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Kassab aponta favoritismo de Lula para vencer no primeiro turno e PSD vai liberar apoio

Disputa no Paraná, com Ratinho Jr. tentando a reeleição, trava o apoio oficial do partido no primeiro turno. “Mas, no PSD, não temos próximo do Bolsonaro tantos quadros como os que estão com Lula”.

Com o fim do sonho da candidatura própria do PSD, trabalhada durante meses, Gilberto Kassab, presidente nacional do partido, acredita que a maioria da sigla está com Lula (PT) que, segundo ele é favorito para vencer as eleições presidenciais no primeiro turno.

“Hoje as pesquisas mostram uma tendência de eleição no primeiro turno. Sinto pelos depoimentos dos nossos quadros – [senador] Omar Aziz no Amazonas, [senador] Otto Alencar na Bahia, o Kalil em Minas Gerais – a presença muito forte do Lula nos seus Estados, de uma pesquisa vigorosa que vai se sustentar. São Paulo é minha praia, fui prefeito, secretário municipal, vice-prefeito, modéstia à parte eu conheço. Sinto a presença do Lula muito forte na capital”, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico desta segunda-feira (6).

Kassab afirma que o PSD não deve anunciar oficialmente o apoio a Lula ou a Bolsonaro no primeiro turno por causa das eleições no Paraná – onde o governador Ratinho Jr. disputa a reeleição contra Roberto Requião, recém filiado ao PT – e em Minas Gerais, onde o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, filiado à sigla, tem o apoio do petista.

“Imagina se estivéssemos apoiando o Lula, a gente ia considerar o [governador do Paraná, candidato à reeleição] Ratinho Júnior um dissidente? E se estivéssemos apoiando o presidente Bolsonaro, iríamos considerar o Kalil um dissidente?”, indaga.

Kassab afirma no entanto, que “tudo caminha para liberar” o apoio dentro do partido nas eleições presidenciais, que tem mais proximidade com Lula que com Bolsonaro.

“Os quadros do PSD que estão com o presidente acreditam que vai ter segundo turno, e que o Bolsonaro pode ganhar. Mas, no PSD, não temos próximo do Bolsonaro tantos quadros como os que estão com Lula”, diz.

Para o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, “Lula depende dos seus erros [para cair nas pesquisas], o Bolsonaro depende também das circunstâncias, e a mais importante é a questão da economia, a inflação, o desemprego”.

“Também voltará na campanha a questão da pandemia, o Bolsonaro vai ser cobrado pelo negacionismo. Teremos nas eleições quase 700 mil pessoas que terão morrido [de covid-19]”, emenda.

*Com Forum

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Mourão diz que governo Bolsonaro vai extrair o melhor de Roberto Jefferson, Valdemar da Costa e Kassab

A pergunta a se fazer é, qual o limite do cinismo dessa gente?

Fica cada dia mais evidente que o ser humano não tem qualquer importância, o  mercado é o ponto central e, em nome dele, pode-se cometer qualquer desatino.

E é assim que Mourão justifica a democracia de mercado em que o Brasil vive, sem falar no papel patético de Braga Neto sendo humilhado publicamente diante do sermão dado por Paulo Guedes por ordem do mesmo mercado contra o tal programa Pró-Brasil, que teve uma reação absolutamente histérica do mercado contra o governo, fazer investimento em obras de infraestrutura para gerar emprego e aquecer a economia.

Guedes soltou rojão ao lado do parcimonioso Braga Neto. O Estado não vai casar um tostão com obras, o mercado é que vai alavancar a nossa economia, disse.

Assim, está pronto o discurso dos neoliberais e Guedes, o mais espetaculoso de todos, não economiza rojões na hora de soltar seus balões que pegam fogo logo na saída. Está aí o seu Pibinho de 1%, possivelmente subnotificado, porque na vida real, para os brasileiros, foi negativo. O mesmo PIB que Guedes bateu bumbo durante todo o ano prometendo 2,5% a 3,5%.

E quem cobra isso dele, a mídia de banco? A Globo era só entusiasmo com o discurso de Guedes e seu passa-moleque no general rastejante Braga Neto. Guedes ainda complementou que “alguns ministros querem aparecer”.

Assim é o general Mourão hoje explicando o recruta zero expulso das Forças Armadas, Jair Bolsonaro. Sua fala justifica porque Bolsonaro é um rato do sistema financeiro e ele, Mourão, um devoto da banca. Sem falar em suas ambições pessoas, que não são poucas.

Mourão sapecou sua explicação esfarrapada para o governo fechar com a escória da corrupção brasileira dentro do Congresso. Ele fala do centrão que tem como caciques, Roberto Jefferson, Kassab e Valdemar da Costa Neto: “vamos extrair o melhor do centrão e outras siglas que o governo conversará para o bem do Brasil”.

O despudor dessa gente não cabe na frase de que o inferno é o limite, pois aonde o governo Bolsonaro mergulha, o inferno está dois andares acima.

Mas quem, a essa altura do campeonato, se importa em manter qualquer coerência em um ambiente em que um presidente genocida, enxovalhado nos quatro cantos do planeta, está politicamente com o pé na cova na mira do STF?

Bolsonaro sabe que vai cair, por mais demente que pareça e psicopata que é,  tem dimensão do perigo que ele e os filhos correm de saírem de Brasília algemados.

Certamente, Bolsonaro vai se debater como qualquer animal que luta instintivamente num matadouro antes do abate.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas