Categorias
Uncategorized

Vídeo: ACM Neto se declara pardo

O tema “ACM Neto, o pardo” tem movimentado as redes sociais. Após a divulgação da autodeclaração racial do candidato do União Brasil ao governo do estado, ele tem sido constantemente contestado por jornalistas, eleitores e opositores. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma nesta segunda-feira (19), ele se disse “moreno”, disse que não fez bronzeamento artificial e questionou adversários políticos que também se declararam como pardos ou pretos à Justiça Eleitoral.

Questionado sobre se teria feito bronzeamento artificial para parecer possuir uma pele mais escura, ACM Neto rechaçou a possibilidade, disse que sempre foi “moreno” e afirmou estar tomando muito Sol.

“Eu sou moreno, pelo amor de Deus. Nesse período de campanha, a gente está tomando um Sol de lascar”, contou ACM Neto. “Uma certa pessoa, que não vou falar o nome aqui, ainda fez uma brincadeira de altíssimo mau gosto com essa história de bronzeamento artificial, que eu jamais faria”, continuou.

Confira:

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Pergunta que não quer calar: Com a saída do Moro da disputa presidencial, quem a mídia apoiará?

Já está pra lá de confirmado pelo União Brasil que Sergio Moro ficará de fora da disputa presidencial. Esta foi a nota oficial do atual partido de Moro, assinada por Luciano Bivar e ACM Neto, entre outros.

Se Moro já é carta fora do baralho e Dória conseguiu piorar ainda mais sua posição não só para o eleitorado, mas dentro do próprio PSDB, a mídia ficou no vácuo e deve emburacar em alguma candidatura que, certamente, não será a de Lula.

É pouco provável que a mídia apoie um candidato meia bomba, como Ciro, ou na lanterna, como Tebet. Pode até fazer um figurino usando, no compasso de espera do primeiro turno, uma figuração que possa dar à mídia um tom de isenção diante das duas principais candidaturas, a de Lula e a de Bolsonaro.

Mas não resta dúvida de que ela adotará a mesma tática da eleição de 2018, abraçando a candidatura do genocida sem tocar no nome dele, apenas tentando requentar a falácia de um suposto antipetismo para vir com a mesma baba de quiabo da “escolha difícil” entre um presidente que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e o outro que, além de devolver o Brasil ao mapa da fome, é responsável por mais de 660 mil mortes de brasileiros por covid.

Seja como for, a sorte já foi lançada e a essa altura dos fatos, a estratégia da mídia para apoiar Bolsonaro já está traçada, porque se, de um lado, o povo está sendo esculachado por Bolsonaro, sem dó nem piedade, por outro, a burguesia, sobretudo a que está diretamente ligada ao sistema financeiro, banqueiros e rentistas, nunca faturou tanto com a miséria da população.

Siga-nos no Telegram

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Derrota de Maia esvazia bloco da direita não-bolsonarista para 2022

A iminente derrota do ainda presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para o bolsonarismo em sua sucessão vai muito além do comando da Casa e afeta os planos do campo da centro-direita para 2022. O bloco da direita não-bolsonarista que saiu reluzente das eleições municipais, e que se preparava para lançar um candidato contra a reeleição de Jair Bolsonaro em torno de DEM, PSDB e MDB, começa se esvaziar antes de nascer. Uma de suas principais forças, o DEM – do qual Maia pode sair nos próximos dias – , mostra que pode ter outros planos.

Tudo indica que o presidente do partido, ACM Neto, está disposto a trocar a possibilidade de vir a ser vice numa chapa presidencial de João Doria ou Luciano Huck por uma candidatura ao governo da Bahia apoiada por Bolsonaro e o Centrão bolsonarista. Esse, mais do que a oferta de indicar um novo ministro da Educação – que, diz-se, o Planalto está fazendo a Neto – seria o núcleo central da articulação.

A operação para desviar o DEM da rota de Maia teve o apoio de setores do partido, como o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que está em situação parecida – pode precisar do apoio bolsonarista para a reeleição. Outro voto na reunião da executiva foi o do ex-governador de Pernambuco Mendonça Filho, nome agora cotado para ocupar o MEC.

Do lado derrotado, ficará uma articulação capenga em torno do PSDB de Doria – que, aliás, também autorizou a debandada na eleição de hoje – para 2022. Afinal, o MDB, derrotado nas duas Casas, também não está com essa bola toda. Agiu de forma semelhante ao DEM ao puxar o tapete de sua candidata no Senado, Simone Tebet, e, ao que parece, aceitará, alegre e satisfeito, um convite de Bolsonaro para o Ministério no novo modelito Centrão.

Em tempo: é preciso ficar bem claro que esse é o retrato do momento, que abriu oportunidade às forças mais fisiológicas da política brasileira para tirar mais e mais vantagens do governo. Se será ou não um arranjo duradouro para as forças de direita e centro-direita em 2022, vai depender de muita coisa ainda. A principal delas, o grau de desgaste de Bolsonaro e seu governo até lá.

*Helena Chagas/Jornalistas pela Democracia

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Ministério da Educação, a moeda de troca de Bolsonaro para eleição de Lira

Com a negociata, ACM Neto poderá aparelhar toda a estrutura do MEC. A única exceção é o FNDE, presidido por Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete de Ciro Nogueira, presidente do PP, que comanda o setor.

Apoiadores de Jair Bolsonaro, que chamaram ACM Neto (DEM-BA) de “comunista” no aeroporto de Brasília neste domingo (31), mal sabiam que estavam se referindo ao mais novo aliado do presidente, que, em breve, estará no comando do Ministério da Educação (MEC), disputado a unhas e dentes pela chamada ala ideológica desde o início do governo.

A vitória da fisiologia e da velha política foi tramada, como sempre, nos bastidores de Brasília. ACM Neto já havia indicado o deputado federal João Roma (Republicanos-BA), um aliado de primeira linha, para o Ministério da Cidadania, com a promessa de alinhar o DEM às pautas do governo no Congresso.

No entanto, a disputa na Câmara e uma possível vitória de Baleia Rossi (DEM-SP), com a promessa ao campo progressista e ao próprio Rodrigo Maia (DEM-RJ) de colocar em tramitação um dos mais de 60 processos de impeachment, cobraria um preço mais alto.

Dessa forma, Bolsonaro teria oferecido o esvaziado Ministério da Educação (MEC), comandado parcamente pelo pastor Milton Ribeiro, ao herdeiro do carlismo, que aceitou em troca de, ao menos, liberar o voto dos deputados que, em grande parte, já haviam sido comprados com verbas extras do Ministério do Desenvolvimento Regional. A fatura, no entanto, já cobra um apoio explícito a Lira.

Com a negociata, ACM Neto poderá aparelhar toda a estrutura do MEC com aliados. A única exceção é no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), presidido por Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete de Ciro Nogueira, presidente do PP, que comanda o setor.

Ministro
Nesse contexto, João Roma, ligado ao carlismo, perambulava pelo governo. Ao receber o sinal positivo de Bolsonaro, ACM Neto mandou o comandado para uma visita in loco ao futuro local de trabalho.

Na última sexta-feira (29), o deputado publicou em suas redes uma foto da visita ao MEC “para tratar sobre investimentos para qualificar a educação pública na Bahia”.

Roma agradeceu a receptividade do ministro, que mal sabia que estava diante daquele que em breve deve assumir a sua cadeira.

*Com informações da Forum

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Nas mãos de Celso de Mello, a ação que pode emparedar Bolsonaro

“Ainda que não determine a Rodrigo Maia a abertura do processo de impeachment, e ainda que negue a liminar suspendendo provisoriamente algumas das prerrogativas de Bolsonaro, se determinar a apresentação do exame de Covid, o ministro Celso de Mello já faz um estrago”, escreve a jornalista Tereza Cruvinel.

A escalada golpista de Bolsonaro e os crimes de responsabilidade que ele vem cometendo, inclusive em relação ao combate à pandemia, geraram no STF duas brechas que podem, no limite, abrir as portas para seu afastamento. Há o inquérito sobre quem organizou e bancou o ato golpista de domingo mas a espada que mais pesa sobre Bolsonaro é um mandado de segurança que exige, entre outras medidas cautelares, a apresentação de seu exame para Covid19. Seu relator é o ministro Celso de Mello.

Ciente de que começa a ser juridicamente cercado, Bolsonaro está se movimentando para formar uma base parlamentar, depois de dizer, no domingo, que não negocia nada com ninguém. Em busca do seguro-impeachment está negociando no melhor padrão do velho fisiologismo. O venal PP vai ganhar o DNOCS e o FNDE, o Progressistas do mensaleiro Valdemar Costa Neto ficará com o BNB, e assim por diante. Hoje Bolsonaro conversaria com Baleia Rossi, presidente do camaleônico MDB, e amanhã com o presidente do DEM, ACM Neto.

O mandado de segurança foi impetrado no domingo à noite, conforme antecipamos no Brasil 247, pelos advogados José Rossini Campos e Thiago Santos. Eles acusam o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de “abuso de poder por omissão”, por não ter aberto o processo de impeachment contra Bolsonaro por eles apresentados, fundado no cometimento de vários crimes de responsabilidade. Eles Pedem uma liminar determinando que Maia o faça no prazo de 15 dias após a apresentação, vale dizer, imediatamente, pois tal prazo já se esgotou.

Contra Bolsonaro, para que não continue praticando crimes de responsabilidade, pedem um conjunto de medidas cautelares. Entre elas, que ele seja obrigado a apresentar o resultado de seu exame para Covid19, que seja proibido de usar as redes sociais para fazer proselitismo contra as medidas sanitárias, que seja proibido de participar de atos que gerem aglomerações e que apresente, no prazo de 10 dias, o relatório de inteligência que disse possuir, dando conta da trama de um golpe para derrubá-lo, envolvendo Maia e ministros do STF.

E, ainda, que Bolsonaro baixe protocolo, no prazo de 5 dias, determinando às autoridades de segurança que retirem de qualquer ato público pessoas portanto camisetas, faixas ou quaisquer objetos pregando “intervenção militar”, “golpe militar”, “fechamento do Congresso”, “fechamento do Supremo” e “edição do AI-5”, como tem sido tão frequente, e aconteceu no domingo, fato por eles citados.

Por fim, pedem uma liminar “suspendendo provisoriamente o exercício de algumas das competências privativas do Presidente da República, especialmente as que e encontram descritas nos incisos I, II, III, VII, VI, VIII, IX, X, XIII, XIV, XV, XVI, XIX, XXII e XXVI do artigo 84 da Constituição de 1988, substituindo-lhe o Vice-Presidente da República.”

Isso significaria tirar provisoriamente de Bolsonaro poderes para nomear e demitir ministros, decretar estado de defesa e de sítio, decretar intervenção federal nos estados, comandar as Forças Armadas e editar medidas provisórias, entre outras atribuições que seriam transferidas ao vice-presidente. “Se não houver a suspensão de algumas das competências privativas do Presidente da República, milhares de brasileiros podem se contaminar e morrer”, dizem os autores.

O ministro Celso de Mello tem sido uma das vozes mais enérgicas do STF contra as manifestações de Bolsonaro que atentam contra a democracia e o Estado de Direito.

Quando Bolsonaro enviou por Whatsapp um vídeo sobre os protestos de 15 de março, que também pregavam intervenção militar e fechamento do Congresso e do STF, Mello expediu nota duríssima, dizendo que tal convocação representava “a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de Poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso desapreço e de inaceitável degradação do princípio democrático!!!”.

Disse ainda que “o presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República”.

Ao decidir sobre o mandado de segurança em questão, poderá ele rejeitá-lo por falta de fundamento, poderá atender a tudo o que foi pedido ou acolher apenas algumas solicitações. Ainda que não determine a Maia a abertura do processo de impeachment, alegando que tal prerrogativa é do outro poder, e ainda que negue a liminar suspendendo provisoriamente algumas das prerrogativas de Bolsonaro, se determinar a apresentação do exame de Covid Mello já faz um estrago. Sendo o resultado for positivo, dará ensejo a processo por atentado à saúde pública. Processo por crime comum, pelo qual o STF pediria licença à Câmara, e sendo ela concedida, o afastamento do cargo seria imediato. Tenho dito que um processo por crime comum pode ser o caminho mais curto para o afastamento. Ontem o ex-ministro Eduardo Cardoso disse o mesmo em entrevista ao 247.

Temer sofreu dois pedidos de processo por crime comum. Comprou votos e conseguiu a negação da licença da Câmara nas duas ocasiões. Temer tinha sua base fisiológica. Bolsonaro, na maior negação de tudo o que já disse, está tentando montar a sua à custa de cargos no governo. Está comprando uma apólice de seguro, seja para a negação de licença ou para barrar um processo de impeachment.

O inquérito

A segunda brecha contra Bolsonaro que se abriu no STF é o inquérito sobre quem bancou o ato de domingo. Ao fazer o pedido, buscando polir a biografia mas sem indispor-se com Bolsonaro, o procurador-geral Aras não o incluiu. Mas a deputada Gleisi Hoffman, presidente do PT, já informou que vai pedir a inclusão. O ministro Alexandre Morais terá que decidir se acolhe o pedido dela ou não.

A investigação será conduzida pela delegacia de inquéritos especiais da Polícia Federal subordinada a Sérgio Moro, e isso aponta para a sua procrastinação. O inquérito será presidido pelo delegado Sergio Valeixo, que tem boas relações com o ministro da Justiça. Pode haver corpo mole, pode haver a responsabilização de um ou outro deputado, mas se Eduardo Bolsonaro for alcançado, a coisa ganha densidade.

E sendo também coordenador do inquérito sobre fake news e campanhas difamatórias, inclusive contra ministros do STF, Morais vai ligar as pontas.

Na hipótese de que Bolsonaro venha a ser apontado como co-responsável pelos atos golpistas, ou pelo menos de pactuação com eles, cabe a acusação de crime de responsabilidade, o que novamente deixaria Maia na obrigação de abrir o processo.

O surgimento destas brechas informa que algo se move, no sistema jurídico-político, contra a escalada de abusos de Bolsonaro. A complacência do STF com a Lava Jato e com o golpe contra Dilma inspiram ceticismo. Mas agora, estamos no limite, no ponto em que o sistema jurídico-política ver-se-á na obrigação de conter Bolsonaro. Ou então deixará que ele nos arraste para uma ditadura, para um Estado militarizado e para um grande desastre sanitário.

 

 

*Tereza Cruvinel/247

 

Categorias
Uncategorized

Liquidação total em Brasília: Bolsonaro promove o maior toma lá da cá da história da república

Bolsonaro chamou para conversar no pé de orelha os presidentes do DEM, ACM Neto, e do MDB, Baleia Rossi.

Siglas como PP, Republicanos, PSD e PL também participarão da farra dos cargos no governo em que Bolsonaro tentará formar uma base de sustentação no Congresso.

Como é que é mesmo aquele discurso de três dias atrás em Brasília que Bolsonaro fez de cima da caminhonete para o gado do AI-5 que queria fechar o STF e o Congresso?

“Não quero negociar com ninguém!”

“Chega de patifaria!”

Bolsonaro só se esqueceu de combinar com os patifes que agora ele compra com cargos para se tornarem aliados.

Aí o gado pira.

É a velha política que ele tanto fingia combater, mas que praticou durante três décadas no Congresso.

A “Nova política” de Bolsonaro é tão nova quanto sua incapacidade de produzir algo de útil para o país.

Bolsonaro, que já se reuniu até com os ex-presidiários Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, fechando aliança com os dois, agora vai de braços abertos e sorriso de orelha a orelha para o submundo do baixo clero.

Haja passada de pano para os bolsominions.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Autocríticos

No espectro mais sutil do antipetismo, aquele situado no que se convencionou chamar, malandramente, de centro-esquerda, reza-se uma monocórdia ladainha pela autocrítica do Partido dos Trabalhadores.

Esse é um daqueles temas que a direita ignora solenemente ou assiste de longe, entre curiosa e incrédula, apenas para ver no que vai dar.

Fazer uma autocrítica é, basicamente, reconhecer os erros que cometeu e seguir adiante. Em maior e menor grau, é um expediente social corriqueiro e de cunho pessoal, quase sempre uma escolha que fazemos para nos reconciliarmos com o passado, com pessoas queridas, com a gente mesmo.

Do PT, no entanto, querem que as lideranças fiquem de joelhos no milho, se possível, com link ao vivo no Jornal Nacional, e reneguem toda a sua história – de erros e acertos – para que meia dúzia de ex-aliados raivosos e novos agregados do cirismo possam largar o Lexotan, antes do próximo natal.

Gente que nunca refletiu nem sobre o próprio comportamento no cinema, mas que, a cada frustração eleitoral de seus grupos políticos, recorre a esse lengalenga.

Fico só pensando em Ciro Gomes e seu novo parceirinho de balada, ACM Neto, flanando em Paris e dando gargalhadas desses arautos da autocrítica petista.

 

*Leandro Fortes