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Mídia quer para a pasta da Economia um queixo duro com os pobres e um bunda mole com o mercado

Se depender da mídia brasileira, a palavra “porém”, que imprime hoje a principal narrativa de proteção aos ricos, é o principal produto verborrágico para manter a máscara da hipocrisia em riste.

Quando um colunista de economia começa a construir uma narrativa de fisionomia inconfundível, dizendo que é preciso salvar os pobres da miséria, porém não há uma grana extra para isso, fica escancarado o coeficiente individual da Faria Lima sobre a média da coletividade nacional.

Na verdade, esse estilo arquitetônico de palavrório varia conforme o grau de inteligência e compreensão do sentimento humano a quem esse discurso, rígido com os pobres e molenga com o mercado, vende este como a ação divina, símbolo da grandiloquência da economia nacional, tendo, lógico, a mídia como um tribunal supremo que julga o que é mais ou menos importante para a economia do país.

É aí que a coisa toma aquele ar digno de religião, de veneração ao estilo bolsonarista para Bolsonaro. Então, o falso realismo ganha as mais pitorescas falácias sobre a economia de uma nação para reduzir tudo ao humor interesseiro dos especuladores.

O que o mercado quer hoje é o que sempre quis, fartar-se em lucros cada vez maiores, prosperidade relâmpago para os podres de chique e flecha nos pobres.

Sim, porque esse projeto cerca frango que a mídia tenta imprimir para dissuadir Lula de fazer uma política econômica a partir dos pobres, os chiliques e faniquitos do mercado são dados como a pedra de toque. Quanto mais Lula ceder para a Faria Lima, segundo a gloriosa mídia, mais os pobres terão chance de ascender na velha, manja e puída cascata de fazer o bolo crescer para dividir.

O fato é que esse discurso é tão manjado que já virou instituição no Brasil. E o resultado, todos sabem qual é, os ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres, e o país anda de lado, quando anda.

Por isso, não passa um dia sequer em que a mídia e seus barões não fazem carga para naturalizar a miséria dos pobres e a riqueza dos milionários.

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A devoção bolsonarista do Estadão ao mercado é comovente

A primeira pergunta a ser feita pelo tecnocrático jornalão e seu editorial interesseiro é, quem de fato paga as contas do Estado? Certamente não é o mercado. Aliás, o mercado não paga e nem produz nada, especula.

O que impressiona na campanha da mídia pró-mercado, pró-ricos, pró-agiotas, é o cinismo recorrente, que é uma das marcas desse país. E é ele que serve de material para transportar o sangue extraído do povo para o apetite sem limite dos velhos abutres de sempre.

É sempre assim. Toda a reforma, toda a linha de pensamento neoliberal que não é outra coisa que não seja uma gigantesca mentira, a produção de miseráveis está garantida, enquanto jorra, em estado líquido, dinheiro nas contas dos especuladores.

É isso que os jornalões, Estadão e Folha chamam de equilíbrio fiscal. Pode ter a quantidade de carvão que tiver, os abutres parecem tomar enzima digestiva e a fome de transferência de recursos públicos, extraídos do povo, que é de fato quem paga a conta, é anunciada sem nunca mostrar a entrega de tal encomenda para a ilha da prosperidade em meio a um mar de iniquidade.

E assim, os ricos vão se tornando mais ricos, e os miseráveis ainda mais miseráveis.

Os números são claros. Submetido a uma agenda ultraneoliberal de Paulo Guedes, o governo Bolsonaro, em plena pandemia, fez crescer a lucratividade dos bancos num progresso que não acaba simplesmente sob o ponto de seu domínio, os escravos desse sistema, queimados como carvão de uma usina de especulação chegaram a 33 milhões de famintos.

Essa é a fonte de energia mecânica que interessa aos lobistas da mídia em defesa muito bem remunerada da velha oligarquia nativa.

Durante o governo Bolsonaro, essa gente tinha ilimitada quantidade de carvão para queimar a gosto. Por isso seguiu apoiando o genocida, mesmo depois que o monstro promoveu a morte de 700 mil brasileiros por covid.

Ou seja, dentro do Brasil, existe um país abundante, ele é micro em extensão, mas macro no apetite, porque é fácil transferir recursos do povo para os cofres dos banqueiros dentro de um sistema financeiro que acha que o princípio da vida é o dinheiro, apenas o dinheiro, dinheiro extraído de decretos federais, num escândalo de transferência de riqueza pública para sangrias definitivas que produzem miséria e fome para o povo e riqueza infinita aos clientes do Estadão.

Não há espaço para testes ou experimentos em equipe econômica, diz o presidente do Bradesco em evento no Estadão. Falta agora o mesmo Estadão promover um evento com quem dorme debaixo das marquises do jornalão da oligarquia e de uma agência dos agiotas do Bradesco.

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Bolsonaro quer, numa só tacada, fazer uma dupla transfusão bilionária de recursos do povo para os cofres dos ricos

Bolsonaro está desesperado e, na sua cabeça e daquela velharia militar e dos abutres do Centrão, o importante é que ele consiga, a qualquer custo, adiar o julgamento dos seus crimes e do seu clã com um segundo mandato.

Não é segredo para ninguém que Bolsonaro não governa, apenas administra a sua liberdade, construindo um cerco que o poder lhe garante, obstruindo qualquer ação da justiça contra ele e os seus.

No desespero de querer segurar a inflação pelo rabo, ele pretende promover um duplo assalto, correr para entregar a Eletrobras e tudo o que envolve esse patrimônio do povo para bilionários, na bacia das almas, e usar esses recursos para tentar maquiar uma política que, por um tempo curtíssimo, possa segurar o aumento de preços dos combustíveis, mantendo o ganho dos acionistas e, com isso, na cabeça dessa gente, segurar a inflação até ao menos o primeiro turno das eleições, já que há chances concretas de Lula vencer.

Bolsonaro está fazendo um ato de terrorismo econômico, armando uma bomba relógio em que utiliza as estatais brasileiras para manter o agrado aos milionários que o seguram no poder, como uma espécie de Quinca Berro D´água em que terão ganhos extraordinários às custas do sangue do povo brasileiro até que esses recursos acabem e exploda uma hiperinflação de consequências inimagináveis.

Primeiro, porque, entregando a Eletrobras, o preço da energia para o povo vai dobrar, senão triplicar. Alguém que, já hoje, paga uma conta num média absurda de mais de R$ 300, com a privatização da Eletrobras, tomará uma soco no estômago, com o valor da conta que, com certeza, chegará entre R$ 600 a quase R$ 1.000.

Já o represamento artificial dos combustíveis e, supostamente, da inflação terminará no mesmo tempo em que acabar os recursos e, como são escassos, o tempo será reduzido. Se de fato ele conseguir segurar isso até outubro, teremos a liberação do preço dos combustíveis e preços gerais, como a nova tarifa de luz com a Eletrobras privatizada, somados aos preços dos alimentos, entre outros itens, a bomba relógio explodirá num descontrole inflacionário, explosão de desemprego, da miséria, da fome, de pessoas em situação de rua e, sem qualquer sombra de dúvida, levará a economia do país à insolvência, com consequências inimagináveis.

Economia que, como mostrou hoje uma reportagem do Uol, “Fome recorde no Brasil: governo Bolsonaro fez duas mudanças no Programa de Aquisição de Alimentos: mudou o nome para Alimenta Brasil e cortou 90% da verba”

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Política

Pesquisa confirma que o bolsonarismo é formado basicamente por brancos, ricos, remediados e conservadores

Um fato bastante curioso no perfil do bolsonarista é a fotografia quase siamesa com a base historicamente tucana, sem jovens, negros ou pobres, o que confirma o que muitos já sabiam, o bolsonarismo é filho direto do tucanato, melhor dizendo, o tucanistão gerou o bolsonistão.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, USP, com o foco nas pessoas que estiveram na manifestação do 7 de setembro na Av. Paulista, apurou o perfil de quem foi às ruas para defender Bolsonaro: 77% são de direita, 61% são homens, 60% brancos; 42% tem mais de 50 anos e a maioria se diz cristã – 37% católicos e 36% evangélicos. Na entrevista, 65% disseram se considerar muito conservador quando o assunto é família, drogas e punição a criminosos.

Por que não há surpresa? Porque ainda em 2014, na campanha de Aécio Neves, as respostas dadas pelos aecistas sobre as questões políticas do país eram absolutamente idênticas às dos bolsonaristas característicos, chamados de bolsonaristas raiz.

Mas, na verdade, a raiz desse bolsonarismo vem do território fértil de fascistas criados e alimentados como gado pelos tucanos.

O mapa eleitoral dos tucanos de outrora é o mesmo do bolsonarismo. Não é sem motivo que os parlamentares tucanos votaram em todas as pautas patronais contra os trabalhadores que Guedes trouxe da cartilha fernandista, cartilha esta que levou o país, sob a batuta de FHC, a um desastre econômico idêntico ao que vivemos hoje, com direito a apagão e tudo. Tanto isso é verdade que as duas primeiras coisas feitas por Temer após o golpe em Dilma foi criar o teto de gastos, como já queriam os tucanos no passado, somado à  internacionalização dos preços dos combustíveis pela Petrobras, que é a mola propulsora da inflação.

Política feita por Pedro Parente, mais conhecido pelos brasileiros, como o ministro apagão de FHC. Apagão que agora volta a assombrar os brasileiros no governo Bolsonaro. Até mesmo o número de desempregados se equivale, assim como o preço do dólar.

Por isso, Temer, que é o elo entre FHC e Bolsonaro, foi o homem da carta arrego de Bolsonaro.

Trocando em miúdos, o que aqui se quer deixar claro é que tudo o que o Brasil vive hoje é resultado da terceira parte do golpe que levou Bolsonaro a sentar na cadeira da presidência da República, num grande acordo nacional, com Supremo, com tudo. O resto é conversa mole.

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Economia

No Brasil, pandemia traz mais riqueza para os ricos e mais pobreza para os pobres

A desigualdade de renda aumentou nas metrópoles brasileiras durante a pandemia. Todos os segmentos, dos mais pobres aos mais ricos, viram seus rendimentos caírem. Os pobres, porém, sentiram mais a queda nos ganhos.

Os dados integram o primeiro boletim “Desigualdade nas Metrópoles”, que compara dados do segundo trimestre de 2020 com o mesmo período do ano passado, antes da pandemia. O fechamento das atividades econômicas para evitar a proliferação da Covid-19 ocorreu especialmente no período estudado.

O boletim considera a renda individual por média domiciliar e não inclui no cálculo as rendas vindas do auxílio emergencial e outras fontes, como Bolsa Família. Por isso, dá a dimensão do impacto da pandemia na renda cuja fonte é exclusivamente o trabalho.

O estudo é de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Observatório das Metrópoles e Observatório da Dívida Social na América Latina (RedODSAL)

“Vemos o efeito da renda do trabalho”, diz Marcelo Gomes Ribeiro, pesquisador do Observatório das Metrópoles e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da UFRJ.

Ribeiro explica que, quando uma única pessoa perde o emprego, é preciso considerar que toda a família é afetada, pois há redução na renda per capita de todo o domicílio.

Como o estudo se estende pelo período da pandemia, os pesquisadores também captaram os efeitos do programa que permitiu cortes de jornadas e salários. Nesse contexto, mesmo quem manteve o emprego pode ter perdido renda, afetando os ganhos da família.

“Com a perspectiva de manter trabalhadores na ativa sem fechar os postos de trabalho, tivemos políticas de redução de renda. Assim, além daqueles que perderam o emprego, tivemos aqueles que mantiveram suas vagas, mas tiveram a renda diminuída”, afirma Ribeiro.

O boletim tem como base os dados sobre renda da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, referentes aos segundos trimestres de 2020 e 2019.

Os números mostram que, na média das 22 regiões metropolitanas, os 40% mais pobres perderam 32,1% da renda, os 50% intermediários perderam 5,6% e os 10% mais ricos perderam 3,2%.

Apesar da renda do topo da pirâmide ter caído na média geral, os ricos ficaram mais ricos em nove regiões, como Manaus, Belém, Rio de Janeiro e Florianópolis, segundo o estudo. Já os mais pobres perderam renda em todas as regiões analisadas.

“Quem está na base está menos protegido, normalmente tem trabalho informal, sem vínculo, por conta própria. Por isso, quando bate a crise, essa camada sente imediatamente o efeito. Quem está mais lá em cima tem mais condição de se defender neste contexto”, afirma André Salata, professor do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS.

Na região metropolitana de Florianópolis, por exemplo, os 10% mais ricos ficaram ainda mais ricos, com 24,2% de aumento na renda. O fenômeno também ocorreu na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde os mais ricos tiveram 8,7% de incremento na renda.

“Mesmo em um contexto negativo, na dinâmica de um país desigual como o Brasil quem está em cima tem mais condições de se proteger e até aumentar seu rendimento em alguns casos”, diz Salata.

O aumento decorre de oportunidades específicas de cada contexto. Um empresário do setor de supermercados, por exemplo, viu a demanda aumentar no seu negócio com o fechamento dos restaurantes.

A metrópole onde os mais pobres perderam mais renda foi Salvador, com uma queda de 57,4%. “Na região de Salvador especificamente, e no Nordeste, em geral, há muita informalidade. Isso explica uma queda tão brusca”, diz o professor.
Desigualdade

Além de observar as variações da renda, o levantamento estima a desigualdade. A medida usada para calcular a desigualdade é o Coeficiente de Gini. Na escala desse indicador, zero significa igualdade total de renda. Quanto mais próximo de um, por sua vez, maior será a desigualdade. Assim, uma alta no Gini assinala uma piora nas condições socioeconômicas.

Segundo as projeções, a média das 22 regiões metropolitanas estudadas mostra que o coeficiente de Gini chegou a 0,640 no segundo trimestre de 2020. No mesmo período de 2019, ele estava em 0,610. Em comparação ao primeiro trimestre deste ano, a distância entre topo e base também aumentou, de 0,610 para 0,640.

“São necessárias muitas mudanças para se observar alteração no Gini, e a mudança identificada é bastante robusta”, diz o professor Salata.

“E são mudanças acentuadas em um espaço curto de tempo, o que revela o efeito extremo e brusco da pandemia e da crise econômica resultante. Vemos uma diferença muito clara [antes e pós pandemia], em geral com crescimento muito acentuado.”

Na região metropolitana de São Paulo, a diferença entre o topo e a base aumentou de 0,631 no segundo trimestre de 2019 para 0,653 no mesmo período em 2020, durante a pandemia. Na região metropolitana do Rio, a desigualdade subiu de 0,635 para 0,685.

O estudo considerou três estratos sociais: os 40% mais pobres e os 10% mais ricos, que são as pontas, e os 50% mais próximos da média de renda dentro de cada região metropolitana, ou seja, o meio.

Das 22 regiões metropolitanas estudadas, apenas Maceió não registrou aumento da desigualdade. O fenômeno pode ser explicado por uma aproximação do topo com o meio. “Os ricos tiveram uma queda que fez com que se aproximassem aos do meio”, explica Ribeiro. Os pesquisadores esclarecem que o Coeficiente de Gini “tende a ser mais sensível para as mudanças mais próximas do meio do que nas pontas”.

O boletim também mostra aumento na parcela da população em vulnerabilidade relativa de renda, ou seja, que recebem até metade do valor mediano de cada região metropolitana. Na média das 22 regiões estudadas, o número saiu de 28% para 31,3% , na comparação do segundo trimestre de 2019 com o de 2020.

Quanto à desigualdade racial, negros receberam 57,4% da renda dos brancos no segundo trimestre de 2020. As regiões com menos diferença de renda entre brancos e negros são as de Macapá (73,1%), Florianópolis (70,6%) e Goiânia (70, 4%). O boletim ressalta que nestas regiões a desigualdade geral é menor.

Para os pesquisadores, diante da piora da desigualdade identificada no estudo, é possível projetar que 2021 será um ano crucial para a economia brasileira. “O Estado terá de pensar uma retomada para todos”, diz Ribeiro.

Salata lembra que o que chama de ciclo de redução de desigualdade, entre 2001 e 2014. “Especialmente no segundo governo de Lula e no primeiro de Dilma, todos os estratos estavam aumentando seus rendimentos gerais. A ponta de baixo tendia a crescer mais. É o melhor dos mundos, porque o bolo cresce e quem está embaixo começa a ganhar uma fatia maior. Agora, o que se vê é o oposto, é o pior dos mundos. Todos estão perdendo e os pobres perdem mais, aumentando a desigualdade”.

Além disso, os pesquisadores citam a diminuição do desemprego, a manutenção do auxílio emergencial e uma rede de proteção social mais robusta.

Para os pesquisadores, não é possível prever com exatidão quando haverá uma retomada dos patamares de renda. Esta retomada, porém, está relacionada com a criação de vagas de trabalho.

 

*Com informações da Folha

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Depois de apoiar o golpe, Lava Jato, prisão de Lula e eleição de Bolsonaro, o Globo pergunta por que o Brasil não atrai mais investimentos

Lula foi curto e grosso ao responder a pergunta que o Globo não tem coragem sequer de citar, “O Brasil só não está em colapso financeiro porque os governos do PT acumularam US$ 370 bilhões em reservas internacionais.”

O Globo prefere ouvir FHC, que saiu do governo sem deixar centavo de reserva e entregou a Lula o país totalmente quebrado.

Mas como FHC é o paraninfo do golpe contra Dilma e um dos entusiastas de Moro e, sobretudo da prisão de Lula, a Globo vive colocando microfones na boca da múmia neoliberal.

Lembrando que este mesmo momento porque o Brasil passa, é o mesmo dos três últimos anos do governo FHC, por um motivo simples, a receita aplicada por Bolsonaro, assim como foi por Temer, quando ninguém investia no Brasil, foi rigorosamente a mesma de FHC, hoje, com confetes de autoritarismo militarizado. De resto, é uma coisa só.

Lógico que o Globo quer condimentar sua matéria a partir do animal que ele se esforçou como ninguém para eleger, e que agora faz questão de esquecer fingindo que não tem nada com isso, porque tem dois motivos, o Grupo Globo foi o maior incentivador das reformas trabalhista e da Previdência, que jogaram o Brasil num caos ainda pior do que com Temer, mas, culpando só Bolsonaro, ele se acha no direito de cobrar mais reformas com a mesma promessa da varinha de condão neoliberal, o que certamente promete produzir mais uma violência contra a economia e contra os próprios brasileiros.

A única coisa que a Globo pode dizer é que a pobreza e a miséria, trazidas pelo neoliberalismo que ela prega, é que Bolsonaro, com sua tara fascista, sente-se feliz fabricando mais pobres e miseráveis no país.

De resto, a Globo, principal propagadora do que proporciona o desastre na economia, está aí há mais de meio século, promovendo a democracia de mercado na qual os mais fracos, que são a imensa maior parte da população, não têm o que esperar, porque a ideia de conjunto da sociedade foi destruída pela própria Globo.

Com isso, como se vê, a sorte está sempre do lado dos banqueiros. Ou seja, os Marinho não podem reclamar, pois conseguiram exatamente o que queriam, derrubar Dilma e prender Lula para que os pobres ficassem ainda mais pobres e os ricos, ainda mais ricos.

Bolsonaro não foi causa, mas consequência, foi instrumento perfeito, assim como Temer, para fazer o trabalho sujo que produziu o que hoje a Globo reclama, o sumiço de investidores num país sem o mínimo de perspectiva econômica e política.

A Globo se esquece ou finge que não sabe que ela é a própria central da tragédia nacional.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas