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Candidato da mídia e da Faria Lima, Tarcísio virou um espalha bolinho

Os bolsonaristas não enxergam traços comuns entre Tarcisio e Bolsonaro.

Seja lá o que isso for, existe uma antipatia contra a figuração de “bolsonarismo moderado” no universo do bolsonarismo das trevas, certamente estimulada pelo próprio clã.

Aí, ninguém vale nada. Um prepara a emboscada para o outro.

Seja como for, na peneira do bolsonarismo de inferno, Tarcísio não tem a simpatia desses zumbis.

Sem qualquer espaço na esquerda e na direita, Tarcisio está em um não lugar, ainda mais depois de suas declarações escorregadias sobre a tarifa de Trump contra o Brasil.

O famoso, nem lá nem cá, muito pelo contrário, o transformou num espalha bolinho nacional.


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Inelegível e descartado pela elite, Bolsonaro é ‘carta fora do baralho’

Segundo Jorge Folena, ex-presidente usa atos para tentar manter relevância, enquanto enfrenta julgamento no STF.

Apesar das manifestações recentes na Avenida Paulista, em São Paulo, e em outras capitais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está “fora do baralho” para as eleições presidenciais de 2026 segundo o cientista político Jorge Folena. Folena afirma que o ex-mandatário tenta usar os atos como barganha política para se manter relevante diante do eleitorado e da elite econômica do país, mas não deve mais contar com o apoio de nenhum dos dois grupos.

“Estamos diante de uma pessoa que é um réu inelegível, com provas contundentes contra ele por tentativa de golpe de Estado. […] Considero Bolsonaro uma carta fora do baralho da política brasileira no sentido de participação eleitoral para 2026”, diz Folena. “Bolsonaro, a meu modo de ver, já foi descartado”, complementa. O ex-presidente é réu em uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual é acusado de liderar uma trama golpista que culminou nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O cientista político avalia que os eventos promovidos por Bolsonaro servem, sobretudo, para tentar negociar sua situação jurídica. “É a forma que ele tem de se manter ativo politicamente, se fazer presente junto ao seu eleitorado e, sobretudo, tentar ainda, junto à classe dominante do país, mostrar sua importância para tentar negociar uma posição melhor diante de uma possível condenação que ele venha a ter na ação criminal contra ele no STF”, avalia. “Mas [os atos estão] cada vez mais esvaziados, por parte até mesmo dos seus seguidores”, indica.

Na manifestação deste domingo (29) na capital paulista, por exemplo, apenas 12,4 mil pessoas compareceram, conforme um levantamento da Universidade de São Paulo (USP), e o número de governadores presentes caiu de sete, na mobilização anterior, para quatro. Para Folena, o ex-presidente já foi descartado até mesmo por seus antigos aliados na elite brasileira. “Bolsonaro, ao final, acabou sendo tóxico não só para o país como um todo, mas também para a própria classe dominante que o apoiou e agora quer um outro personagem: alguém menos agressivo, arrogante e grosseiro”, explica.

Bolsonaro: ‘a maior expressão do fascismo no Brasil’
Ainda assim, o cientista político ressalta que o bolsonarismo segue forte como expressão do fascismo no país. “Bolsonaro é uma liderança importante na extrema direita, isso é inegável. Ele consegue, em torno do nome dele, agregar todo o ressentimento, a frustração, o ódio vocalizado pelas pessoas que representam exatamente o fascismo no Brasil. Bolsonaro é a maior expressão do fascismo nesse país”, diz, citando o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como “fruto da árvore do fascismo de Bolsonaro”.

Segundo ele, a diminuição da adesão às manifestações também se explica pelo receio de responsabilização penal. “Isso faz com que muitas pessoas que se identificam como extrema direita não queiram se expor, se apresentar em praça pública ao lado de um Bolsonaro, levantando plaquinha de AI-5, de intervenção militar, porque sabem que isso é crime. Estão, como fizeram no final da ditadura, de 1964 a 1985, estão voltando para o armário”, analisa.

Folena afirma que o fascismo permanece ativo no Brasil e exige enfrentamento constante. “A luta contra o fascismo no Brasil tem que ser uma luta permanente. Ele já esteve à frente por 21 anos durante a ditadura e voltou com força nos quatro anos de governo Bolsonaro”, lembra.

Influência superestimaada
Ao comentar a nova aposta de Bolsonaro (ele pediu que seus apoiadores votem em deputados e senadores aliados em 2026), o analista vê tentativa de manter influência, mas avalia que Bolsonaro superestima seu alcance. “Bolsonaro tenta ainda continuar a se apresentar como uma figura muito importante na política brasileira para que a classe dominante o atenda e consiga, se for o caso, conceder a ele uma anistia. Para isso, ele está tentando vender que tem uma participação que pode ser de 50% do eleitorado brasileiro. O fascismo é grande no Brasil, mas não chega a esse percentual”, rebate.

Para o cientista político, o bolsonarismo dificilmente ultrapassa os 30% do eleitorado brasileiro, percentual abaixo do apoio histórico demonstrado ao PT. “Bolsonaro apresenta um projeto ousado. Não vejo nele essa capacidade, mas ele tem que dizer isso, porque é a forma que ele encontra de se manter ativo na política brasileira. Eu não diria que isso é uma ameaça, mas uma forma de mostrar que ele é importante e conseguir alguma vantagem política futuramente”, resume.

*BdF


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O bolsonarismo o Congresso e do Banco Central, somado à escória da Faria Lima, tenta sequestrar o Brasil

Bolsonaro, depois de tanta frouxidão diante de Moraes, no STF, tenta alargar a tentativa de golpe do 8 de janeiro, sabotando o povo brasileiro no Congresso e no BC, claro, com a benção da Faria Lima e do ruralismo de faroeste.

Tudo isso para culminar numa marcação de território para seu bando no Congresso em 2026, já que estará preso e inelegível.

Com isso, Bolsonaro vai acumulando detritos de sua ação antinacional e antipovo pelas práticas mais bandidas contra a sociedade.

A preocupação dos bolsonaristas do Congresso é a de serem tragados pelo próprio Bolsonaro fora do jogo eleitoral, no sentido mais amplo.

Como nunca teve qualquer pudor em prejudicar os mais pobres e lamber as botas dos super ricos, Bolsonaro convoca os moribundos bolsonaristas do Congresso e os vendilhões da pátria do BC, ainda sobre a batuta do bolsonarista Campos Neto, para colher um resultado qualquer que não desapareça com essa praga fascista da disputa pelo poder com as práticas mais criminosas contra o país.

Do ponto de vista legal, Bolsonaro é matéria morta. Sem condição política para se manter vivo, faz como qualquer delinquente, pois são de sua natureza bruta as maiores atrocidades contra o país e suas instituições.

É hora da esquerda reagir, ponto a ponto, de forma vigorosa, a  essa prática malandra enraizada no bolsonarismo e varrer essa praga para o lixo definitivo da história.


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Ela sabe demais, se abrir a boca em delação, implode as ruínas do bolsonarismo

No perrengue da prisão, tudo vira reflexão.

Se Carla Zambelli for realmente presa, se sentirá traída por Bolsonaro e pode barganhar com o sistema de justiça uma delação premiada.

Barganhando, tem que apresentar resultados concretos e ninguém duvida que ela conhece bem as entranhas inconfessáveis do gabinete presidencial do governo Bolsonaro.

Zambelli, como delatora, pode ser pior que Mauro Cid para Bolsonaro e afins.

Não foi a própria que levou o hacker de Araraquara, Walter Delgatti Neto, no gabinete do Bolsonaro para mostrar suas habilidades como tal?

O próprio Delgatti afirmou que, em 10 de agosto de 2022, encontrou-se com Bolsonaro para discutir a segurança das urnas eletrônicas do Brasil.


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Bolsonaro teria perguntado se Delgatti, como o acesso ao código-fonte das urnas, poderia hackeá-las para expor vulnerabilidades, com o objetivo de questionar a integridade das eleições de 2022.

Delgatti disse que isso não era viável, pois o código-fonte estava offline no Tribunal Superior Eleitoral.

Lógico que existe muito mais histórias bizonhas no radar de Zambelli contra Bolsonaro.

Zambelli tem conhecimento sobre as estratégias de comunicação utilizadas por Bolsonaro, incluindo o uso de redes sociais para disseminar mentiras, informações manipuladas do gabinete do ódio que Bolsonaro usou pra mobilizar apoio.

Se Alexandre de Moraes adicionar uma delação de Zambelli contra Bolsonaro, 40 anos de cadeia será pouco para o sacripanta.

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Em sincericídio suicida, “não existe direita sem Bolsonaro”, Tarcísio mata o discurso da mídia

O sincericídio de Tarcísio de Freitas, atual queridinho da grande mídia, foi uma espécie de exposição de uma verdade dura para os redatores sabujos da Faria Lima.

Quando o governador de São Paulo, que comanda a Polícia mais violenta e letal polícia do planeta, diz que “não existe, no Brasil, direita sem Bolsonaro”, ele explica de bate-pronto por que sua polícia é o que é, comandada pelo bolsonarista Derrite indicado pelo próprio genocida golpista e desfaz a fábula de que Tarcísio seria uma espécie de “direita boa praça”

Isso foi um banho de água fria na fábula midiática em que o colunismo corporativo vinha talhando.

O impacto disso é uma reviravolta para quem queria vender Tarcísio como uma alternativa “palatável” ao bolsonarismo puro.

Ele próprio parece rejeitar essa fantasia, assumindo que sua identidade política não se descola do lider dos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

A escolha de Guilherme Derrite como secretário de Segurança Pública, um nome alinhado ao bolsonarismo, reforça essa percepção.

A Polícia Militar de São Paulo, sob a gestão de Tarcísio, segue sendo criticada por sua letalidade e abordagem violenta, com números que a colocam como a mais letal do mundo (em 2022, por exemplo, a PM de SP foi responsável por cerca de 600 mortes, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública).

Tarcísio, ao se posicionar tão explicitamente, desmonta a tentativa da mídia de dissociação do legado de Bolsonaro, que inclui a defesa de políticas de confronto e a exaltação de uma postura linha-dura fascista.

A declaração de Tarcísio de Freitas, ao afirmar que “não existe direita sem Bolsonaro”, na verdade, joga uma luz crua sobre a narrativa que parte da mídia tentava construir em torno dele como uma figura de uma “direita moderada” ou “civilizada”.

Ele, de boca própria, explicita uma vinculação visceral e direta com o bolsonarismo, que carrega um histórico de polarização, retórica agressiva e políticas controversas, incluindo a gestão da segurança pública.

Acho bom a mídia começar a criar outra fábula com outro personagem ou chegará em 2026 sem candidato nenhum para chamar de seu.

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O pangaré de Bolsonaro, Silas Malafaia, saiu detonado do ato pela anistia em Brasília

Malafaia virou um nada além de meme.

A manifestação de 7 de maio, em Brasília, foi uma referência amarga para Malafaia e Bolsonaro, reforçando a percepção de que ambos perderam relevância política na velocidade da luz.

A total falta de público e a falta de avanço na pauta da anistia na Câmara alimentaram críticas de que Bolsonaro e Malafaia chafurdaram nos próprios dejetos.

Adicione a isso o entulho bolsonarista que anda sendo enxovalhado no congresso.

O resultado é a depauperação do bolsonarismo mais fascista.

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A crítica do bolsonarismo à mídia e ao judiciário é ridícula, não fossem eles, Bolsonaro jamais seria presidente

A perspectiva sobre o papel da mídia e do judiciário na eleição de Bolsonaro em 2018, simplesmente não existe no meio midiático.

Nem na mídia e muito menos no grosso do meio jurídico.

A cobertura midiática e as decisões judiciais foram estrategicamente decisivas no resultado das eleições de 2018.

O papo de Bolsonaro fazer uma campanha marcada por uma forte presença nas redes sociais e de uma comunicação direta com seus apoiadores, é completamente furada.

Não fosse a prisão de Lula, sem provas de crime, em um cambalacho entre Moro e Bolsonaro, Lula venceria a eleição já no primeiro turno,como mostravam as pesquisas em 2018.

Além disso, o contexto político e econômico do Brasil na época e a crise de confiança no governo golpista de Temer, ajudaram Lula a emplacar sua candidatura em que aparecia vencendo de braçada.

Alguém, minimamente sério, acha que a crítica do bolsonarismo em relação à mídia e ao judiciário, é válida?

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É hora da esquerda cair na real sobre 2026

Sem candidato da direita para enfrentar Lula em 2026, a mídia corporativa já entrou em campo para bolsonarizar o “debate público”

Como é de conhecimento de todos e infelicidade geral da nação, a Globo, principal representante da cultura de massa no Brasil, se vende desde sempre como bíblia sagrada da “opinião publica”.

O bolsonarismo é o filhote envelhecido desse entulho midiático.

Por isso é preciso que a esquerda faça, desde já, uma crítica contundente à Globo e ao bolsonarismo!

É bom frisar que a Globo, como uma das principais fontes de informação no Brasil, contribuí para a formação de uma opinião pública manipulada.

O bolsonarismo é uma consequência direta dessa dinâmica.

A mídia industrial ainda tem um papel importante na formação da “opinião pública”

Sem ilusões, a crítica à Globo e ao bolsonarismo é necessária para uma democracia saudável.

A diversificação da mídia independente e a promoção de vozes alternativas do baronato midiático, podem ajudar a mudar esse cenário?

Sim, e muito. Basta que o povo caia na real.

A diversificação da mídia independente é, sim, uma estratégia poderosa para contrabalançar essa dinâmica.

Plataformas digitais, coletivos jornalísticos e criadores de conteúdos alternativos têm vozes ampliadas que desafiam o monopólio da narrativa.

Dados recentes mostram que o consumo de mídia independente cresceu no Brasil: segundo a pesquisa Digital News Report 2024 (Reuters Institute), 58% dos brasileiros buscam fontes alternativas online, e a confiança em grandes veículos tradicionais caiu para 44%.

Isso indica um espaço crescente para discursos fora do eixo corporativo.

No entanto, há desafios. A mídia independente muitas vezes carece de recursos e alcance comparáveis ​​à da Globo, e a polarização digital pode criar bolhas que dificultam o diálogo.

Além disso, o bolsonarismo se alimenta de uma lógica de desinformação que também prospera em ambientes digitais fragmentados. Para que a diversificação midiática fortaleça a democracia, é crucial investir em educação midiática, apoiar financeiramente iniciativas independentes e promover uma regulação que limite o oligopólio da mídia sem cercear a liberdade de expressão.

A crítica contundente à Globo e ao bolsonarismo é necessária, mas deve ser acompanhada de ações práticas: amplificar vozes marginalizadas, desmascarar narrativas manipuladoras com fatos e construir pontes para um debate público mais plural.

A esquerda, nesse sentido, precisa não apenas reagir, mas proporcionar uma visão clara de comunicação democrática.

Cair na real é o primeiro passo.

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PL da Anistia pode sair pela culatra para bolsonarismo, avalia cientista político

Para Paulo Ramirez, igualar mentores e massa de manobra pode reforçar foco sobre Bolsonaro e desgastar sua imagem.

A tramitação do projeto de lei que busca anistiar os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro pode se voltar contra o próprio bolsonarismo. A avaliação é do cientista político Paulo Niccoli Ramirez, que vê na mobilização em torno do tema uma tentativa arriscada de igualar figuras “irrelevantes” aos mentores da tentativa de golpe. “Pode ser pior para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele tenta usar indivíduos ‘simples’ como tentativa de ofuscar a sua responsabilidade pela tentativa de golpe, mas existe o risco de essa anistia, no fim das contas, colocar todo o enfoque dos meios de comunicação sob a cabeça dele.”

Segundo Ramirez, o discurso bolsonarista tenta nivelar a responsabilização de “pipoqueiros” e “velhinhas” com a de militares e articuladores políticos. “É uma desculpa esfarrapada pra tentar jogar no mesmo cano todos bolsonaristas, inclusive militares e o próprio Bolsonaro. Mas a maior responsabilização deve ser dos mentores, que ainda não foram condenados”, disse, em entrevista ao BdF.

A movimentação em torno do projeto, para o cientista político, também pode ter vindo da base governista como uma forma de estratégia política. “Uma das possíveis interpretações é que o governo, por se ver pressionado por não ter maioria no Congresso, acabou cedendo para alguns deputados assinarem às cegas esse pedido de urgência para agradar partidos do centrão que compõem o governo.” Outra leitura possível, segundo ele, é que muitas assinaturas queiram “jogar lenha na fogueira”, provocando o debate público e, assim, desgastando a imagem de Bolsonaro: “Diante da criticidade do público, o próprio projeto poderia, em um segundo momento, evaporar.”

Aprovação é improvável, e debate pode isolar Bolsonaro
O projeto de anistia precisa do apoio de dois terços da Câmara – 342 dos 513 deputados – para ser aprovado. “Levando em consideração apenas as assinaturas do pedido de urgência, tenho a impressão de que não seria aprovado”, afirma Ramirez. Ele aposta que, à medida que as investigações avancem e os fatos relacionados à tentativa de golpe voltem à tona, o apoio ao ex-presidente tende a se deteriorar ainda mais. “A tendência é que a imagem de Bolsonaro se manche.”

De acordo com o cientista político, o próprio bolsonarismo pode sair enfraquecido com a intensificação do debate em torno da anistia e a percepção do uso dos apoiadores como “álibi”. “Se isso for levado a público, vai se separar a massa de manobra dos mentores”, diz.

Tema não mobiliza a população e desvia foco de pautas urgentes
A discussão sobre anistia, segundo Ramirez, não tem mobilizado o povo brasileiro. “A população em geral está muito apática em relação à anistia. Houve pouca manifestação tanto contra quanto a favor, o que significa que a população tem outras preocupações, em torno do preço dos alimentos, inflação… Não é assunto nacional, mas dos bolsonaristas”, observa.

Ele também critica o tempo e a energia que o Congresso pode gastar com o tema. “Temos problemas mais importantes, como inflação, tarifações americanas, necessidade de regular indústria verde, teremos COP30, o orçamento dos próximos anos… Isso vai travar o Congresso, serão centenas de discussões, debates que não vão levar a lugar nenhum.”

Direita fragmentada e ausência de lideranças favorecem Lula
Para Ramirez, a direita vive uma “ressaca de lideranças”, sem nomes que concentrem apoio e capital político. “A direita está órfã de líder carismático capaz de concentrar votos e aglomerar apoios”, afirma. Ele acredita que esse cenário também explica por que Bolsonaro pressiona pelo avanço do PL da Anistia: “Ele diz: não tem ninguém que consiga trazer tanto capital político e apoio quanto eu.”

“A tendência é que tenhamos no próximo ano uma fragmentação da direita, com tiros amigos, um atirando no outro, e isso favorece o PT e Lula”, analisa. Mesmo com a aprovação em queda, o presidente segue na liderança. “As últimas pesquisas não têm sido boas pra ninguém. A popularidade de Lula tem caído, mas ainda assim, nas prévias, ele ganha de todo mundo.”

*BdF

 

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Chorume da direita mostra sua total decadência no beija-mão de um defunto político numa Paulista oca

Quem postou fotos de Bolsonaros ao lado de candidatos a candidatos à Presidência da República em 2026, fez promoção às avessas daquelas figuras toscas dependentes de um fracassado.

A direita, sem discurso, despencou mais que Bolsonaro.

O chorume da direita tenta viver uma vida dupla de adulação e repulsa com o falecido genocida, porque não tem vida própria.

Os lordes da direita “cordial” estão mais arruinados politicamente do que o falecido bolsonarismo, como se viu no beija-mão na Paulista, despovoada e traumatizada com a dura realidade

Não é Bolsonaro que não deixa a direita crescer, como vende a grande mídia, mas a direita é que não tem cacife para seguir um caminho próprio, porque não tem quadro para tanto. Faliu!

A patética disputa pela herança política de Bolsonaro como revelou a Paulista neste domingo, governadores e senadores de direita desesperados à caça de pulga magra.