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Investigação

PF: Ramagem imprimiu relatório com informações sigilosas sobre inquéritos eleitorais no Rio

Policiais federais entregaram uma representação ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

A Polícia Federal (PF) apontou que Alexandre Ramagem imprimiu uma lista contendo informações dos inquéritos eleitorais da corporação no estado do Rio de Janeiro quando ocupava o cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Policiais federais entregaram uma representação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A operação “Vigilância Aproximada” apura um esquema de espionagem ilegal feita pela Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (29) pelo jornal O Globo, a lista teria sido produzida em fevereiro de 2020 e apresentava o número do inquérito, o nome do investigado, o cargo político e o partido. O uso do sistema First Mile teve um pico durante as eleições, diz o 247.

O ministro do STF Alexandre de Moraes confirmou “a descoberta de impressão, pelo Dr. Ramagem, em fevereiro de 2020, de informações de inquéritos eleitorais em curso na Polícia Federal que listavam políticos do Rio de Janeiro”. “A impressão de relatório de informações com referências à data 28/02/2020, a priori sigilosas, relacionadas à Inquéritos Policiais Federais da DELINST, unidade responsável pelas apurações eleitorais, da Superintendência Regional da Polícia Federal no ano de 2020”, acrescentou ele, que determinou busca e apreensão em endereços do vereador Carlos Bolsonaro.

Segundo as investigações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também lembrou que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.

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Política

ONG espionada pela Abin quer entrar com queixa-crime no STF contra Ramagem

Para a PF, Abin tentou usar um trabalho feito na ONG — que defende acusados de integrar CV e PCC — para ligar ministros do STF e políticos do PT a essas facções.

A ONG Instituto Anjos da Liberdade quer ajuizar uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra o deputado Alexandre Ramagem, do PL do Rio de Janeiro, por ter espionado a diretora da organização, Nicole Fabre, e a presidente, a advogada Flávia Fróes.

Segundo o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, as investigações da Polícia Federal apontam que a Abin tentou usar um trabalho feito dentro da ONG — que visa defender acusados de integrar o Comando Vermelho e o PCC — para incriminar ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos do PT.

A PF suspeita de que, durante o governo de Jair Bolsonaro, a Abin, sob comando de Ramagem, tenha usado o software israelense FirstMile para monitorar, ilegalmente, autoridades públicas como governadores e até integrantes do Supremo Tribunal Federal.

O relatório produzido pela corporação diz que foram produzidos documentos sobre as diligências da Anjos da Liberdade no STF e audiências realizadas no Senado Federal.

A PF ressalta também que a ação de espionagem foi motivada pela ação da ONG na Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 2019, contra Jair Bolsonaro em razão de violações de Direitos Humanos no Sistema Penitenciário Federal.

Fróes disse à reportagem que a ONG, citada no relatório da PF, pediu acesso aos autos e que irá ajuizar uma ação contra Ramagem por espionagem.

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Opinião

Por que nenhum bolsonarista defendeu Ramagem ou a Abin?

A impressão que se tem é a de que a PF e o MP deram uma calça arriada em Bolsonaro no contrapé. O sujeito está apoplético, inerte, sem saber como sair do mata-leão que levou nas últimas 48 horas.

A única coisa que se viu, foi Flávio jogando mais gasolina na fogueira que frita Ramagem e a Abin, dizendo que o pacto não tem nada com os crimes praticados pelos arapongas da Agência Brasileira de Inteligência.

Nesse caso, como Flávio defende somente seu pai, ninguém mais, deixa a bomba explodir no colo de Ramagem e a cúpula da Abin, como do general Heleno, do GSI, que tinha comando hierárquico sobre a Abin e, consequentemente, Ramagem.

É impressionante a ausência de u plano qualquer para ao menos rabiscar uma defesa de Ramagem e, se não há plano, não há militância dos famosos robôs de Carluxo que possa aliviar as costas de Ramagem, que carrega o fardo sozinho.

A impressão que se tem é a de que Bolsonaro está quietinho para não fazer ondinha, já que está enfiado, até o nariz, no comando de toda essa trama sórdida dos espiões criminosos de seu governo.

Aonde esse silêncio vai dar, não se sabe, mas o tempo de resposta já expirou. Qualquer justificativa esfarrapada para tentar reduzir a pressão sobre Ramagem, será absolutamente inútil pelo tempo tardio de reação.

Ou seja, tudo leva a crer que Bolsonaro foi nocauteado com um cruzado de direita que ele não tem a menor ideia de ode veio, podendo ser a tal esperada pedra de toque para levá-lo à prisão.

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Opinião

Bolsonaro, Moro e Dallagnol nada comentaram sobre o escândalo da Abin, comandada por Ramagem. Isso diz muito sobre os quatro

Pacto de sangue é pacto de sangue. Parece que é isso que liquida qualquer possibilidade de personagens ligadas ao esquema ilegal de espionagem nos últimos anos no Brasil, indicando que as coisas estão concatenadas entre irmãos de uma seita fascista.

Os assuntos no Twitter de Moro e Dallagnol são sobre as declarações de Zé Dirceu a respeito do governo Lula e de Guido Mantega no comando da Vale, Bolsonaro, nem isso. Tudo para não hipertrofiar um escândalo que já mostra um pump de um escândalo que não para de crescer.

Não se pode esquecer daquela fatídica reunião ministerial, que mais parecia uma fuzarca em um boteco qualquer, em que Bolsonaro disse ter controle sobre os arapongas de sua confiança.

Possivelmente, dizendo a Sergio Moro que sabia que este estava usando a Abin, na calada, para escaramuçar a vida de Flávio e Renan Bolsonaro.

O fato é que os telefones celulares de Ramagem, apreendidos pela PF, são nitroglicerina pura contra o conjunto de banditismo que se uniu contra a democracia brasileira, o mesmo que colocou Bolsonaro no poder, Moro como ministro da Justiça e, depois, senador e Dallagnol deputado, tanto que, desses três, dois já estão inelegíveis e, certamente, terão a companhia de mais nos próximos dias, junto com sua cassação, como ocorreu com Dallagnol.

Bolsonaro, por sua vez, nunca esteve tão próximo da Papuda. Daí o silêncio ensurdecedor do três sobre a Abin e Ramagem.

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Investigação

Moraes retira sigilo da busca e apreensão em casa de Ramagem

Alexandre de Moraes retirou o sigilo da operação que fez busca e apreensão em endereços do deputado federal Alexandre Ramagem, que era diretor da Abin no governo Bolsonaro

Na decisão de retirada do sigilo, o ministro do STF diz que Ramagem usou a Abin para favorecer a família Bolsonaro.

Também houve espionagem de promotora que investigava o caso da Marielle Franco.

*Sleeping Giants Brasil

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Investigação

Abin usou drones para monitorar casa de Camilo Santana, diz PF

Alguém sabe explicar por que Bolsonaro ainda não foi preso?

PF deflagrou operação, nesta quinta (25/1), contra o monitoramento ilegal de opositores e autoridades na Abin.

A estrutura paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), usada para monitorar ilegalmente opositores e autoridades, teve como um dos alvos o ministro da Educação Camilo Santana (PT), ex-governador do Ceará. A residência do petista foi espionada com uso de drones, aponta a Polícia Federal (PF).

A corporação deflagrou, nesta quinta-feira (25/1), a operação Vigilância Aproximada, que investiga a organização criminosa que funcionava na Abin para monitorar alvos sem autorização, por meio do software espião FirstMile.

Paulo Magno, que segundo a investigação seria responsável por gerir o uso da plataforma FirstMile, “teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do então governador do Ceará Camilo Santana, comprovando a total ilicitude das condutas”, mostra a PF.

A corporação deflagrou, nesta quinta-feira (25/1), a operação Vigilância Aproximada, que investiga a organização criminosa que funcionava na Abin para monitorar alvos sem autorização, por meio do software espião FirstMile, diz o Metrópoles.

Paulo Magno, que segundo a investigação seria responsável por gerir o uso da plataforma FirstMile, “teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência do então governador do Ceará Camilo Santana, comprovando a total ilicitude das condutas”, mostra a PF.

De acordo com os investigadores, o monitoramento da casa do ministro da Educação não seria uma operação de inteligência da Abin, “dada a ausência dos artefatos, mas uma ‘simples ação de inteligência de acompanhamento’”.

Na decisão que autorizou a operação, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirma que a Abin, durante a gestão Bolsonaro, “teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político, bem como de autoridades públicas, sem a necessária autorização judicial.” Moraes autorizou a quebra do sigilo de dados sobre a operação nesta quinta.

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Investigação

PF apura indícios de que Abin de Ramagem montou operação paralela para inocentar Jair Renan

Filho do presidente era alvo de investigação que apurava suspeitas de tráfico de influência; inquérito foi concluído sem apontar crimes.

A Polícia Federal apura indícios de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) montou uma operação paralela para tentar tirar Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, da mira de uma investigação envolvendo suspeitas de tráfico de influência no governo e que posteriormente foi arquivada.

Na ocasião, a PF já havia apontado que uma ação da Abin havia atrapalhado as investigações envolvendo Jair Renan. Agora, os policiais encontraram elementos que indicam como motivação uma tentativa de livrar o filho do presidente das suspeitas que recaíam sobre ele — e de incriminar o ex-parceiro comercial de Jair Renan.

À época, Jair Renan abriu um escritório no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e passou a atuar em parceria com o seu ex-personal trainer para angariar patrocinadores dispostos a investir no novo negócio do filho do presidente.

A PF passou a investigar o caso após a revista VEJA revelar que Jair Renan e seu ex-personal trainer intermediaram uma reunião de empresários com integrantes do governo Bolsonaro. O inquérito foi arquivado em agosto de 2022.

Durante a investigação da PF naquela época, a Abin passou a seguir os passos do ex-personal trailer de Jair Renan. A ação de espionagem foi flagrada pela Polícia Militar do Distrito Federal, que abordou um integrante da Abin dentro do estacionamento do ex-parceiro do filho do presidente.

Ao prestar esclarecimentos na PF, o agente da Abin informou que recebeu a missão de um auxiliar de Ramagem de levantar informações sobre um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil que teria sido doado ao filho do ex-presidente e ao seu personal trainer por um empresário do Espírito Santo que estava interessado em ter acesso ao governo. “O objetivo era saber quem estava utilizando o veículo”, disse Felix na época. O empresário chegou a ter uma reunião com o então ministro Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional.

Ramagem, nome do PL para a disputa da Prefeitura do Rio de Janeiro, é figura próxima de Bolsonaro e era um dos homens de confiança do então presidente. Em agosto de 2022, o GLOBO revelou que a PF informou em um relatório que o órgão de inteligência sob a gestão Ramagem atrapalhou o andamento da investigação envolvendo Jair Renan.

Ao analisar o caso, a PF afirmou em um relatório que a Abin interferiu nas investigações e que depois que a operação foi descoberta o ex-personal trainer de Renan decidiu devolver o automóvel elétrico. “A referida diligência, por lógica, atrapalhou as investigações em andamento posto que mudou o estado de ânimo do investigado”, informou a PF.

O GLOBO mostrou em agosto de 2022 que o relatório da polícia citava que essa interferência da Abin pode ter estimulado os dois investigados a combinarem versões e ressaltava que não havia “justificativa plausível” para a diligência do órgão de inteligência. Na época, a Abin dizia que não havia registro da ação no sistema. O agente, por sua vez, não quis comentar. Ele foi desligado do órgão 13 dias depois de ter sido flagrado em missão. Jair Renan sempre negou ter ganhado um carro ou aberto as portas do governo a empresários.

Advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga afirma que não teve acesso à investigação da PF e que, por isso, não pode comentar. O defensor disse ainda que “tudo mais que está sendo falado” sobre o caso “é especulação da imprensa”.

Flávio Bolsonaro
O caso de Jair Renan não foi a primeira vez em que a agência foi relacionada com investigações do interesse dos filhos do presidente. Também durante a gestão de Ramagem, em 2020, a Abin participou de uma reunião no Palácio do Planalto sobre o caso das “rachadinhas” com a defesa do senador Flávio Bolsonaro.

Em dezembro daquele ano, a advogada de Flávio disse à revista ÉPOCA que tinha recebido relatórios de inteligência diretamente de Ramagem sobre o caso. A Abin negou, na ocasião, que os documentos eram oficiais, mas admitiu que houve a reunião com a defesa do filho do presidente. Em entrevista ao Globo em 2022, o sucessor de Ramagem na chefia da Abin, Victor Felismino Carneiro, disse que o encontro “foi uma consulta”.

Em nota, o senador disse ser “mentira” que a Abin tenho o favorecido e classificou o caso como ” tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro”.

“É mentira que a Abin tenha me favorecido de alguma forma, em qualquer situação, durante meus 42 anos de vida. Isso é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro. Minha vida foi virada do avesso por quase cinco anos e nada foi encontrado, sendo a investigação arquivada pelos tribunais superiores com teses tão somente jurídicas, conforme amplamente divulgado pela grande mídia”, diz nota enviada por meio da assessoria de Flávio.

FirstMile
Ramagem, sete policiais federais e três servidores da Abin são alvos de uma operação da PF nesta quinta-feira que apura o uso do programa espião de monitoramento de celulares First Mile pela agência de inteligência. A polícia investiga se a agência usou a ferramenta para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro.

A PF apura se a Abin produziu dossiês envolvendo os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se monitorou o ministro da Educação Camilo Santana quando ele era governador do Ceará.

 

 

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Ramagem é alvo de operação da PF que investiga uso de programa espião na Abin durante governo Bolsonaro

Grupo criminoso criou estrutura paralela na agência e usou suas ferramentas e serviços para ações ilícitas.

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL), sete policiais federais e três servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) são alvos de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira, contra um suposto monitoramento ilegal feito pelo órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília/DF (18), Juiz de Fora/MG (1), São João Del Rei/MG (1) e Rio de Janeiro/RJ (1).

A Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. A Polícia Federal abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Ramagem era o chefe da agência na época.

O FirstMile tinha capacidade de monitorar, sem autorização judicial, os passos de até 10 mil pessoas por ano. Para isso, bastava digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a localização registrada a partir da conexão de rede do aparelho.

A ferramenta foi produzida pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint) e era operada, sem qualquer controle formal de acesso, pela equipe de operações da agência de inteligência.

Segundo a PF, a operação de hoje é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

O inquérito apontou que as provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da própria Polícia Federal.

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, informou a PF, em nota.

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PF intima Ramos, Heleno e Ramagem para depor sobre ataques de Bolsonaro às urnas

O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) e o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, foram intimados pela Polícia Federal para prestar depoimento no inquérito das fake news.

Os dois serão ouvidos na investigação que mira Jair Bolsonaro e a live de 29 de julho em que o presidente atacou sem provas as urnas eletrônicas.

Além do ministro e do chefe da inteligência, a PF também intimou o militar da reserva Eduardo Gomes da Silva, que apresentou a transmissão ao vivo feita naquela data.

As oitivas devem ocorrer ao longo desta semana e, embora sejam em uma apuração no âmbito criminal, também serão compartilhadas com o inquérito administrativo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral e que também investiga a live e os ataques ao sistema eleitoral.

A PF quer saber qual foi a participação de Ramos e Ramagem nos preparativos, na organização e na obtenção de informações utilizadas pelo presidente para atacar o sistema eleitoral durante a live.​

O presidente Jair Bolsonaro foi incluído no inquérito das fake news a pedido do TSE.

No despacho em que aceitou o pedido e encaminhou a apuração para a PF, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, cita a possível prática de 11 crimes por Bolsonaro durante a live.

Segundo o ministro, o presidente pode ter praticado, entre outros, os crimes de calúnia, injúria, difamação, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa.

O inquérito das fake news foi aberto de ofício, sem pedido da Procuradoria-Geral da República, em março de 2019 pelo então presidente do STF, o ministro Dias Toffoli.

Em um primeiro momento, a investigação mirava notícias falsas, vazamento de informações sigilosas sobre ministros e ameaças a integrantes da corte.

Em junho de 2020, o Plenário do STF referendou a abertura e manutenção do inquérito.

Há cerca de dois meses, Moraes enviou todo o material colhido desde 2019 para a PF e solicitou a análise e proposição de medidas a serem tomadas para a conclusão da apuração.

*Com informações da Folha

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Flávio Bolsonaro e advogadas tiveram três reuniões com a Receita para pedir dados

Encontros foram em agosto e setembro.

Advogadas de Flávio Bolsonaro reuniram-se três vezes com integrantes da Receita Federal. Um dos encontros, com o secretário da Receita, José Tostes Neto, contou com a presença do senador. Foi fora da agenda e do prédio do órgão.

Segundo o gabinete da Receita, as reuniões foram em 26 de agosto, 4 de setembro e 17 de setembro deste ano.

A primeira, de 26 de agosto, teve a presença das advogadas do senador Luciana Pires e Juliana Bierrenbach. Em 4 de setembro, compareceu apenas Juliana Bierrenbach e, em 17 de setembro, foram Flávio e Luciana Pires.

As informações foram obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação, após pedido apresentado pelo deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo.

Leia: Defesa de Flávio leva a Bolsonaro suspeita que pode anular caso Queiroz; governo se mobiliza para encontrar prova

As reuniões ocorreram após a defesa de Flávio se movimentar para levar a Jair Bolsonaro uma tese para anular a investigação do caso Queiroz.

Como revelou a coluna, em 25 de agosto, advogadas de Flávio se reuniram com Jair Bolsonaro, Augusto Heleno e Alexandre Ramagem no gabinete presidencial para apresentar documentos que, na visão delas, provariam a existência de uma organização criminosa instalada na Receita Federal.

Já em 29 de setembro, Flávio encontrou-se com o diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados do governo (Serpro), Gileno Gurjão Barreto, em Brasília, para pedir que a empresa federal de dados que corroborassem a tese da defesa do zero um e que a Receita havia se negado a fornecer.

Questionada sobre as entradas e saídas registradas de Flávio em sua sede, a Receita afirmou que cabe ao Ministério da Economia fornecer as informações.

*Guilherme Amado/Epoca

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