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Política

Centrão aposta que Lira não abrirá nenhuma CPI na Câmara

Líderes do Centrão acreditam que presidente da Câmara não abrirá qualquer CPI agora, embora tenha acenado com a possibilidade.

Líderes do Centrão próximos a Arthur Lira (PP-AL) apostam que o presidente da Câmara não abrirá qualquer nova CPI da na Casa em breve, embora tenha trazido o tema à baila em reunião com deputados nesta semana.

A avaliação é que Lira usou a possibilidade de abrir até cinco CPIs apenas como um alerta ao governo de que ainda tem “tinta na caneta”, em meio à briga entre ele e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Aliados do presidente da Câmara ponderam que, caso decida abrir as CPIs agora, ele perde o poder de barganha e negociação com o governo, algo que não seria bom para Lira em seus últimos meses no comando da Casa.

A hipótese de abrir cinco CPIs, número máximo de comissões de inquérito que podem funcionar na Câmara ao mesmo tempo, foi levantada por Lira na reunião de líderes na terça-feira (16/4), diz Igor Gadelha, Metrópoles.

Na mesma reunião, como noticiou a coluna, o presidente da Câmara também mencionou a possibilidade de pautar projetos incômodos ao governo, entre eles, alguns contra o Movimento dos Sem-Terra (MST).

De concreto até agora, porém, Lira pautou apenas a votação de um requerimento de urgência para um projeto com punições para quem participar de invasões de terra.

O requerimento foi aprovado na terça por 293 votos a 111. Com isso, o mérito do projeto poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara, sem precisar passar pelas comissões antes.

Governistas minimizam ameaças de Lira
Como noticiou a coluna, integrantes do Palácio do Planalto e lideranças governistas no Congresso minimizam, nos bastidores, o impacto do “pacote de vingança” ao governo prometido por Lira.

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Política

“Rancor é igual a tumor, envenena a raiz”, diz Padilha sobre críticas de Lira

Ministro cita rapper Emicida ao rebater presidente da Câmara e afirma que não vai “descer ao nível”

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, rebateu nesta sexta-feira (12) as críticas que recebeu do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que o classificou como “desafeto” e “incompetente” na última quinta-feira (11).

“Eu não tenho qualquer tipo de rancor. Sobre rancor, a periferia da minha cidade diz que ‘mano, rancor é igual a tumor, envenena a raiz’”, disse o ministro em referência a trecho de música do rapper Emicida.

Ontem, Lira chamou Padilha, de “incompetente” e se referiu ao petista como um “desafeto”. O presidente da Câmara subiu o tom após ser questionado sobre a articulação de Padilha para que a Câmara mantivesse a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) – o que acabou ocorrendo, na quarta-feira (10), diz a CNN.

Perguntado se o caso demonstrou enfraquecimento da liderança dele, Lira disparou.

“Foi [um vazamento] do governo e, basicamente, do ministro Padilha), que é um desafeto, além de pessoal, incompetente”, afirmou. “É lamentável que integrantes do governo interessados na estabilidade da relação harmônica entre os Poderes fiquem implantando essas mentiras, essas notícias falsas que incomodam o parlamento. E depois, quando o parlamento reage, acham ruim.”

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Opinião

Lira é detonado nas redes depois de chantagear o povo brasileiro pelo orçamento secreto

Se o discurso intimidatório, blefado por Lira, neste segunda-feira, soou como música nos ouvidos do centrão, ele desceu quadrado, melhor dizendo, não desceu na goela do brasileiro comum.

O que Arthur Lira quer é algo inédito no mundo, como muito bem explicou Reinaldo Azevedo:

“Lira quer para os parlamentares quase 25% (23,8%) do que sobra de recursos para custeio e investimentos. É uma abstração. Em Portugal, é 0,5%. Na França, 0,1%. Na Coreia do Sul, 0,3%. Congresso sequestra orçamento, mas não responde pelo resultado”

O problema de Lira, em seu último ano como presidente da Câmara, é que é quase um moribundo que, no próximo ano, não terá qualquer poder e, lógico, vende-se de forma hiperinflacionada para mostrar um tamanho que ele está longe de ter nesse momento.

Se ele não é o ex-todo poderoso presidente da Câmara, com o andar da fila, Lira sonda com o fisiologismo do centrão, o que sobrará dele após sua saída do comando da Câmara dos Deputados.

Jogou alto demais e, imediatamente, as redes sociais expuseram o passado e o presente de Lira, um dos políticos mais malquistos desse país, tanto pela esquerda quanto pela direita por suas conhecidas chantagens nada ideológicas.

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Opinião

O cão de guarda da oligarquia

Lira não presta, ponto.

Lira atira para várias direções. Mas essas têm que ser permitidas pela oligarquia que domina o congresso nacional.

Não tem uma cabeça de burro enterrada no congresso. o que tem enterrado lá, é um estatuto bufado pelo Brasil escravocrata que Lira é fiel.

cicatriz deixada pela chibata dos oligarcas do café, é de arrepiar, porque segue par e passo os “donos” do Brasil oitocentista.

Lira é um nada sem a vestimenta de presidente da Câmara dos deputados. Os últimos dois presidentes desse convescote, foram Cunha e Maia, hoje, ninguéns.

Cunha operou para golpear Dilma e Maia para completar o serviço entregando o banco central nas mãos da agiotagem nacional.

Depois de suas cachorradas, a oligarquia quis se livrar deles na base da lenhada .

O Centrão é um sistema oligárquico, no qual o poder está concentrado.

Lira, assim como foi Cunha e Maia, é o atual cão de guarda dessa escória dentro do congresso. Os coronéis lampiões, a elite dos joãos, o resto de Onça da velha república que o povo brasileiro precisa expurgar, enterrar e salgar.

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Política

Lula avisa Lira que não vai interferir na eleição para presidência da Câmara, mas não aceitará candidato que afete a governabilidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse para o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), que não vai interferir sucessão da presidência da Casa, mas sinalizou que quer ter poder de veto sobre determinados nomes.

Ou seja: tudo bem se o candidato for alguém que não seja escolhido pelo Planalto, mas nomes que estejam dispostos a ser oposição ou a colocar a governabilidade em risco não serão apoiados pelo governo.

Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, Arthur Lira tem dito que trabalhará para fazer seu sucessor só a partir de setembro de 2024. E que quer que esse nome novamente tenha o apoio do governo e da oposição.

A eleição para a Presidência da Câmara será em 1 de fevereiro de 2025.

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Opinião

Lira pipoca e deve adiar até fevereiro de 2024 votação da PEC que limita decisões monocráticas do STF

Ainda vai passar muita lama por baixo dessa ponte.

O STF não é guardião de nada. Na verdade a partir do momento que foi pautado pelo Instituto Innovare da Globo, na farsa do mensalão a coisa desandou e o país amargou dois golpes e a ascensão do fascismo com o lavajatismo e o bolsonarismo, hoje, inimigos mortais de quem os alimentou.

Dito isso, a nítida mudança de rota de Pacheco rumo aos braços do que existe de pior no mundo bolsonarista, deixa claro que há uma disputa sangrenta para repartir os restos mortais do bolsonarismo que, na verdade, é a mesma direita de sempre ainda menos democrática e mais golpista.

Pacheco não tem base política nenhuma e parte para a receita fácil em busca de zumbis da direita que estão dando sopa na praça. É nesse movimento das placas tectônicas que muito esperto quer emburacar. Na verdade, isso é uma tradição dos reacionários no Brasil. Viver da sobra.

Uma coisa está clara, Pacheco mudou de rota rumo ao bolsonarismo mais chucro e soma vozes com Lira pra derrubar o veto de Lula na PEC da desoneração fiscal.

Pacheco disse que desoneração da folha de pagamento vetada por Lula é “algo muito positivo para o país”

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Política

Servidores dizem que Lira tenta colocá-los contra Lula com a reforma administrativa

Segundo Thiago Gonçalves, do Fonasefe, adesão do governo à proposta geraria grande desgaste.

A retomada recente da defesa da reforma administrativa por parte de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, foi a maneira encontrada pelo parlamentar de desgastar a relação entre servidores e governo federal, tornando assim o governo Lula (PT) mais vulnerável em negociações políticas no Congresso, segundo o Painel da Folha.

Essa é a avaliação de Thiago Duarte Gonçalves, coordenador do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), grupo que tem se mobilizado contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32/2020, elaborada durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e que agora Lira ameaça levar a votação em plenário.

“O Lira sabe que o governo não tem maioria no Congresso, mas também sabe que a gestão petista é contra a PEC 32 e se mobilizou contra ela nos últimos anos. Então ele faz esse movimento que desgasta o governo Lula junto aos servidores caso faça qualquer aceno pela aprovação da reforma administrativa, mas que também cria atrito para o governo no Legislativo em caso de total oposição à PEC”, afirma Gonçalves.

Parlamentares da base do governo fazem coro à interpretação e dizem que Lira não tem articulado junto a seus aliados para a votação da PEC, em contraste com a atenção que tem dedicado publicamente ao tema, o que evidenciaria que se trata mais de estratégia de negociação política do que de empenho efetivo na aprovação da proposta.

O coordenador da Fonasefe diz que a categoria tem ciência da estratégia de Lira, mas também teme a repetição de um processo como o da reforma da Previdência, em 2003, quando o então presidente Lula brigou pela aprovação do projeto, o que gerou tensão com os servidores e mesmo com parlamentares do próprio PT —foi nesse contexto que dissidentes deixaram o partido e fundaram o PSOL.

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Justiça

Dinheiro na mochila e anotações de valores: motorista alvo de investigação sobre kits de robótica conta como fazia pagamentos

Wanderson diz que realizava transações bancárias a mando de um ex-assessor parlamentar.

O motorista executivo Wanderson Ribeiro Josino de Jesus presta serviço há cinco anos para o ex-assessor parlamentar Luciano Cavalcante, homem de confiança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e alvo de uma investigação da Polícia Federal sobre suposta fraude na compra de kits de robótica para escolas de Alagoas. Em conversa com O Globo, Wanderson detalhou como desempenhava a sua tarefa: além de dirigir, realizava pagamentos e depósitos em espécie a destinatários indicados por Cavalcante. Ele conta que as informações das transações bancárias eram anotadas em uma planilha e registradas em mensagens de celular, mas reforça que não fazia ideia de onde vinha o dinheiro.

Wanderson foi um dos alvos de uma operação de busca e apreensão deflagrada pela PF em 1º de junho. A medida buscava apurar indícios de desvios de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), destinados a 43 municípios de Alagoas para a aquisição de kit de robótica para escolas públicas. Segundo a investigação, a fornecedora do equipamento chegou a cobrar de uma prefeitura R$ 14 mil por produto após comprá-lo por R$ 2.700 em São Paulo. O suposto esquema, de acordo com o inquérito, gerou um prejuízo de ao menos R$ 8,1 milhões para os cofres públicos.

Durante a ação policial, a PF apreendeu com o motorista R$ 150 mil. Ao GLOBO, Wanderson afirmou que os recursos pertenciam a Cavalcante.

— O dia que (os policiais) vieram aqui, tinha comigo R$ 150 (mil). Aí tinha R$ 40 mil no porta-luvas, que era o pagamento que eu tinha que fazer. E tinha dentro da mochila (outros R$ 110 mil, no porta-malas). De quem era a mochila? Do Luciano. Eu nem sabia que estava a mochila dele, eu não posso abrir a mochila dele — disse o motorista.

Além do dinheiro no carro, a PF encontrou no endereço de Wanderson anotações de pagamentos que indicavam datas, valores, supostos destinatários e o nome ao qual cada item estava atrelado. Ao lado de um registro de R$ 100 mil estava o nome “Arthur”, sem mais detalhes. Em outro, com data de 15 de abril e valor de R$ 30 mil, também aparece “Arthur”, também sem especificações. Há ainda o valor de R$ 3.652 associado a um hotel luxuoso e ao nome “Arthur”, em 17 de abril. As informações foram reveladas pela revista piauí e confirmadas pelo Globo.

Segundo relatório da PF, o motorista afirmou a agentes da PF que as anotações eram “pagamentos que realiza a mando de Luciano (Cavalcante)”.

— “Tem que pagar aluguel, tem que pagar isso”. Eu que pago. Sou prestador de serviço. Tem áudio (no celular apreendido pela PF), tem tudo. “Anota isso aqui.” Então, não tem como dizer que eu que fui lá e paguei (por minha conta). Porque ele (Cavalcante) fala “Isso é Arthur, é Arthur”. Eu não sei se é Arthur Lira — afirmou Wanderson, acrescentando: — Eu nunca apaguei conversa minha com o Luciano, porque às vezes “anota isso, anota aquilo”. Aí eu anoto.

Lira não é investigado no inquérito. Após encontrar as anotações com o nome “Arthur”, a PF enviou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o presidente da Câmara tem foro privilegiado. Em nota, o parlamentar disse por meio de sua assessoria que toda movimentação financeira, “seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e na remuneração como deputado federal”. Em entrevista à GloboNews em 1º de junho, no dia da operação policial, Lira afirmou que “cada um é responsável pelo seu CPF nesta terra e neste país”.

Cavalcante e Wanderson são representados pelo mesmo advogado, que, em nota, afirmou que “a defesa aguardará o relatório final da autoridade policial para se manifestar” sobre os supostos pagamentos.

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Pesquisa

Na contramão de Lira: Presidencialismo tem apoio de 74% dos brasileiros, diz pesquisa

Os poderes e as atribuições da Presidência da República têm, hoje, o suporte de 74% dos brasileiros que, de acordo com pesquisa inédita Genial/Quaest, desejam a manutenção do presidencialismo no país. O apoio ao atual sistema de governo é superior aos 12% da população que, também segundo o levantamento, acredita que deveria existir uma transição para o parlamentarismo. Há ainda uma parcela de 14% sem opinião formada sobre o tema, diz Lauro Jardim, O Globo.

O resultado contrapõe movimentos recentes de Arthur Lira que defende uma mudança para o semipresidencialismo, com o objetivo de “diminuir a instabilidade crônica que o Brasil vive há muito tempo” (a declaração é de março passado). O modelo teria um primeiro-ministro como chefe de governo, diminuiria a autonomia do presidente e reforçaria o protagonismo crescente do Congresso (uma ascensão, aliás, patrocinada pelo próprio Lira).

Lira, ao reiterar a ideia, há três meses, destacou que, se aprovada no Congresso, ela poderia valer a partir de 2034 — ou seja, sem impacto para Lula e uma eventual reeleição.

Entre os eleitores do presidente no segundo turno do ano passado, de acordo com a Genial/Quaest, o apoio ao presidencialismo é de 78%, ante 8% ao parlamentarismo (14% não souberam responder).

Já entre os apoiadores de Jair Bolsonaro no último pleito, 73% preferem a lógica presidencial, enquanto 16% optam pela parlamentar (e 11% deixaram de opinar).

Dos entrevistados que afirmaram ter votado nulo ou em branco na disputa entre os dois candidatos, 71% preferem o presidencialismo, 11% o parlamentarismo e 18% não responderam.

A pesquisa foi feita entre 15 e 18 de junho e ouviu 2.029 brasileiros acima dos 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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Política

A misteriosa loja de biquínis e joias ligada à filha do faz-tudo de Lira

Empresa, registrada numa quitinete em Brasília, tem um braço no balneário de Ibiza, na Espanha.

A investigação da Polícia Federal que mira desvios de verbas do FNDE, o bilionário fundo que banca despesas do Ministério da Educação, jogou luz sobre o até então discreto Luciano Cavalcante, faz-tudo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Cavalcante, que acompanha Lira desde o início de sua carreira política em Alagoas, foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Os policiais descobriram, ao longo da apuração, que endereços dele foram visitados por entregadores de dinheiro vivo que serviam ao esquema. À época dos desvios, o FNDE estava sob o comando de apadrinhados do PP, o partido de Arthur Lira, segundo Rodrigo Rangel, Metrópoles

A investigação mostrou ainda que o assessor de Lira – que até a deflagração da operação ocupava um cargo na liderança do PP na Câmara pelo qual recebia menos de R$ 15 mil brutos por mês – é dono de uma mansão cinematográfica em um dos condomínios mais exclusivos do litoral alagoano, na região de Maceió. Outros aspectos pouco conhecidos da relação de Luciano Cavalcante com o próprio Lira também ganharam evidência.

Como a coluna revelou na semana passada, três empresas representadas por uma firma de intermediação de publicidade aberta em 2021 pelos filhos de Lira e Cavalcante receberam R$ 34 milhões em verbas federais nos dois últimos anos do governo de Jair Bolsonaro, do qual o presidente da Câmara era aliado. A Omnia360º funciona numa sala alugada na região central de Brasília cujo dono é um conhecido lobista da capital. Arthur Lira Filho, de 23 anos, e Maria Luiza Cavalcante, de 25, são sócios formais da firma.

Conexão Brasília-Ibiza
A jovem Malu Cavalcante, como é conhecida, aparece ligada a um outro negócio aparentemente lucrativo e com um braço no exterior: uma loja de joias banhadas a ouro e de roupas de moda praia, como biquínis e maiôs. A Puro Extasy Ibiza foi aberta recentemente, em dezembro do ano passado. Está registrada formalmente em nome de dois amigos de Malu.

endereço declarado da empresa é o apartamento de um deles, em um prédio de quitinetes do Sudoeste, em Brasília. Só que o negócio vai além. Além de vender seus produtos pela internet, com o slogan “em busca do amor, da liberdade e do extasy (sic) da vida”, os jovens abriram uma loja física no badalado balneário de Ibiza, na Espanha. Malu Cavalcante estava lá.

A despeito da badalação, a empresa é envolta em mistério — inclusive no que diz respeito a quem são seus verdadeiros donos. O endereço espanhol da loja não aparece em lugar nenhum. O mesmo acontece com o endereço no Brasil.

Figura onipresente
Embora não figure no quadro societário, a filha do faz-tudo de Arthur Lira exibe o nome da Puro Extasy ao lado do da Omnia360º em seu principal perfil nas redes sociais. À coluna, Malu Cavalcante negou que seja dona da empresa. “Sou apenas amiga dos donos. Ajudo modelando e divulgando, mas não tenho nenhuma relação profissional”, afirmou ela, por mensagem.

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