não causou grandes estragos. Com g1.

Os dois países vivem em uma escalada de tensões sem precedentes desde que o consulado iraniano na Síria foi atacado, em 1 de abril, matando o chefe da Guarda Revolucionária, braço mais poderoso do Exército e após a Revolução de Islâmica de 1979 no Irã. Veja aqui a cronologia da crise.

Como Israel e Irã não dividem fronteira, um eventual conflito aberto entre os países poderia acontecer pelo ar, com o uso de jatos, caças e outras aeronaves e o lançamento de mísseis. O bombardeio realizado pelo Irã no sábado (13) é um exemplo.

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Homem é preso por suspeita de entrar com bomba na embaixada do Irã em Paris

Caso acontece no mesmo dia em que Israel fez ataques contra o Irã; ainda não há confirmação se as ocorrências têm relação.

Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira (19) por suspeita de entrar com uma bomba na embaixada do Irã em Paris, na França. Segundo a polícia, ele ameaçava se explodir, diz o CNN.

Testemunhas disseram que o homem foi visto por volta das 11h (6h de Brasília) entrando no consulado carregando o que parecia ser uma granada e um colete explosivo. Entretanto, após uma revista, ficou constatado que ele não carregava explosivos, disse uma fonte policial.

A circulação foi interrompida em três linhas do metrô da capital francesa por causa da ocorrência. A embaixada dos Estados Unidos na França emitiu um alerta para que os cidadãos evitem a área e sigam as orientações das autoridades de segurança.

Segundo a imprensa francesa, testemunhas disseram que o indivíduo carregava bandeiras e teria dito que seu objetivo era vingar a morte do irmão dele.

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Ataque contra Israel: EUA não querem guerra com Irã, mas G7 diz estar pronto para ‘tomar medidas’

Após uma videoconferência realizada na tarde deste domingo (14/04), os chefes de Estado e de governo do G7 pediram que o Irã cesse seus ataques contra Israel e ameaçou “tomar medidas” em caso de novas iniciativas iranianas de “desestabilização”. Do lado norte-americano, Washington diz que não quer uma guerra com Teerã, mas reiterou seu apoio ao Estado de Israel. União Europeia vai se reunir para discutir o assunto na terça-feira (16/04).

“Exigimos que o Irã e seus aliados cessem seus ataques e estamos prontos para tomar novas medidas agora, em caso de novas iniciativas de desestabilização”, indicou em comunicado o G7, grupo formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. A reunião das principais potência mundiais foi convocada com urgência depois do Irã ter lançado um ataque noturno com mais de 200 drones e mísseis contra Israel, em resposta a um bombardeio contra o seu consulado em Damasco, no dia 1º de abril.

O ataque iraniano foi “frustrado”, segundo o Exército israelense. Já as autoridades de Teerã classificam a operação com um sucesso e afirmam terem se vingado do Estado de Israel.

O episódio suscitou reações da comunidade internacional. O presidente francês, Emmanuel Macron, condenou “nos termos mais fortes possíveis o ataque lançado pelo Irã contra Israel” e pediu a “contenção” das partes envolvidas, segundo uma mensagem publicada neste domingo na rede social X.

*Opera Mundi