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Bolsonaro deu mais um passo ao isolamento. Se quiser dar um golpe, dará sozinho

Com uma mão, Jair Bolsonaro tenta seduzir o Centrão oferecendo cargos do Dnit, no FNDE e em outros órgãos cobiçados. Com a outra, ele saúda manifestantes que pedem intervenção militar e assegura a eles que não vai fazer acordo com o Congresso coisa nenhuma e ataca seus dirigentes. Qual é o verdadeiro Bolsonaro? Nem ele sabe. Só se sabe que deu mais um passo rumo ao isolamento.

No plano político, o presidente da República não oferece confiança a nenhum interlocutor que porventura venha a ser chamado para conversar com ele no Planalto — como foi o caso dos dirigentes do PP, PL, PSD, Republicanos e PTB nos últimos dias. O presidente prometeu mundos e fundos para que essa turma abandone Rodrigo Maia e, na virada do ano, eleja um novo presidente da Câmara alinhado ao governo. Ou, ao menos, uma personagem que garanta não dar seguimento a um eventual — e agora cada vez mais possível — processo de impeachment presidencial.

Bolsonaro pode se achar muito esperto, e no seu entorno havia, até este domingo, alguns generais bem animados com a articulação. Nem o presidente nem seus ministros fardados, porém, estão acostumados a lidar com esse pessoal. Os profissionais do Centrão, porém, já foram e já voltaram — sobretudo depois da aglomeração nossa de cada domingo, desta vez no Setor Militar Urbano.

O Centrão vai pegar todos os cargos que puder e pode até, em algum momento, fingir que está com Bolsonaro. Mas na hora de votar um hipotético impeachment, o fará com a cara mais limpa desse mundo. Não vai peitar o resto do Congresso, os governadores e o STF — que fizeram questão de manifestar seu repúdio à manifestação antidemocrática do presidente. Até porque sabe que um outro grupo, o dos militares, embora mais silencioso, também não ficou nada satisfeito.

Com a rapidez e a prontidão das reações, em on e em off, restou uma única certeza deste domingo: se quiser dar um golpe, Bolsonaro dará sozinho.

 

 

*Helena Chagas, para Os Divergentes e para o Jornalistas pela Democracia

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Com o descrédito de Bolsonaro, Rodrigo Maia e governadores montam um governo paralelo

Não há espaços vazios no poder. Se quem deve ocupá-los não o faz a contento, outros tratam de se apoderar.

Como bem disse Jair Bolsonaro em seu malfadado pronunciamento, o país não pode parar.

É assim que os governadores estão reagindo à constatação de que o presidente da República perdeu condições de administrar a crise do coronavírus, com suas implicações na política, na economia e no sistema federativo do país.

Resolveram tocar por conta própria. Como se pudesse haver um governo paralelo. Porém na atual situação política em que Bolsonaro se encontra, sem qualquer credibilidade, não há outra saída quando o que importa agora é a responsabilidade com o combate à epidemia do coronavírus.

Em reunião de quarta-feira, os governadores do Nordeste formalizaram o que já vinha ocorrendo informalmente: designaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, como coordenador das ações da federação junto aos demais poderes da República, incluindo os ministros do próprio Bolsonaro.

Essa, como se sabe, é uma atribuição do presidente. É claro que Bolsonaro não vai gostar.

 

 

*Com informações do Uol

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Vídeo: Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA rasga o discurso de Trump ao vivo e detona o marketing do boquirroto

Nancy Pelosi, do Partido Democrata, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, num ato milimetricamente pensado, rasga o discurso de Trump, atrás dele, logo após o circo que o boquirroto armou e simplesmente rouba a cena e faz de Trump, a partir de agora, um coadjuvante do seu próprio discurso. Antes, porém, Trump se negou a cumprimentá-la e a vingança a cavalo.

O mundo todo está perplexo com a atitude de Nancy Pelosi. Mas foi uma jogada de mestre num troco político sensacional, já que Trump passou o dia tripudiando o bate-cabeça dos democratas na demora da divulgação do resultado da votação em Iowa.

Na verdade, Trump caiu em seu próprio conto, pois a atitude de Nancy Pelosi de rasgar seu discurso logo após o término, foi suficiente para furar o marketing de dele que, sem ver, já esfregava as mãos e lambia as unhas sorridente como um bufão que acabara de fazer um “discurso histórico”, sem perceber a preciosa atitude da presidente da Câmara que, de forma impávida, rasgou a maçaroca de papel e, simplesmente a mídia não fala mais de outra coisa, fazendo com o que o discurso do espertalhão caia no esquecimento.

 

*Da redação

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Vídeo: Reação de americanos em um bar ao anúncio da abertura do impeachment de Trump

A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou nesta terça-feira (24) a abertura de um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump.

Esse pedido é o primeiro entre as diversas tentativas dos democratas de iniciarem o processo de impedimento do presidente republicano desde o início de seu mandato.

A acusação é de que ele violou a lei ao tentar recrutar um poder estrangeiro para interferir a seu favor na eleição de 2020. “o presidente deve ser responsabilizado. Ninguém está acima da lei”, afirmou Pelosi em uma declaração na TV.

Após o anúncio, Trump usou o twiter para se manifestar contra o que chamou de nova “caça às bruxas”, mesmo termo que usava na época da investigação sobre a Rússia do procurador especial Robert Mueller.

“Em um dia tão importante nas Nações Unidas, tanto trabalho e tanto sucesso, e os democratas propositalmente tinham que arruinar e degradar com mais notícias do lixo da caça às bruxas. Péssimo para o nosso país!”, escreveu.

Assistam à explosão da comemoração ao anúncio da abertura de um inquérito do impeachment contra Donald Trump.

 

 

*Com informações do G1

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Procuradores da Lava Jato na PGR pedem demissão coletiva em protesto contra Raquel Dodge

Os seis procuradores que fazem parte da força-tarefa da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República pediram demissão coletiva na noite desta quarta-feira (4). Medida estaria relacionada à homologação da delação premiada do empresário Léo Pinheiro, da OAS. Dodge teria pedido para arquivar trechos que citam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e um irmão do presidente do STF, Dias Toffoli.

Os procuradores que integram a força-tarefa da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República pediram demissão coletiva na noite desta quarta-feira (4).

Os seis procuradores – Raquel Branquinho, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Hebert Mesquita, Victor Riccely e Alessandro Oliveira, não citam detalhes do motivo. Em comunicado, atribuíram a uma “grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem (03.09.2019)”.

Segundo o jornal O Globo, a insatisfação se deve a uma manifestação de Dodge sobre a delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Dodge enviou a delação de Léo Pinheiro na terça-feira pedindo para homologar o acordo.

A insatisfação, porém, se deveu ao fato de que Dodge pediu para arquivar preliminarmente trechos da delação que acusam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e um irmão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

Veja o comunicado dos procuradores:

“Devido a uma grave incompatibilidade de entendimento dos membros desta equipe com a manifestação enviada pela PGR ao STF na data de ontem (03.09.2019), decidimos solicitar o nosso desligamento do GT Lava Jato e, no caso de Raquel Branquinho, da SFPO. Enviamos o pedido de desligamento da data de hoje. Foi um grande prazer e orgulho servir à Instituição ao longo desse período, desempenhando as atividades que desempenhamos. Obrigada pela parceria de todos vocês. Nosso compromisso será sempre com o Ministério Público e com a sociedade.”

 

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Rodrigo Maia denuncia crime de Moro contra Dilma e apoia Glenn Greenwald

No vídeo abaixo, Rodrigo Maia afirma, com todas as letras, que Moro cometeu crime contra Dilma quando vazou conversa da presidenta com o ex-presidente Lula.

Apoio a Glenn Greenwald

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), gravou um vídeo em defesa da liberdade de imprensa, afirmando que vazamentos feitos por hackers são similares aos feitos por agentes públicos. Os ‘vazadores’ são criminosos, mas o jornalista que divulga está protegido pela Constituição, afirma o deputado.

De acordo com a colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o vídeo foi feito em apoio ao The Intercept Brasil e ao jornalista americano Glenn Greenwald, que estão publicando diálogos entre Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato. As conversas vieram do app Telegram, que foi invadido através de uma falha de telefonia por hackers do interior de São Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro disse na semana passada que Greenwald talvez “pegue uma cana” no Brasil pela divulgação da mensagem. Quatro suspeitos pela invasão foram presos pela Polícia Federal e um deles confessou em depoimento ser a fonte do vazamento para o site. Outros veículos de imprensa, como Folha de S. Paulo e Veja, fizeram matérias a partir do conteúdo vazado.

Maia diz no vídeo que “passamos a viver uma grande polêmica depois da prisão do tal hacker. Sobre a questão dos dados. De quem é a responsabilidade. Tem uma questão que é a base desse debate, que é o sigilo da fonte”. Ele continua:

“No país, no nosso Brasil democrático, no nosso estado democrático de direito, o sigilo da fonte é um direito constitucional. A partir daí, temos que discutir, de fato, um hacker que pegou de forma ilegal, ilícita, criminosa, dados de terceiros. [Ele] precisa ser punido. Investigado, descoberto, e aí sim, punido”.

O deputado segue e afirma que “um agente público que vaza informações sigilosas que estão sob o seu comando também comete um crime. Todos os dois estão cometendo atos ilícitos. Um agente público entregou uma informação sigilosa a um meio de comunicação. Esse meio de comunicação deu divulgação. Ele está protegido pelo sigilo. Um hacker, um criminoso, extraiu informações de um cidadão. Passou para a sua fonte [veículo de mídia]. Ela pegou essas informações e jogou na sociedade”.

“O sigilo da fonte é um direito democrático”, finaliza Maia. “Não é a favor do Glenn, mas é a favor da nossa liberdade de expressão.”

 

*Com informações do Correio 24 horas

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O Brasil se transformou em um “foda-se” institucional

O Estado brasileiro, entregue ao mercado, transformou-se num monstro truculento de onipotência e selvageria. Não há mais regra pra nada, um país em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, chora

de emoção por ter tirado dinheiro da velhinha para entregar nas mãos de um banqueiro; os generais de pijama comandando as próprias Forças Armadas que seguem o roteiro dos ditadores de 1964 em uma guerra declarada à constituição; o judiciário podre de cabo a rabo; a soberania nacional totalmente entregue aos Estados Unidos; os escândalos revelados pelo Intercept mostrando que a Lava Jato é a caricatura do próprio país, aonde procuradores e juízes corruptos transformam-se em paladinos do combate à corrupção e são calorosamente protegidos por uma classe média que perdeu a vergonha de ser tão corrupta quanto seus heróis. Assim como a mídia, sobretudo a Globo, que trata tudo isso com total naturalidade e apoio à balbúrdia institucional.

Certamente, os Marinhos estão lucrando muito com isso, pois eles não jogam para perder. Essa, que deve ser a família mais odiosa do país, é o próprio câncer da nação.

As instituições brasileiras estão sendo desmanchadas em peças e se convertendo em milícias bolsonaristas como as do Queiroz e cia. O país segue sendo desparafusado e o bolsonarismo, dentro do estado, transformou-se num comboio de selvagens sem o mínimo de vergonha na cara nas cenas diárias de corrupção, nepotismo e vigarice explícita.

Ninguém sabe aonde isso vai dar, o que se sabe é que esse desmonte que atinge diretamente o lombo do povo em nome dos plutocratas do mercado, dos banqueiros e da agiotagem generalizada já está chegando nas costas dessa classe média burra e preconceituosa.

O fato é que ninguém sabe como desatar esses nós, porque não se tem justiça, não se tem Ministério Público, Forças Armadas, Congresso e, muito menos, governo. Tudo é conduzido pelo mercado, mostrando que o fascismo e o neoliberalismo são estacas de uma mesma construção selvagem de sociedade.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas