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Há uma gota de sangue em cada voto dado a Bolsonaro

O fato de Tarcísio de Freitas ganhar musculatura política no meio do bolsonarismo, mostra que essa seita tem como ideologia, a morte, o sangue, sobretudo de pretos e pobres, sublinhando que o racismo no Brasil é muito mais violento do que sugere o romantismo que acredita que aqui não há ódio racial como nos EUA.

Esse fato, lógico, é celebrado pelo fascismo, afinal, todo fascista é racista e tem na violência sua principal receita de ação, independente da avalanche de escândalos de corrupção que envolve o clã Bolsonaro, que é a principal fonte de ódio racial e de classe nesse país, sempre foi. Isso acontece de maneira integral, vide sua fala no Clube da Hebraica quando ainda candidato, dirigida aos negros quilombolas e aos índios.

Nisso não há nada de coerência, nazistas e fascistas são historicamente corruptos e violentos, justamente por não aceitar qualquer regra civilizatória, pois acredita que tira algum tipo de vantagem.

Nesse processo, há também a fabricação do racismo estrutural, herdado da escravidão que, até hoje, orienta o conceito civilizatório brasileiro, concentrado, sobretudo nos bairros periféricos e favelas onde se perpetua uma segregação idêntica ao nosso sombrio passado escravocrata.

Essa goma de ódio tem como principais ingredientes a raça e classe social.

Pior, a classe média, que deveria agir como mediadora desse conflito, não esconde sua preferência pelas classes dominantes em detrimento às camadas mais pobres da população que são imensamente maiores.

O resultado é esse que vemos, a saturação das relações políticas e sociais, alimentadas pela elite brasileira, tanto que apoiou Bolsonaro em 2018 e em 2022, nutrindo o ódio como valor de princípios para os praticantes dessa atividade social.

É preciso ter uma política ousada para mudar radicalmente esse quadro e banir por completo qualquer forma de discriminação, violência e ódio contra negros e pobres no Brasil.

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Opinião

Mídia quer para a pasta da Economia um queixo duro com os pobres e um bunda mole com o mercado

Se depender da mídia brasileira, a palavra “porém”, que imprime hoje a principal narrativa de proteção aos ricos, é o principal produto verborrágico para manter a máscara da hipocrisia em riste.

Quando um colunista de economia começa a construir uma narrativa de fisionomia inconfundível, dizendo que é preciso salvar os pobres da miséria, porém não há uma grana extra para isso, fica escancarado o coeficiente individual da Faria Lima sobre a média da coletividade nacional.

Na verdade, esse estilo arquitetônico de palavrório varia conforme o grau de inteligência e compreensão do sentimento humano a quem esse discurso, rígido com os pobres e molenga com o mercado, vende este como a ação divina, símbolo da grandiloquência da economia nacional, tendo, lógico, a mídia como um tribunal supremo que julga o que é mais ou menos importante para a economia do país.

É aí que a coisa toma aquele ar digno de religião, de veneração ao estilo bolsonarista para Bolsonaro. Então, o falso realismo ganha as mais pitorescas falácias sobre a economia de uma nação para reduzir tudo ao humor interesseiro dos especuladores.

O que o mercado quer hoje é o que sempre quis, fartar-se em lucros cada vez maiores, prosperidade relâmpago para os podres de chique e flecha nos pobres.

Sim, porque esse projeto cerca frango que a mídia tenta imprimir para dissuadir Lula de fazer uma política econômica a partir dos pobres, os chiliques e faniquitos do mercado são dados como a pedra de toque. Quanto mais Lula ceder para a Faria Lima, segundo a gloriosa mídia, mais os pobres terão chance de ascender na velha, manja e puída cascata de fazer o bolo crescer para dividir.

O fato é que esse discurso é tão manjado que já virou instituição no Brasil. E o resultado, todos sabem qual é, os ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres, e o país anda de lado, quando anda.

Por isso, não passa um dia sequer em que a mídia e seus barões não fazem carga para naturalizar a miséria dos pobres e a riqueza dos milionários.

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Inflação

Mais pobres se endividam para comprar comida e pagar contas básicas, diz pesquisa

Já entre os mais ricos, principal motivo para pegar um empréstimo é empreender.

Comprar comida e pagar as contas do dia a dia estão entre as principais razões para a população das classes C, D e E tomar empréstimos ao longo dos últimos meses no país, segundo estudo conduzido pelo instituto de pesquisas Plano CDE.

Questionados sobre por que tomaram ou tomariam um empréstimo, entre 45% e 50% dos respondentes das classes C, D e E indicaram que a alimentação e as contas do mês foram ou seriam a principal finalidade. Esse percentual cai para 30% entre as classes A e B.

Considerando todas as classes, 42% afirmam ter alguma dívida em atraso, diz a pesquisa.

“Salta aos olhos essa questão da necessidade dos empréstimos para comprar comida, indicando a situação grave que uma série de famílias enfrenta atualmente”, afirma Maurício Prado, diretor do Plano CDE.

Nesse cenário, acrescenta, é preciso ainda mais atenção com a concessão do empréstimo consignado para os benefícios do Auxílio Brasil, que, em muitos casos, estão contraindo dívidas com juros elevados para a subsistência. “O consignado do Auxílio Brasil só vai fazer com que as famílias se enrolem ainda mais.”

Pagamento de outras dívidas e montar ou investir no próprio negócio também aparecem entre os principais motivos que justificaram a tomada de empréstimos.

Na divisão por faixa de renda, foram consideradas para definir as classes D e E domicílios com renda familiar de até R$ 2.000. Na C2, o intervalo vai de R$ 2.000 até R$ 3.000, e de R$ 3.000 até R$ 6.000 na C1. A AB é formada por lares com renda familiar acima de R$ 6.000.

A pesquisa do Plano CDE, de abrangência nacional, ouviu 2.370 pessoas maiores de 18 anos de todas as classes sociais, entre 26 de julho e 9 de agosto de 2022.

O levantamento aponta ainda que cerca de 50% das famílias tomaram algum tipo de empréstimo no último ano, sendo familiares e amigos a principal fonte para a busca dos recursos entre os mais pobres, seguidas pelos bancos digitais e tradicionais.

Coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV (Fundação Getulio Vargas), Lauro Gonzalez afirma que a combinação de um cenário de crescimento econômico baixo desde meados de 2014 com uma inflação alta e um mercado de trabalho caracterizado pela precarização e a informalidade faz com que o crédito seja cada vez mais utilizado como um complemento à renda da população de menor poder aquisitivo.

“E o crédito como complemento de renda é um caminho quase certo para o superendividamento”, afirma o especialista.

Ainda segundo a pesquisa do Plano CDE, 50% dos participantes nas classes D e E já tiveram de reduzir a compra de comida para pagar uma dívida.

O aumento na carga de trabalho (horas extras, bicos, trabalhos temporários) e a venda de bens (carro, móveis, eletrodomésticos) também costumam ser uma das alternativas mais utilizadas.
População recentemente bancarizada é cliente de bancos digitais

O levantamento aponta ainda que cerca de 20% dos entrevistados fazem “alto uso” das contas bancárias (mais de uma vez por mês) há menos de dois anos (público considerado recém-bancarizado), sendo cerca de 80% da população C, D e E.

O estudo indica que a maior parte dos recém bancarizados é formada por mulheres (62%), 50% são negros, e quase a metade desse público (49%) se vale das novas instituições financeiras digitais como o principal banco para acessar os serviços financeiros.

Sobre em quais bancos têm a conta que mais utiliza no dia a dia —uma vez que cada cliente bancário possui três contas, em média—, o Nubank aparece na liderança entre a base da pirâmide, com 28% do total. A fintech também desponta na liderança entre o público AB, com 21%.

“Sempre apostamos na criação de produtos inovadores para facilitar a vida dos clientes. Já chegamos a 66,9 milhões de clientes no Brasil, com distribuição diversificada entre as classes A a E, e 55% têm o Nubank como sua conta principal. Dentro desse universo, estimamos que 5,6 milhões tiveram acesso ao primeiro cartão ou conta através dos nossos serviços. É uma satisfação

cumprir um papel relevante de inclusão financeira”, afirmou Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, em nota enviada à Folha.

“O protagonismo dos bancos digitais é muito forte e maior do que imaginávamos, acima até da Caixa no público CDE, que historicamente sempre foi o banco mais usado por essas famílias”, diz o diretor do Plano CDE.

Entre o público que compõe a base da pirâmide, a usabilidade e facilidade de uso (63%), o acesso a cartão gratuito (53%) e a gratuidade da conta (33%) são as principais razões apontadas para justificar a preferência pelos bancos digitais.

O estudo indica ainda que os entrevistados, em especial de menor renda, afirmam que têm uma experiência melhor ao utilizar os bancos digitais na comparação com os grandes bancos, afirma Prado.

Gonzalez, da FGV, diz que, por um lado, o surgimento dos novos bancos digitais é um fator positivo à medida que aumenta a concorrência em um setor ainda altamente concentrado no país. Mas, por outro, pode acabar contribuindo para um aumento do endividamento das classes mais baixas se a oferta de crédito não vier acompanhada de acesso à informação de qualidade que conscientize as pessoas sobre os riscos dos empréstimos dentro de um orçamento apertado.

O levantamento aponta ainda que o Pix se tornou o principal meio de pagamento para cerca de 30% da população, sendo a alternativa mais citada pelo público da classe C, atrás do cartão de crédito na AB, e do dinheiro na DE.
Criptomoedas estão entre principais objetivos de investimento

Entre os brasileiros que conseguiram poupar algum valor no último ano (acima de 60%, mesmo nas classes C, D e E), a caderneta de poupança continua sendo a principal alocação de investimento entre todas as classes sociais, bem como guardar o dinheiro em casa.

Além disso, cerca de 1 em cada 3 brasileiros disse que pretende fazer alguma aplicação na caderneta de poupança nos próximos 12 meses.

Outros 28% gostariam de investir em fundos de investimento, e 27%, nas criptomoedas, com as cripto à frente de opções como ações (23%), títulos públicos e Tesouro Direto (21%) e previdência privada (17%).

Em relação ao público que demonstrou interesse pelo universo das moedas digitais cripto, a pesquisa do Plano CDE indicou que 65% se informa sobre investimentos por meio de influenciadores digitais e 57% não têm poupança para lidar com um imprevisto no valor da sua renda mensal.

Segundo Prado, a oferta de criptomoedas por meio dos mais diversos canais, de fintechs a aplicativos de empresas de transporte urbano, e o nível elevado de volatilidade do ativo, torna premente a adoção de alguma regulação relativa a esse mercado, de modo a aumentar o nível de transparência para os clientes.

O levantamento evidencia ainda o fato de que o principal desafio para aumento a formação de uma taxa de poupança na base da pirâmide é a falta de renda —nos últimos 12 meses, cerca de 50% da população teve gastos maiores do que a renda, sendo 37% nas classes A e B, 48% e 55% nas C1 e C2, respectivamente, chegando a 60% nas D e E.

*Com Folha

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Opinião

Não importa a cor do gato, contanto que ele pegue o rato

Não se faz um pacto federativo ao que é mais urgente nesse país sem que todos os atores políticos façam parte de um grande acordo.

Começar um governo a partir dos pobres, dos miseráveis, sempre foi o objetivo de Lula para que o país, garantindo a segurança alimentar para todos os brasileiros, possa de fato se desenvolver.

Não deve haver instituição de coloração partidária, instituições do Estado e da sociedade civil.

Um pacto de reconstrução dessa monta, que inclui uma série de programas de promoção social, só é possível quando há um consenso fora das disputas partidárias para que a convergência do que nos é mais caro, torne-se cláusula pétrea.

Para destruir, basta uma única mão, como deixou claro Bolsonaro, ao permitir que 700 mil brasileiros morressem por covid. É só promover tudo o que mata ou tudo o que faz mal em detrimento do que salva, do que soma.

Nesse momento, não interessa coloração partidária, como diz o provérbio chinês que foi utilizado como mote para que a China produzisse uma revolução e salvasse milhões da miséria e, junto, desenvolvesse uma economia vigorosa que hoje se encontra perto de ser a maior do planeta a partir dessa visão de mundo.

Objetivar, mas sem sectarismo, em que o Estado é, como não pode deixar de ser, a grande alavanca da responsabilidade social e econômica para manter a proteção às camadas mais pobres da população, no mesmo passo que a liberdade econômica seja bem vinda e que não seja em benefício exclusivo de uma determinada classe em detrimento das outras.

Lula, mais uma vez, dá provas robustas do porquê é uma das lideranças políticas mais respeitadas do planeta, se não a mais.

Uma semana após vencer as eleições, Lula está colocando o país nos trilhos do desenvolvimento social e econômico, unindo todas as forças políticas para que o país como um todo se veja como nação onde ninguém pode ficar para trás, ninguém pode ficar abandonado.

O nome disso é democracia, de fato e de direito.

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Opinião

Bolsonaro, com seu instinto de escorpião, ataca os pobres

Há uma conhecida fábula, atribuída a Esopo, que conta a vontade de um escorpião de um atravessar um rio. Seguinte: o escorpião pede ajuda a uma rã.
– Não, diz a rã. Não é possível. Se deixar que suba em minhas costas, poderia picar-me e a picada de um escorpião é mortal.
– Onde está a lógica disso, respondeu o escorpião. Os escorpiões sempre tentam ser lógicos. Se eu te pico, você morre e eu me afogo.
A rã se convenceu e permitiu que o escorpião subisse em seu torso. Mas no meio do rio, a rã sentiu uma terrível picada e se deu conta de seu erro.
– Lógica, disse a rã. Onde está a lógica? Eu sei, afirmou o escorpião, mas essa é minha natureza.

Assim age Bolsonaro agora, o que e serve de alerta de como agiria num segundo mandato onde não poderia tentar uma outra reeleição.

Como um presidente produz um pacote de maldades contra os pobres se precisa dos votos deles para se reeleger?

Só o instinto do Escorpião explica isso.

É da natureza de Bolsonaro o racismo, a misoginia, a violência, a paixão por torturas, ditaduras e mortes, sobretudo dos pobres que ele nunca escondeu que odiava.

Na pandemia, por mais que fosse criticado, Bolsonaro fazia de tudo para não comprar vacinas e produzir o maior morticínio de nossa história usando o Coronavírus como aliado. Ele sabe que isso lhe custaria caro, mas sua natureza perversa sempre fala mais alto.

Bolsonaro não consegue segurar sua mão que usa a caneta para envenenar a vida dos pobres, mesmo no momento que mais precisa deles para não cair e ser preso pelos inúmeros crimes graves que cometeu junto com seu clã.

Ontem soubemos que ele, depois de cortar vários medicamentos da Farmácia Popular, medicamentos essenciais para a sobrevivência das pessoas pobres, cortou 95% da verba da moradia popular, da sua casa verde e amarela. Hoje, chega a notícia de que ele não reajustou a merenda escolar e as crianças têm até que dividir ovo.

Dá para imaginar o que seria um segundo governo de Bolsonaro.

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Em propaganda eleitoral macabra, Bolsonaro confirma o que Lula denunciou: que só dará “peixe aos pobres” até a eleição

Bolsonaro encontrou uma frase sutil para avisar aos pobres que, se eleito, a vida dos miseráveis será osso, como foi até o Auxílio Eleitoreiro

No debate, Lula jogou água no chopp de Bolsonaro revelando que ele não colocou no orçamente de 2023 o Auxilio de 600, como disse. A imprensa foi conferir e viu que Lula tinha razão e que Bolsonaro mentiu e a notícia ganhou espaço em todos os lugares.

Vendo que a mentira foi desmascarada por Lula, Bolsonaro saiu com essa de dar peixe apenas um dia e que o pobre que se vire depois.

Pra piorar, quem dá a notícia de que não terá peixe algum pra pobre vindo de Bolsonaro em 2023, em sua propaganda eleitoral é uma figura macabra como aquelas assombrações que aparecem em casas mal assombradas.

Isso dá a verdadeira dimensão do que seria o governo Bolsonaro e suas prioridades. Ou seja, usar os pobres como produto eleitoral e, depois, tirá-los completamente do centro do debate nacional e devolvê-los à fila do osso sem qualquer política de segurança alimentar.

Em última análise, esses são os termos e condições concretos dentro da cabeça de Bolsonaro. Facilidade só para comprar armas e promover a violência em um país extremamente violento, como fez em 2002, espalhando clubes de tiro para treinar as pessoas para matar, porque, se tem uma coisa que Bolsonaro não economiza é o investimento na morte, na dor e pelo sangue dos brasileiros.

Ninguém maximizou mais a covid no mundo do que Bolsonaro, que buscou expandir o máximo a contaminação do coronavírus para, segundo sua cabeça macabra, contaminar um número maior possível, morresse quem morresse, a partir de uma suposta imunidade de rebanho.

Na verdade, a campanha de Bolsonaro está congelada como sua pontuação nas pesquisas, porque simplesmente ele não traz nenhum dado que possa melhorar sua imagem, pior, traz dados extremamente negativos que revelam que a tendência de um segundo mandato é de piora substancial de vida da população.

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O saco de bondades de Bolsonaro para os pobres e caminhoneiros, é um boa noite Cinderela

Na embalagem desse pacote de bondades já vem escrito que a data de validade do embuste se limitará ao período eleitoral.

Se Bolsonaro vencesse as eleições, voltaria como dantes na terra de Abrantes. É uma espécie de azeite composto em que 90% do produto é óleo de soja, com um cadico de cheiro de azeite.

Ou seja, quando se trata de trabalhador e povo pobre, Bolsonaro, quando muito, vende um rótulo em que o conteúdo é absolutamente adulterado.

Na verdade, esse ato “nobre” do chefe da milícia deveria ser proibido se durasse menos de dois anos. Com esse tipo de ingrediente, o ideal para Bolsonaro é que dure até o fim das eleições, sem qualquer compromisso de se tornar um programa integral que, de fato, faça parte das políticas públicas de seu governo.

Bolsonaro, por si só, é um boa noite Cinderela para quem acreditou que ele desempenharia um papel de proteção ao país e aos brasileiros. Mas o que se vê é literalmente o oposto.

Fora a oligarquia nativa, Bolsonaro desmontou a parte do Estado que beneficiava as camadas mais pobres da população com políticas públicas e produziu um achaque, como é tradicional em país de bananeiros que opera quando o presidente é da estirpe de Bolsonaro, a favor dos interesses internacionais, sobretudo dos EUA, fazendo com que a imensa maior parte da população carregue o fardo sem qualquer proteção do Estado.

Na realidade, essa nova embalagem que Bolsonaro utiliza eleitoralmente para tentar se proteger da fragorosa derrota eleitoral que se desenha, é descartável e duraria até outubro se obtivesse uma vitória no primeiro turno.

Como não existe a menor chance disso acontecer, ele fará uso desse produto eleitoreiro até o fim das eleições. Ou seja, Bolsonaro quer apenas dopar sua vítima, utilizando as substâncias mais cretinas para esse propósito.

A novidade nesse tipo de golpe de Bolsonaro é o manjado boa noite, Cinderela.

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Lula faz PT voltar ao seu melhor desempenho entre os mais pobres, mostra Datafolha

Fatia com renda até 2 salários mínimos concentra metade dos eleitores brasileiros.

A mais nova pesquisa Datafolha mostra que a candidatura do ex-presidente Lula faz com que o Partido dos Trabalhadores volte a ter o seu melhor desempenho eleitoral entre a população com menor renda no Brasil.

Ao todo, de acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira 17, o petista garante 56% das intenções de voto entre os eleitores mais pobres. O volume é levemente maior do que em 2006, quando alcançou, na véspera do primeiro turno, 55% de apoio de quem ganha até dois salários mínimos.

No mesmo segmento, Jair Bolsonaro (PL) amarga apenas 16% das intenções de voto. Essa fatia da população, que concentra metade dos eleitores brasileiros, rejeita o atual presidente por atribuir a ele a maior parcela de culpa pela crise econômica brasileira.

A inflação registrada no acumulado dos últimos 12 meses passa dos dois dígitos e chega a 10,27%. Os mais pobres são os mais afetados pela alta nos preços, em especial nos alimentos e na gasolina, dois dos ‘vilões’ do atual momento brasileiro.

Para efeitos de comparação, quando Fernando Haddad (PT) concorreu ao cargo em 2018, o PT tinha apenas 29% do eleitorado mais pobre a seu favor. O ex-capitão somava 25% das intenções de voto no grupo.

Ainda segundo o Datafolha, Lula também recuperou o terreno perdido entre o eleitorado de classe média: 42% daqueles que recebem entre 2 e 5 salários mínimos dizem que irão votar no ex-presidente em 2022.

Bolsonaro tem apenas 28% nesta parcela que lhe rendeu ampla vantagem contra Haddad em 2018.

O instituto ouviu presencialmente 3.666 pessoas em 191 cidades entre 13 e 16 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

*Com informações da Carta Capital

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Política

Vídeo: A verdade sobre Lula

Em dois minutos, não mais que isso, esse rapaz define perfeitamente quem é Lula, e o muito que ele fez pelo povo brasileiro, principalmente pelos pobres, mas não foi tudo.

Assista:

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Opinião

Aberta a temporada de massacre de pretos pobres. Orgulhoso, governador?

Reinaldo Azevedo, publicado no Uol – O massacre praticado na favela do Jacarezinho, no Rio, é muito mais grave do que parece. A operação comandada pelo delegado Rodrigo Oliveira, que discursa como candidato a juiz dos juízes (leia post) — se também a deputado, ainda veremos —, não tem precedentes em violência, no número de mortos e na politização da tragédia. Trata-se de um claro desafio ao Supremo Tribunal Federal.

Diga-se o óbvio: uma operação policial que resulta em 25 mortos — um deles policial — é, por si, um desastre. Nada justifica. Nada explica. Na era da necropolítica, coube a Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração do Estado do Rio, fazer digressões sobre o ativismo judicial. Referia-se, claro!, à liminar concedida pelo ministro Edson Fachin, endossada pelo pleno do Supremo, que limita ações policiais dessa natureza durante a pandemia.

Vamos ver. A Polícia Civil montou uma operação de guerra para executar 21 mandados de prisão. Os alvos seriam pessoas supostamente envolvidas com tráfico de drogas, roubo de cargas e de transeuntes e aliciamento de menores para o narcotráfico. Como se nota, seria uma quadrilha, digamos, multidisciplinar. A proteção aos menores confere uma embalagem humanista à investida. Como se crianças, em casos assim, estivessem sob proteção. Duas pessoas foram atingidas por bala perdida no metrô.

Querem uma evidência escancarada do desastre? Dos 21 mandados, só três foram cumpridos, com a efetivação das prisões. Outros três alvos da lista foram mortos. E os demais não foram encontrados. Ocorre que se contaram 24 corpos. Enquanto escrevo este texto, não se conhecem suas respectivas identidades.

Dois corpos foram encontrados no cômodo de uma casa, dilacerados, com pedaços espalhados ao chão. Numa outra residência, num quarto, mais um morto, ao lado de uma garota de oito anos, viva, mas coberta pelo sangue da vítima. Sabem como é… A tal operação foi desfechada para proteger menores!

Vídeos que moradores publicaram nas redes sociais evidenciam o desatino. Corpos foram arrastados de dentro das casas e largados ao relento, modificando a cena do crime, o que, obviamente, impede a perícia. A Polícia Civil se apoia no Ministério Público, que estaria acompanhando a investigação. Este, por sua vez, disse não ter sido previamente avisado e promete apurar o corrido. É mesmo? Os mandados de prisão, expedidos pela Justiça, não representam um sinal verde para o tal Oliveira fazer o que fez.

IMAGENS CORRERAM O MUNDO

As imagens do massacre foram parar nas páginas virtuais dos mais importantes veículos de comunicação do planeta. E com razão. Eis mais uma evidência da rotina de horror e morte que toma conta do país. Morre-se, por aqui, às pencas de Covid-19. Morre-se, por aqui, às pencas em razão da ação de bandidos. Morre-se, por aqui, às pencas em razão da ação de forças policiais.

Morre-se, em suma, às pencas por aqui.

EXCLUDENTE DE ILICITUDE NA PRÁTICA

Eis aí, meus caros: lembram-se do tal pacote anticrime de Sergio Moro, ainda o herói de alguns tolos? Trazia a tal “excludente de ilicitude”, que sempre traduzi como “licença para matar pobres e pretos”. Essa é a manifestação prática do instrumento legal homicida que ele defendia. Ou há alguém que acredite que os que cometeram abusos nessa operação serão punidos? A carne negra segue sendo a mais barata do mercado.

Cláudio Castro assumiu interinamente o governo do Rio no dia 28 de agosto do ano passado, com o então afastamento de Wilson Witzel, que terminou impichado. No dia 1º deste mês, foi empossado como governador efetivo. No sexto dia do que pode ser chamado o seu mandato, já se pode dizer que entrou para a história com o maior morticínio praticado pela Polícia numa ação oficial.

Castro pode se orgulhar de ter superado o massacre havido no Morro do Fallet no dia 8 de fevereiro de 2019, quando Witzel tinha pouco mais de um mês de mandato. A Polícia Militar matou 15 pessoas. Atenção! Treze estavam amontoadas num único cômodo. As evidências de um massacre são escandalosas. Um inquérito conduzido pela própria PM chegou à conclusão de que não houve excessos.

No dia 18 de abril deste ano, o Ministério Público do Rio pediu arquivamento da investigação.

Estava aberto o caminho para um novo massacre. E ele veio. Nada de 15 mortos. Agora, são 24.

Está aberta a temporada de caça aos pobres e pretos. Em que número se pode apostar na próxima investida?

*Foto/arte destaque: Uol

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