Categorias
Mundo

Pesquisa aponta que Kamala Harris assumiu a liderança na corrida pela Casa Branca

Pesquisa Reuters/Ipsos aponta que Kamala Harris possui 44% das intenções de voto, ante 42% de Donald Trump. A diferença está dentro da margem de erro.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, abriu uma vantagem de dois pontos percentuais sobre o ex-presidente Donald Trump, segundo pesquisa divulgada pela Reuters/Ipsos nesta terça-feira (23), diz a CNN. Este resultado surge após o presidente Joe Biden anunciar sua desistência da campanha de reeleição,

O levantamento, conduzido na segunda e terça-feira, revelou que Kamala Harris possui 44% das intenções de voto, em comparação aos 42% de Donald Trump. A diferença, embora pequena, está dentro da margem de erro de três pontos percentuais.

A saída de Biden da corrida eleitoral e a aceitação formal da nomeação de Trump pelo Partido Republicano têm sido eventos recentes e significativos que moldaram o cenário político atual. Na pesquisa realizada entre 15 e 16 de julho, Harris e Trump estavam empatados com 44% dos votos. Anteriormente, na pesquisa feita entre os dias 1 e 2 de julho, Trump liderava com uma vantagem de um ponto percentual, também dentro da margem de erro.

Além das intenções de voto, a pesquisa mais recente destacou percepções sobre a capacidade mental dos candidatos. Um total de 56% dos eleitores registrados acreditam que Kamala Harris é “mentalmente capaz de lidar com desafios”, enquanto apenas 49% disseram o mesmo sobre Trump, que tem 78 anos. Biden, por outro lado, foi avaliado positivamente por apenas 22% dos eleitores nesse quesito.

Categorias
Opinião

Trump repetirá o indigesto discurso que o derrotou em 2020?

Nenhum time joga para perder e, certamente, os republicanos evitar bola dividida.

Trump, de alguma maneira, tem que alimentar seu eleitorado faminto de xenofobia, racismo e outros suplementos fascistas, mas ficará comprimido numa zona cinzenta na tentativa de ser mais digestivo para os indecisos e menos indigesto para os que não aprovaram os resultados concretos do governo Biden, tendo Kamala como uma espécie de continuação de seu mandato.

O fato é que, se sua mudança de estilo pode lhe auxiliar a avançar sobre um território minimamente neutro, também pode criar um certo  azedume na boca do trumpismo raiz e baixar o entusiasmo que contamina os mais discretos e Trump acaba sendo confinado à condição de um ornitorrinco caminhando à beira de um precipício.

A eleição americana, do ponto de vista hegemônico, segue o mesmo lado da mesma moeda. “Deus salve a América, mas só a América e dane-se o resto do mundo”.

Mas só isso não basta. Existe um conflito sério, fruto do racismo, da xenofobia e da questão que envolve o genocídio em Gaza, provocado pelo Estado terrorista de Israel.

Como Trump alimentará seus fanáticos seguidores e cativar o merecimento que ele não teve na última eleição de boa parte do eleitorado, que acabou lhe custando a derrota amarga, já que tinha a máquina na mão, é que são elas.

Um Trump com 20% de desconto, apresentando-se como um candidato multiuso, é bem improvável que aumentem as suas chances, mas ele terá que vir com uma nova fórmula, do contrário, já entra derrotado na eleição.

Categorias
Mundo

Após Biden desistir de reeleição, Eurasia reduz chance de vitória de Trump nos EUA

Consultoria vê 65% de probabilidade de candidato republicano vencer − 10 pontos a menos do que com Joe Biden na disputa.

A saída do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, da disputa pelas eleições de novembro deste ano aumenta as chances de vitória do Partido Democrata na corrida à Casa Branca, mas não tira o favoritismo do ex-presidente Donald Trump. É o que avalia Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas da consultoria de risco político internacional Eurasia Group.

Em entrevista concedida ao InfoMoney algumas horas após Biden comunicar sua desistência da disputa pela rede social X (o antigo Twitter), Garman disse que o cenário era muito desfavorável para a manutenção da candidatura à reeleição do presidente. Mas ponderou que a troca de titularidade da chapa não é movimento simples em eleições.

“Biden estava em um ambiente muito difícil, em que sua performance no debate levantou de forma muito violenta a questão da sua capacidade cognitiva. Ele estava em um equilíbrio em que qualquer derrapagem, mesmo que pequena, era magnificada tremendamente, com um partido em pânico e doadores da campanha começando a segurar suas doações”, destacou.

“Criou-se um ambiente de cobertura de mídia, abandono do Partido Democrata, que estava deixando Biden cada vez mais vulnerável nas pesquisas. Manter uma campanha nessas condições ficou difícil. Com a troca da candidatura, tem-se uma base democrata mais energizada”, completou.

A Eurasia Group trabalhava com uma probabilidade de vitória de Donald Trump em 75% desde o debate organizado um mês atrás pela emissora de TV americana CNN e a tentativa de assassinato a tiro na semana passada. Agora, com a desistência de Biden, a chance de êxito do candidato do Partido Republicano caiu para 65%.

“Estamos em uma disputa estruturalmente apertada. Não podemos esquecer isso”, pondera Garman. “A vantagem de Trump nos estados chaves do meio-oeste só é entre 2 e 4 pontos percentuais. Se os democratas ganham Pensilvânia, Wisconsin e Michigan, eles levam. Antes do debate, estava praticamente empatado. Depois do debate e do atentado, a vantagem de Trump subiu para 2 a 4 pontos. Ainda é uma margem razoavelmente pequena.”

Para Maurício Moura, professor da Universidade George Washington, notícia muda pauta da campanha eleitoral e melhora cenário para democratas também nas eleições legislativas

Apoio de Biden, acesso a recursos e risco de “racha” favorecem Kamala Harris – Logo após comunicar sua saída da disputa, Biden manifestou apoio à sua vice, Kamala Harris, como representante do Partido Democrata na corrida à Casa Branca. A escolha ainda depende da posição de lideranças da legenda e pode ser confirmada apenas na convenção nacional marcada para agosto.

Para Garman há elementos que favorecem a indicação de Harris para a posição. O endosso de Biden, diz, tem peso político relevante não apenas entre lideranças do partido, mas também sobre os delegados que escolherão sobre o nome que representará a legenda na disputa de novembro.

Soma-se a isso o fato de que, pela legislação americana, Harris é a única que poderia acessar os recursos de campanha doados à chapa original pelo partido − qualquer outra chapa encabeçada por outro candidato teria que começar a busca por financiamento do zero a menos de quatro meses do pleito.

O especialista também lembra que uma das principais preocupações de lideranças democratas seria um racha no partido às vésperas da disputa − o que poderia prejudicar as chances de vitória não apenas na corrida à Casa Branca, como também nas disputas pela Câmara dos Representantes, Senado e governos estaduais. Este seria um incentivo para que a definição do nome ocorresse antes da própria convenção.

“Acho altamente provável que ela seja a escolhida. Ela tem os benefícios do apoio de Joe Biden, acesso a todas as doações que já foram feitas na campanha. E também tem uma pressão do Partido Democrata para não ter uma convenção disputada. Tudo isso conspira a favor dela”, avalia Garman.

Apesar de ver um aumento na chance de vitória do Partido Democrata na disputa pela Casa Branca com a desistência de Biden, o especialista entende que a legenda ainda não se recuperou da “sangria” recente. “Os democratas estão em uma posição pior hoje do que estavam dois ou três meses atrás, antes do debate”, diz.

Um levantamento feito pela Eurasia Group em parceria com a Ipsos Public Affairs, com base em mais de 400 eleições mundo afora, mostra que candidatos à eleição têm mais chances de êxito do que indicados à sucessão. Com a saída de Biden, apesar das circunstâncias, os democratas perdem os benefícios indicados pelas estatísticas.

No caso da possível entrada de Kamala Harris como titular da chapa, jogam contra a candidatura o perfil da política e certa rejeição entre eleitores relevantes para os democratas nos estados decisivos. A participação dela em questões migratórias durante a gestão atual − um dos pontos de maior crítica a Biden − também traz vulnerabilidade.

Um dos fatores que mais contribuíram para Biden desistir da disputa pela reeleição foi a forte pressão sofrida de parlamentares democratas, preocupados com os impactos sobre os pleitos locais da disputa pela Casa Branca e do debate centrado na capacidade cognitiva do atual presidente − o que poderia levar a um menor comparecimento às urnas de grupos de eleitores independentes que costumam votar no partido.

Para Garman, a mudança do candidato presidencial pode afetar marginalmente esses pleitos. “Se você tem um partido energizado ao redor de uma candidatura e sem uma campanha exclusivamente focando na capacidade cognitiva do seu candidato, de fato, isso pode melhorar as perspectivas dessas candidaturas.”

Categorias
Mundo

Trump, como Bolsonaro, cavalgará o vitimismo

‘Assim como o evento em Juiz de Fora (MG), os tiros contra Donald Trump levantam dúvidas legítimas’, afirma a colunista Tereza Cruvinel.

Donald Trump sempre explorou o papel de vítima do “sistema”, como aliás todos os seus pares da extrema direita. “Estão atrás de mim para chegarem depois a vocês”, dizia ele recentemente num comício.

Agora, como vítima real do ainda nebuloso atentado na Pensilvânia, Trump fará o resto da campanha explorando a imagem que inundou imediatamente as redes sociais: ele com o rosto ensanguentado, punho erguido, bandeira americana no alto. O herói americano que, após ser ferido, promete aos apoiadores: “eu nunca me renderei”.

Os gestos de Joe Biden serão todos inúteis. A direita trumpista começou imediatamente a apontá-lo como algoz e bradará isso na convenção republicana desta segunda-feira.

A condenação da violência em sua primeira fala, o pedido de união, o telefonema para Trump ou o anúncio da criação de uma força-tarefa independente para investigar o atentado não vão mitigar o discurso acusatório. Foi Biden, já dizem os republicanos, ao demonizar Trump como fascista, que armou com um rifle AR-15 o atirador da Pensilvânia.

Segundo o NY Times, poucas horas depois, J. D. Vance, possível vice de Trump, escreveu no X de Elon Musk: “Hoje não é apenas um incidente isolado. A premissa central da campanha de Biden é que o presidente Donald Trump é um fascista autoritário que deve ser parado a todo custo. Essa retórica levou diretamente à tentativa de assassinato do presidente Trump.”

Outros republicanos já entoam a ladainha. E aqui no Brasil, Bolsonaro não ficou atrás. “Só pessoas de bem e conservadoras sofrem atentados”. Milei lá na Argentina estrebuchou: “O desespero da esquerda internacional não é surpreendente, pois hoje vê a sua ideologia nociva expirar e está disposta a desestabilizar as democracias e a promover a violência para chegar ao poder. Com medo de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária”.

Nada diferente do que fez Bolsonaro em 2018 depois do suposto atentado de Juiz de Fora.

Se a campanha de Trump ganhou impulso, discurso e símbolos, a de Biden é pura incerteza. Segundo a mídia americana, todas as peças de campanha foram retiradas do ar e todos os auxiliares receberam ordem de evitar manifestações em redes sociais. O cenário para Biden ficou ainda mais desfavorável. A pressão por sua desistência, que já era grande, tende a recrudescer, embora continue inexistindo o substituto adequado e consensual. Assim como a facada de Juiz de Fora, os tiros contra Donald Trump levantam dúvidas legítimas. Uma fala de AR-15 não teria pelo menos despedaçado toda a orelha de Trump, mesmo atingindo apenas o lóbulo superior? Não sei, não. Certo é que, se o sistema americano de Justiça funcionasse, Trump estaria preso e não seria candidato, não teria levado tiros e nem jogado a democracia americana em maior incerteza.

*Tereza Cruvinel/247

Categorias
Mundo

Vídeo: Trump revela trama dos EUA para golpe na Venezuela: “nós iríamos tomá-la e pegar todo o petróleo”

Durante um discurso na Convenção do Partido Republicano da Carolina do Norte neste sábado (10), o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, atual candidato a assumir o posto novamente, revelou uma trama da potência mundial para sabotar a Venezuela, “tomar o controle do país e pegar todo o seu petróleo”.

O republicano criticava a administração do democrata Joe Biden por ter voltado a comprar petróleo do país latino, como se isso fosse uma vergonha aos EUA, que supostamente teria estado muito próximo de tomar controle da Venezuela durante seu governo: “e quanto a estarmos comprando petróleo da Venezuela? Quando eu saí [do governo], a Venezuela estava prestes a colapsar, nós teríamos tomado o país e pegaríamos todo aquele petróleo, teria sido ótimo”.

“Mas agora estamos comprando petróleo da Venezuela então estamos enriquecendo um ditador. Vocês acreditam? Ninguém consegue acreditar nisso. E o petróleo deles é um lixo, é horrível, é o pior que se pode conseguir, é como alcatrão (tar). E para refiná-lo, você precisa de refinarias especiais”.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Trump e Bolsonaro podem ter mesmo fim de Al Capone

Ex-presidentes receberiam punição necessária, mas pelas razões erradas.

Al Capone foi um gângster. Envolveu-se em múltiplas atividades criminosas, inclusive assassinatos, mas foi preso por evasão fiscal. Foi só o que se conseguiu provar contra ele.

O caso de Al Capone tem algo de paradoxal. Prendê-lo era a coisa certa a fazer, mas ele foi encarcerado pelas razões erradas. A pena tem duas funções principais. A primeira é que ela tira o criminoso de circulação. Sob esse aspecto, o delito pelo qual o bandido é preso não faz tanta diferença. A sociedade fica mais segura com a sua reclusão.

Só que a pena também tem função dissuasiva. Quando ela é aplicada, a sociedade sinaliza a seus membros que eles não devem imitar os passos do criminoso. Aqui, as razões se tornam mais importantes, já que, para o efeito exemplo se materializar como deveria, é preciso que haja coerência máxima entre o comportamento que se deseja inibir e a sanção.

Num exemplo prático, que lição você daria a seu filho a partir do caso de Al Capone? Não assassine ninguém para não ser preso por evasão fiscal? Meio confuso, não? É claro que você poderia ser mais cínico e dizer a seu filho que ele deve se comportar, ou o Estado encontrará uma forma de colocá-lo na linha. A mensagem que sairia daí, porém, não seria exatamente pró-social. Teria até um tom de arbítrio.

Faço essas observações a respeito de Trump e Bolsonaro. O americano tornou-se réu num intricado caso de contabilidade de campanha, e o brasileiro poderá em breve ter seus direitos políticos cassados por crime eleitoral. Considerando que uma eventual volta ao poder dos dois seria muito ruim para a democracia, não critico essas ações judiciais. Mas não há como deixar de observar que, dado que eles cometeram crimes muito maiores, como tentativa de golpe, uma eventual condenação por esses delitos menores deixaria um gostinho de Al Capone no ar. Eles estariam recebendo uma punição necessária, mas pelas razões erradas.

*Hélio Schwartsman/Folha

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Em Nova York, Trump se prepara para ‘rendição’ à Justiça: entenda os próximos passos

Ex-presidente é o primeiro antigo ocupante da Casa Branca a ser denunciado criminalmente desde que a república americana foi fundada, em 1776.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se apresentará nesta terça-feira à Justiça de Nova York para tomar conhecimento formal das acusações que o transformaram, na quinta-feira, no primeiro antigo ocupante da Casa Branca a ser denunciado criminalmente desde que a república americana foi fundada, em 1776. A segurança na ilha de Manhattan foi reforçada para a audiência, que o republicano sinaliza ter planos de transformar em circo midiático para impulsionar seus planos de voltar à Casa Branca em 2024, informa O Globo.

Processo:

  • Pelo que Trump é acusado? O ex-presidente foi indiciado pelo suposto pagamento US$ 130 mil (R$ 667 mil) em propina à atriz pornô Stormy Daniels em 2016, com quem teria tido um caso extraconjugal em 2006, para abafar um possível prejuízo à sua imagem nas eleições daquele ano com a divulgação do escândalo.
  • O que está em jogo? Com decisão de quinta-feira, o ex-presidente se tornou oficialmente réu no processo criminal e se apresentará à Justiça nesta terça. Uma audiência de acusação será feita, onde ele será fotografado, terá as digitais colhidas e deverá declarar-se culpado ou inocente.
  • Trump usará algemas e ficará em cela? É habitual que os acusados que se apresentam sejam algemados, mas um dos advogados do ex-presidente disse que ele será poupado dessa etapa. Outro privilégio deve ser aguardar em uma sala de interrogatório em vez de uma cela tradicional.
  • Trump poderá ser preso? Como o crime do qual o ex-presidente é acusado não é de natureza violenta, Trump provavelmente não ficará preso e poderá ser solto sem pagamento de fiança. A exceção acontece caso o tribunal entenda que há risco de fuga, o que parece improvável considerando que ele tem escolta permanente do Serviço Secreto americano.
  • Trump poderá continuar na corrida eleitoral mesmo sendo réu? Sim, ao contrário do Brasil, a legislação americana permite que réus em ações criminais concorram a cargos eletivos.
  • Pré-candidato à Presidência dos EUA nas eleições de 2024, Trump foi denunciado na quinta-feira por supostamente ter pagado US$ 130 mil (R$ 667 mil) pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels. O republicano nega as acusações. Uma das testemunhas-chave do processo é seu ex-advogado, Michael Cohen, que prestou depoimento ao Grande Júri, formado por cidadãos aleatórios, para decidir se há elementos suficientes para a abertura de uma ação criminal. Cohen trabalhava para o republicano e disse ter feito o pagamento a Daniels em nome do mandatário, sendo reembolsado posteriormente.

    No mesmo dia em que a denúncia foi formalizada, a Promotoria de Manhattan contatou o advogado de Trump para organizar sua “rendição”, que acabou sendo negociada para esta terça-feira. O ex-presidente viajou de Palm Beach, cidade onde mora desde que deixou a Casa Branca em janeiro de 2021, para Nova York na segunda-feira a tarde, num avião com seu nome estampado e as cores da bandeira americana. Ele foi direto para Trump Tower, seu prédio em Manhattan, onde pernoitou e teve reuniões com advogados.

     

Apoie o Antropofagista com qualquer valor

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

A diferença entre os depoimentos de Trump e Bolsonaro

Sob investigação, ex-presidentes terão que se explicar às autoridades nos próximos dias.

A vida já foi mais leve para para Donald Trump e Jair Bolsonaro. Depois de serem apeados do poder, os ex-presidentes agora enfrentam problemas com a polícia.

Nesta terça, o americano terá que se explicar sobre a acusação de suborno para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels. Na quarta, o brasileiro será ouvido pela PF sobre o escândalo das joias sauditas.

Como sempre, Trump está um passo à frente de seu imitador. O magnata já prestará depoimento na condição de réu.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro decide não passar faixa a Lula e viajará para resort de Trump

O presidente Jair Bolsonaro (PL) não apenas decidiu não passar a faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro como pretende estar fora do país nessa data.

Bolsonaro disse a amigos que passará uma temporada no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida. O ex-presidente Donald Trump é o dono da propriedade, que abriga um resort de luxo, também pertencente às empresas de Trump. Ele e Bolsonaro jantaram lá em março de 2020, durante uma visita oficial do presidente brasileiro ao então presidente americano, no começo da pandemia da covid 19.

A reportagem não conseguiu confirmar se Bolsonaro ficará na residência de Trump ou em outra casa da propriedade.

A viagem de Bolsonaro está programada para o próximo dia 28. O em breve ex-presidente disse a amigos que pretende “descansar por um ou dois meses” na Flórida.

*Thais Oyama/Uol

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Bye, Bye, Bolsonaro

Bolsonaro olha para Trump e a ex-presidenta da Bolívia e percebe os riscos que vai enfrentar.

Emir Sader – Prestou-se à operação monstruosa para impedir que o PT continuasse a governar o país. Colocou-se em prática o modelo neoliberal, para garantir o apoio do empresariado, incorporou-se o apoio dos evangélicos. Ele assumiu o discurso mais violento, ameaçando a oposição, o Judiciário, a mídia, os governos de outros.

Estabeleceu no país um clima de terror, agressão, insegurança, instabilidade. O Brasil continuou sem democracia, desde o golpe contra Dilma Rousseff.

Privatizou empresas públicas, isolou o Brasil no mundo, projetando a pior imagem que um país pode ter, desenvolvendo as piores políticas de proteção contra a pandemia.

A economia passou por um ciclo recessivo profundo, com altas taxas de desemprego. A grande maioria dos brasileiros foi trabalhar de forma precária, sem carteira de trabalho, sem nenhum tipo de garantia.

Multiplicou as fake news por meio de robôs, gerando uma realidade paralela, cheia de mentiras. Ele governa o Brasil autocraticamente, sem discussões, sem debates, sem consultas. Ele se tornou um governante sem partido, sem uma liderança coletiva do país.

Ele era um personagem odiado por setores cada vez maiores da população. Ele teve que montar uma gigantesca operação para falsificar o voto na tentativa de ser reeleito.

Mesmo assim, tornou-se o primeiro presidente brasileiro que não conseguiu ser reeleito. Tem pânico da situação que enfrentará a partir de 1º de janeiro, quando não terá mais as proteções legais de um presidente, sofrerá uma série de julgamentos para ele e seus filhos. Ele olha para Trump e a ex-presidenta da Bolívia e percebe os riscos que vai enfrentar.

Preocupado com isso, Bolsonaro tenta projetar uma imagem menos belicista. Faz referência positiva aos bloqueios de estradas, mas condena o uso da violência, inerente a essas manifestações. Ele queria se projetar como líder da oposição ao governo Lula, mas nenhum setor importante que esteve com ele está disposto a se alinhar com ele, optando por se aproximar de Lula.

O bolsonarismo veio para ficar, assim como acontece em outros países onde setores da classe média e do movimento popular se radicalizaram em direção a posições de extrema direita. Eles sofreram uma derrota e passarão por um processo de isolamento, à medida que as ilegalidades cometidas pelo governo vêm à tona e à medida que o governo Lula se consolida.

Mas Bolsonaro vai sair, vai sumir da vida política brasileira. A grande maioria dos partidos que apoiaram Bolsonaro estão cada vez mais próximos de Lula. Setores do grande empresariado, os evangélicos, também se reúnem com Lula.

Lula já ocupa o centro da vida política, como se já tivesse assumido a presidência do país. Recebeu convites para importantes reuniões internacionais, ainda em novembro, antes de assumir o cargo em 1º de janeiro de 2023.

Lula passou a organizar seu governo, que terá um núcleo de ministros do PT nos cargos mais importantes. Mas, pela frente ampla que Lula apoiou, mas os setores estão se juntando agora, eles precisam participar do governo que vai ter mais de 30 ministérios, para que Lula os incorpore.

A própria posse de Lula já será uma grande demonstração do prestígio internacional do novo presidente, que já recebeu cumprimentos dos principais líderes mundiais, alguns dos quais devem vir no próximo dia 1º de janeiro.

Brasil se despede de Bolsonaro, se livra do pior governo de sua história. Como dizem, o Brasil não chegou ao paraíso, mas já saiu do inferno.

*Forum

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição