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Economia

Governo Lula fecha 2024 com contas públicas em ordem, desemprego baixo e aumento de renda

A semana termina bem para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Os números consolidados do Tesouro Nacional para 2024 mostram uma sólida recuperação das contas públicas, com o resultado primário apresentando o segundo melhor desempenho em 10 anos, apenas superado pelos números artificiais de 2022, quando Bolsonaro deu calote nos precatórios.

Segundo o Tesouro, o déficit primário do governo federal, no acumulado de 12 meses, caiu de R$ 228 bilhões ao final de 2023, para R$ 43 bilhões em 2024, um recuo impressionante de 82%.

Com isso, o déficit primário de 2024 correspondeu a apenas 0,36% do PIB, contra 2,09% em 2023. Caso fossem removidos os gastos extraordinários com as enchentes no Rio Grande do Sul, o governo federal teria acertado completamente as contas públicas, visto que, sem essas despesas, o déficit primário seria de 0,09%.

Os números constituem a resposta mais eficiente do governo para a campanha de terrorismo fiscal que a mídia promoveu nos últimos meses.

Eles provam, em primeiro lugar, que o uso da palavra “rombo”, tão frequente no léxico da imprensa, não faz mais sentido, pela simples razão de que não há rombo se as despesas já não são maiores que as receitas.

Em 2024, Haddad conseguiu estabilizar as despesas federais em R$ 2,25 trilhões, valor parecido aos R$ 2,26 trilhões gastos em 2023.

Até mesmo a dívida bruta do governo geral (que inclui todos os entes estatais, de todas as esferas), que havia sido puxada para cima pela alta dos juros, passou a declinar nos últimos meses, fechando dezembro em 76,07% do PIB, o menor nível em 6 meses.

Na comparação com governos anteriores, Lula III leva vantagem, tanto em valores quanto em percentual do PIB.

Em valores ajustados pela inflação de dezembro, o resultado primário anualizado nesses dois primeiros anos de Lula foi um déficit de R$ 141,9 bilhões, quase a metade do déficit de R$ 276 bilhões dos 4 anos de Bolsonaro e bem abaixo dos déficits registrados nos governos Dilma e Temer, segundo o Cafezinho.

Em percentual do PIB, os resultados fiscais de Lula III também foram melhores, com o resultado primário acumulado nesses dois anos perfazendo déficit de 1,19% do PIB, contra 2,43% no governo Bolsonaro. 2,09% na gestão Temer e 1,194% no governo Dilma.

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Política

Governo Lula atrai investidores com Plano Nacional de Ferrovias

Plano prevê investimentos de R$ 100 bilhões para construir 5 mil quilômetros de novos trilhos.

Com interesse em participar dos leilões do Plano Nacional de Ferrovias, mais de 20 grupos empresarias agendaram reuniões com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto prevê investimentos de R$ 100 bilhões para construir cinco mil quilômetros de novos trilhos na malha ferroviária brasileira.

À CNN fontes do governo revelaram que entre os interessados estão operadores de infraestrutura de transporte no país como CCR, MRS e Rumo, todas líderes no setor.

Além deles, marcaram reuniões com os técnicos players como a “Concremat, agora de controle chinês, e a suíça Mediterranean Shipping Company (MSC), conhecida especialmente por transporte marítimo”. Também estaria interessada nos leilões a estatal China Railway.

Leia mais: Após vetos derrubados de Bolsonaro, marco legal das ferrovias vira lei

Um dos pontos atrativos dos projetos é o que governo pretende assumir de 20% a 30% dos investimentos.

São projetos como a Estrada de Ferro 118, que vai ligar Nova Iguaçu (RJ) a Cariacica (ES); Corredor Ferroviário Leste-Oeste, entre Mara Rosa (GO) e até Água Boa (MT); Conclusão da ferrovia Transnordestina, que liga Eliseu Martins (PI) aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE); e a Ferrovia de Açailândia (MA) até Barcarena (PA), para facilitar o escoamento da produção via ferrovia Norte-Sul.

Na semana passada, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o titular da pasta dos Transportes, Renan Filho, disse que a ideia é que sejam aplicados R$ 20 bilhões de investimentos públicos e R$ 80 bilhões de privados.

“No caso de ferrovias, os leilões são diferentes. Vence aquele privado que exigir o menor esforço público. Eles vão concorrer para dizer quem precisa de menos recursos do governo para colocar aquela obra de pé e fazer ali o seu investimento”, explica.

O ministro afirma que a carteira de projetos já foi apresentada ao presidente Lula. “O presidente aprovou e nós estamos organizando para fazer o lançamento nos primeiros dias de fevereiro. Na primeira quinzena do mês de fevereiro”, revela.

De acordo com ele, o trabalho será concentrado na divulgação dos projetos e debates com investidores e com o mercado.

“Vai ser super relevante porque é muito necessário que a gente retire carga e coloque nas ferrovias para evitar os conflitos rodoviários que o Brasil ainda vive. O nosso plano vai visar primeiro carga. O objetivo é, até 2035, nós colocarmos 40% da carga que o país produz nas ferrovias, retirando das rodovias para garantir mais durabilidade e mais segurança para as pessoas”, revela Renan.

O ministro diz que, depois de muito tempo de retrocesso no transporte de carga por ferrovia, o Brasil “voltou a crescer, ano após ano, em volume de carga por ferrovia”.

“Inclusive no ano passado nós batemos o recorde histórico de transporte de carga. Teve recorde de safra e teve também recorde de safra transportada por ferrovias. E a gente deseja intensificar isso”, comemora.

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Política

Inspirado em Farmácia Popular, governo Lula estuda rede de comércio para baratear alimentos

Presidente Lula cobra redução, e Executivo estuda alternativa para levar comida a preços acessíveis a periferias.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está estudando criar uma espécie de programa “Farmácia Popular da comida” para reduzir o preço dos alimentos, principalmente na periferia de centros urbanos. A ideia foi revelada pelo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto (PT), em entrevista ao Brasil de Fato.

Pretto falou com a reportagem na terça-feira (21). Um dia antes, o próprio presidente Lula cobrou seus ministros sobre o custo da comida no país.

Em 2024, alimentos e bebidas ficaram 7,69% mais caros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta da comida foi a grande responsável pela inflação de 4,83% no ano passado – acima da meta de até 4,5% definida pelo governo.

“Todo ministro sabe que o alimento está caro. É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa, do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ele ganha”, declarou o presidente.

Para atingir esse objetivo, Pretto disse que o governo estuda criar uma rede de distribuição de alimentos para estabelecimentos comerciais da periferia. Esses estabelecimentos poderiam revender produtos à população a preços mais baixos.

Ele afirma que a ideia da rede está inspirada no programa Farmácia Popular. Por meio dele, consumidores compram medicamentos em farmácias credenciadas a preços mais baixos já que parte do custo do remédio é arcado pelo próprio governo.

“A gente quer garantir a constituição de uma rede de pequenos varejistas lá da periferia. Garantir que tenha produtos mais baratos. Pelo menos os mais básicos”, disse Pretto. “Seria mais ou menos como a Farmácia Popular, que garante remédios mais baratos”.

O presidente da Conab ressaltou que, no caso do programa alimentar, não haveria subsídios em preços como acontece hoje com os remédios. Isso seria de difícil viabilização por conta do arrocho orçamentário vigente hoje.

Em 2024, o governo anunciou um pacote de corte de gastos para cumprir metas fiscais. “Não estamos falando em subsídio porque isso demanda orçamento”, disse Pretto.

Segundo ele, a estrutura hoje existente na Conab poderia contribuir com o barateamento dos alimentos sem custos extras ao Estado.

“Como é que funciona hoje? O pequeno varejista lá da periferia vai lá no atacado buscar as ofertas para revender. Há todo o custo logístico disso e isso é repassado aos mais pobres”, explicou Pretto. “Nós queremos fazer o caminho inverso”.

O presidente da Conab disse ainda que o governo já faz compra de alimentos destinados à população carente por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Esses alimentos são doados. Na rede de pequenos varejistas, o governo compraria e repassaria a preços mais baixos. “É como uma PAA, mas sem doação”, resumiu.

Pretto ressaltou que a ideia do novo programa está em estudo. A Conab coordena sua montagem. Outros ministérios integram as conversas.

Nesta quarta-feira (22), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), confirmou que o governo deve adotar medidas para baratear alimentos. Ele disse ainda que recebeu sugestões de empresários do setor de supermercados, as quais devem ser adotadas.

“No final do ano passado, [Lula] fez reunião com redes de supermercado e eles sugeriram algumas medidas. Vamos implementá-las agora no primeiro bimestre”, disse Costa, em sua participação no programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov.

Costa não detalhou que medidas são essas. Ele culpou a seca, o aumento das exportações e até o aumento do poder de consumo da população pela alta da comida.

“Questão da exportação e aumento do poder aquisitivo também pressiona preço. Se aumenta consumo, as pessoas que vendem vão testando para ver se o consumidor se dispõe a pagar cada vez mais”, disse.

*BdF

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Política

Com ajuda das redes, extrema direita turbina máquina de mentiras contra o governo

Para Pedro Barciela, velocidade na resposta se mostra essencial para governo reagir às fake news.

A disseminação de mentiras é uma marca da extrema direita desde que Jair Bolsonaro começou sua campanha à Presidência, em 2018. De lá para cá, o brasileiro se acostumou a ver fake news sendo usadas como argumentos no debate político. Nos últimos dias, no entanto, os extremistas deram demonstração de que essa guerra suja contra a esquerda e o governo será ainda pior a partir de agora.

Com o fim ou a flexibilização de plataformas digitais como o X, o Instagram e o WhatsApp, e a introdução de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial, as narrativas mentirosas têm circulado para um número maior de pessoas e ganharam uma aparência ainda mais convincente.

Nos últimos dias, o governo sentiu os efeitos dessa estratégia da extrema direita por conta da divulgação de informações falsas sobre a nova portaria que inclui o Pix dos chamados “bancos eletrônicos”. A tropa bolsonarista e os perfis ligados de alguma forma a esses bancos inundaram as redes sociais com a mentira de que todas as movimentações de Pix passariam a ser monitoradas para cobrança de Imposto de Renda, até mesmo de quem trabalha na informalidade.

“Isso sinaliza que o campo bolsonarista elegeu a pauta econômica como o principal foco de suas ações dos últimos — e provavelmente próximos — meses”, avalia o analista de redes e colunista do ICL Notícias Pedro Barciela. “Não apenas a partir do debate sobre o Pix, mas também de temas como alta do dólar, declarações falsas que foram imputadas ao presidente do Banco Central (Galípolo) e até mesmo uma falsa taxação de animais de estimação”.

Barciela classifica esse processo como “perverso”, porque “em última instância, imobiliza a gestão pública que passa a atuar quase que em uma função reativa todo o tempo”.

Castro Rocha “Quando se anistia um golpista, ele volta mais forte e sem limites”

Castro Rocha explica mentiras de Nikolas Ferreira
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) deu mostras nas redes do que vem por aí em termos de fake news. Em uma postagem no X, ele publicou várias imagens fabricadas com Inteligência Artificial em que multidões aparecem em manifestações fictícias contra o governo Lula.

“Ele trata de protestos que nunca existiram, a não ser na imaginação do deputado”, alerta o historiador e colunista do ICL Notícias João Cezar de Castro Rocha. “Nikolas Ferreira o fez porque está tentando importar para o Brasil a estratégia vitoriosa de Elon Musk na campanha presidencial norte-americana”.

Para Castro Rocha, essa ofensiva começa agora porque para que essa estratégia seja vitoriosa é indispensável que ela seja natalidade no espaço público. “As postagens falsas de Elon Musk tiveram 2 bilhões de visualizações antes das eleições. É o que pretende Nikolas Ferreira”, diz o professor.

Essa massificação foi atingida em uma postagem que o mesmo deputado fez ontem no Instagram e teve, até a manhã desta quarta-feira (15), 110 milhões de visualizações.

Especialistas estranham esse alcance. Para se ter uma ideia, o Instagram tem no Brasil 130 milhões de usuários. O vídeo da vitória eleitoral de Donald Trump, em novembro, teve 57 milhões de views.

A manipulação das informações sobre a portaria do governo a respeito do Pix também foi feita em publicações nas redes de personagens como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outros bolsonaristas.

 

Sidônio Palmeira: “Atitude criminosa”
“Isso é uma atitude criminosa que estamos vivendo, causando sérias consequências para quem tem seu pequeno comércio”, disse o novo ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, em entrevista coletiva após a cerimônia de posse. Esse será a sua seu principal tarefa na pasta.

Para Pedro Barciela, desde o início do mandato o governo enfrentou episódios que apontaram, cada um a sua maneira, alternativas para dialogar com setores não-polarizados da sociedade, ainda que com todas as limitações comunicacionais do governo federal nas redes sociais.

“A antecipação de crises via monitoramento de redes, o diálogo com atores de outros agrupamentos como influenciadores temáticos, a promoção de campanhas de mídia via Google e outras plataformas que busquem ‘capturar’ àqueles usuários que apelem às redes sociais ou plataformas para sanar dúvidas e o acionamento judicial dos responsáveis por disseminar esse tipo de conteúdo falso em tempo hábil são essenciais para enfrentar e ao menos diminuir o impacto desses conteúdos falsos”, diz ele.

“Mas, acima de tudo, a velocidade na resposta se mostra essencial em episódios como esses”, recomenda.

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Política

Sabotadores e especuladores se dizem preocupados com a possível harmonia entre governo Lula e Banco Central

Pelo jeito, essa mudança de comando do BC tirou o sossego dos vampiros da nação.

Com a saída do bolsonarista e sabotador Campos Neto, do Banco Central, Gabriel Galípolo, assumirá o comando da autarquia na quarta-feira.

Com medo dos deslocamentos das placas tectônicas que podem beneficiar a nossa economia, os abutres do mercado, prometem marcação homem e homem na relação entre Planalto e BC.
Segundo os sangue sugas, há uma série de dúvidas na relação de Lula com Galípolo.

O interessante que isso mostra como Campos Neto, indicado por Bolsonaro, operou contra o governo prejudicando o país e a sociedade brasileira.

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Política

Governo Lula é aprovado por 67,6% dos brasileiros, mostra pesquisa CNT/MDA

Percentual leva em conta os brasileiros que consideram a gestão federal “ótima”, “boa” ou “regular”. Os que desaprovam somam 30,8%

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o instituto MDA, aponta que 67,6% dos brasileiros aprovam o governo Lula (PT), considerando sua gestão “ótima”, “boa” ou “regular”. O levantamento, divulgado nesta terça-feira (12), revela que 30,8% dos entrevistados classificam o governo de forma negativa, seja como “ruim” ou “péssimo”, o maior percentual desde o início do atual mandato.

Conforme os dados da pesquisa, o índice de aprovação se distribui entre 12,2% que consideram a gestão “ótima” e 23,3% que a avaliam como “boa”. Outros 32,1% dos brasileiros avaliam o governo como “regular”, reforçando uma base de aprovação ampla, mas com diferenciações no nível de entusiasmo com as políticas atuais. Esses números indicam que, apesar dos desafios enfrentados pela administração federal, ainda há um nível significativo de apoio, especialmente em setores que mantêm uma visão moderada e esperançosa sobre a gestão.

Metodologia – O instituto MDA entrevistou 2.002 pessoas presencialmente em diversas regiões do Brasil, entre os dias 6 e 9 de novembro, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

 

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Política

Governo Lula lança pacote de medidas para garantir segurança alimentar

Iniciativas visam alcançar a meta de retirar o país do Mapa da Fome até 2026.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação da cerimônia de assinatura de planos voltados para a segurança alimentar e a produção sustentável no Brasil: o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar (Planaab), também chamado de “Alimento no Prato”, e o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo).

O Planaab, que conta com 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, é uma medida inédita no país e tem como uma de suas principais propostas a ampliação de sacolões populares e centrais de abastecimento. De início, seis novas centrais serão implantadas na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo. O objetivo é garantir a distribuição de alimentos frescos e acessíveis, favorecendo tanto os consumidores quanto os produtores.

Um dos destaques do plano é o Programa Arroz da Gente, que será lançado durante o evento. Este programa visa aumentar a produção e o estoque de arroz no Brasil, com foco em pequenos e médios produtores. Segundo a iniciativa, o governo comprará até 500 mil toneladas de arroz, investindo cerca de R$1 bilhão para garantir a formação de estoque e o preço justo aos produtores.

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ressaltou a importância do Planapo na garantia da segurança alimentar e no enfrentamento das mudanças climáticas. “A Agricultura Familiar é a grande responsável pela produção de alimentos saudáveis e adequados, que garantem a segurança e a soberania alimentar e nutricional da nossa população. Com o Planapo, vamos conseguir ofertar alimentos ainda mais saudáveis para o consumo e também ajudar na adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. É mais qualidade de vida para a população do campo e mais alimento saudável no prato de todos os brasileiros e brasileiras”, disse.

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Governo Lula demite agente da Abin investigado por espionagem

Governo demitiu o agente Fabrício Cardoso de Paiva; Ele também é investigado na ‘Abin Paralela’

A Casa Civil da Presidência da República demitiu o agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Fabrício Cardoso de Paiva do cargo público, por abandono de cargo em 2022. A demissão foi publicada no Diário Oficial após a conclusão de um processo administrativo-disciplinar da Corregedoria da Abin recomendar, em julho, a medida. Ele também é um dos investigados pela Polícia Federal no caso da “Abin Paralela”.

A coluna revelou o caso em 2 de agosto. O processo estava na Casa Civil desde o início de julho após ter sido concluído na Abin. Paiva tem 49 anos e é oficial de inteligência da Abin desde 2009. Antes disso, foi militar. Ele entrou na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em 1993. Formado, permaneceu como oficial do Exército entre 1996 e 2009 e foi nessa época que ele conheceu o agora governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, também militar, diz o ICL.

Em junho de 2019, ele se licenciou da Abin para trabalhar como coordenador-geral de Pesquisas e Informações Estratégicas da Subsecretaria de Conformidade e Integridade na secretaria-executiva do Ministério da Infraestrutura então comandando por Tarcísio.

A coluna apurou que o motivo de sua demissão como segurança de Tarcísio durante a campanha de 2022 está justamente relacionado a esse período. Quando o então ministro deixou o governo Bolsonaro para disputar o Palácio dos Bandeirantes, em março de 2022, Paiva também retornou às suas funções na agência, mas, no mesmo dia do retorno, ele pediu licença para atuar na campanha. No entanto, Paiva não aguardou os trâmites legais internos e um parecer favorável da Abin para o afastamento, o que só ocorreu meses depois.

Desse modo, ele ficou pouco mais de dois meses na campanha de Tarcísio sem autorização e sem trabalhar na Abin. Para que a demissão de Paiva seja concluída, basta que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, siga a recomendação da Corregedoria da Abin e publique a decisão no Diário Oficial.

Na quarta-feira (31), a coluna revelou que, antes de trabalhar no Ministério da Infraestrutura, Paiva era responsável pelo setor da Abin onde foram localizados documentos que indicam o envolvimento da agência, na gestão de Alexandre Ramagem, na produção de falsas conversas para atacar o jornalista Leandro Demori e os ex-deputados federais Jean Wyllys e David Miranda.

Quando estava atuando na campanha de Tarcísio, Paiva se envolveu em um episódio controverso após seguranças do então candidato se envolverem em um tiroteio na favela de Paraisópolis.

O caso terminou com Felipe Silva de Lima, de 27 anos, morto a tiros. Segundo o site The Intercept Brasil, imagens das câmeras de policiais envolvidos na ocorrência mostram que ele não estava armado. Após a morte de Lima, Paiva coagiu um cinegrafista da Joven Pan a apagar imagens do suposto confronto, conforme áudio revelado pelo jornal Folha de S. Paulo.

“Tem que apagar. Essa imagem que você filmou aqui também. Mostra o pessoal saindo, tem que apagar essa imagem. Não pode divulgar isso, não”, disse o servidor da Abin na gravação.

Em 2020, Paiva foi indicado por Tarcísio como suplente do Ministério da Infraestrutura no Centro de Coordenação de Operações do Comitê de Crise para a Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 — grupo interministerial criado para coordenar as ações de enfrentamento à pandemia,

Em março de 2022, Paiva foi promovido a assessor da Secretaria Executiva, órgão mais importante do Ministério da Infraestrutura. Ele deixou o cargo em maio, pouco depois de Tarcísio deixar o governo Bolsonaro para se candidatura a governador de São Paulo.

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Governo Lula fará entrega de 21 títulos de terras a quilombolas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará, nesta quinta (19), a entrega 21 títulos de domínio a comunidades quilombolas localizadas em sete estados diferentes. A cerimônia será realizada em Alcântara, no Maranhão, cidade que concentra a maior proporção de população quilombola do país.

No evento, Lula deve assinar 11 decretos de interesse social, além de portarias de reconhecimento. As duas etapas antecedem a concessão do título de domínio e são fundamentais para a regularização dos territórios.

Cerca de 4,5 mil famílias serão contempladas através da destinação de mais de 120 mil hectares para 19 comunidades em nove estados brasileiros.

O ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, participará da solenidade em Alcântara e deve anunciar aos presentes a criação da Diretoria de Territórios Quilombolas do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), inédita na história da instituição.

A repartição será comandada por Mônica Moraes Borges, hoje coordenadora-geral de Regularização de Territórios Quilombolas do instituto.

A regularização de terras é uma demanda histórica dos povos quilombolas. Desde 2023, o governo Lula assinou 12 decretos e entregou 32 títulos. Em toda a gestão de Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022, foram entregues 23 títulos e assinado apenas um decreto.

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Governo Lula opta por se distanciar de escolha do novo presidente da Câmara

Apesar de ser votada em fevereiro do próximo ano, em quase 6 meses, a disputa pela Presidência da Câmara já começou a ser articulada.

Após tentar mediar as discussões sobre o fim das emendas Pix no Congresso, o governo Lula optou por se distanciar da eleição que decidirá o novo presidente da Câmara e lideranças da Casa de 2025. As figuras são decisórias para as articulações das pautas do governo no Legislativo.