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Nessa guerra entre dois pilantras, Bolsonaro x Moro, qual cão de guarda é pior, Valeixo ou Ramagem?

Ramagem era o delegado da operação que originou a Furna da Onça.

A meleca toda não para aí.

Quando o delegado da PF “vazou” para Flávio a operação que pegaria Queiroz, Ramagem já era o responsável pela segurança do clã Bolsonaro.

Já Valeixo, o queridinho de Moro, foi aquele que, em 2018, por ordem ilegal de Moro, manteve Lula preso, mesmo após ordem judicial para soltá-lo.

Um Diretor da PF como Valeixo não tem competência para julgar se uma decisão judicial é legal ou ilegal.

O que Valeixo fez com Lula por ordem ilegal de Moro, chama-se abuso de autoridade e perseguição política.

A confissão veio da boca do próprio Moro em mensagem para Carla Zambelli.

Na troca de mensagens, Moro afirma que o delegado Maurício Valeixo manteve o Lula preso após ordem judicial. Ele afirmou que Valeixo “manteve a prisão do Lula diante da ‘ordem ilegal’.

O fato é que Moro confessa o crime que cometeu contra Lula em troca de mensagens com a deputada bolsonarista

Trocando em miúdos, quando membros da Polícia Federal, Ministério Público e do Judiciário apoiam um governo que viola as garantias administrativas de suas instituições e se opõe aos governos estaduais e políticos que defendem sua autonomia, isto se chama: Aparelhamento ideológico.

A verdade é que, olhando para as ações de Valeixo e de Ramagem, a conclusão óbvia a que se chega é de uma fraude eleitoral para levar Bolsonaro à presidência da República, Moro ao ministério da Justiça e Segurança Pública, Ramagem à chefia da Abin e Valeixo à chefia da Polícia Federal.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bastou Carluxo perder a proteção de Moro que, em 24 horas, sua casa caiu

Moro ficou 1ano e 6 meses e “não descobriu nada” contra Carluxo, porém, bastou ele sair que, em 24 horas, os podres do delinquente apareceram.

Isso só confirma o que o deputado Glauber Braga (Psol) falou na cara de Moro, em seu depoimento na Câmara dos Deputados que, como ministro da Justiça e Segurança Pública era um grande capanga da milícia comandada pelo clã Bolsonaro.

E seguiu dizendo que ele era corrupto e ladrão porque condenou e prendeu Lula, sem provas, para que Bolsonaro ganhasse a eleição e ele se tornasse ministro.

Agora, está mais do que provado que Moro era um verdadeiro guarda-costas dos filhos bandidos de Bolsonaro e do próprio. Não deu 24 horas de sua saída do governo que, de forma mágica, num estalar de dedos, a PF que “nada sabia” sobre Carlos Bolsonaro, descobriu que ele é o chefe da indústria de fake news que funciona no gabinete do ódio dentro do Palácio do Planalto.

Ora, nessa guerra entre bandidos, Moro e Bolsonaro, muita coisa ainda vai boiar. A partir de agora nos depararemos com uma situação grotesca em que, com a saída de Moro do governo e a consequente perda da proteção que ele dava ao clã, vão jorrar denúncias com provas de todos os crimes que Moro represou enquanto capanga da milícia palaciana.

Quando a Globo fizer uma matéria contra a família Bolsonaro, como fez hoje, mostrando que Carluxo é o patrão do gabinete do ódio e não falar nada de Moro como o garante desses bandidos durante 1 ano e 6 meses, uma pergunta tem que ser feita: aonde estava Moro que nada viu dos crimes da família e que, agora, a PF revela num tempo espantosamente rápido contra os ex-protegidos de Moro?

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro pediu para Bolsonaro aplicar a “lei do Gerson” para garantir pensão à sua família

Isso mesmo que você leu.

Moro pediu a Bolsonaro uma lei exclusiva baseada na lei do Gerson (gosto de levar vantagem em tudo, certo!), para garantir pensão às custas do contribuinte.

Como ele se acha especial, imortal, queria uma lei especial pra chamar de sua. Uma lei personalité, uma lei só para ele.

Isso para assumir a super pasta da Justiça e Segurança Pública.

Imagina se fosse pra assumir a do comando dos negócios do clã Bolsonaro em Rio das Pedras.

É que Moro, na Lava Jato, como vimos pelos vazamentos do Intercept acostumou-se a usar as leis, o MP e a PF a seu bel-prazer.

Vamos ver o que diz o Art. 317 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003).

Juristas dizem tratar-se de Corrupção Ativa.

Se fosse Lula, sabe o que Moro diria em pleno Jornal Nacional logo na chamada? Lula pediu vantagem, seja ela qual for, é corrupção, independente de ter recebido, mesmo que seja em forma de pensão.

Trocando em miúdos, Moro é o corrupto que ele procurou em Lula durante 5 anos e não encontrou.

Simples assim.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro sai do governo, detona Bolsonaro e diz que, com Lula e Dilma não houve interferência na PF

Moro cai atirando, acerta vários tiros em Bolsonaro, mas não erra o próprio pé.

O Brasil inteiro acaba de ouvir o, agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, comparar a autonomia que a Polícia Federal teve nos governos Lula e Dilma e a interferência que Bolsonaro sempre quis impor à mesma PF.

Moro foi mais longe ao afirmar que Bolsonaro queria saber das investigações sigilosas da PF, dizendo que isso é um absurdo, voltando a citar Lula e Dilma como exemplo de conduta ética.

“Imagina se Dilma e Lula ligassem para o comando da PF para saber sobre investigações”, disse Moro.

Lógico que, vigarista como é, tentou fazer aquela retórica de corrupção do PT, beirando ao ridículo, já que acabara de dizer que os dois ex-presidentes não interferiam em nada nas investigações. Mas Moro só não falou da conduta desonesta de policiais federais da Força-tarefa da Lava Jato que, admitiam sim a interferência de Moro nas investigações.

Moro vale tanto quanto Bolsonaro. Por isso, em seu discurso, usou a língua como chicote da própria bunda e tomou uma rasteira de suas próprias contradições.

Nada como ouvir da boca de um vigarista o quanto ele é vigarista. Grande dia!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Covid-19 chegou nas prisões e, por culpa de Moro, resultado será trágico para toda sociedade

Moro e alguns juízes minimizaram coronavírus: como podem deitar e dormir sabendo que milhares estão expostos a uma pena de morte decretada por omissão?

A pandemia da Covid-19 tem se intensificado a cada dia no Brasil. Até o momento, oficialmente 1.223 pessoas morreram em decorrência da doença respiratória e mais de 22 mil contraíram coronavírus. E a perspectiva é ainda mais negativa: o Ministério da Saúde afirma que as infecções pelo vírus irão disparar no país entre o período de abril a junho.

Mesmo com todos os alertas e exemplos de outros países que estão lidando com a Covid-19 nos últimos meses, há uma ala do governo — que inclui o presidente da República — que insiste em minimizar a letalidade do vírus, com um discurso que visa priorizar a economia e o lucro das elites ao invés da vida da população.

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, revelou ser parte desta ala, ao escrever no dia 30 de março um artigo para o jornal o Estado de S. Paulo, no qual afirma que pessoas presas não devem ser soltas das prisões. Naquela ocasião, ele argumentava que não havia dados oficiais que confirmem a proliferação do vírus no sistema carcerário, e que, da mesma forma que a população está isolada em suas casas, os presos e presas devem continuar isolados nas prisões — graças à suspensão das visitas — pois o cárcere é o “domicílio precípuo dessa população”.

A afirmação do ministro é falaciosa, pois os “dados oficiais” referentes à população carcerária, principalmente quando se trata da questão da saúde, sempre foram extremamente imprecisos, e com a pandemia isso não seria diferente. É sabido que muitas direções de unidades prisionais subnotificam e ocultam dados que correspondem à realidade.

No dia 8 de abril, o primeiro caso de coronavírus no sistema prisional foi confirmado no Pará. Depois, o positivo veio de um presídio no Ceará. Segundo o monitoramento do Depen, como já dito, defasado, já são 3 confirmados e 115 suspeitos. A prova da subnotificação é que, apenas no Distrito Federal, neste domingo (12/4), a Administração Penitenciária confirmou 18 agentes penais e 20 presos com a doença.

A estratégia política negacionista, que esconde a real situação de saúde das pessoas privadas de liberdade – aparentemente compartilhada pelo Ministro da Justiça e pelas demais autoridades responsáveis pela manutenção do encarceramento em tempos de pandemia – faz parte de uma engenharia silenciosa de genocídio do corpo descartável e marginalizado.

Com uma mão, o Estado manipula a verdade, anunciando, até pouco tempo, que não havia risco sério de que a doença atingisse os presídios, que todas as medidas preventivas estão sendo adotadas e que o encarceramento é a solução. Com a outra, permite a disseminação de enfermidades, se recusa a entregar medicamentos, utensílios, água e alimentos e ainda retira médicos dos estabelecimentos prisionais.

O cárcere já é uma máquina mortífera sem a Covid-19, e com este vírus a situação vai piorar. As ações preventivas sugeridas pelo Ministro de Justiça e da Saúde, em portaria editada no dia 18 de março, mostram um completo desconhecimento da situação carcerária.

As prisões estão superlotadas. Exigir que presos que tenham suspeita de ter o vírus sejam isolados, ou que mantenham distância de dois metros dos outros presos dentro da cela é algo inviável, assim como a realização da higienização diária destas celas, lembrando que a água é racionada até para o consumo humano, e materiais de limpeza são escassos.

Reportagem do Uol mostra que há pessoas presas com problemas respiratórios internados em hospitais por todos os estados do Brasil, além de mortes cujas causas não vêm sendo divulgadas. Só no estado de SP, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) também informou ao veículo que 86 agentes penitenciários foram afastados por suspeita de contaminação.

O próprio Depen (Departamento Penitenciário Nacional) informou à Ponte Jornalismo, na semana passada, que havia 118 casos suspeitos de presos com coronavírus nas prisões.

Soma-se a isso a falta de transparência das secretarias estaduais para divulgar informações sobre o coronavírus nas prisões. Temos um cenário no qual a sociedade só terá confirmação de que há casos comprovados de coronavírus no cárcere se ocorrer uma epidemia com um número brutal de mortos a ponto de que fique impossível esconder essas informações.

Em todo o caso, prevenir que isso ocorra é obrigação do Estado, que é responsável pela vida dos presos e presas. Em carta aberta à população brasileira, a Pastoral Carcerária Nacional pontuou que “se o vírus se espalhar pelas prisões brasileiras, as consequências serão desastrosas. 80% dos casos de coronavírus têm sintomas leves, como uma gripe; no entanto, os presos e presas possuem imunidade muito baixa por conta das condições degradantes existentes no cárcere. Somado a isso, segundo os últimos dados do Ministério da Justiça, 62% das mortes de presos e presas são provocadas por doenças, como HIV, sífilis e tuberculose”.

A Pastoral Carcerária Nacional tem defendido, desde quando a pandemia foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que medidas drásticas sejam tomadas para evitar o contágio dentro das prisões. Lembrando que, se há uma epidemia do vírus nas prisões, além das muitas vidas que serão perdidas atrás das grades, ela pode se alastrar para o resto da sociedade, infectando e matando mais pessoas.

A medida principal que deve ser tomada, não apenas na nossa visão, mas de muitas outras organizações sociais e até do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é a diminuição da população prisional, tanto por meio da soltura de parte das pessoas presas, quanto pela diminuição do número de prisões realizadas. Dados do dia 7 de abril apontavam que, até aquela data, mais de 25 mil pessoas tinham ido para a casa para cumprir prisão domiciliar.

E o desencarceramento da população para prevenir o alastramento do coronavírus tem sido uma medida tomada em outros países. O Irã libertou 54 mil presos; prisões em Los Angeles e Nova York, nos Estados Unidos, também libertaram presos mais vulneráveis. Aqui no Brasil, alguns juízes em diversos estados têm feito o mesmo, optando pela prisão domiciliar.

O posicionamento de Moro está seguindo a chamada “necropolítica”, na qual o Estado escolhe quem deve viver e quem pode morrer. Caso o coronavírus se propague no cárcere, essas decisões são a aprovação de que um grande massacre nos presídios ocorra.

Sob o discurso de proteger a segurança pública, o ministro da Justiça está colocando, assim como faz seu presidente, não só as pessoas encarceradas e seus familiares em risco, mas a saúde de toda a sociedade.

Esperamos, para o bem de todos nós, que essa aposta não tenha um fim desastroso, e caso ela tenha, não foi por falta de aviso. Me pergunto como um juiz ou juíza consegue deitar à noite e dormir, sabendo que milhares de custodiados estão nesses infernos do cárcere, expostos a uma pena de morte decretada por omissão.

Repete-se o gesto de Pilatos na condenação de Jesus – lavam as mãos.

 

*Irmã Petra Silvia, da Pastoral Carcerária

*Com informações da Ponte

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O preço da covardia: Moro perde a blindagem e passa a ser criticado pela mídia

Foi preciso Moro escancarar sua subserviência à milícia para que o verniz  de herói tomasse uma chuva ácida vinda da mídia que o inventou.

Moro, em última análise, foi reduzido a um covarde por ter miado como um gato, como bem disse Elio Gaspari, quando teve que enfrentar o motim da milícia do Ceará.

Na verdade, Moro apoiou os milicianos, seguindo como gado o caminho de boi feito por Bolsonaro e Eduardo, que declararam abertamente apoio à reivindicação e insubordinação de mascarados que aterrorizaram a população, atacando, inclusive, policiais civis e produzindo um saldo de mais de 200 mortes em decorrência do motim.

Basta aparecer a imagem de Moro em qualquer situação, seja nos jornais, TVs, seja em redes sociais, que a legenda já vem pronta, covarde, capanga da milícia, jagunço do clã Bolsonaro. É daí para baixo.

É uma coleção de adjetivos que, certamente, Moro nunca sonhou que receberia no lugar das glórias, antes, recebidas quando, à margem da lei, mas com proteção da Globo e de outras mídias, ele se lambuzava.

Lula definiu muito bem como Moro construiu seu castelo de areia que, agora, desaba de uma só vez.

Lula: ‘Moro visitou todas as redações para dizer que a Operação Mãos Limpas dele só ia dar certo se a imprensa condenasse as pessoas antes, porque depois que a imprensa condena fica muito fácil qualquer um dar a sentença (com base na pressão negativa da opinião pública)’

Pois bem, essa mesma imprensa a qual Lula se refere, volta-se contra a criatura criada por ela, mostrando a fragilidade de um sujeito inventado com o único propósito de derrubar Dilma e condenar e prender Lula para satisfazer o desejo da burguesia e eleger Bolsonaro e se autoeleger Ministro da Justiça e da Segurança Pública.

O refluxo demorou, mas veio amargo e queimando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Motim no Ceará provoca mais de 170 mortes e milícia faz ameaças a quem critica a PM nas redes

Segundo informações que circulam nas redes sociais, os policiais (leia-se milicianos) amotinados do Ceará estão usando dados pessoais para fazerem ameaças a críticos nas redes sociais.

Certamente, isso é feito pelos amotinados ou por pessoas ligadas a essa forma de fascismo, como revela o twitter abaixo.

Isso mostra que o motim miliciano no Ceará adquiriu formato idêntico ao do Talibã ou ao do Estado Islâmico. Ou seja, a ida de Moro ao estado, cheio de “respeito” com quem comete crime contra a constituição, fazendo motim policial, já que é expressamente proibido por lei que policiais façam greve.

O STF, há pouco tempo, sublinhou que é inadmissível a greve de policias, já que andam armados. Então, não há o menor sentido, diante dessa tragédia em que a milícia se rebela contra o Estado de Direito, tendo o apoio do ministro da Justiça e Segurança Pública, como fez Moro em sua visita ao Ceará, pois hora nenhuma ele sequer criticou a greve de PMs encapuzados e armados.

O resultado está aí, o número de mortos nas ruas se multiplica e, agora, eles ameaçam não só os jornalistas que os criticam, mas também qualquer um que faça o mesmo nas redes sociais ou em matérias sobre o motim.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Moro, 400 dias de gestão sem tocar na milícia e na corrupção

O twitter de Moro é o principal concorrente do programa do Datena. Isso é fato consumado. O twitter mundo cão do super ministro só não tem vírgula sobre a milícia e a corrupção. No caso do seu chefe, isso é redundância.

As pessoas cobraram o nome de Adriano da Nóbrega, o patrãozão, como é chamado no mundo do crime, por ser o miliciano mais hábil, frio e calculista, o homem forte do Escritório do Crime que pratica assassinatos por encomenda, além de ser sócio de Ronnie Lessa, aquele vizinho de Bolsonaro no Vivendas da Barra, que matou Marielle Franco e Anderson Gomes e que, além de assassino, é traficante internacional de armas.

O mesmo Ronnie Lessa, que mora a 50 metros de sua casa, Bolsonaro diz não conhecê-lo. Mas isso é um assunto que não interessa a Moro, acostumado a prender poderosos. Por isso, nos 400 dias de ministério, três episódios marcaram a sua atuação, a da prensa que Moro deu no poderoso porteiro de colarinho branco, transformando o coitado de testemunha a investigado, uma das coisas mais esquizofrênicas da história policial do país. Outro fato marcante foi a Vaza Jato que deixou o hipócrita Moro completamente nu, revelando como o juiz corrupto e ladrão, assim classificado por Glauber Braga, totalmente desancado, não suportando sequer a sabatina na Câmara dos Deputados.

Depois dessas, Moro só continuou sendo herói para aqueles que são mais vigaristas que ele. Aliás, Moro nutre um caso curioso de amor que todos os bandidos, assassinos, milicianos e estupradores têm por ele, é uma verdadeira entidade divina no meio da alta bandidagem brasileira.

Não há na história alguém mais medalhonado no mundo do crime do que o super herói e xerife, Sergio Moro.

Mas não para aí. Moro usou seus super poderes em um governo presidido por uma família conhecida mundialmente como clã Bolsonaro, para perseguir o jornalista premiado, Glenn Greenwald, por ter revelado todo o esquema corrupto envolvendo o juiz e a Força-tarefa da Lava Jato.

O que Moro fez na Lava Jato foi das coisas mais fascistas de que se tem notícia no judiciário brasileiro, tudo rigorosamente com o apoio do Antagonista e do silêncio obsequioso da mídia que arrota defesa da Constituição e das instituições, mas principalmente da liberdade de imprensa. Hora nenhuma Moro foi cobrado pelos barões da comunicação por sua prática cangaceira de perseguir quem o denunciou.

E a última, para não dizer de sua omissão no caso Marielle, foi o trabalho de quem de fato suou a camisa para proteger o clã que lhe deu emprego no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Nenhum Presidente da República teve um guarda-costas tão eficiente quanto Moro que passou o pano desde o cheque de Queiroz depositado na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro até a toda podridão envolvendo Flávio e Queiroz. Flávio, como é sabido por todos, é apenas um testa de ferro do pai, patrão do Moro.

Na verdade, Moro nem toca no assunto das milícias que até Raul Jungmann, a quem Moro substituiu na Segurança Pública, disse estar assombrado com o potencial da milícia no país, mas sobretudo no Rio de Janeiro, o QG do clã Bolsonaro.

Mas Moro faz ouvidos moucos para a milícia. Então, o que fez o herói brasileiro de combate à corrupção contra a corrupção nesses 400 dias? Nada, pois do contrário, pisaria no calo do chefe.

Aquelas pantomimas com a Polícia Federal, combinada com a Globo, invadindo casas alheias ao vivo e a cores e, depois, a Força-tarefa com os procuradores da Lava Jato agindo como astros de Hollywood, dando entrevistas coletivas, desapareceram da cena nacional, ao contrário, os pupilos de Moro estão mais cagados do que pau de galinheiro, acovardados e encolhidos depois do escândalo da tentativa de roubo de R$ 2,5 bilhões da Petrobras com a justificativa de se montar uma ONG privada de combate à corrupção.

O protagonista dessa história, todos sabem, foi Dallagnol. História que contou também com a revelação, de boca própria, de Dario Messer, o doleiro dos doleiros, de que mensalmente molhava as mãos de Januário Paludo, o mesmo que criou o grupo, os filhos de Januário que, através da Vaza Jato, descobriu-se como essa gangue se organizou para livrar a cara de aliados e condenar, sem provas, os inimigos, uma das coisas mais imundas, do ponto de vista legal, de que se tem notícia.

Isso tudo é somente uma prévia daquilo que representou o Brasil atual, tendo Moro como super Ministro da Justiça e Segurança Pública, o mesmo que, no período da Lava Jato, colocou o STF de joelhos e que, agora, amarga uma derrota atrás da outra nos tribunais brasileiros, mostrando como o cretino é uma farsa.

Sem a toga, Moro se transformou em nada, além de capataz e chantagista da família Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Moro congratulou o trabalho da PM da Bahia no dia em que um vídeo com um PM baiano agredindo um rapaz viralizou

O vídeo que segue abaixo com um PM da Bahia agredindo um jovem negro que não oferecia qualquer resistência, gritando: “Você é ladrão, olha o cabelo”. Policial dá socos e chutes no jovem negro durante a abordagem. “Você é o quê? Você é trabalhador, viado?”, prossegue.

Esse vídeo viralizou nas redes sociais pelo escândalo que ele representa não só na Bahia, onde ocorreu a covardia, mas em muitas cidades do Brasil. E não é de agora, mas piorou muito com Bolsonaro na Presidência e Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública, tanto que, vendo a repercussão, a grande mídia foi obrigada a veicular essa imagem nos telejornais, mas Moro e Bolsonaro se deram ao luxo de ignorar essa perversidade.

Para piorar, Moro, de olho nos votos da PM e de seus militares que ajudaram a eleger Bolsonaro, congratulou a PM baiana no mesmo dia em que esse PM baiano cometeu o crime pelo simples fato do rapaz ser quem parecia, para ele, um ladrão, sem qualquer prova, mostrando um grau de consciência zero do trabalho da PM.

Na verdade, pior que congratular a PM baiana, foi Moro se calar por questões políticas sobre esse episódio típico de um policial delinquente que se sentiu com razão, confortável diante da impunidade que reina na polícia e na justiça de agentes de segurança que usam a farda ou a toga para praticarem crimes com excesso de brutalidade e autoritarismo.

 

*Da redação

*Foto destaque: Metro1

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Para tirar Moro do seu caminho na eleição de 2022, Bolsonaro sinaliza indicá-lo para o STF

É o resta a Bolsonaro, tirar Moro do seu caminho, indicando-o para o STF ainda em 2020, na vaga de Celso de Mello que se aposentará em novembro. Falta saber se Moro vai aceitar, já que está de olho na cadeira de Bolsonaro em 2022.

Moro não é o ‘terrivelmente evangélico’ no STF prometido por Bolsonaro à bancada evangélica. Mas o presidente terá oportunidade de cumprir a promessa logo mais.

A crise acabou, esta última, e presidente Jair Bolsonaro volta a dizer que poderá indicar Sergio Moro, ex-juiz e atual ministro da Justiça, para a vaga do STF. É comum aproximar e afastar o ex-juiz da indicação, parte do jogo de morde-e-sopra da relação estabelecida.

A recente crise política amaina, e o presidente coloca novamente o ex-juiz da lava Jato como o preferido para substituir o ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal. O decano se aposenta em novembro, abrindo caminho para a primeira indicação de Jair na corte.

Aliados do presidente entendem esse movimento como uma forma de tirar Moro da possibilidade de uma disputa presidencial de 2022. De acordo com a Folha, o ministro conversou sobre a possibilidade de ir para o STF após a polêmica de retirar de sua pasta a Segurança Pública.

Segundo os aliados, foi uma DR, na linguagem popular uma ‘discussão da relação’, entre o presidente e Moro. E sua indicação abriria espaço para Bolsonaro interferir mais ainda no Ministério da Justiça, algo que faz com menor ou maior pressão desde o início do mandato.

Outro ponto sensível é a Polícia Federal. Com Moro fora do caminho, Bolsonaro poderá mexer em seu comando, o que já vem demonstrando intenção desde o ano passado.

Moro não é o ‘terrivelmente evangélico’ no STF prometido por Bolsonaro à bancada evangélica. Mas o presidente terá oportunidade de cumprir a promessa logo mais, com a saída de Marco Aurélio.

 

 

*Com informações do GGN/Folha