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Lula diz que é inaceitável país eleger Bolsonaro: ‘Figura grotesca’

O presidente Lula disse que o Brasil não pode eleger pessoas como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada durante visita às obras do novo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

Lula voltou a criticar Bolsonaro, e disse que um “país alegre” não pode votar em uma pessoa que “contava 11 mentiras por dia, um cidadão que fazia fakenews todo santo dia”. “Que não educava, não incentivava ninguém a comprar um livro. Era só comprar arma, comprar arma e comprar arma”, afirmou.

As pessoas podem até dizer: ‘eu não gosto do Lula, eu não gosto do PT’. Mas tem outras pessoas para vocês gostarem. Não precisa gostar de um negacionista, de uma pessoa desse tipo. Vocês não têm noção o quanto esse país andou pra trás”, destacou.

Esse país pode votar em qualquer pessoa. Esse país só não pode votar em uma figura, como essa figura grotesca que foi o presidente de 2019 a 2022.

Lula

Lula também defendeu a boa relação com prefeitos e governadores, independentemente do partido. Hoje, ele esteve ao lado do governador Cláudio Castro (PL).

Mais cedo, o petista esteve em um estádio de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio que rendeu mais votos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em todo o Brasil na eleição de 2022. Foram 141 mil votos contra 81 mil em Lula (63% a 37%). No começo do discurso, Lula criticou o adversário, como fazia durante a campanha eleitoral.

Verbas para a educação: ‘Não tem investimento mais barato’
Lula defendeu os investimentos em educação e disse que o país deve manter os bons profissionais aqui: “Esse país não pode continuar permitindo que os seus gênios vão se formar e trabalhar lá fora, quando eles podem se formar e trabalhar aqui dentro”, disse.

“Tenho orgulho em ser o presidente que mais fez universidade e institutos federais da história. É investindo nos nossos jovens que esse país vai crescer”, afirmou.

Ainda tem muita gente que acha que a gente gasta, na verdade é investimento. E não tem investimento mais barato que investir na educação, porque é a educação que vai garantir que esse país seja aquilo que a gente sonha

Presidente Lula

Lula visitou as obras da Faculdade da Matemática do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), na região portuária do Rio de Janeiro. O espaço, cedido pelo município, tem 10 mil metros quadrados e abrigará o primeiro curso de graduação do Impa, o Impa Tech. As atividades no local devem começar em 2024.

O curso do Impa terá duração de quatro anos e será inteiramente gratuito. A seleção dos alunos será feita, principalmente, com base no desempenho dos estudantes em olimpíadas do conhecimento, como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).

O Impa será referência para o Brasil. Os jovens virão de todo o país para o Rio de Janeiro, que serão os medalhistas das Olimpíadas de Matemática.

*Com Uol

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O preço da covardia: Moro perde a blindagem e passa a ser criticado pela mídia

Foi preciso Moro escancarar sua subserviência à milícia para que o verniz  de herói tomasse uma chuva ácida vinda da mídia que o inventou.

Moro, em última análise, foi reduzido a um covarde por ter miado como um gato, como bem disse Elio Gaspari, quando teve que enfrentar o motim da milícia do Ceará.

Na verdade, Moro apoiou os milicianos, seguindo como gado o caminho de boi feito por Bolsonaro e Eduardo, que declararam abertamente apoio à reivindicação e insubordinação de mascarados que aterrorizaram a população, atacando, inclusive, policiais civis e produzindo um saldo de mais de 200 mortes em decorrência do motim.

Basta aparecer a imagem de Moro em qualquer situação, seja nos jornais, TVs, seja em redes sociais, que a legenda já vem pronta, covarde, capanga da milícia, jagunço do clã Bolsonaro. É daí para baixo.

É uma coleção de adjetivos que, certamente, Moro nunca sonhou que receberia no lugar das glórias, antes, recebidas quando, à margem da lei, mas com proteção da Globo e de outras mídias, ele se lambuzava.

Lula definiu muito bem como Moro construiu seu castelo de areia que, agora, desaba de uma só vez.

Lula: ‘Moro visitou todas as redações para dizer que a Operação Mãos Limpas dele só ia dar certo se a imprensa condenasse as pessoas antes, porque depois que a imprensa condena fica muito fácil qualquer um dar a sentença (com base na pressão negativa da opinião pública)’

Pois bem, essa mesma imprensa a qual Lula se refere, volta-se contra a criatura criada por ela, mostrando a fragilidade de um sujeito inventado com o único propósito de derrubar Dilma e condenar e prender Lula para satisfazer o desejo da burguesia e eleger Bolsonaro e se autoeleger Ministro da Justiça e da Segurança Pública.

O refluxo demorou, mas veio amargo e queimando.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas