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A volta do imenso Zé Dirceu

Se não fosse quem é, Zé Dirceu não seria o político de esquerda mais perseguido pela oligarquia nativa.

Nossa classe dominante, que produz um secular desajuste social por pura maldade a ganancia, não suporta Dirceu porque sabe de seu potencial.

Por isso vi, com muita alegria e até com alma lavada, seu discurso no Senado. Dirceu é, certamente, um dos maiores quadros históricos da esquerda brasileira. Um petista fiel a suas convicções. Um lutador que assina suas próprias receitas para a melhoria de vida dos brasileiros.

Por ser quem é, Zé Dirceu sempre despertou o ódio da direita. A acusação de corrupção contra ele sem qualquer prova é ridícula, mas reveladora. Essa fraude tocada a ferro e fogo sob encomenda a Joaquim Barbosa e depois Moro, é uma confissão de derrota da direita numa disputa política limpa.

Só um jogo imundo, em que a direita lançou mão de recursos pútridos, o afastaria do poder e lhe tiraria a voz politica. Mas ele está de volta, fazendo lembrar a fala do gênio Villa Lobos: “Sou como um gato, vocês me enxotam pelo terreiro e eu volto pelo telhado”.

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O hino da república de Curitiba

O que se ouviu nesta segunda-feira na defesa inacreditável fala do relator do julgamento de Sergio Moro, Luciano Carrasco Falavinha, foi algo muito maior e caricato do que muitos hinos de times de fazenda.

Mas, sem o menor constrangimento, o tenor curitibano soprou o diapasão, pegou a reta e foi embora, no seu verborrágico palavrório em defesa de Sergio Moro. Detalhe, sem corar e se lixando para o papel ridículo a que se propôs como o mais ardoroso, vibrante sabujo, que Moro já teve, barrando até Merval Pereira e Demétrio Magnoli.

Certamente, esse episódio estará nos anais da justiça na galeria das maiores anedóticas do sistema judiciário brasileiro.

O sujeito poderia ter adotado um estilo mais galante, mas que nada, partiu para uma espécie de bolsonarismo de arrotos e, hoje, lógico, o sujeito conseguiu ser mais comentado, no sentido mais pejorativo do que seu “cliente”, tal a garantia que de sua boca não sairia um sopro de crítica à conduta delituosa de Moro e que, se houve momentos de ira, foi contra o PT, que não estava em julgamento.

Enfim, ontem o Brasil conheceu essa espécie de hino da sofrência curitibana, num espetáculo tão grotesco que, com certeza, envergonha qualquer habitante do estado do Paraná, pelo menos aqueles que perceberam a tamanha calamidade cultural que isso representou para o estado, depois das ventanias provocadas pelo relator para proteger Sergio Moro e todo o bando da república Curitiba.

A impressão que ele deixou é a de que, no universo paranaense, a justiça está morta e enterrada. Ou seja, o Carrasco pisou na cabeça da justiça brasileira.

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O falecimento do PSDB e a possível cassação de Moro fecham o caixão dos golpistas de 2016 e 2018

Sergio Moro, aquele que já foi “herói nacional”, causa urticária naqueles que são alérgicos à falência.

Na verdade, existem dois Moros e sua Lava Jato, assim como dois FHCs, o seu plano real. No mundo real, Moro virou uma assombração de si mesmo, assim como seu ajudante de ordens, Deltan Dallagnol, hoje, vivendo de uma patética memória de uma Lava Jato totalmente desmoralizada, mas que, em sua cabeça, as portas dessa mentira continuam abertas para outras fábulas.

Na verdade, FHC e seu plano real e Moro com sua Lava Jato, só existem como forma eficiente para a mídia, que povoa o mesmo imaginário da cidade de Ratanabá.

Para a população, tanto o PSDB quanto Ratanabá estão enterrados.

O fato é que toda essa gente, junto e misturada, trabalhou em rede como se fosse uma entidade para derrubar Dilma, em 2016, condenar e prender Lula sem sobra de prova, em 2018, para Bolsonaro chegar ao poder deixou morrer mais 700 mil brasileiros por covid, sem falar de uma série de crimes que o sujeito não para de cometer, mesmo fora da presidência.

Esse extrato de mentiras, criado pela mídia, seguirá. Hoje mesmo vimos a venenosa Andreza Matais, no Uol, destilando seu já conhecido veneno antipetista, na tentativa de ressuscitar a finada direita golpista no Brasil.

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Vídeo: Malafaia amarela e sapeca o clichê ‘eu não disse o que disse’

O esporte favorito do bolsonarismo é a metamorfose verborrágica quando o bicho pega, “eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”.

Pois bem, Malafaia mandou essa, numa vergonhosa chaleirada nos ministros do STF e, de quebra, no próprio Bolsonaro, que dever ter se visto em apuros com a patacoada do infeliz.

Com o histórico de picaretagem religiosa que Malafaia tem, isso é titica, o que é fácil de concordar. Mas o sujeito, depois do bico que ele deu no STF, de não deixar nem a bola quicar e já emendar, de voleio, uma arregada arrumada, aí já é mais do que demais, mesmo que o esporte do sujeito seja a vigarice nacional em estado puro.

Seja como for, seguem os dois vídeos, o primeiro, uma espécie de fala mansa em que Malafaia faz uma pirueta retórica para explicar o inexplicável. O segundo, é i que ele havia feito antes, atacando o STF com uma ameaça direta aos ministros que, certamente, julgarão a fala cretina desse canalha e aplicar no boquirroto charlatão uma lei que o enquadra no crime de ameaça à autoridades.

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Vídeo – Silas Malafaia: Crime organizado de charlatães da fé ameaça o STF

Um vigarista experiente como Malafaia, não tomou a decisão de atacar o STF, em parceria com o seu cúmplice, Bolsonaro, baseado em garantias supostamente calcadas numa rebelião de fieis do seu negócio da fé.

O que ele fez foi um ato de desespero, uma fraude verborrágica que revela que Malafaia está em total desespero com algum fato, desconhecido pelo pública, que colocará sua cbe3ça na bandeja da justiça.

Suas bravatas são puro suco de falácia de quem está no cadafalso e numa estapafúrdia fala desconecta, pronto para a degola.

Sua gritaria histérica não é por outro motivo, o sujeito está se borrando inteiro, como Bolsonaro, e resolveu apelar e dobrar o nível de baixaria para, numa atitude de quem está claramente entregue às baratas.

Não demora, saberemos o motivo desse circo armado pelo ronca e fuça da fé que, certamente, lhe custará um preço muito alto.

A lambança é tanta que até bolsonaristas de frete entenderam que Malafaia só piorou a situação de Bolsonaro com sua fala ameaçadora e rancorosa contra os ministros do STF.

A conferir.

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Por que parlamentares bolsonaristas ficaram tão nervosos com a prisão dos Brazão e de Rivaldo Barbosa?

O que fez o bolsonarismo mudar o procedimento depois que a Polícia Federal solucionou o caso Marielle, em que pelo menos três mandantes de sua morte foram presos.

Assim que foram revelados os nomes de Domingos e Chiquinho Brazão e do chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, como mandantes da morte da vereadora, Flávio chegou a esboçar um sorriso cínico, dizendo, nas redes, que, com o caso solucionado, aqueles que acusaram Bolsonaro de envolvimento no assassinato de Marielle, tinham que calar a boca.

No entanto, no plenário da Câmara dos Deputados e também do Senado, o humor dos parlamentares bolsonaristas foi inversamente proporcional ao transmitido por Flávio.

Então, fica a pergunta, o que mudou para que os cachorros loucos da direita bolsonarista se mostrassem tão raivosos, inclusive atacando a instituição Polícia Federal, com o resultado das investigações da PF, já que, até aqui, o nome de Bolsonaro não foi mencionado pelos policiais.

Ou seja, Flávio Bolsonaro e os parlamentares bolsonaristas não falam a mesma língua sobre o caso.

A impressão que se tem, com tanto nervosismo dos bolsonaristas, é que a prisão dos Brazão e de Rivaldo Barbosa doeu neles e, quanto mais as horas passam, mais essa dor aumenta.

Quem pode explicar esse mistério?

Será que os presos pela morte de Marielle sabem de alguma coisa que não sabemos?

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Julia Zanatta, musa do fascismo nativo, era proprietária e “porta voz” do clube de tiro onde Adélio, Carlos e Eduardo Bolsonaro treinaram

Zanatta, em faniquito na Câmara de deputados, no calor de sua histeria, gritou: quem mandou matar Bolsonaro?

Ora, essa pergunta vinda dela, soa como ironia, afinal, foi em seu clube de tiro que Adélio, o grande protagonista da farsa da facada, andou treinando tiro.

Para piorar, Carlos e Eduardo Bolsonaro frequentaram não só o seu clube, como sua casa, que também serviu de dormitório para dois filhos de Bolsonaro.

Quando a moça, na Câmara, nesta terça-feira, estranhamente, começa a berrar contra a citação do nome de Marielle, o que já chama a atenção, ela aproveita e reproduz aqueles clichês de Celso Daniel e da própria falsa facada, com um detalhe, ela não cita o nome de Adélio.

Aliás, existem dois misteriosos tabus que orbitam o mundo do clã Bolsonaro, que são  de uma espécie de pacto de não agressão verbal contra Adélio, muito menos contra o porteiro do Vivendas da Barra.

A pergunta desses caras já vem pronta, por que tanta primasia na hora de caminhar sobre as cascas de ovos? Já que os dois são tratados pelo clã como vedete da cristaleira do QG fascista.

Júlia Zanatta parece ser parte do pacto, pelo menos teve o estranho cuidado em falar da “facada” e não citar o nome do seu mais famoso cliente do clube de tiro, Adélio Bispo.

Isso tudo deveria ser profundamente investigado pela esquerda, por que podem apostar, tem coelho nessa cartola. É muita coincidência para ser coincidência.

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Se a justiça não prender Bolsonaro agora, estará alimentando a serpente do fascismo de maneira irreversível

Manter Bolsonaro livre depois do episódio da embaixada da Hungria, para onde correu em busca de abrigo diplomático para não ser preso, numa clara insurgência contra o judiciário brasileiro, deixa duas coisas bastante claras, Bolsonaro quer construir um ambiente de tumulto no país.

Para ser mais claro, ele quer reproduzir a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2023, já que, mesmo o mundo abissal, sabendo que ele foi o comandante daquela balbúrdia terrorista, que daria início a uma escalada golpista, seguida de uma sangrenta ditadura, até então não sofreu qualquer penalidade pelo ataque à constituição e à democracia brasileira.

Para quem deixou morrer mais de 700 mil brasileiros por covid, nutrindo a ideia de buscar a cômodo e assassina imunidade de rebanho, sem qualquer fundamento, colocar na cadeia, mais de mil tolos, para Bolsonaro, é café pequeno, é palitar os dentes de um banquete sanguinário infinitamente maior que não lhe custou, até então, qualquer consequência.

Pois bem, se nos dois dias em que usou a embaixada da Hungria como rota de fuga da justiça, fosse decretada sua prisão, lógico, Bolsonaro não se entregaria e faria da embaixada húngara e arredores um santuário miliciano para que romeiros do Brasil inteiro construíssem de balbúrdia política e social no país.

É esse o modus operandi de Bolsonaro desde que esteve no exército, quando foi preso por garimpo ilegal e, em seguida, ameaçar os próprios quartéis de explodir bombas em seu interior, assim como dinamitar a estação de água do Guandu, o que lhe custou a expulsão das Forças Armadas e, junto, a maior desonra que um soldado poderia ter.

Ou seja, Bolsonaro nunca teve plano B para nada, sempre apostou na esbórnia institucional, na quebra total de hierarquia, na queima, em praça pública, da constituição brasileira, contanto que sua bazófia triunfe, custe o que custar.

Por isso seu governo foi uma rede criminosa, bem ao estilo da milícia, que ele tanto apaixonadamente defendeu. De lambuja, ainda empregava em seu esquema de peculato e formação de quadrilha, parentes de milicianos mais próximos, como é o caso de Adriano da Nóbrega, condecorado por ele com a maior honraria do estado do Rio.

Bolsonaro está peitando as instituições brasileiros, peitando o Estado brasileiro com seu Estado paralelo, sem qualquer compromisso com a legalidade, ao contrário, quer afrontar a mesma e dizer “quem manda”.

É um momento delicado, porque há muita misura para enjaular um animal raivoso, que não tem como cometer mais crimes. A sociedade passa a não entender por que o judiciário está cheio de dedos para pôr as mãos num delinquente confesso.

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Que perseguição é essa com Bolsonaro? Quem nunca dormiu duas noites na embaixada da Hungria no Brasil?

Bolsonaro poderia dormir na mansão de um filho em Brasília, são três mansões compradas em dinheiro vivo durante seu governo. Mas modesto como é, preferiu pegar seus panos de bunda e ir para embaixada da Hungria e ficar mais de cinco minutos do lado de fora batendo palmas para entrar.

Qual ex-presidente da República nunca fez o mesmo?

A embaixada da Hungria é igual a todas as outras, que sempre serviram de casa da mãe Joana para ex-presidentes.

Só porque Bolsonaro teve o passaporte cassado para não dar nas canelas e fugir da cadeia? Isso faz dele suspeito, porra!

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Malafaia justifica, mas não explica o envolvimento da milícia com sua igreja

Via disque denúncia, igreja de Malafaia pagava milicianos ligados ao clã dos Brazão.

A notícia foi dada no Globo por Lauro Jardim e deixou o boquirroto charlatão em polvorosa cuspindo fogo.

Claro que Malafaia usa seu principal expediente para vociferar e espinafrar Jardim com uma explicação esfarrapada, dizendo que paga o bico de policial pra trabalhar como segurança sem saber se ele é miliciano. Na sua receita, não há nada de irregular e muito menos criminoso nisso.

Na verdade, ao uivar contra Lauro Jardim, Malafaia admite que, sim, sua igreja tem uma coleção de milicianos de estimação, porque são muitas igrejas e tem bico pra todo mundo. Ou seja, mais do mesmo. Pra quem prometeu pra hoje uma resposta robusta, Malafaia só repetiu o embuste.