Chancelaria alemã advertiu cidadãos que visto de entrada não garante acesso ao país norte-americano.
A Alemanha atualizou suas recomendações de viagens para os Estados Unidos para alertar seus cidadãos que um visto ou isenção de visto de entrada não garante o acesso ao país, após Washington reforçar os controles como parte do endurecimento da política migratória adotada do governo do presidente Donald Trump.
A recomendação foi emitida depois de três alemães serem barrados pelas autoridades norte-americanas de fronteira, informou um porta-voz do Ministério alemão do Exterior nesta quarta-feira (19/03).
Um desses casos envolveu um cidadão alemão que vive no país, que, de acordo com familiares, está detido em Boston há mais de uma semana.
De acordo com a emissora pública WGBH, sediada em Boston, o alemão, que possui uma autorização de residência – o chamado “green card” – foi detido este mês por autoridades de imigração no aeroporto de Boston ao retornar ao país vindo de Luxemburgo e estava sendo mantido em um centro de detenção.
Outros dois casos receberam ampla cobertura na imprensa alemã.
Um deles envolve um alemão de 25 anos, detido ao cruzar a fronteira do México com sua noiva norte-americana em fevereiro, de acordo com a revista alemã Der Spiegel. Ele passou duas semanas detido antes de ser enviado de volta para a Alemanha. De acordo com sua noiva, ele foi detido depois de responder incorretamente a uma pergunta sobre onde morava, devido ao seu fraco domínio do inglês.
O outro caso envolve uma mulher de 29 anos que também foi parada na fronteira entre os EUA e o México em janeiro. Amigos relataram que ela estava viajando com equipamento de tatuagem – que pode ter sido interpretado pelos funcionários da imigração como um sinal de que ela estava planejando trabalhar nos EUA. Segundo os relatos, ela passou três semanas detida, incluindo nove dias em confinamento solitário – uma alegação refutada pelo centro de detenção.
De acordo com portal de internet do Ministério, ter antecedentes criminais nos EUA, fornecer informações falsas sobre o propósito da viagem ou até mesmo uma curta extensão da permanência além do prazo oficial pode levar à prisão, detenção e deportação ao entrar ou sair do país.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que já identificou alguns dos responsáveis.
O bilionário Elon Musk viu as fábricas e concessionárias de sua empresa de carros elétricos, a Tesla, serem alvo de ataques que depredaram a propriedades da empresa nos Estados Unidos.
Os ataques ocorreram em diversos estados do país, com vandalismo, incêndios criminosos e invasões. Uma das concessionárias atacadas, em Las Vegas, foi completamente destruída. Imagens de segurança mostram indivíduos destruindo veículos e instalações.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos classificou os ataques como atos de terrorismo doméstico e disse que já identificou alguns dos responsáveis. O FBI tem ajudado nas investigações para mapear os possíveis mandantes e cúmplices dos crimes.
Reação do governo aos ataques à Tesla Elon Musk, que além de CEO da empresa é Comissário do Departamento de Eficiência Governamental do país, criticou em suas redes sociais a falta de segurança diante da escalada de violência contra a Tesla e pediu que os responsáveis sejam punidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou os atos e prometeu ações rigorosas para evitar novos incidentes deste tipo.
A Procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, chamou os ataques de “pequenos ataques terroristas”. Ela afirmou que as investigações estão avançando para chegar aos envolvidos, tanto os que cometeram atos físicos quanto os que agiram por trás, coordenando os ataques, segundo o ICL.
Alvo de ação no STF que pode levá-lo à prisão, Jair Bolsonaro foi aconselhado a se “refugiar” na embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Jair Bolsonaro foi aconselhado a se “refugiar” na embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em Brasília. O conselho foi dado pelo comunicador Rodrigo Constantino, que atuou na Jovem Pan e atualmente vive no exterior após obter a cidadania norte-americana.
Segundo Constantino, Bolsonaro deveria ingressar na embaixada dos Estados Unidos para evitar a cadeia, uma vez que já haveria consenso no Supremo Tribunal Federal pela prisão do ex-presidente. Como as instalações fazem parte do território dos EUA, a Polícia Federal não poderia entrar no local para encarcerar Bolsonaro.
Os atritos do governo Trump com o ministro Alexandre de Moraes (STF), relator do inquérito que mira o ex-presidente, também ajudariam os Estados Unidos a reconhecerem o status de refugiado político a Bolsonaro, diz Paulo Cappelli, Metrópoles.
Procurado pela coluna, contudo, Bolsonaro disse descartar a possibilidade: “Não vou para a embaixada nem lugar algum. Eu vou ficar em casa”.
Embaixadas Caso peça asilo diplomático aos Estados Unidos, Bolsonaro estariq sujeito às regras que valem para todo o planeta. A concessão de asilo diplomático em território ou em embaixadas estrangeiras está prevista no Estatuto dos Refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), estabelecido na Convenção de Viena em 1951. O Brasil e os Estados Unidos são signatários do tratado, que estabelece os critérios para a concessão do refúgio por um país estrangeiro.
As normas para a concessão do asilo diplomático têm como base os princípios da Declaração dos Direitos Humanos de 1948, segundo a qual todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Por consequência, qualquer um que seja perseguido em seu território por delitos políticos, convicções religiosas ou situações raciais tem assegurado o direito de buscar asilo.
O interessado deve solicitar o benefício ao país estrangeiro, que avaliará caso a caso o pedido de proteção e classificará a natureza dos delitos ou dos motivos da alegada perseguição. No Brasil, a análise dos pedidos de asilo pode se estender por até um ano.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) também dispõe de um tratado para a concessão de asilo diplomático. A convenção da OEA afirma que “não é lícito conceder asilo a pessoas que, na ocasião em que o solicitem, tenham sido acusadas de delitos comuns, processadas ou condenadas por esse motivo pelos tribunais ordinários competentes, sem haverem cumprido as penas respectivas”.
Um, prestes a perder o passaporte, o outro, prestes a ser preso.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que seu pai, Jair Bolsonaro (PL), aceitou sua decisão de permanecer nos Estados Unidos. Segundo ele, a escolha foi motivada por supostas ameaças do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em entrevista ao jornalista Luís Ernesto Lacombe e ao blogueiro bolsonarista foragido Allan dos Santos, Eduardo, que pretende se licenciar do mandato, disse temer nunca mais ver o pai e classificou essa possibilidade como um “sacrifício”. De acordo com o parlamentar, Bolsonaro inicialmente desejava que ele retornasse ao Brasil.
“Não gosto de parecer que estou me vitimizando. É uma possibilidade real de eu nunca mais ver o meu pai. É a vida adulta. Sacrifício […] Muita gente falou que ‘ah, pode vir, que ele não vai pegar teu passaporte’. Mas o Alexandre de Moraes já fez muita atrocidade, e a gente não pode esperar contar com alguma decência e senso de moralidade desse tipo de pessoa. Ele está na prateleira do psicopata”, declarou o parlamentar, de acordo com o Metrópoles.
Eduardo Bolsonaro também mencionou o temor de ser preso, citando o caso do ex-deputado federal bolsonarista Daniel Silveira, e ressaltou a dificuldade de estar longe da família. “Eu conversei com ele (Bolsonaro). Não foi fácil. Foi muito difícil. Ele queria que eu estivesse por perto. Mas, conforme fui conversando com ele e ele entendendo meus argumentos, aceitou minha decisão”, afirmou.
O passaporte de Eduardo está na mira do STF, que aguarda manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso. O deputado está nos Estados Unidos desde 27 de fevereiro, data em que parlamentares do PT ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de apreensão de seu passaporte.
A sigla acusa Eduardo de atentar contra a soberania nacional ao atacar e tentar organizar uma reação ao Judiciário brasileiro a partir do exterior. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, enviou a ação à PGR, que não cumpriu o prazo de cinco dias para se manifestar sobre o pedido. Diante do impasse, o parlamentar decidiu se licenciar da Câmara por quatro meses.
Com a licença, Eduardo Bolsonaro será substituído na presidência da Comissão de Relações Exteriores pelo deputado Zucco (PL-RS), atual líder da oposição na Câmara. A mudança foi confirmada pelo líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ).
Jair Bolsonaro – O presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ministro Cristiano Zanin, marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia apresentada pela PGR contra Jair Bolsonaro e mais seis investigados no inquérito do plano golpista. Além do ex-mandatário, são alvos da denúncia Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal), General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator) e Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa).
Os magistrados do STF decidirão se aceitam ou não as acusações formuladas pela PGR. Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro e os demais denunciados passarão à condição de réus no processo. No total, a Procuradoria denunciou 33 pessoas no âmbito da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.
Diplomata Ebrahim Rasool foi considerado persona non grata e terá que deixar país.
Horas após o embaixador sul-africano Ebrahim Rasool se tornar persona non grata nos Estado Unidos e, consequentemente, ser expulso do país, o governo da África do Sul reagiu por meio de nota. “A presidência tomou nota da lamentável expulsão do embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, o senhor Ebrahim Rasool”, afirma o texto, divulgado neste sábado (15).
A expulsão do embaixador foi comunicada nesta sexta-feira (14) pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que chegou a acusar que Rasool de “odiar” os Estados Unidos e o presidente Donald Trump.
Este é mais um capítulo das ofensivas estadunidenses contra o país africano. No início de fevereiro, Trump anunciou corte de assistência financeira à África do Sul, afirmando ser uma reação ao anúncio de uma política de desapropriação de terras aprovada pelo presidente Cyril Ramaphosa em janeiro deste ano.
Trump também citou a ação movida pela África do Sul no Corte Internacional de Justiça (CIJ) contra Israel por conta do massacre promovido pelo país na Faixa de Gaza.
A denúncia sul-africana aconteceu em dezembro do ano passado, argumentando que a guerra na Palestina viola a Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio de 1948, acusação que Israel nega.
Na última semana, a África do Sul reforçou a denúncia. O Ministério de Relações Exteriores da África do Sul acusou Israel de utilizar “a fome como arma de guerra” em Gaza, em um comunicado emitido sobre o bloqueio à ajuda humanitária imposto pelo exército israelense no início de março.
“Impedir a entrada de alimentos em Gaza é a continuação do uso da fome como arma de guerra por Israel”, afirmou a chancelaria sul-africana.
Recentemente, o presidente Ramaphosa esteve em um encontro com membros da União Europeia quando foram anunciados acordos entre as nações envolvidas.
Membra do Brics, a África do Sul assume, desde dezembro passado e até novembro de 2025, a presidência rotativa do G20, o grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
Aliados defendem que ele fique nos Estados Unidos e não retorne ao Brasil, sob pena de perder o passaporte.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) retornou a Washington pela quarta vez no ano para encontros com integrantes do governo americano como parte de uma ofensiva contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O parlamentar foi com a família para a Flórida e, nesta semana, passou pela capital dos EUA. Em um vídeo com o influenciador de direita Paulo Figueiredo, ele relata ter tido conversas com integrantes do governo na Casa Branca, sem detalhar quem são as autoridades.
Até a sexta-feira (14), Eduardo ainda não tinha data para voltar e aliados defendem que ele fique no país e não retorne ao Brasil, sob pena de perder o passaporte.
O PT acionou o STF pedindo a apreensão do passaporte do deputado, alegando crimes contra a soberania cometidos pelo parlamentar no périplo pelos EUA. A solicitação foi feita em 27 de fevereiro, quando Eduardo chegou ao país.
A medida repercutiu nas redes sociais, sendo criticada por bolsonaristas, que alegam perseguição política ao deputado, com o objetivo de dificultar sua ascensão à Comissão das Relações Exteriores.
O PL indicou o parlamentar para comandar o colegiado. Parlamentares do PT reagiram e falam em possíveis ruídos com o Supremo e nas relações diplomáticas do Brasil para tentar evitar a escolha, como mostrou a Folha de S.Paulo.
Figueiredo, também alvo das ações de Moraes, defende que Eduardo permaneça nos EUA. O parlamentar não respondeu a pergunta da reportagem sobre o tema.
Enquanto isso, o deputado mantém a ofensiva nos EUA, junto com o youtuber, para convencer autoridades americanas a aplicarem sanções a Moraes, que vão desde a perda do visto para entrar no país ao bloqueio de contas no exterior.
Moraes é o relator O ministro do STF é o relator da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre a trama golpista de 2022, na qual Bolsonaro e Figueiredo estão incluídos.
“O que estamos fazendo aqui nos Estados Unidos não é nenhum absurdo. Só estamos levando ao conhecimento de várias autoridades o que está acontecendo no Brasil”, afirmou Eduardo numa live.
“Chutaram o Rumble [tiraram a rede do ar], o cara está pedindo mandado de prisão contra brasileira que está em solo americano [Moraes pediu a prisão de uma brasileira com dupla cidadania, naturalizada americana, por participar no 8 de janeiro]”, disse.
Bolsonaro ainda disse na live que os ministros estavam fazendo piadas com a possibilidade de perderem o passaporte e agora levam a sério.
Eduardo tratou do pedido de cassação do seu passaporte e alegou novamente haver uma perseguição.
“Vir aos Estados Unidos com muita frequência é um crime?”, ironizou. “Qual é o crime ao articular reações ao STF no exterior? O STF é ‘incriticável’, você não pode criticar medidas de ministros do STF”, disse.
A investida ocorre às vésperas do julgamento da Primeira Turma que pode tornar Jair Bolsonaro réu. Na quinta (13), o ministro Cristiano Zanin, marcou para os dias 25 e 26 de março a análise do recebimento da denúncia contra o ex-presidente e aliados pela trama golpista em 2022. A expectativa de bolsonaristas é que uma sanção a Moraes possa pressionar os demais ministros do STF a recuar nos processos.
Uma das apostas de quem faz parte da ofensiva é que Moraes possa ser sancionado com base na chamada Lei Magnitski -em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitski. A legislação, aprovada no governo Barack Obama, impõe restrições a vistos, congela contas e ativos dos alvos no exterior e impõe restrições financeiras a empresas.
Bolsonaristas dizem que a sanção pode levar instituições financeiras a encerrarem as contas dos alvos, sob pena de os bancos serem impedidos de participar do sistema financeiro internacional. Isso poderia significar o encerramento das contas de Moraes no próprio Brasil, afirmou Figueiredo numa live.
Essa sanção é aplicada pelo Executivo. O deputado republicano Rich McCormick afirmou nas redes sociais que pediria a Trump a aplicação das sanções Magnistsky contra o ministro.
A outra frente é busca pela aprovação da proposta “No Censors on our Shores Act” (Sem censores em nosso território), que estabelece a deportação e o veto de entrada nos EUA. Esse projeto foi aprovado no colegiado análogo à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara americana e ainda não tem data para ir a plenário.
O texto tem apoio de republicanos, mas também de democratas, por se tratar de uma proteção da liberdade de expressão, cara aos americanos e prevista na Constituição.
A expectativa de bolsonaristas é que alguma sanção seja aplicada nos próximos meses.
Da última vez que esteve nos EUA, no final de fevereiro, Eduardo esteve com integrantes do Departamento de Estado, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores.
Dias depois, o órgão publicou mensagem com referência implícita a Moraes e disse que punir empresas americanas por se recusarem a praticar censura vai contra os valores democráticos. Daquela vez, Eduardo também participou da Cpac, maior conferência conservadora do mundo, em que discursou, criticou Moraes e defendeu seu pai.
Na semana anterior, esteve no país porque tinha encontros marcados com deputados e senadores e autoridades. Antes, viajou para participar da posse de Donald Trump em 20 de janeiro.
Eduardo disse à Folha de S.Paulo antes que as viagens foram pagas por ele pela conferência. Desta vez, o parlamentar não respondeu à reportagem. Aliados dizem que ele pagou por conta própria a ida aos EUA.
Sob o risco de ter o passaporte apreendido, deputado federal nega que esteja articulando sanções contra seu país.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em mensagem enviada aos membros de seu canal no Telegram na madrugada desta segunda-feira (10), negou que esteja articulando sanções dos Estados Unidos contra o Brasil. O extremista, praticamente morando nos EUA desde a posse do presidente Donald Trump, é alvo de uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) que pede a apreensão de seu passaporte por conspiração contra o governo e o judiciário brasileiro.
Apesar de negar que esteja articulando sanções contra o seu próprio país, o filho de Jair Bolsonaro fez um “passo a passo” de “como os EUA podem ajudar o Brasil” – ou seja, deu sugestões para uma intervenção norte-americana. Entre as medidas sugeridas por Eduardo Bolsonaro, está o reconhecimento apenas de eleições no Brasil “onde seja possível uma auditoria”.
Em outras palavras, o extremista sugere que os EUA não reconheçam a eleição na qual seu pai foi derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Muitos me perguntam como os EUA podem ajudar o Brasil.
1º) Cortando dinheiro da USAID, NED, Atlantic council e outras instituições que interferem em nossas eleições sob o disfarce de ‘combate a desinformação’;
2º) Não interferindo no livre funcionamento da democracia para favorecer a esquerda;
3º) Reconhecendo como democráticas apenas eleições limpas e transparentes, onde seja possível uma auditoria, tal qual o PSDB pediu em 2014;
4º) Trabalhar para que haja situação e oposição nas democracias da região e não mais seja encorajado a tática venezuelano de Maduro de tornar inelegíveis seus principais opositores (Maria Corina, Capriles etc);
5º) Não permita que as Big Tech americanas censurem ninguém (respeito à 1ª Emenda americana), seja antes, durante ou após as eleições. É o cidadão quem forma sua própria opinião.
Nunca peço privilégios a ninguém e tampouco sanções contra nossa país, apenas respeito a nossa constituição. Isso é pedir muito?”
Em se tratando de um cérebro do tamanho de um caroço de mostarda, então, está tudo resolvido.
Os produtores de soja dos EUA estão criticando o presidente Donald Trump e alertando que, diante de uma guerra comercial com a China e outros parceiros, o Brasil será o vencedor.
“Os agricultores estão frustrados”, admitiu Caleb Ragland, presidente da Associação e produtor de soja da região de Magnolia, no estado do Kentucky. “As tarifas não são algo para se divertir. Elas não apenas atingem nossas empresas familiares em cheio, mas também abalam um princípio fundamental sobre o qual nossas relações comerciais são construídas, que é a confiabilidade”, disse.
Ragland explicou a dimensão do que uma guerra comercial representa para seu setor. “Como a produção agrícola de maior exportação dos EUA, a soja enfrenta impactos enormes e desproporcionais das interrupções do fluxo comercial, especialmente para a China, que é nosso maior mercado”, disse.
“E sabemos que os produtores estrangeiros de soja no Brasil e em outros países esperam colheitas abundantes este ano e estão preparados para atender a qualquer demanda decorrente de uma nova guerra comercial entre os EUA e a China”, alertou.
O governo brasileiro também lança um primeiro esforço para negociar uma saída diplomática e evitar que também seja alvo de tarifas por parte de Trump. E hoje, o vice-presidente Geraldo Alckmin terá uma reunião virtual com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick.
O encontro ocorre depois de Trump ter citado nominalmente o Brasil em seu discurso no Congresso como um exemplo de um país que adota tarifas “injustas” contra os produtos norte-americanos. Com informações de Jamil Chade, colunista do UOL, em Nova York
Aquela incondicional admiração e respeito que parte dos americanos tinha por Trump, evaporou na mesma velocidade que a inflação subiu com as medidas “anti-inflacionárias” do presidente dos EUA.
Trump gera inflação imediata nos EUA, Isso é fantástico!
O sujeito sassaricou para todo lado e acabou entregando a rapadura antes mesmo de virar açucar mascavo.
Até os peixinhos do fundo do mar sabiam que o tarifaço de Trump ia dar merda, como deu.
De estalão, encareceu para os norte-americanos desde a água engarrafada até automóveis.
A população daquele país já sente o peso do tranco no bolso, com aumentos instantâneos nos preços de produtos mais básicos.
Economistas apontam que, após um breve período de blefe pós-eleitoral, a coisa deu as caras e a cara não é bonita como foi pintada.
Foi um sacode bem dado no custo de vida da população dos EUA. Até os mais bem-aventurados cidadãos médios americanos estão comprando marcas mais baratas para aliviar o repuxo.
Se é essa a política que Trump tinha na manga da casaca, não tem mais nada e já dá alívio tarifário a produtos mexicanos.
Os bombardeios tarifários de Trump erram coordenadas e lançam bombas no seu próprio pé.
Todos os dias sabe-se pela imprensa dos EUA de vítimas norte-americanas atingidas pela agenda econômica de Trump.
O presidente dos EUA persegue universidades e os alunos é que se transformam nas principais vítimas.
O clima de terror e incertezas sobre os pesados cortes de financiamento de Trump levou escolas a reduzirem o número de alunos de doutorado, em alguns casos renegando ofertas.
Cortes de Trump na força de trabalho federal afastam funcionários jovens.
Entre os trabalhadores, cujas carreiras e vidas foram afetadas pelas medidas do governo federal nos EUA nas últimas semanas, estão aqueles que representam a próxima geração de servidores públicos.
Outro símbolo trágico das medidas de austeridade de Trump vem da poderosa CIA, que começa a demitir oficiais recentemente contratados.
Fiscais economizaram bilhões para os contribuintes. Ainda assim, Trump os demitiu.
O nome disso é cangaço neoliberal que nós brasileiros conhecemos muito bem com os ditadores militares, Sarney, Collor, FHC, Temer e Bolsonaro. Sabemos inclusive onde isso vai dar.