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Roger, do conjunto “A gente somos inúteu”, diz que nunca precisou da Funarte. Precisaria pra quê?

Roger é talvez o mais resiliente dos decadentes do universo bolsonarista. Seu olhar em torno de si mesmo produz a perfeita caricatura do Brasil, representada pelas classes média e alta desse país.

Preconceituoso até a medula, Roger, quando fala do Brasil, fala muito mais de si e dessa manada patriótica formada por americanófilos de carreira.

Não vou aqui discutir a arte, na verdade, reputo-me à condição de reproduzir a frase do grande guru da cultura brasileira, Mário de Andrade sobre o conceito de arte na sua Conferência na Sociedade da Cultura Artística em São Paulo, quando abriu a sua palestra dizendo: “Gostaria de dizer em primeiro lugar que eu não sei o que é arte”.

Mário de Andrade, que tinha obsessão pelo humano, fez com que ele enxergasse como ninguém o sentimento mais profundo da alma dos brasileiros, tinha um olhar agudo, os ouvidos atentos e a percepção do todo sobre a arte popular no Brasil. Por isso era um aficionado pelas manifestações culturais espontâneas do povo brasileiro, produzindo livros que são verdadeiras obras primas sobre cada filigrana desse universo sem fim de expressões culturais desse país, plantando com isso, um marco de uma espécie de renascença tropical e o período mais fecundo da produção da música sinfônica no país, pois foi grande orientador dos nossos maiores compositores e maestros da música erudita brasileira.

Para Mário de Andrade, como ele próprio escreveu no livro O Baile das Quatro Artes, “na arte, o humano é a fatalidade”.

É aí que começo a falar sobre Roger, esse produto forjado pela nefasta cultura de massa no Brasil.

Em primeiro lugar, é preciso dizer com todas as letras que há uma diferença abismal entre o que é popular e o que é virtualmente popular, porque no Brasil tudo o que é vulgar, é tido como arte pobre para ser consumida pelo povo pobre, quando, na verdade, as manifestações artísticas mais criativas, mais belas e, sobretudo mais independentes de qualquer rasgo estético vêm ou se inspiram nas manifestações culturais protagonizadas pelas camadas mais pobres da população, porque a arte só evolui pelo afeto. E por esse mesmo afeto o Brasil se tornou o país mais miscigenado do mundo, principalmente em sua base social. Em consequência, produziu a maior e mais rica diversidade cultural do mundo.

Isso posto, pode-se afirmar com a mão na consciência, que com a experiência da observação de um produto de mídia que Roger foi e, hoje, uma figura decadente e deprimente, que aquele manequim atochado na sua imagem como representante de uma juventude anarquista, era puro produto de mercado para atender, principalmente, às classes média e alta de imensa maioria branca no Brasil.

É essa ex-juventude, hoje sexagenária, que tinha Roger como ídolo nos seus tempos áureos de “a gente somos inúteu” que tem produzido as paspalhices mais agudas dos verde e amarelo apatetados na vida política do país.

A proporção diante do restante da população, como mostra o Datafolha hoje, diz respeito àquela mesmíssima parcela de alienados que, quando jovens, zanzavam pra lá e pra cá bancando os playboys tropicais, muitos inclusive, filhos das camadas operárias, arrotando burguesia de fachada para buscar um degrau a mais no ambiente social, político e institucional, demandado pelas classes economicamente dominantes.

Por isso Roger e seus ex-admiradores de juventude aplaudiram com entusiasmo o massacre de negros e pobres pela PM em Paraisópolis. E eles que tinham nas drogas o seu ponto de afirmação na juventude, hoje, criminalizam usuários e a comercialização da qual tanto lançaram mão.

Essa gente do “sexo, droga e rock and roll” encaretou? Não, sempre foi uma mentira social, sempre viveu de uma aparência forjada na sociedade de consumo para, através da etiqueta de uma roupa, calçado, de um automóvel ou de qualquer outra coisa banal vinda da futilidade típica da cultura de massa, criar o personagem do idiota perfeito para servir como o grande protagonista do consumo que se deu, sobretudo, a partir da década de 1960, copiando o modo de vida da juventude americana, inspirada nos enlatados hollywoodianos.

O maestro que hoje preside a Funarte, disse que o rock é satânico, entre outras sandices. Roger, depois de ser cobrado por tal declaração de um devoto como ele do fascismo tropical, respondeu, “eu nunca precisei da Funarte, eu quero que ela se dane”. Então, uma pergunta é inevitável, por que Roger algum dia precisaria do apoio da Funarte, Fundação Nacional da Arte?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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A VITÓRIA DE PIRRO DO MALANDRO AGULHA

Moro saiu vitorioso em sua estratégia de ir ao Senado.

Não respondeu nada, mentiu compulsivamente, não permitiu que abrissem seu sigilo na matriz do Telegram, já que tudo indica que mentiu dizendo que não tem mais arquivadas as mensagens em seu celular e muito menos cobrou publicamente que Dallagnol entregasse o seu aparelho celular para ser periciado.

Mas conseguiu o que queria, ou seja, congelou a CPI da Vaza Jato.

Mas isso não se esgota aí. Nem no Intercept e tampouco na comunidade jurídica em que os fatos e não as versões têm conotação diametralmente oposta ao que se viu no Senado ontem.

Digamos que Moro tenha conseguido uma vitória como aquelas que marcaram Eduardo Cunha como presidente da câmara.

Teve o poder legislativo controlado o tempo todo, mas não teve como fugir da cassação de seu mandato por Teori Zavaski e a sua consequente prisão em seguida. Ou seja, Moro, o malandro agulha, que repetiu a estratégia de Cunha, está longe de ter salvado seu pescoço, ao contrário, teve que gastar toda a sua pífia munição com escapismos amadores e cinismo a granel para dar a tropa de choque que lhe serviu de boia munição retórica para impedir que a CPI fosse aberta.

O que, já na origem, mata a valentia dele, que bateu no peito dizendo que quer que o Intercept revele tudo de uma vez, mas se acovardou quando lhe ameaçaram com uma CPI.

Só isso já bastaria para ver que sua vitória foi de pirro, e que, ao contrário, o desgastou muito mais do que ele imagina.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Sem argumento para se defender, Moro está sendo massacrado no Senado

Hoje, quarta-feira (19), Sergio Moro está neste momento sendo interrogado no Senado sobre os últimos acontecimentos que, de certa forma, começam a colocar a história política do Brasil, afanada por ele, em seu devido lugar, com muitos prejuízos, é certo, mas com a esperança de que a história volte a seguir o seu caminho natural, como antes do golpe de 2016 que tirou Dilma da cadeira da Presidência da República para colocar um biltre em seu lugar que resultou no desmando, no desgoverno.

Em função disso, O Brasil vive hoje uma de suas piores crises econômicas, sociais e, consequentemente, de credibilidade perante o mundo, tendo como presidente um tresloucado, resultado do golpe e das tramas armadas para que Bolsonaro se elegesse.

E a história seguiu de maneira torpe, vil, com o luxuoso auxílio da “operação Lava Jato”, hoje um pejorativo. Sergio Moro e os demais procuradores envolvidos nessa trama asquerosa que tirou da eleição o ex-presidente Lula, injustamente preso, agiram como se a mentira fosse suficientemente forte para se sobrepor à verdade. Não! Mais cedo ou mais tarde, ela viria. E veio, meio tarde? Talvez, mas não o suficiente que não permita que se retome o fio da meada, os rumos do bem.

Agora, neste exato momento, Sergio Moro está lá no Senado, feito um rato acuado, sendo massacrado e sem argumento para se defender. Uma vergonha de se ver! Não há argumento que o defenda depois do escândalo do vazamento das conversas entre ele e os procuradores da força-tarefa, sobretudo com Dallagnol. Ao contrário do ex-presidente Lula, preso sem provas, no caso de Moro, as provas estão aí escancaradas pelo site The Intercept Brasil.

E desta, caros amigos, Moro não sairá.

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O tombo do Chacal, Carlos Fernando dos Santos Lima

O verdadeiro chefe da força-tarefa da Lava Jato, depois de Sergio Moro, é lógico, é esse aí, Carlos Fernando dos Santos Lima. Ele também foi o spalla de Moro no caso escabroso do Banestado.

Deltan Dallagnol, como bem disse Gilmar Mendes, é apenas um bobinho deslumbrado. Carlos Fernando, não. Se não é brilhante, como de fato não é, é cínico em seus pontos e vírgulas. É dele o manjado ramerrão usado ainda no teatro de investigação de Lula, “nós não investigamos pessoas, investigamos fatos; os fatos nos levam às pessoas”.

Lógico que, antes, o embaraçado procurador, tinha o rei na barriga porque estava numa posição em que poderia atirar na cabeça de Lula sem ser incomodado pela mídia. Na verdade, depois que Moro condenou Lula e determinou sua prisão, Carlos Fernando, o Boquinha, aposentou-se e passou a postar em redes sociais fotos feitas no estúdio de seu irmão, além  de poesias.

Chique né? Pois é, mas essa mistura de conselheiro do rei com mister M, teve que perder o prumo e quebrar o verniz ontem, antes mesmo das revelações serem publicadas pelo site Intercept. Agora, o cínico está apanhando como gente grande e, nesse ambiente hostil ao vice-rei, Boquinha perdeu completamente o rebolado, a postura e qualquer resquício daquele impoluto procurador que oferecia a cabeça de Lula em rede nacional sem querer transparecer o vigarista que de fato é e que foi desmascarado nesta sexta-feira (14) pelo Intercept.

Quem acompanha minhas postagens nas redes sociais, sabe que a minha câmera está apontada para esse sujeito há muito tempo, e o tempo me deu toda a razão.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado, músico, compositor e pesquisador da música brasileira

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A cada dia que passa, Bolsonaro fica mais nu

Onze ex-ministros da Justiça do Brasil atacam a política de segurança de Bolsonaro que está a cargo de Moro.

Na outra ponta, a de Guedes, Alexandre Frota, do partido do “mito”, enterra o banqueiro e Bolsonaro juntos num mesmo comentário no twitter.

Bolsonaro diz que governo ainda não tem votos para aprovar reforma da Previdência, e não tem mesmo. Aliás, poderia ter, mas a falta de articulação do Governo fez chegar a esse ponto, escreveu Alexandre Frota.

Soma-se a isso outro entrevero criado pelo Major Olímpio, protagonizando nova briga no PSL, querendo expulsar do partido a deputada paulista Valéria Bolsonaro.

Mas a coisa não para aí em um governo que não para em pé.

Seis ex-titulares da Educação também acusam o governo Bolsonaro de desmantelar as políticas públicas dos últimos 30 anos.

A vitalidade de Bolsonaro para se enfiar em roubadas, não é pouca.

O capitão do capital ainda enfrenta resistência de 74% da população que não quer saber de liberação de posse de armas.

E agora Brasil, pra onde vai esse governo sem leme, sem bússola, sem rumo?

Cinco meses de um governo, de qualquer governo, representam um tempo curto demais para sentenças conclusivas, porém tudo indica que este governo já se sentenciou.

Devemos ficar atentos a todas as ações do governo Bolsonaro.

 

*Redação

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PIB desaba escancarando que o Capitão e o Capital estão batendo cabeça

Já disse que não sei nada de economia!

Esta foi a pérola de Bolsonaro para justificar o PIB negativo.

Se Bolsonaro foi o candidato do dinheiro, hoje ele mais assusta que reconforta os endinheirados.

Essa é, sem dúvida, a gravidade da encruzilhada da elite brasileira.

Como lidar com um presidente que tira da manga uma resposta dessas diante da deterioração do PIB brasileiro?

O imenso vácuo entre o que a direita prometeu depois do golpe em Dilma e o que vem se revelando, está estampado aqui nessa coluna com Mainardi e cia, para lembrar a aposta que o colunismo neoliberal fazia ou induzia os incautos a apostarem todas as fichas.

O golpe salgou a economia e Temer e Bolsonaro deram uma densa contribuição para a vaca ir para o brejo.

Pior, não se tem no horizonte sinal de qualquer alívio do atoleiro em que o Brasil se encontra.

Guedes, a exemplo da campanha eleitoral, quando se sente pressionado, foge de microfones, e aqueles que alardearam o ‘otimismo’ com a chegada de Bolsonaro ao poder, estão com cara de paisagem, sem saber o que falar. Então ficam mais mudos que Guedes.

O fato é que a velocidade da corrosão da nossa economia pegou todos os apoiadores de Bolsonaro no contrapé e o sentimento de consenso se esgotou, criando um hiato entre o discurso e a prática que não há palavrório cola-tudo e nem na base partidária do capitão que junte os cacos de um pais destroçado em 5 meses de governo.

Vem aí o caos.

 

 

*Por Carlos Henrique Machado – Músico, compositor e pesquisador da música brasileira

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Coisas que não se encaixam nas manifestações pró-Bolsonaro; algo está muito errado

Vamos lá.

Bolsonaro depende de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, para aprovar suas medidas contra o povo, sendo a principal, a reforma da Previdência. As manifestações de hoje pedem o impeachment e ou a morte de Rodrigo Maia, além do fechamento do congresso.

STF que, em suas decisões, sempre beneficiou a direita, desde o “mensalão, passando pelo impeachment (golpe) de Dilma, quando se calou e deixou as coisas rolarem. A prisão de Lula, as muitas negativas a diversos habeas corpus dele, a demora em liberá-lo para velar seu irmão, entre muitas outras decisões contra a esquerda. Os manifestantes de Bolsonaro pedem o seu fechamento. Isso, sem falar das investigações contra o clã Bolsonaro, com provas evidentes, que caminham em passos pra lá de lentos.

Davi Alcolumbre, presidente do Senado, é do Dem, partido de direita que tem três ministros no governo Bolsonaro, entre eles, Onix Lorenzoni, Ministro da Casa Civil. Os manifestantes pedem a saída dele para deixar o Brasil crescer.

Os manifestantes, muitos ricos, mas nem todos, apoiam a reforma da Previdência, a mesma que só traz prejuízos para o pobre e para a classe média de modo geral.

Descrever a cabeça de Bolsonaro é chover no molhado.

Dá pra imaginar o que vem depois dessas manifestações?

Tenho que concordar com o que disse Roberto Requião: “Tenham paciência com os eleitores de Bolsonaro, o cérebro deles é como caixa preta de avião, só abre depois da tragédia”.

A conferir.

 

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Como Chegamos ao Fundo do Poço

Bolsonaro é vizinho do assassino de Marielle. Queiroz que pagou R$ 64 mil, em dinheiro vivo, o hospital Albert Einstein, pagou em cheque pra Michelle Bolsonaro o que “devia ao patrão”.

Moro e Dallagnol tramam tungar 2,5 bilhões dos cofres públicos, e os caras são o juiz e o procurador que conseguiram, sem prova alguma, prender Lula e tirá-lo da eleição cheia de fraudes que elegeu essa coisa que está aí. Lula, o maior e mais popular presidente da história do Brasil, trancafiado. Ainda assim amedrontando os covardes.

Bolsonaro finge, porcamente, uma facada que não tem sequer uma gota de sangue. Seu filho Flavio não tem mais aonde estar enrolado com a multiplicação milagrosa de seu milionário patrimônio. Isso, sem falar dos casos de associação do clã Bolsonaro com a milícia e o laranjal que se confunde com o próprio crime organizado.

Tudo isso na cara do povo e nada acontece, porque o Brasil, não tem instituições frágeis, capturadas pela oligarquia, o Brasil, simplesmente não tem instituições, só fachada.  Assistimos agora à libertação dos militares que mataram dois inocentes com centenas de tiros disparados contra uma família de inocentes, mostrando o fundo do poço institucional a que chegou o país.

Aos próximos capítulos dessa novela asquerosa, continuaremos assistindo perplexos.

 

 

 

*Por Carlos Henrique Machado – Músico, compositor e pesquisador da música brasileira.

*Foto: Viomundo

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General Augusto Heleno: Não leio livros, só leio mensagens de Whatsapp

“Não leio livros, só leio mensagens de Whatsapp”. Por esta frase se pode medir o nível de indigência intelectual do governo Bolsonaro.

A frase proferida pelo general Augusto Heleno, na Globonews, foi apenas mais uma das tantas inacreditáveis que ele soltou em sua entrevista.

Pior, disse que a inteligência do governo é lenta perto das informações que chegavam a ele e a Bolsonaro por Whatsapp.

As Elites só têm um plano B para o fiasco chamado governo Bolsonaro, culpar o PT pelas lambanças desse amontado de idiotas inúteis que se orgulham da própria ignorância cinco estrelas.

Se a polícia política de Sergio Moro levou um sacode ontem no congresso com a perda do controle do Coaf, o caráter inescrupuloso desse governo parte para o desastre intelectual na tentativa desesperada de repactuar suas bases no tranco, na estupidez da classe dominante brasileira.

E o general não se fez de rogado, atacou os índios, as pessoas que trabalham arduamente em caixas de supermercados, as universidades públicas, os professores e, lógico, o PT.

Mas guardou um cantinho no seu coração para o impoluto Temer. Homem de bem, honrado que governou de forma correta.

É esse o retrato do cachorro louco que morde a mão do dono.

A desastrosa entrevista do General Augusto Heleno na Globonews retrata o tamanho do poço em que a direita enfiou o Brasil.

E assim seguimos na expectativa das próximas insanidades de um governo de loucos.

 

 

 

*Por Carlos Henrique Machado – Músico, compositor e pesquisador da música brasileira.

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Castelo de areia de Bolsonaro está isolado e em ruínas

Após as manifestações em defesa da educação em todo o país, Bolsonaro, que já vinha tropeçando nas próprias pernas, parece ter se desestabilizado de vez.

Suas declarações desencontradas e tresloucadas, pressentindo que seu Governo não se sustenta, ficam cada dia mais evidentes.

O marketing no Twitter tem dado efeito inverso ao que ele esperava e sua oposição atravessa fronteiras como a da anistia internacional que está preocupada com as tendências psicopatas de Bolsonaro.

Porte de armas, política de combate às drogas, ataques a direitos de comunidades indígenas e pontos do pacote anticrime de Sergio Moro entre outras medidas, inquietam a organização não governamental.

Pra piorar sua situação, às vésperas de uma nova manifestação em defesa da educação que ocorrerá no dia 30, uma nova pesquisa revela que sua aprovação despenca verticalmente, seguida do abismo do descrédito e da inviabilidade de onde, ao que parece, nunca mais regressará.

Poucas vezes na história do Brasil o horizonte conservador esteve tão desacreditado, sem nenhum florescimento alternativo .
É Bolsonaro ou Bolsonaro.

Mas o risco de se romper uma barragem e levar seu governo a uma tragédia sem precedentes, só aumenta.

Bolsonaro se mostra engessado, com atitudes tolas e incendiárias sem capacidade de repactuação com suas bases, dentro e fora do congresso e com isso a velocidade da corrosão aumenta espontaneamente,

O fato é que Bolsonaro e a falange que o cerca estão cada dia mais isolados no castelo de areia e com risco de um desabamento fatal.

 

*Da redação