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MDB do Nordeste pressiona para partido aderir a Lula até abril

Senadores, governadores e prefeitos do MDB do Nordeste querem apoiar Lula caso Simone Tebet não decole.

Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, Senadores, governadores e prefeitos do MDB do Nordeste têm pressionado o partido para, caso Simone Tebet não decole até abril, a sigla faça uma convenção para decidir sobre o apoio a Lula já no primeiro turno.

Renan Calheiros e outros senadores avaliam que não há espaço para entrar na vice de Lula, dado o rompimento dos dois partidos em 2016, mas dizem que a aliança com o petista é fundamental para definir os palanques na região e não haver disputas com nomes do PT, que apoiados por Lula, podem atrapalhar emedebistas.

Tebet teria, portanto, o primeiro trimestre de 2022 para se mostrar viável, o que significaria, para esse grupo, passar dos 8%.

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Política

Vídeo – Haddad: ‘Quem sustenta Bolsonaro é o PSDB do Doria, o MDB do Temer e a mídia’

Petista criticou “jogo de cena” dos principais jornais do país, que defendem o impeachment de Bolsonaro em editoriais, mas não cobram esse posicionamento de líderes tucanos e emedebistas.

Para o ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência Fernando Haddad, o impeachment de Jair Bolsonaro não pode ser uma questão de conveniência. A questão principal é saber quantas vidas e empregos perdidos podem ser evitados com o seu afastamento. Mas ele diz que há um “jogo de cena” entre a mídia e partidos, como o PSDB e o MDB. Ao mesmo tempo em que atacam a figura do presidente, apoiam a agenda econômica do ministro Paulo Guedes.

“Quem sustenta hoje o Bolsonaro é o PSDB, do Doria, e o MDB, do Temer”, afirmou Haddad, em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (29). São esses partidos que, segundo o petista, se adotassem posição firme contra o atual governo poderiam mudar o curso da história.

Entrevistado por Maria Tereza Cruz e Paulo Donizetti de Souza, editor-chefe da Rede Brasil Atual, Haddad criticou o papel da imprensa tradicional. “A grande imprensa pede timidamente o impeachment do Bolsonaro nos seus editoriais. Mas não cobram o PSDB e o MDB. Não cobram o Doria e o Temer. Ninguém está falando a verdade para as pessoas. Isso é um jogo de cena. Interessa a eles desgastar Bolsonaro como figura pública, enquanto mantêm o apoio à agenda econômica do Guedes.”

Ainda mais contundente, Haddad afirmou que a imprensa jogou o país “no colo de um psicopata” em função de uma agenda econômica. Agenda essa que promove a retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, com vistas à margem de lucro dos empresários. Contudo, esse modelo ortodoxo foi abandonado em todo o mundo. O petista citou as diretrizes econômicas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que anunciou pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão. “É um absurdo. Estamos na contramão de todas as recomendações, inclusive do FMI.”

Pior do mundo

Haddad destacou que o governo Bolsonaro é o pior do mundo no combate à pandemia, citando estudo do Lowy Institute, de Sydney, divulgado ontem, que comparou o desempenho de quase 98 países. “Ontem foram quase 1.400 pessoas que morreram. Eu perdi minha madrinha ontem, dentro dessa estatística. A pandemia está chegando na casa de todo mundo, está todo mundo vendo chegar.”

Ele destacou a falta de resposta do governo brasileiro à farmacêutica Pfizer, sobre a proposta de aquisição de 70 milhões de vacinas, ainda em meados do ano passado. Além disso, Bolsonaro e seus representantes entraram em rota de colisão com a China, que produz insumos para a maior parte das vacinas contra o novo coronavírus. “O Brasil hoje é considerado um pária mundial.”

Auxílio emergencial

Haddad também criticou o ministro Paulo Guedes, por ter sinalizado que voltaria com o auxílio emergencial, caso o Brasil voltasse a atingir a casa de 1.500 mortes por dia. Beirando esses números trágicos, o ex-prefeito disse que é provável agora que o ministro queira “dobrar a meta”. “Para leite condensado, tem dinheiro à vontade. Mas para o auxílio emergencial, não vai ter. Esses caras, é difícil de dizer isso, mas eles não têm ideia do que é o Brasil”.

Segundo o petista, a volta do auxílio emergencial é necessária para garantir a sobrevivência das pessoas e da economia, enquanto a vacinação em massa não tiver avançado. “Bastava ter passado um dia numa escola de economia para saber que você não consegue sair de uma pandemia, dessa maneira absolutamente irresponsável. As pessoas não têm horizonte. Estão desesperadas”, declarou.

Ele destacou, inclusive, que a extensão do auxílio emergencial é uma das propostas do Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, apresentado pelo PT em setembro. “É bom lembrar que o valor do auxílio emergencial se deve mais à oposição do que ao próprio governo, cuja oferta inicial era de R$ 200 por família. O que iria quebrar o país. Estamos atuando no Congresso para salvar o país, mesmo quando Bolsonaro fatura os louros da decisão”.
Eleições 2022

De acordo com o ex-candidato à presidência, mais importante do que a formação de uma chamada “frente ampla”, é preciso estabelecer um compromisso, entre todos os candidatos, pela derrota de Bolsonaro. Ele voltou a provocar o PSDB, que quer aparecer como oposição, mas poderia votar em Bolsonaro num eventual segundo turno. Também voltou a ressaltar que a mídia tradicional ainda tenta “sufocar o PT”, que é o “único grande partido de oposição”.

“Eu vou votar em quer derrotar o Bolsonaro. Quero saber dos outros, de quem já foi presidente, de quem quer ser candidato a presidente, se essas pessoas têm coragem de dizer hoje o que farão num segundo turno, se o Bolsonaro estiver representado. Sem isso, fica muito difícil”, declarou Haddad.

Assista:

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Matéria Política

Bolsonaro libera bem menos verbas federais para prefeitos de partidos de oposição

A média de verba por habitante liberada para prefeitos de partidos de centro ou direita até julho deste ano foi 56% maior do que aquela enviada a municípios comandados por legendas de oposição.

No governo Jair Bolsonaro, as prefeituras comandadas pela oposição foram prejudicadas na distribuição de dinheiro. A média de verba por habitante liberada para prefeitos de partidos de centro ou direita até julho deste ano foi 56% maior do que aquela enviada a municípios comandados por legendas de oposição, principalmente devido à influência de parlamentares no Executivo.

Levantamento do GLOBO mostra que, entre as 10 prefeituras que mais receberam dinheiro do governo para investimentos, nenhuma é de oposição. Os partidos mais beneficiados são PROS, Solidariedade, Republicanos, PSD, PP, MDB, Avante, PL, PV, DEM, PSC e PTB, nessa ordem. Em 13° lugar, vem o PDT e, depois, o PT.

Apesar de não ter loteado ministérios entre partidos, a articulação política de Bolsonaro criou um sistema para direcionar verba para municípios de acordo com o alinhamento das legendas. Em negociações sensíveis no Congresso, como a reforma da Previdência, o governo colheu indicações de deputados, repassadas pela Secretaria de Governo aos ministérios.

O total de valores empenhados (reservados para pagamentos futuros) para investimentos em municípios sobre os quais o governo teve controle desde a posse de Bolsonaro é R$ 858 milhões. Dos 5.570 municípios brasileiros, só 763 tiveram empenhos desse tipo, sem considerar emendas parlamentares. Desse total, 134 são de prefeitos de oposição e 629, de partidos de centro ou de direita, estejam ou não na base aliada formal do governo no Congresso.

Nathan Macena Souza, prefeito de Careiro (AM), lembra que, quando assumiu seu município em 2017, não havia hospital, médicos especialistas e ambulância. Hoje, há na cidade 20 médicos. Todos pagos com verba federal.

Só com o recurso do FPM (Fundo de Participação de Municípios, transferência obrigatória da União que paga as contas das cidades pequenas), não consigo fazer nada.

A verba empenhada em 2019 para a prefeitura, R$ 6,6 milhões, se somou ao que parlamentares aliados conseguiram liberar em emendas. Ele frisa que parece muito, mas é pouco para uma cidade com cerca de 50 mil habitantes. Eleito pelo PROS, diz que mudou para o Republicanos especialmente devido à ajuda que recebeu do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).

Eles (parlamentares) vão até o ministro, tem aqueles negócios da base do governo. Não sei te dizer como funciona, mas eles têm o jeito de liberar o recurso. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) e o Silas Câmara ajudam muito.

Já o município de Xapuri (AC), com 20 mil habitantes e comandando por Bira Vasconcelos (PT), está em uma situação distinta. Não recebeu nenhum investimento liberado diretamente pelos ministérios no ano passado. Na cidade, não há esgoto tratado nem aterro sanitário, relata o prefeito.

Não temos parlamentar de esquerda no Acre, exceto a Perpétua Almeida (PCdoB). Então, encaro (a falta de investimento) com naturalidade, mas com preocupação, já que deveríamos ter o mesmo tratamento republicano.

 

*Com informações de O Globo

 

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Reforma da Previdência: A derrota do povo brasileiro; saiba como votaram os senadores

Previdência: MDB, Podemos e PSDB votam em massa a favor da ‘reforma’. Confira os votos

PEC foi aprovada com 60 votos, ainda mais do que no primeiro turno, e segue para sanção presidencial.

Com ainda mais votos do que no primeiro turno (56), o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, de “reforma” da Previdência, foi aprovado no início da noite desta terça-feira (22) pelo Senado, e segue para sanção presidencial. As bancadas do Podemos e do PSDB, das mais numerosas da casa, votaram integralmente pela matéria. A maior bancada, do MDB, registrou 12 votos a favor e 1 contra, de Renan Calheiros (AL).

Do lado da oposição, o PDT teve três votos contrários e um favor do projeto, de Kátia Abreu (TO). Os seis deputados do PT foram contra a PEC e a Rede teve dois contra a um a favor.

No total, foram 60 votos a favor do projeto e 19 contra. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não votou, e houve uma ausência, de Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Confira como votou cada senador.

Sim à reforma

Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

Álvaro Dias (Pode-PR)

Ângelo Coronel (PSD-BA)

Antônio Anastasia (PSDB-MG)

Arolde de Oliveira (PSD-RJ)

Carlos Viana (PSD-MG)

Chico Rodrigues (DEM-RR)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Confúcio Moura (MDB-RO)

Daniella Ribeiro (PP-PB)

Dário Berger (MDB-SC)

Eduardo Braga (MDB-AM)

Eduardo Girão (Pode-CE)

Eduardo Gomes (MDB-TO)

Elmano Férrer (Pode-PI)

Esperidião Amin (PP-SC)

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)

Flávio Arns (Rede-PR)

Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)

Izalci Lucas (PSDB-DF)

Jader Barbalho (MDB-PA)

Jarbas Vasconcelos (MDB-PE)

Jayme Campos (DEM-MT)

Jorge Kajuru (Cidadania-GO)

Jorginho Mello (PL-SC)

José Maranhão (MDB-PB)

José Serra (PSDB-SP)

Juíza Selma (Pode-MT)

Kátia Abreu (PDT-TO)

Lasier Martins (Pode-RS)

Lucas Barreto (PSD-AP)

Luis Carlos Heinze (PP-RS)

Luiz do Carmo (MDB-GO)

Mailza Gomes (PP-AC)

Major Olímpio (PSL-SP)

Mara Gabrilli (PSDB-SP)

Marcelo Castro (MDB-PI)

Marcio Bittar (MDB-AC)

Marcos do Val (Pode-ES)

Marcos Rogério (DEM-RO)

Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Mecias de Jesus (Republicanos-RR)

Nelsinho Trad (PSD-MS)

Osmar Aziz (PSD-AM)

Oriovisto Guimarães (Pode-PR)

Plínio Valério (PSDB-AM)

Reguffe (Pode-DF)

Roberto Rocha (PSDB-MA)

Rodrigo Cunha (PSDB-AL)

Romário (Pode-RJ)

Rose de Freitas (Pode-ES)

Sérgio Petecão (PSD-AC)

Simone Tebet (MDB-MS)

Soraya Thronicke (PSL-MS)

Styvenson Valentim (Pode-RN)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Telmário Motta (Pros-RR)

Vanderlan Cardoso (PP-GO)

Wellington Fagundes (PL-MT)

Zequinha Marinho (PSC-PA)

 

Não à reforma

Acir Gurgacz (PDT-RO)

Cid Gomes (PDT-CE)

Eliziane Gama (Cidadania-MA)

Fabiano Contarato (Rede-ES)

Fernando Collor (Pros-AL)

Humberto Costa (PT-PE)

Irajá (PSD-TO)

Jaques Wagner (PT-BA)

Jean Paul Prates (PT-RN)

Leila Barros (PSB-DF)

Otto Alencar (PSD-BA)

Paulo Paim (PT-RS)

Paulo Rocha (PT-PA)

Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Renan Calheiros (MDB-AL)

Rogério Carvalho (PT-SE)

Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB)

Weverton (PDT-MA)

Zenaide Maia (Pros-RN)

 

*Com informações da Rede Brasil Atual