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Lula agora tem o apoio de ruralistas do PSD e Progressistas

O apoio de ruralistas à pré-candidatura de Lula representa uma derrota para Bolsonaro.

Dois destacados políticos ruralistas do PP e do PSD – o senador Carlos Favaro (PSD-MT) e o deputado Neri Geller (Progressistas-MT) – decidiram que vão apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, segundo o 247.

O apoio dos ruralistas à pré-candidatura de Lula representa uma derrota para Jair Bolsonaro, que tem o Progressistas como um dos principais partidos de sua base de apoio e os ruralistas como um dos principais grupos que planejam o financiamento de sua tentativa de reeleição.

”Deixamos encaminhado, fechado nosso apoio, meu, do Neri, dos nossos partidos, além da federação PT-PV-PCdoB no Estado do Mato Grosso no apoio incondicional a Lula e Alckmin”, disse Favaro ao jornal O Estado de S.Paulo, citando também Geraldo Alckmin (PSB), ex-governador de São Paulo e pré-candidato a vice de Lula.

O ex-presidente também se comprometeu a encaminhar o apoio do PT para a pré-candidatura ao Senado de Neri Geller.

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Kassab aponta favoritismo de Lula para vencer no primeiro turno e PSD vai liberar apoio

Disputa no Paraná, com Ratinho Jr. tentando a reeleição, trava o apoio oficial do partido no primeiro turno. “Mas, no PSD, não temos próximo do Bolsonaro tantos quadros como os que estão com Lula”.

Com o fim do sonho da candidatura própria do PSD, trabalhada durante meses, Gilberto Kassab, presidente nacional do partido, acredita que a maioria da sigla está com Lula (PT) que, segundo ele é favorito para vencer as eleições presidenciais no primeiro turno.

“Hoje as pesquisas mostram uma tendência de eleição no primeiro turno. Sinto pelos depoimentos dos nossos quadros – [senador] Omar Aziz no Amazonas, [senador] Otto Alencar na Bahia, o Kalil em Minas Gerais – a presença muito forte do Lula nos seus Estados, de uma pesquisa vigorosa que vai se sustentar. São Paulo é minha praia, fui prefeito, secretário municipal, vice-prefeito, modéstia à parte eu conheço. Sinto a presença do Lula muito forte na capital”, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico desta segunda-feira (6).

Kassab afirma que o PSD não deve anunciar oficialmente o apoio a Lula ou a Bolsonaro no primeiro turno por causa das eleições no Paraná – onde o governador Ratinho Jr. disputa a reeleição contra Roberto Requião, recém filiado ao PT – e em Minas Gerais, onde o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, filiado à sigla, tem o apoio do petista.

“Imagina se estivéssemos apoiando o Lula, a gente ia considerar o [governador do Paraná, candidato à reeleição] Ratinho Júnior um dissidente? E se estivéssemos apoiando o presidente Bolsonaro, iríamos considerar o Kalil um dissidente?”, indaga.

Kassab afirma no entanto, que “tudo caminha para liberar” o apoio dentro do partido nas eleições presidenciais, que tem mais proximidade com Lula que com Bolsonaro.

“Os quadros do PSD que estão com o presidente acreditam que vai ter segundo turno, e que o Bolsonaro pode ganhar. Mas, no PSD, não temos próximo do Bolsonaro tantos quadros como os que estão com Lula”, diz.

Para o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, “Lula depende dos seus erros [para cair nas pesquisas], o Bolsonaro depende também das circunstâncias, e a mais importante é a questão da economia, a inflação, o desemprego”.

“Também voltará na campanha a questão da pandemia, o Bolsonaro vai ser cobrado pelo negacionismo. Teremos nas eleições quase 700 mil pessoas que terão morrido [de covid-19]”, emenda.

*Com Forum

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Lula anuncia acordo com Kalil, do PSD: “Vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil”

O deputado estadual André Quintão, do PT, será o candidato a vice na disputa ao governo mineiro. Atual senador, Alexandre Silveira, do PSD, será candidato à reeleição pela chapa.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (26), Lula (PT) anunciou o acordo com Alexandre Kalil, candidato do PSD ao governo de Minas Gerais. O deputado estadual André Quintão, do PT, será o candidato a vice na chapa, que enfrentará o atual governador Romeu Zema (Novo) e o candidato de Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PL).

“Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro”, anunciou Lula na nota.

Atual senador, Alexandre Silveira, do PSD, será candidato à reeleição pela chapa. A campanha no estado será coordenado por Lopes, atual líder do PT na Câmara Federal, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

“Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático”, escreveu Lula.

Leia a nota na íntegra.

Lula anuncia acordo PSD e PT para as eleições em Minas

Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro.

O PSD apresentará Alexandre Kalil para o governo de Minas e o senador Alexandre Silveira para a reeleição, enquanto o PT apresentará o deputado estadual André Quintão para candidato a vice-governador. A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).

Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático.

Vamos Juntos, por Minas e pelo Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva

São Paulo, 26 de maio de 2022

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Política

Alckmin diz ao PSD que prioridade é ser vice de Lula

Tendência é que o ex-governador ingresse no PSB, caso confirme a decisão pelo projeto nacional; saída da disputa estadual movimenta o cenário eleitoral paulista.

O PSD não conta mais com a possibilidade de ter Geraldo Alckmin como candidato a governador de São Paulo na eleição deste ano. De acordo com dirigentes, o ex-titular do Palácio dos Bandeirantes, que saiu do PSDB em dezembro e ainda não anunciou o seu futuro político, deixou claro em conversas que está mais interessado em ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na chapa presidencial, informa O Globo.

Sem Alckmin, o PSD passou a procurar um nome para a corrida eleitoral no estado. Os dirigentes do partido elogiaram a postura do ex-governador de deixar claro, com antecedência, o interesse de ser candidato a vice de Lula, mas ainda não têm um substituto.

A saída de Alckmin da disputa estadual mexe com o xadrez eleitoral paulista. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada em dezembro, o ex-governador lidera a corrida com nove pontos de vantagem. Nos cenários em que ele não é apresentado ao eleitor, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) é quem mais ganha pontos, saltando de 19% para 28%. O ex-governador Márcio França (PSB) aparece em primeiro quando nem Alckmin nem Haddad concorrem.

PSB espera resposta

Caso se decida mesmo pelo projeto nacional, a tendência é que Alckmin ingresse no PSB. No dia 19 de dezembro, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, fez o convite formal para o ex-tucano. Segundo o dirigente partidário, o ex-governador ficou de avaliar o cenário e dar uma resposta. Alckmin passou a última semana em seu sítio em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.

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Política

Eduardo Paes, que teve um governo efervescente na era Lula, declara apoio a ele em 2022

“Estarei a favor de Lula”, diz o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Se a disputa pela sucessão presidencial continuar polarizada, como se prenuncia, o candidato do PT terá um forte aliado no Rio. O prefeito Eduardo Paes não hesita entre Lula e Bolsonaro. Fica com o ex-presidente.

Por enquanto, ele ainda está preso ao compromisso institucional de apoio ao nome do PSD, possivelmente o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O discurso da terceira via ainda faz sentido e, em respeito aos protocolos de prudência política, Eduardo Paes o adota com o formalismo de um obediente quadro partidário.

– Mas se a polarização persistir?

– Neste caso, não tenho dúvida: estarei a favor de Lula – antecipa, convicto.

Em entrevista ao Jogo do Poder que vai ar no próximo domingo, Paes reafirmou a disposição de lançar a candidatura do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz ao Governo do Rio. Acredita que se obtiver o apoio do PT – neste caso, anteciparia a declaração de apoio a Lula – Santa Cruz teria enorme chance de vencer a disputa.

Sobre Cláudio Castro sobraram elogios – ‘tenho uma relação fraternal com ele, é um amigo – mas ainda faltam razões políticas a autorizar um eventual apoio. O grau de proximidade do governador com Jair Bolsonaro vai determinar a decisão do prefeito. “Quem sabe, se ele se distanciar de Bolsonaro”, admitiu.

O pré-candidato do PSB, Marcelo Freixo, também recebeu afagos. A trajetória política incólume do neossocialista foi reconhecida; Paes é grato por ter recebido o apoio – um tanto velado – de Freixo em 2018 e em 2020; elogiou seus movimentos em direção ao centro. Mas ainda enxerga dificuldades para se apresentar ao seu lado durante o pleito. Percebe-se, nas entrelinhas da entrevista, a convicção de que eleitorado de ambos é absolutamente distinto, o que configuraria impedimento para uma aliança pública.

*Com informações da Agenda do Poder

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Política

Expulso do Dem, Rodrigo Maia se oferece para ajudar Lula em 2022

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia se ofereceu para colaborar com o programa de governo e nas articulações da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em 2022.

Os dois tiveram uma conversa fechada no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (11), da qual também participaram o prefeito, Eduardo Paes (PSD), e a presidente do PT Gleisi Hoffman.

Maia foi expulso ontem do DEM após desentendimentos públicos com o presidente do partido, ACM Neto. Ele deve se filiar ao PSD que já abrigou Paes. Por ter sido expulso, o deputado federal não perde o mandato.

Na conversa de 20 minutos com Lula, Maia disse que poderia ajudar a fazer a interlocução de sua campanha com políticos e setores da sociedade que hoje rejeitam o PT, em razão do histórico de escândalos e problemas econômicos dos últimos anos de governo do partido. Também se ofereceu para organizar debates e discutir soluções para a crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Aliados dizem que o ex-presidente considera o apoio estratégico para trazer o apoio de eleitores de centro, e vai trabalhar para incorporar Maia ao time. Especula-se, no entorno de Lula, que Maia deseje uma vaga de vice na chapa petista.

Por enquanto, porém, não há discussões a respeito, uma vez que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, defende publicamente a candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para o Palácio do Planalto.

Lula, por sua vez, procura um empresário para compor a chapa. Seu preferido é Josué Alencar, dono da Coteminas e filho do ex-vice de Lula, José Alencar, morto em 2011.

Depois da conversa a portas fechadas, Maia se juntou a secretários de Paes para participar do almoço que o prefeito do Rio ofereceu a Lula e sua comitiva. Não houve registro fotográfico e nem declarações públicas dos dois a respeito do encontro. Procurado, Maia também não comentou a conversa com Lula.

*Malu Gaspar e Mariana Carneiro/O Globo

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Vídeo: Centrão, o nome eleitoral do dinheiro no Brasil

“Centrão”, é o nome eleitoral do dinheiro no Brasil; reúne PP, PL, Republicanos, PSD, Patriota, etc. juntos, tiveram 10 milhões de votos a mais que em 2016. O impasse político consiste no fato de que os donos do dinheiro são a origem da crise brasileira, não a solução para ela. (Saul Leblon – Carta Maior)

*Da redação

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Matéria Política

Bolsonaro libera bem menos verbas federais para prefeitos de partidos de oposição

A média de verba por habitante liberada para prefeitos de partidos de centro ou direita até julho deste ano foi 56% maior do que aquela enviada a municípios comandados por legendas de oposição.

No governo Jair Bolsonaro, as prefeituras comandadas pela oposição foram prejudicadas na distribuição de dinheiro. A média de verba por habitante liberada para prefeitos de partidos de centro ou direita até julho deste ano foi 56% maior do que aquela enviada a municípios comandados por legendas de oposição, principalmente devido à influência de parlamentares no Executivo.

Levantamento do GLOBO mostra que, entre as 10 prefeituras que mais receberam dinheiro do governo para investimentos, nenhuma é de oposição. Os partidos mais beneficiados são PROS, Solidariedade, Republicanos, PSD, PP, MDB, Avante, PL, PV, DEM, PSC e PTB, nessa ordem. Em 13° lugar, vem o PDT e, depois, o PT.

Apesar de não ter loteado ministérios entre partidos, a articulação política de Bolsonaro criou um sistema para direcionar verba para municípios de acordo com o alinhamento das legendas. Em negociações sensíveis no Congresso, como a reforma da Previdência, o governo colheu indicações de deputados, repassadas pela Secretaria de Governo aos ministérios.

O total de valores empenhados (reservados para pagamentos futuros) para investimentos em municípios sobre os quais o governo teve controle desde a posse de Bolsonaro é R$ 858 milhões. Dos 5.570 municípios brasileiros, só 763 tiveram empenhos desse tipo, sem considerar emendas parlamentares. Desse total, 134 são de prefeitos de oposição e 629, de partidos de centro ou de direita, estejam ou não na base aliada formal do governo no Congresso.

Nathan Macena Souza, prefeito de Careiro (AM), lembra que, quando assumiu seu município em 2017, não havia hospital, médicos especialistas e ambulância. Hoje, há na cidade 20 médicos. Todos pagos com verba federal.

Só com o recurso do FPM (Fundo de Participação de Municípios, transferência obrigatória da União que paga as contas das cidades pequenas), não consigo fazer nada.

A verba empenhada em 2019 para a prefeitura, R$ 6,6 milhões, se somou ao que parlamentares aliados conseguiram liberar em emendas. Ele frisa que parece muito, mas é pouco para uma cidade com cerca de 50 mil habitantes. Eleito pelo PROS, diz que mudou para o Republicanos especialmente devido à ajuda que recebeu do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).

Eles (parlamentares) vão até o ministro, tem aqueles negócios da base do governo. Não sei te dizer como funciona, mas eles têm o jeito de liberar o recurso. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) e o Silas Câmara ajudam muito.

Já o município de Xapuri (AC), com 20 mil habitantes e comandando por Bira Vasconcelos (PT), está em uma situação distinta. Não recebeu nenhum investimento liberado diretamente pelos ministérios no ano passado. Na cidade, não há esgoto tratado nem aterro sanitário, relata o prefeito.

Não temos parlamentar de esquerda no Acre, exceto a Perpétua Almeida (PCdoB). Então, encaro (a falta de investimento) com naturalidade, mas com preocupação, já que deveríamos ter o mesmo tratamento republicano.

 

*Com informações de O Globo

 

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Liquidação total em Brasília: Bolsonaro promove o maior toma lá da cá da história da república

Bolsonaro chamou para conversar no pé de orelha os presidentes do DEM, ACM Neto, e do MDB, Baleia Rossi.

Siglas como PP, Republicanos, PSD e PL também participarão da farra dos cargos no governo em que Bolsonaro tentará formar uma base de sustentação no Congresso.

Como é que é mesmo aquele discurso de três dias atrás em Brasília que Bolsonaro fez de cima da caminhonete para o gado do AI-5 que queria fechar o STF e o Congresso?

“Não quero negociar com ninguém!”

“Chega de patifaria!”

Bolsonaro só se esqueceu de combinar com os patifes que agora ele compra com cargos para se tornarem aliados.

Aí o gado pira.

É a velha política que ele tanto fingia combater, mas que praticou durante três décadas no Congresso.

A “Nova política” de Bolsonaro é tão nova quanto sua incapacidade de produzir algo de útil para o país.

Bolsonaro, que já se reuniu até com os ex-presidiários Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, fechando aliança com os dois, agora vai de braços abertos e sorriso de orelha a orelha para o submundo do baixo clero.

Haja passada de pano para os bolsominions.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro deu mais um passo ao isolamento. Se quiser dar um golpe, dará sozinho

Com uma mão, Jair Bolsonaro tenta seduzir o Centrão oferecendo cargos do Dnit, no FNDE e em outros órgãos cobiçados. Com a outra, ele saúda manifestantes que pedem intervenção militar e assegura a eles que não vai fazer acordo com o Congresso coisa nenhuma e ataca seus dirigentes. Qual é o verdadeiro Bolsonaro? Nem ele sabe. Só se sabe que deu mais um passo rumo ao isolamento.

No plano político, o presidente da República não oferece confiança a nenhum interlocutor que porventura venha a ser chamado para conversar com ele no Planalto — como foi o caso dos dirigentes do PP, PL, PSD, Republicanos e PTB nos últimos dias. O presidente prometeu mundos e fundos para que essa turma abandone Rodrigo Maia e, na virada do ano, eleja um novo presidente da Câmara alinhado ao governo. Ou, ao menos, uma personagem que garanta não dar seguimento a um eventual — e agora cada vez mais possível — processo de impeachment presidencial.

Bolsonaro pode se achar muito esperto, e no seu entorno havia, até este domingo, alguns generais bem animados com a articulação. Nem o presidente nem seus ministros fardados, porém, estão acostumados a lidar com esse pessoal. Os profissionais do Centrão, porém, já foram e já voltaram — sobretudo depois da aglomeração nossa de cada domingo, desta vez no Setor Militar Urbano.

O Centrão vai pegar todos os cargos que puder e pode até, em algum momento, fingir que está com Bolsonaro. Mas na hora de votar um hipotético impeachment, o fará com a cara mais limpa desse mundo. Não vai peitar o resto do Congresso, os governadores e o STF — que fizeram questão de manifestar seu repúdio à manifestação antidemocrática do presidente. Até porque sabe que um outro grupo, o dos militares, embora mais silencioso, também não ficou nada satisfeito.

Com a rapidez e a prontidão das reações, em on e em off, restou uma única certeza deste domingo: se quiser dar um golpe, Bolsonaro dará sozinho.

 

 

*Helena Chagas, para Os Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia