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Leia a íntegra do discurso de Lula: não seremos apenas fornecedores de matérias-primas

Presidente destacou que Sul Global tem ‘condições’ para liderar ‘novo paradigma de desenvolvimento’ do meio ambiente.

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva criticou a escassez de recursos para uma transição “justa e planejada”, metas que já foram comentadas pelo governo federal em eventos que antecederam a Cúpula dos chefes de Estado do BRICS, nesta segunda-feira (07/07). Segundo ele, os países em desenvolvimento acabam sendo os mais atingidos pelas perdas e danos influenciados por um “negacionismo” e o “unilateralismo” do mundo.

A fala se deu no âmbito da sessão “Meio Ambiente, COP 30 e Saúde Global”, no segundo dia do evento de alto nível, no Rio de Janeiro. Atualmente, o desafio ambiental é, conforme o governo brasileiro, as nações se comprometerem com medidas que impeçam o aumento de 1,5 graus da temperatura mundial.

“É inadiável promover a transição justa e planejada para o fim do uso de combustíveis fósseis e para zerar o desmatamento […] O Sul Global tem condições de liderar um novo paradigma de desenvolvimento, sem repetir os erros do passado. Não seremos simples fornecedores de matérias-primas”, declarou o mandatário, ao enfatizar a necessidade do acesso e desenvolvimento de tecnologias que permitam participar “de todas as etapas das cadeias de valor”.

Ainda de acordo com Lula, menos de 60 empresas no mundo são responsáveis pela emissão de 80% de carbono, sendo que a maioria atua nos setores de petróleo, gás e cimento.

“Os incentivos dados pelo mercado vão na contramão da sustentabilidade”, destacou. “Em 2024, os 65 maiores bancos do mundo se comprometeram a conceder 869 bilhões de dólares para o setor de combustíveis fósseis”.

Por outro lado, a chamada Declaração-Quadro sobre Finanças Climáticas do BRICS adotada hoje pelo bloco, de acordo com Lula, configura-se como uma solução pois apresenta “fontes necessárias e modelos alternativos” para o financiamento climático.

“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP 30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta”, disse.

Defesa da saúde global
Lula também destacou em seu discurso que a “defesa da saúde dos pobres é urgente”. Ele reforçou que, embora seja um direito humano e um motor do desenvolvimento, “a saúde global é afetada pela pobreza e pelo unilateralismo”.

O presidente brasileiro também afirmou que é fundamental recuperar o protagonismo da Organização Mundial da Saúde como “foro legítimo para o enfrentamento às pandemias”. Além disso, destacou que é necessário ter espaço fiscal para garantir a saúde e o bem-estar dos povos.

Ele complementou: “Não há direito à saúde sem investimento em saneamento básico, alimentação adequada, educação de qualidade, moradia digna, trabalho e renda.”

Leia o discurso na íntegra

“Os regimes multilaterais de clima e de saúde foram palco de grandes esforços de mobilização do Sul Global.

As três convenções da ONU adotadas aqui no Rio de Janeiro, em 1992, colocaram o desenvolvimento sustentável no centro dos debates sobre o futuro do planeta.

Consagramos o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas.

Mesmo sem o passivo histórico dos países desenvolvidos, os membros do BRICS não deixaram de fazer a sua parte.

Na Organização Mundial da Saúde e na Organização Mundial do Comércio, lutamos juntos pelo acesso a medicamentos e vacinas essenciais para vencer a epidemia de HIV/Aids, a malária, a tuberculose e outras mazelas que afetam, principalmente, os países mais vulneráveis.

Nas Conferências de Cairo e Pequim, há três décadas, reafirmamos os direitos humanos de mulheres e meninas, inclusive à saúde sexual e reprodutiva.

Hoje, o negacionismo e o unilateralismo estão corroendo avanços do passado e sabotando nosso futuro.

O aquecimento global ocorre em ritmo mais acelerado do que o previsto.

As florestas tropicais estão sendo empurradas para seu ponto de não retorno.

A Conferência de Nice, há poucas semanas, deixou claro que o oceano está febril.

Uma década após o Acordo de Paris, faltam recursos para a transição justa e planejada, essencial para a construção de um novo ciclo de prosperidade.

Os países em desenvolvimento serão os mais impactados por perdas e danos.

São também os que menos dispõem de meios para arcar com mitigação e adaptação.

Justiça climática é apostar em ações comprometidas com o combate à fome e às desigualdades socioambientais.

Ao proteger, conservar, e restaurar nossos territórios, criamos também oportunidades para as comunidades locais e povos indígenas.

A geração de empregos decentes, a igualdade entre homens e mulheres e o fim do racismo em todas as suas esferas são imperativos.

O Consenso dos Emirados Árabes Unidos, a partir do Balanço Global de avaliação de cumprimento do Acordo de Paris, deve ser a base de sustentação de nossas ações de implementação.

Nosso desafio é alinhar ações para evitar ultrapassar 1,5 graus de aumento da temperatura do planeta.

Será preciso triplicar energias renováveis e duplicar a eficiência energética.

É inadiável promover a transição justa e planejada para o fim do uso de combustíveis fósseis e para zerar o desmatamento.

Faz parte desse desafio viabilizar os meios de implementação necessários, hoje estimados em 1.3 trilhão de dólares, partindo dos 300 bilhões já acordados na COP29 no Azerbaijão.

O Sul Global tem condições de liderar novo paradigma de desenvolvimento, sem repetir os erros do passado.

Não seremos simples fornecedores de matérias-primas.

Precisamos acessar e desenvolver tecnologias que permitam participar de todas as etapas das cadeias de valor.

80% das emissões de carbono são produzidas por menos de 60 empresas.

A maioria atua nos setores de petróleo, gás e cimento.

Os incentivos dados pelo mercado vão na contramão da sustentabilidade.

Em 2024, os 65 maiores bancos do mundo se comprometeram a conceder 869 bilhões de dólares para o setor de combustíveis fósseis.

Taxonomias sustentáveis e unidades de contagem de carbono justas e inclusivas podem atrair investimentos produtivos verdes e justos.

A Declaração-Quadro sobre Finanças Climáticas do BRICS, que adotamos hoje, apresenta fontes necessárias e modelos alternativos para o financiamento climático.

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP 30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta.

Meus amigos e minhas amigas,

Apesar de ser um direito humano, bem público e motor de desenvolvimento, a saúde global também é profundamente afetada pela pobreza e pelo unilateralismo.

Recuperar o protagonismo da Organização Mundial da Saúde como foro legítimo para o enfrentamento às pandemias e na defesa da saúde dos povos é urgente.

A recente adoção do Acordo de Pandemias é um passo nessa direção.

O BRICS está apostando na ciência e na transferência de tecnologias para colocar a vida em primeiro lugar.

No Brasil e no mundo, a renda, a escolaridade, o gênero, a raça e o local de nascimento determinam quem adoece e quem morre.

Muitas das doenças que matam milhares em nossos países, como o mal de Chagas e a cólera, já teriam sido erradicadas se atingissem o Norte Global.

Implementar o ODS 3 — saúde e bem-estar — requer espaço fiscal.

Não há direito à saúde sem investimento em saneamento básico, alimentação adequada, educação de qualidade, moradia digna, trabalho e renda.

A Parceria pela Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas, que lançaremos hoje, propõe superar essas desigualdades sistêmicas com ações voltadas para infraestrutura física e digital e para o fortalecimento de capacidades.

A consolidação da Rede de Pesquisa de Tuberculose, com o importante apoio do Novo Banco de Desenvolvimento e da Organização Mundial da Saúde, bem como a cooperação regulatória em produtos médicos são exemplos concretos do quanto já avançamos como grupo.

Estamos liderando pelo exemplo.

Cooperando e agindo com solidariedade em vez de indiferença.

Colocando a dignidade humana no centro de nossas decisões.

Muito obrigado.”

*Opera Mundi


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Cresce a popularidade de Lula após campanha de taxação dos super-ricos

Levantamentos internos realizados pelo Palácio do Planalto apontam uma melhora expressiva na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a campanha popular contra recentes medidas do Congresso Nacional.

A última semana foi marcada por uma forte campanha nas redes contra o presidente da Câmara, Hugo Motta, após ele quebrar um acordo feito com o governo e pautar a derrubada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A campanha, que mobilizou o uso de inteligência artificial, hashtags e influenciadores digitais, foi aclamada pelos analistas como uma das primeiras vitórias da esquerda no campo da comunicação nos últimos anos.

O aumento da popularidade foi noticiado pela jornalista Bela Megale, de O Globo. De acordo com a Forum, esquisas diárias de opinião, conhecidas como trackings, indicaram um avanço consistente na avaliação positiva de Lula, acompanhado por uma queda relevante nos índices de reprovação.

“O Centrão queria usar o IOF para transformar o governo Lula em um pato manco até a eleição. Mas o que eles fizeram foi nos dar um presente”, afirmou um ministro à coluna da jornalista.


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Política

BRICS sobe o tom contra neoliberalismo imposto pelo Norte

Cúpula chega ao segundo dia com foco em financiamento climático, saúde global e papel do Sul nas decisões multilaterais.

A 17ª Cúpula do BRICS chega ao seu último dia nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro (RJ), com expectativa para o lançamento de uma declaração sobre financiamento climático e a criação da Parceria Brics para Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. No domingo (6), os chefes de Estado dos países-membros elevaram o tom contra o sistema financeiro global e cobraram uma nova arquitetura internacional mais justa, plural e centrada no Sul Global.

Reunidos pela primeira vez com 11 membros permanentes, os líderes do bloco aprovaram a “Declaração do Rio de Janeiro”, que condena as sanções unilaterais, propõe a reforma das instituições de Bretton Woods e defende a criação de alternativas ao dólar e ao sistema SWIFT.

Em uma de suas falas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as atuais estruturas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) sustentam “um Plano Marshall às avessas”, no qual os países em desenvolvimento financiam os mais ricos. “O modelo neoliberal aprofunda as desigualdades.”

Para Marta Fernández, coordenadora do Brics Policy Center, a declaração final da cúpula cumpriu o objetivo brasileiro de protagonizar uma agenda propositiva. “Foi uma declaração cautelosa, que buscou não tocar no calcanhar de Aquiles dos Estados Unidos, mas, ao mesmo tempo, muito enfática na defesa da soberania, da integridade territorial do Irã e da solução de dois Estados para a Palestina”, avaliou.

egundo ela, o texto reconhece o déficit democrático das instituições internacionais e reforça a centralidade da ONU como “organização multilateral por excelência”.

Para Fernández, o Brics buscou um ponto de equilíbrio entre o enfrentamento simbólico ao Norte Global e a construção de consensos. “Os países do bloco estão negociando acordos com os Estados Unidos, então evitaram uma retórica frontal. Mas o texto é contundente ao reivindicar soberania, justiça fiscal e reformas multilaterais”, avaliou.

A situação na Palestina também foi destaque nas falas e documentos do primeiro dia. A declaração final do Brics exige cessar-fogo imediato, incondicional e permanente em Gaza, e denuncia o uso da fome como arma de guerra por parte de Israel. O bloco defende a criação de um Estado palestino soberano, com Jerusalém Oriental como capital, e manifesta apoio à ação em curso na Corte Internacional de Justiça que investiga crimes de genocídio.

Esta edição da cúpula foi marcada por uma novidade histórica: pela primeira vez, movimentos populares tiveram voz em uma plenária oficial do Brics. Representantes do recém-criado Conselho Civil apresentaram aos chefes de Estado um documento com propostas nas áreas de saúde, educação, soberania digital e finanças.

Brics endossa ruptura com ordem financeira e cobra justiça fiscal
O primeiro dia da cúpula aprofundou o diagnóstico de que o sistema financeiro internacional se baseia em desigualdades. Em resposta, os países do bloco formalizaram a Iniciativa de Pagamentos Transfronteiriços do Brics, que visa a criação de uma rede própria de transações, menos dependente do dólar e fora do alcance de sanções unilaterais. O documento final também defende o fortalecimento do uso de moedas locais no comércio entre os países-membros.

A declaração dos líderes reitera o apoio à reforma das cotas de poder no FMI e à ampliação do papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), presidido por Dilma Rousseff. O banco é apontado como plataforma estratégica para o financiamento em moeda local e para a oferta de garantias multilaterais em projetos de infraestrutura.

No campo da justiça fiscal, o Brics apoiou a criação de uma convenção tributária global sob a ONU e saudou a proposta brasileira de taxação dos super-ricos. “Três mil bilionários ganharam US$ 6,5 trilhões desde 2015”, apontou Lula ao defender justiça tributária.

Marta Fernández também destaca que a declaração final chamou atenção para a necessidade de redirecionar recursos militares para áreas como saúde, meio ambiente e combate às desigualdades. “O tema da desigualdade aparece com muita força, seja ao tratar das doenças socialmente determinadas, da segurança alimentar ou da exclusão digital. É uma tentativa de responder a problemas concretos, com foco nas populações vulnerabilizadas.”

Inteligência artificial e soberania digital entram na pauta do bloco

Os países também lançaram a Declaração sobre a Governança da Inteligência Artificial, com foco em regulação multilateral, soberania digital e combate à concentração de dados. Lula alertou que o desenvolvimento da IA não pode se tornar “instrumento de manipulação nas mãos de bilionários”, e defendeu que a ONU tenha papel central nas discussões sobre o tema.

A declaração propõe regras internacionais para garantir acesso equitativo às tecnologias e medidas de cibersegurança. O bloco também manifestou apoio à criação de instrumentos próprios de conectividade, como cabos submarinos entre os países-membros, para assegurar soberania no tráfego de dados.

Clima e saúde encerram a cúpula com foco na implementação
A agenda desta segunda-feira (7) terá como foco as mudanças climáticas, a saúde global e os mecanismos de financiamento para países em desenvolvimento. A expectativa é pela adoção de uma declaração conjunta sobre financiamento climático, articulada pelo Brasil, e pela criação de uma parceria voltada à eliminação de doenças socialmente determinadas.

*BdF


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A esquerda pautou Motta e a mídia

A mídia brasileira, que parou na antiguidade, está trazendo um paladar a mais no tsunami que varreu as redes nos últimos dias com os memes do Congresso inimigo povo.

Toda a teia da chamada grande mídia tenta, sem sucesso, hostilizar a hecatombe que se abateu sobre o Congresso, mais precisamente sobre a cabeça de Hugo Motta.

Isso ajuda a definir quem está contra ou a favor do povo, mas a mídia, de tão cega de ódio pela goleada que Motta e o Congresso levaram dos memes da esquerda que, os desavisados repetem sem parar o erro de refutar a realidade perdida em seu próprio anacronismo de pedra.

É a famosa “solução de gênio”

Do alto da torre da classe dominante a mídia deflagrou uma guerra até contra a Inteligência Artificial.

Tudo para agradar a altíssima roda dos super-ricos que ficaram nus junto com Motta e seu congresso particular voltado a gracejos e agrados aos milionaríssimos

Para piorar um pouco mais, a Câmara, comandada por Motta, alega sigilo para esconder informações sobre a ida de Motta, em jatinho da FAB, ao evento comandado por Gilmar Mendes em Portugal, sem falar da sua ida à Nova York para jantar com João Dória e empresários.


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Instituto ligado à igreja da santa, Michelle Bolsonaro, recebeu recursos públicos de emendas parlamentares

Que coisa hein!

O projeto fascista é mesmo uma festa no céu!

Entidade ligada à pura, recebeu a bagatela pública de R$ 700 mil destinados pelos deputados Alexandre Ramagem e Hélio Lopes, aliados de Bolsonaro

O halo guerreiro da santa cheia de fulgor é pura luz.

Tal resplendor não é pouca coisa.

A moça é pé de coelho para quem dela recebe a luz da glória.


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Contra o ódio dos ricos, o humor dos pobres

No Brasil, o humor sempre foi a principal arma dos pobres contra os ricos.

A galhofa, muito bem utilizada pelos memes que explodiram nas redes contra o Congresso, dominado pelos muito ricos, mas principalmente contra Hugo Motta, pelo mesmo motivo, não é nada novo e nem exclusivo.

É tradição cultural do povo brasileiro.

Os mais populares personagens dos programas de humor, novelas, e filmes foram os que caricaturaram a avareza antipovo e antipobre dos ricos no Brasil.

O programa de humor “primo rico e primo pobre”, interpretado pelos magistrais atores, Paulo Gracindo e Brandão Filho, era o principal quadro do programa Balança mas não cai, na Globo, na década de 1970.

Os filmes populares de Mazzaropi, que lotavam os cinemas, tinham perfil com a mesma chacota entre o roceiro Jeca Tatú, o político esperto, e os fazendeiros ricos.

As novelas “O Bem Amado”, protagonizada pelo prefeito de direita da cidade de Sucupira, Odorico Paraguaçu, interpretado por Paulo Gracindo, a ricaça Odete Roitman, interpretada pela enorme Beatriz Segall, na novela Vale Tudo, eram sucessos retumbantes da TV brasileira.

O mais famoso personagem de Chico Anísio foi Justo Verissimo, que caricaturava o político de direita com o bordão “Tenho Horror a Pobre”

Então, que os memes de esquerda continuem nessa pegada muito bem sacada e unificada numa mesma pulsação com o sentimento do povo, que sempre usou a arte do humor contra o ódio de classe dos ricos.


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Política

A hora de enfrentar o eixo Motta-Globo-Lira-emendas

Luis Nassif*

A busca da modernidade não será tarefa fácil. Bastou levantar a bandeira para trazer de volta os piores vícios do sistema Globo

Duas manifestações graúdas das Organizações Globo não abrem margem a dúvida: ela colocou seus veículos a serviço de Eduardo Cunha, Arthur Lyra e de seu pupilo Hugo Motta.

É o que se depreende da decisão de colocar o Jornal Nacional a serviço de Motta, em uma reportagem ultrajante; e um editorial no jornal, criticando as críticas contra o Congresso.

Há questões que comportam dissidências, visões divergentes de opiniões. Jamais a defesa do Congresso Nacional, depois que se apossou do orçamento público montando uma verdadeira máquina de corrupção.

Não se tenha dúvida: se defende a apropriação do orçamento pelo Congresso, defende igualmente sua aplicação, através das emendas parlamentares. Ou seja, endossa e defende o mais pernicioso modelo de corrupção política já desenvolvido em muitas e muitas décadas.

Por outro lado, poucas vezes vi um Fernando Haddad tão disposto para a luta quanto agora. Ontem, na saída da sessão do NDB, ele me explicou o estado de espírito:

Meu pai me dizia que, quando alguém te ataca sem motivo, o primeiro passo para a reação é dar-lhe motivo.
E não poderia haver motivo civilizatório mais nobre. Pela primeira vez, na história, o PT assume a bandeira da justiça tributária como bandeira de luta.

De fato, nos governos Lula, jamais se arranhou a questão tributária. O aumento das cotações de commodities, especialmente no segundo governo, forneceu recursos à vontade, tanto para atender às políticas sociais, quanto para garantir os privilégios do andar de cima.

Agora, chegou a hora da verdade.

A busca da modernidade não será tarefa fácil. Bastou levantar a bandeira para trazer de volta os piores vícios do sistema Globo, para ressuscitar João Dória e para apresentar o moleque Hugo Motta como herói da raça.

Mas, pelo menos, começa a ser dado um mínimo de identidade econômica ao governo Lula.

O próximo passo será a disputa de narrativas sobre as medidas. O bordão, em favor dos super-ricos, e a acumulação de riqueza é o passo prévio para o aumento do investimento.

Não é o caso dos modelos de financeirização. Trata-se de um acúmulo estéril, que serve apenas para o chamado consumo conspícuo, para a internacionalização do capital e para manobras de arbitragem.

Há muito tempo, o país não exibia indicadores macroeconômicos tão favoráveis. E aí? Qual o espírito do pequeno, médio e grande empresários, com as limitações impostas pelos juros? Qual o estado de espírito da população sem um projeto de futuro, e sendo bombardeada diuturnamente pelo pessimismo militante da mídia? E com a estabilidade atual podendo ser atropelada por qualquer novo solavanco do dólar?

O início da reconstrução passa por um norte, um plano de metas ou o nome que se dê, que aponte o futuro. Será a única maneira de enfrentar essa inacreditável arco do atraso que volta a ser montado com o eixo Cunha-Motta-Globo-Centrão.

*Luis Nassif/GGN


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Muita calma e muita luta nessa hora

Sobre o judiciário, é bom lembrar que, no Brasil, nunca teve lei que abonasse a escravidão dos negros durante quatro séculos.

O judiciário é que elevou os escravocratas à condição de proprietários legítimos de seres humanos na base de jabotis, tão apreciados até hoje pelos excelentíssimos meritíssimos.

Sem ilusões, porém.

É no impasse jurídico que se choca o ovo da serpente.


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O dia em que Bonner mandou Lula dar os pobres aos peixes e Lula gozou com a cara do trouxa

Os economistas neoliberais, se é que podemos chamar esses troços de economistas, têm sempre o mesmo ramerrão para ferrar o já ferrado.

Se pobre comer, gera inflação que atinge, principalmente. os pobres. Se cobra imposto dos ricos, isso é ruim para os pobres. Se o pobre trabalha, consome, “gera inflação” que vai piorar vida desses trabalhadores pobres.

A coisa é nesse nível de idiotice.

E os cães de guarda da oligarquia falam isso como quem bebe um suco na beira da piscina no clube dos milionários, sem ao menos alguém dar uma sacaneada, como a que Guido Mantega deu em Armínio Fraga em 2010 e Lula deu em Bonner, na bancada do JN, em 2006.

Era período de campanha e Lula foi entrevistado no JN por Bonner e Fatima Bernardes.

Bonner, solene, com uma voz de anteontem, vendo Lula levando sua reeleição com os pé nas costas, mandou essa em seu ataque ao Bolsa Família: “Lula, não seria melhor ensinar o pobre pescar do que dar a ele o peixe pronto?”

Lula, rindo, olhou na cara do otário como quem olha para um perna de pau que deixou a bola quicando na pequena área para ele dar um voleio, e respondeu, “Bonner, já vi que você não entende nada de pescaria. Enquanto a gente pesca vai beliscando uma linguicinha daqui outro tira-gosto dali…”

A Bonner só restou fazer cara de trouxa.


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Política

Esquerda bate no Congresso antipovo e pró-rico

A direita está atarantada de costura e não sabe sequer fazer bainha na barra da saia justa que está enfrentando nas redes.

O troço virou excremento, quanto mais a direita mexe, mais fede para o lado dela.

Não foi isso que aconteceu com o ridículo teatro do Jornal Nacional contra os pobres em defesa dos muito ricos?

Agora, todos sabem que mais de 93% desse Congresso é formado por ricos e estão lá no parlamento para ficar ainda mais ricos e segregar o restante da sociedade.

Um Congresso que não dá um passo na direção da sociedade que não seja para piorar a vida dela, mexeu com os brios da população e o couro comeu nas redes que, em uma única pulsação militante,  transformou o sono dessa escumalha em pesadelo.

Qual a saída desse esgoto político? Não tem e não terá hora para acabar.

Vespeiro!

Foi nisso que a população se transformou contra um Congresso podre e provocou um duelo de morte contra o povo.

Antipovo, Motta de “vulto máximo do Congresso”, trabsformou-se numa pulga magra que se espreme com a unha.

A crista, lambuzada de gomalina, misturada com naftalina, teve que baixar e murchar sua bolinha.

Agora, depois de varado, suado e cabeça pendida, fala fino depois que Lira avisou ao deslumbrado que deu ruim.

Os efeitos adversos não têm remédio e o barata voa no umbral direitista, é gritante.

Os veneráveis do Congresso têm telha de cristal e não há como segurar o repuxo.

Então, terão que piar miúdo, miudinho, pois o jogo apenas começou.

A conferir.


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