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Opinião

Casa grande coloca seus capitães do mato na caça ao governo Lula

Como no primeiro governo Lula, o intuito da mídia brasileira, que é integralmente formada por banqueiros e rentistas, despertou no mesmo tempo os cães de guarda para fazer um jornalismo de jagunço contra o governo Lula, em substituição a uma oposição que não tem a menor condição de ser oposição.

A mesma vilania saída da Folha com a farsa do mensalão para encher as burras da elite brasileira, na tentativa, na época, de um golpe de Estado, repete a mesma tática oposicionista que utilizaram para, senão destituir Lula do comando do Brasil, fazer com que ele coma na mão dos grandes tubarões e abutres desse país.

É bom a esquerda, sobretudo a militante, mobilizar-se nas redes, porque o jogo da mídia promete ser pesado, não simplesmente contra o governo Lula, mas contra a população brasileira, mais especificamente parcela que precisa do investimento do Estado para ser incluída na distribuição de riqueza.

Ou seja, Estadão e Folha já declararam guerra à população. Primeiro, criando um clima hostil 24 horas por dia para tentar devolver Bolsonaro e Paulo Guedes ao poder, que operaram como pai e mãe dos ricos durante quatro anos de governo miliciano para, então, devolver o país ao mapa da fome e 33 milhões de brasileiros não terem mais o que comer.

A verdade é que a elite brasileira, incluindo os barões da comunicação querem viver à sombra dos juros mais altos do mundo para execrar qualquer tentativa do governo de produzir desenvolvimento.

É hora dos verdadeiros progressistas do campo da esquerda reagirem contra a milícia midiática que fará um inferno com todo o tipo possível de especulação para derrubar ou subjugar o presidente Lula.

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Política

Governo Lula aciona Petrobras para socorrer Javier Milei e evita colapso energético na Argentina

Pedido de auxílio do governo do ultradireitista Javier Milei para aquisição de gás natural de forma emergencial mobilizou chanceler e ministro de Minas e Energia do Brasil.

Em meio à crise de gás natural na Argentina, o governo brasileiro interveio rapidamente para evitar um colapso energético no país vizinho entre os dois principais membros do Mercosul, apesar da ausência de diálogo direto entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ultradireitista Javier Milei.

Segundo a CNN Brasil, no dia 22 de maio, a Argentina contratou emergencialmente um navio com 44 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras em meio a um consumo atípico devido a um frio extremo não registrado há décadas, às vésperas do inverno, quando a demanda por gás para calefação aumenta drasticamente.

Ainda conforme a reportagem, a escassez de gás já começava a paralisar a atividade industrial e provocar filas e fechamentos de postos de combustíveis. Na tarde de terça-feira (28), a embarcação da Petrobras chegou às águas argentinas, conectando-se a um barco regaseificador, pronto para o descarregamento do GNL. No entanto, a Petrobras recusou a carta de crédito do Banco de la Nación apresentada pela Enarsa, estatal de energia da Argentina, exigindo um novo documento.

Com a situação se agravando, a diplomacia brasileira foi acionada. O presidente da Enarsa entrou em contato com o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Julio Bitelli, e a chanceler argentina Diana Mondino buscou ajuda do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. O chanceler vrailseiro foi alertado sobre o impasse. durante um jantar comemorativo dos 200 anos das relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos.

Segundo a reportagem, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi acionado por Vieira e tratou pessoalmente do caso, coordenando com a Petrobras para resolver a questão da carta de crédito. Após intensa comunicação e negociação, a Enarsa emitiu uma nova carta de crédito na manhã de quarta-feira e o abastecimento começou imediatamente, aliviando a crise enregética no país vizinho.

A Petrobras afirmou, em nota, que “a operação de venda de GNL entre a Petrobras e a Enarsa ocorreu conforme acordado em contrato. Ambas as empresas atuaram para viabilizar o início de fornecimento, que já está acontecendo, no menor prazo possível”.

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Política

Governo Lula prepara linha de crédito de R$ 10 bilhões para grandes empresas no Rio Grande do Sul

O objetivo é socorrer grandes empresas dos setores industrial e do agronegócio.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a anunciar uma linha de crédito de pelo menos R$ 10 bilhões para grandes empresas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Segundo fontes do Ministério da Fazenda consultadas pelo jornal O Globo, o anúncio será feito pelo ministro do Desenvolvimento e Indústria e vice-presidente, Geraldo Alckmin, na próxima semana.

O objetivo é socorrer grandes empresas dos setores industrial e do agronegócio, que não foram contempladas nas medidas emergenciais de crédito anunciadas há cerca de 15 dias, destinadas exclusivamente a pequenos negócios.

A nova linha de crédito será operacionalizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com recursos da União para equalizar as taxas de juros, permitindo que os empréstimos sejam oferecidos a juros baixos. Os recursos serão repassados pelo BNDES a outros bancos, que oferecerão diretamente o crédito às empresas afetadas pelas cheias, sem garantias do Tesouro Nacional.

A iniciativa do governo visa proporcionar alívio financeiro às grandes empresas prejudicadas pelas recentes intempéries, garantindo a continuidade das atividades econômicas e a preservação de empregos no estado.

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Política

Governo Lula transforma lógica de emendas parlamentares a seu favor

Ao assumir, governo enfrentou obstáculo de findar Orçamento Secreto, mas mantendo apoio dos parlamentares. Hoje, governo vê conquista.

Com menos do necessário de apoio das cadeiras do Congresso, o governo Lula tem inovado em estratégias para a governabilidade e a aprovação parlamentar de medidas alinhadas ao plano de governo. Entre elas, a mudança no direcionamento das polêmicas emendas parlamentares.

Criticadas pela falta de transparência e possível uso para benefícios próprios, as emendas parlamentares são a principal ferramenta de congressistas em períodos eleitorais para comprovar, junto a seus redutos, a aplicação da política prática, no dia a dia dos cidadãos, como é o caso das obras e construções de unidades de serviços públicos, e automaticamente angariar mais eleitores.

Desde a polêmica do Orçamento Secreto no governo de Jair Bolsonaro, que permitia a ampla liberdade e poder dos parlamentares governistas na aplicação destes recursos e sem transparência, as emendas se tornaram fontes de má uso de verba pública e fora de controle.

Assim, ao assumir a Presidência em 2023, o governo Lula enfrentou o obstáculo de acabar com o Orçamento Secreto, enquanto buscava alternativas para manter o apoio dos parlamentares, necessitando da maioria em uma Casa também recém eleita com menos de 40% de deputados considerando-se governista.

Em audiência no Senado, nesta terça-feira (30), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deu o tom de como o governo está trabalhando para que essas emendas sejam aplicadas dentro das metas do Executivo. Ele afirmou que 6.372 obras do programa de governo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão atreladas a estes recursos dos parlamentares.

São obras que foram habilitadas para começar a funcionar pelo PAC, mas que necessitam do financiamento das emendas de relator.

“Nós os colocamos na categoria de habilitados para que os senadores e os deputados, através de emendas de bancada, emendas de comissão, emendas de relator, emendas individuais, enfim, possam abraçar essas propostas. E nós daremos o tratamento como se do PAC ela fosse, dando a total prioridade”, explicou Costa.

*GGN

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Pesquisa

Maioria esmagadora dos eleitores de São Paulo aprova o governo Lula, aponta pesquisa

O governo do presidente Lula tem a aprovação de uma maioria esmagadora dos eleitores da cidade de São Paulo, de acordo com a nova pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (20) pela CartaCapital.

A aprovação de Lula chega a 66,5%, com cerca de 38,1% dos eleitores da maior metrópole do país considerando a gestão “ótima” ou “boa”. Lula tem ainda 28,4% de avaliações regulares. Outros 32,2% avaliaram como “péssima” ou “ruim”. Outros 1,3% não souberam responder.

O levantamento contou com 1.502 entrevistas pessoais com moradores da cidade de São Paulo entre os dias 14 e 19 de fevereiro de 2024. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais nos cenários gerais e o nível de confiança é de 95%.

 

 

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Política

Governo Lula chama de volta embaixador brasileiro em Israel

Após mal-estar por fala de Lula sobre a Faixa de Gaza e o Holocausto, o embaixador Frederico Meyer deverá voltar ao Brasil.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamará de volta o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, após as falas do chefe do Executivo sobre o país em guerra com o Hamas, da Palestina.

Nesta manhã, Meyer recebeu uma reprimenda do ministro do Exterior israelense, Israel Katz, no Museu do Holocausto Yad Vashem.

Isso porque nesse domingo (18/2) Lula falou sobre o conflito armado, que dura desde outubro: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

Lula, no pronunciamento, cobrou ainda a ajuda humanitária do “mundo rico”. “Qual é o tamanho da consciência política dessa gente e qual é o tamanho do coração solidário dessa gente que não está vendo que na Faixa de Gaza não está acontecendo uma guerra, mas um genocídio?”.

Os comentários causaram mal-estar e o ministro Israel Katz afirmou o presidente brasileiro é “persona non grata” no país até que faça retratações.

Na manhã desta segunda-feira (19/2), houve uma reunião no Palácio do Alvorada com Lula, Paulo Pimenta (ministro da Secretaria de Comunicação), o assessor especial Celso Amorim e Márcio Macêdo (chefe da Secretaria-Geral da Presidência).

Sem desculpas
A partir disso, ficou decidido que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tratará do assunto. Lula decidiu que não fará, pelo menos por ora, qualquer novo discurso se desculpando com o governo de Israel pela declaração em que comparou as mortes de palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto, como informou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, defendeu o presidente no X (antigo Twitter). “Tenho certeza que se o presidente Lula tivesse vivenciado o período da Segunda Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus”, afirmou.

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Economia

Fotografia real de um ano de governo Lula: 30 de dezembro de 2023, lojas lotadas e filas gigantescas nos caixas

Nas ruas, ninguém sabe explicar o movimento surpreendente do comércio. Até porque nos anos Bolsonaro, essa mesma data flagrava a tragédia econômica de Paulo Guedes.

O que era um vazio com Bolsonaro é um superlotado com Lula. Ninguém realmente esperava por isso, não num tempo tão rápido. Não é sem motivos que os escassos bolsonaristas agora estão totalmente perdidos para formular um ataque a Lula. Nada cola. O comércio é um  termômetro fiel.

Se twm uma coisa que conheço bem, com a lida de 40 anos nesse universo, é que comércio lotado como está hoje, sobretudo com uma população que vem das camadas mais pobres, é mudança na veia da economia, para muito melhor. Não tem conversa mole de neoliberal que dê conta disso.

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Política

Sucesso do governo Lula já atrai eleitores de Bolsonaro, diz Márcio Macêdo

O ministro-chefe da Secretaria-Geral do presidente Lula, Márcio Macêdo, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que eleitores de Jair Bolsonaro começaram a perceber a eficiência do atual governo.

Os avanços gerados pelo governo Lula quebram a resistência dos bolsonaristas, na avaliação do ministro. “As pessoas estão vendo que não tem discriminação contra ninguém, não tem perseguição a ninguém, que as políticas públicas estão sendo direcionadas para resolver os problemas da população, que a economia está sendo cuidada de forma muito eficiente”, disse Macêdo na entrevista, divulgada nesta quarta-feira (27).

“Uma série de coisas está acontecendo e é natural que as pessoas vão assimilando [as mudanças]”, tendo “acesso às informações” e “sentindo na pele” os efeitos, acrescentou.

 

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Política

Flávio Bolsonaro elogia programa do governo Lula para combater roubos de celular: ‘Iniciativa inteligente’

Filho de ex-presidente disse ainda que espera que projeto ‘surta efeito’.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, elogiou projeto do governo Celular Seguro, lançado na última terça-feira com a promessa de barrar de forma rápida o acesso de criminosos a aparelhos roubados. Em entrevista ao portal Metrópoles, o parlamentar avaliou a iniciativa como “inteligente” e afirmou esperar que “surta efeito”.

“É uma iniciativa inteligente para tentar reduzir uma prática que aterroriza a população. Espero que surta efeito. Dez dias antes de o Cappelli fazer o anúncio, eu havia protocolado um projeto de lei no Senado com o mesmo objetivo, para que a autoridade policial comunique à Anatel os casos de roubos e furtos para agilizar o bloqueio”, disse Flávio.

O aplicativo (para Android e iOS), que já está disponível, funciona como uma espécie de “botão de segurança” para os casos de roubos ou furtos. Será possível incluir “pessoas de confiança” para pedir o bloqueio do aparelho roubado, em nome da vítima. O cadastro dessa pessoa pode ser revogado pelo usuário. Após registrar a ocorrência no site, é preciso guardar o número do protocolo. E é importante também registrar boletim de ocorrência na delegacia.

—É um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e que possa reorganizar a sua vida com mais calma e sem ter a preocupação de ter de fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que a exponham a golpes — explicou o secretário-executivo do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli.

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Política

Governo Lula envia dinheiro para brasileiros em Gaza

Grupo aguarda autorização para deixar região mais crítica do conflito.

O Ministério das Relações Exteriores tem realizando transferências bancárias para ajudar os brasileiros que estão na Faixa de Gaza, segundo fontes diplomáticas ouvidas pela CNN.

Como a estrutura do local está em colapso, dificultando a entrada de insumos, o envio de dinheiro foi a saída mais rápida encontrada para conseguir enviar apoio ao grupo que aguarda autorização para sair pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

Fontes que coordenam o deslocamento dos brasileiros em Gaza afirmaram à CNN que a quantia está sendo utilizada na compra de alimentos e remédios. O valor recebido não foi informado pelo Itamaraty.

A CNN apurou que 28 brasileiros aguardam repatriação no local. Doze estão em Khan Younes e 16 já na região da passagem de Rafah. São 14 crianças, 8 mulheres e 6 homens. Todas aguardam autorização para atravessar a fronteira pelo Egito.

Um avião presidencial — enviado na quinta-feira (12) especificamente para resgatar os brasileiros em Gaza — segue em Roma, na Itália. Aguarda apenas autorização para seguir para o Egito.

O governo brasileiro tem negociado em todas as frentes na tentativa de viabilizar um corredor humanitário.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou no sábado (14) para a autoridade Palestina Mahmoud Abbas. Na sexta (13), já havia conversado com o presidente de Israel, Isaac Herzog. Lula também telefonou para o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi.

Além disso, o Itamaraty não descarta fazer contato com o próprio Hamas para negociar a retirada dos brasileiros.

Voos da FAB já resgataram 916 brasileiros.