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Mourão diz que governo Bolsonaro vai extrair o melhor de Roberto Jefferson, Valdemar da Costa e Kassab

A pergunta a se fazer é, qual o limite do cinismo dessa gente?

Fica cada dia mais evidente que o ser humano não tem qualquer importância, o  mercado é o ponto central e, em nome dele, pode-se cometer qualquer desatino.

E é assim que Mourão justifica a democracia de mercado em que o Brasil vive, sem falar no papel patético de Braga Neto sendo humilhado publicamente diante do sermão dado por Paulo Guedes por ordem do mesmo mercado contra o tal programa Pró-Brasil, que teve uma reação absolutamente histérica do mercado contra o governo, fazer investimento em obras de infraestrutura para gerar emprego e aquecer a economia.

Guedes soltou rojão ao lado do parcimonioso Braga Neto. O Estado não vai casar um tostão com obras, o mercado é que vai alavancar a nossa economia, disse.

Assim, está pronto o discurso dos neoliberais e Guedes, o mais espetaculoso de todos, não economiza rojões na hora de soltar seus balões que pegam fogo logo na saída. Está aí o seu Pibinho de 1%, possivelmente subnotificado, porque na vida real, para os brasileiros, foi negativo. O mesmo PIB que Guedes bateu bumbo durante todo o ano prometendo 2,5% a 3,5%.

E quem cobra isso dele, a mídia de banco? A Globo era só entusiasmo com o discurso de Guedes e seu passa-moleque no general rastejante Braga Neto. Guedes ainda complementou que “alguns ministros querem aparecer”.

Assim é o general Mourão hoje explicando o recruta zero expulso das Forças Armadas, Jair Bolsonaro. Sua fala justifica porque Bolsonaro é um rato do sistema financeiro e ele, Mourão, um devoto da banca. Sem falar em suas ambições pessoas, que não são poucas.

Mourão sapecou sua explicação esfarrapada para o governo fechar com a escória da corrupção brasileira dentro do Congresso. Ele fala do centrão que tem como caciques, Roberto Jefferson, Kassab e Valdemar da Costa Neto: “vamos extrair o melhor do centrão e outras siglas que o governo conversará para o bem do Brasil”.

O despudor dessa gente não cabe na frase de que o inferno é o limite, pois aonde o governo Bolsonaro mergulha, o inferno está dois andares acima.

Mas quem, a essa altura do campeonato, se importa em manter qualquer coerência em um ambiente em que um presidente genocida, enxovalhado nos quatro cantos do planeta, está politicamente com o pé na cova na mira do STF?

Bolsonaro sabe que vai cair, por mais demente que pareça e psicopata que é,  tem dimensão do perigo que ele e os filhos correm de saírem de Brasília algemados.

Certamente, Bolsonaro vai se debater como qualquer animal que luta instintivamente num matadouro antes do abate.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bolsonaro, o “quase” miliciano, vende-se como “quase” Jesus por “quase” morrer por nós

Bolsonaro compartilhou no whatsapp um vídeo convocando manifestação em apoio ao próprio, depois de levar uma sarrafada sem precedentes na história de um Presidente da República, em pleno carnaval. O sujeito foi repudiado em uníssono, oficial e extraoficialmente.

Lógico que os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí em que quase todas elas bombardearam o camarada, pesaram muito mais, tanto que Bolsonaro ensaiou dar uma resposta malcriada criticando a Mangueira, o que não teve efeito político nenhum a seu favor.

Soma-se a isso uma saraivada de denúncias que vão sufocando o clã Bolsonaro de seu acordo e parceira com milicianos e outros contraventores envolvidos em negócios que vão de cassinos ao porto de Itaguaí, de participação direta no motim do Ceará aos cheques de Flávio assinados por uma irmã de milicianos, além do seu desmonte do Inmetro para facilitar a vida de quem vive no submundo de combustíveis adulterados.

Falamos de coisas que estouraram durante o carnaval, junto com o escracho que sofreu nos carnavais na Alemanha, em Portugal e no Uruguai.

Bolsonaro perdeu muita musculatura política. Isso ganhou dimensão maior quando criou-se uma mistura explosiva com a morte do comparsa Adriano da Nóbrega, seu ataque à jornalista da Folha, Patrícia Mello, a disparada do dólar que chegou perto de R$ 4,41 e o pibinho de Paulo Guedes logo após ter feito um discurso de discriminação nojenta contra as empregadas domésticas.

Grosso modo, esses são os motivos que formam um caldo da maré mais pesada e com risco mais forte de uma queda de Bolsonaro. Isso é evidente.

O ato, convocado por Bolsonaro para o dia 15 de março, em si, já é uma pantomima dos desesperados, mas ser convocada por Bolsonaro e, certamente, patrocinada por ele, a publicidade da chamada beira a um clichê de quem vive seus últimos horizontes em plena bacia das almas.

Bolsonaro, no vídeo, é quase um Jesus e quase morreu por nós. Uma das mais ridículas peças publicitárias que um político pôde produzir para convocar seu eleitorado, cada vez menor. Bolsonaro apela cada vez mais com seus robôs na rede para defender um governo que não governa, porque ele, desde o primeiro dia, trabalha pelos interesses de seu clã e nada mais.

https://www.facebook.com/Brasil247/videos/245285763136237/

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Guedes ameaça deixar o cargo depois de entregar Pibinho

Encurralado pela repercussão de declarações polêmicas, contra os servidores e depois empregadas domésticas, e ciente de que não irá conseguir entregar um resultado econômico satisfatório, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ameaça deixar o cargo.

Ancorado em argumentos de que estaria cada vez mais insatisfeito com Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, um dos mais importantes do governo federal, ao lado de Sergio Moro, ameaça deixar o cargo.

A informação é de reportagem publicada no site Congresso em Fogo nesta terça-feira (18), segundo a qual a situação está cada vez mais difícil nos bastidores e o pavio curto de Guedes está a ponto de explodir.

Na realidade, porém, Guedes está encurralado pela repercussão de declarações polêmicas, contra os servidores e depois ofendendo as empregadas domésticas, que geraram insatisfações em todos os meios.

E também ciente de que não irá conseguir entregar um resultado econômico satisfatório, em meio a uma temporada de redução das previsões de crescimento da economia brasileira, após os resultados decepcionantes do crescimento, divulgados ontem pelo IBGE.

Análise da Reuters sobre a economia em 2019:

(Reuters) – A atividade econômica do Brasil terminou 2019 com expansão abaixo do esperado, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira, com os números consolidando a percepção capturada por outros indicadores no sentido de perda de vigor da economia no fim do ano passado.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), aumentou 0,89% no ano passado, em números observados, após expansão de 1,34% em 2018.

O IBC-Br e o número oficial das Contas Nacionais possuem metodologias de cálculo diferentes. Mas, de toda forma, a leitura mais fraca do índice do BC em 2019 indica um ritmo de atividade mais lento que o esperado pelo mercado para o PIB, que, pela mais recente pesquisa Focus do BC, deve ter crescido 1,12% no ano passado.

Em dezembro, o IBC-Br apresentou recuo de 0,27% em relação ao mês anterior, em dado dessazonalizado, no segundo mês seguido de perdas e um pouco pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de contração de 0,23%.

Os dados do BC mostraram um cenário ainda mais sombrio para a economia no final do ano passado, já que houve revisão da taxa de novembro para uma queda de 0,11% sobre o mês anterior, depois de alta relatada anteriormente de 0,18%.

“O que vale destacar é a revisão de novembro. Apesar de termos um varejo recuperando o nível da atividade brasileira, a economia ainda apresenta uma certa fragilidade de recuperação”, disse o economista da CM Capital Markets Alexandre Almeida.

Com isso, o IBC-Br terminou o quarto trimestre do ano com crescimento de 0,46% sobre o terceiro, em número dessasonalizado. A leitura mostra que a atividade chegou a se recuperar das perdas de 0,43% nos três primeiros meses do ano, subindo 0,06% no segundo trimestre e 0,63% entre julho e setembro, mas voltou a perder força nos últimos três meses.

“De fato a desaceleração é preocupante. O fechamento de 2019 traz um pouco de cautela para 2020. Conforme essas leituras de atividade vão frustrando as expectativas, o que pode acontecer é que cada vez mais as projeções para 2020 sejam reajustadas para baixo”, completou Almeida, cuja expectativa de crescimento de 2% do PIB para este ano está sob revisão.

 

 

*Com informações do 247

 

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Economia

Chega! Pequenos e médios empresários estouraram a paciência com as medidas de austeridade de Bolsonaro

Cresce a percepção junto ao setor produtivo de que as medidas de austeridade fiscal, tidas como o único instrumento capaz de recuperar a economia, fracassaram.

Na Folha de S. Paulo de 2/6/19, o jornalista Vinicius Torres Freire, relata o desalento e a impaciência de diversos pequenos e médios empresários brasileiros à beira da falência após mais de três anos de recessão ou baixo crescimento econômico.
Cresce a percepção junto ao setor produtivo de que as medidas de austeridade fiscal, tidas como o único instrumento capaz de recuperar a economia, fracassaram e que as políticas econômicas devem aumentar o investimento público, como forma de estimular a demanda e a atividade econômica.

Pibinho faz impaciência explodir
Pequenos e médios empresários escrevem para contar da exaustão e pedir solução já

“Deu!” “Não está funcionando.”

O estresse econômico transborda em fadiga de crise ou explosão de desesperança, a gente ouve por aí ou lê na caixa de mensagens. É a estafa de quem ao menos teve a boa sorte de sobreviver, pois muitos ficaram pelo caminho, para nem falar do povo largado na miséria.

recaída do Pibinho detonou de vez a insatisfação, a impaciência com a política econômica e com seus economistas. Deflagrou a conversa do “é preciso fazer alguma coisa, já, ninguém aguenta mais”.

Economistas-padrão, entre encabulados, perdidos ou estoicos, não têm muito a oferecer de novo, no melhor dos casos.

Nos dias piores desta depressão que já dura seis anos, este jornalista recebia vez e outra mensagens de pequenos e médios empresários contando durezas da vida e oferecendo sugestões do que fazer do país. Jamais foram tão frequentes quanto nas últimas semanas. É gente que conseguiu manter a empresa, mas está pelas tampas, para escrever português claro.

“A agenda de corte de gastos não está funcionando. Acho que talvez o governo devesse mudar de tática. Aumentar o endividamento, gastar com infraestrutura, convencer os bacanas da Bolsa de que não é gasto, e sim investimento, que resultará em melhor arrecadação e recuperação da economia. Porque teto disto e daquilo já mostrou que não vai tirar o Brasil do buraco”, escreve um empresário do “ramo de artigos industriais e agrícolas”.

recaída do Pibinho detonou de vez a insatisfação, a impaciência com a política econômica e com seus economistas. Deflagrou a conversa do “é preciso fazer alguma coisa, já, ninguém aguenta mais”.

“Minha empresa sobreviveu, eu não muito, eu não vejo as minhas filhas direito faz anos. Fico pensando se não é melhor vender logo tudo e viver de renda modesta, mas sem angústia de ficar cheio de dívida com fornecedor, colaborador ou falir, porque eu não sei o que vai ser o mês que vem”, desabafa um fabricante de alimentos.

“Não tenho ‘fobia’ de investir, como você escreveu. Eu não investiria porque acabou o dinheiro, minhas reservas, e o meu faturamento cai todo ano e minha empresa rende menos que o Tesouro Direto. Deu!”, escreve empresária do comércio e fabricação de roupas.

“Minha empresa caiu para um terço do que era, demiti dezenas. Entendo que precisa fazer reforma, acabar com desperdício do governo, impostos insanos, mas isso leva tempo e nem fizeram nada até agora. Meu problema é saber se no fim do ano vou ter para pagar o salário do sr. V., que está comigo faz 20 anos”, relata mais um, do ramo de logística ou de serviços gerais, não deu para entender bem.

“Hoje, para cada real investido no país, você demora em média três anos para recuperar. É melhor colocar na poupança”, conta um fabricante de material de construção.

Chega!

 

 

 

 

 

*Com informações do GGN

 

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Economia

O PIBinho de Guedes: PIB recua 0,2 no primeiro trimestre e mostra economia paralisada

A economia brasileira registrou contração de 0,2% no primeiro trimestre de 2019 na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o primeiro resultado negativo desde o final de 2016, de acordo com dados oficiais publicados nesta quinta-feira.

O resultado coincide com a estimativa média de 32 economistas consultados pelo jornal Valor Econômico e indica, segundo os analistas, a frustração dos meios empresariais diante das dificuldades do governo Jair Bolsonaro em implementar seu programa de reformas pró-mercado.

Comparado a igual período de 2018, o Produto Interno bruto (PIB) avançou 0,5%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado de 12 meses, o índice marca um crescimento de 0,9%, confirmando a anemia da atividade econômica, que em 2017 e 2018 cresceu apenas 1,1% depois de dois anos de recessão;

Comparando o primeiro trimestre deste ano ao último de 2018, os setores da agropecuária (-0,5%) e indústria (-0,7%) retrocederam, enquanto os serviços subiram 0,2%.

Os investimentos em bens de capital retrocederam -1,7%. O consumo das famílias (+0,3%) e compras do Governo (+0,4%) foram positivos.

No setor externo, as exportações de bens e serviços caíram (-1,9%), enquanto as importações de bens e serviços cresceram 0,5% em relação ao trimestre anterior.

A última vez que o Brasil registrara uma contração trimestral da economia havia sido no quarto trimestre de 2016 (-0,6%).

O país, que ainda não se recuperou totalmente da recessão de 2015-2016 e contabiliza cerca de 13 milhões de desempregados, está diante de uma eventual nova recessão, definida por duas contrações trimestrais consecutivas.

Os analistas enumeram vários fatores que afetaram a economia este ano, como a ruptura em janeiro da barragem de Brumadinho, que deixou 245 mortos e 25 desaparecidos e provocou a contração de 6,3% das atividades extrativistas no primeiro trimestre.

Mas destacam, sobretudo, a frustração provocada pelos atrasos na aprovação das reformas prometidas, particularmente a do sistema Previdenciário.

Nos cinco meses deste ano, o governo se viu mergulhado em polêmicas com seus próprios aliados, o que atrasou a tramitação dessas reformas e prejudicaram a confiança dos mercados.

 

 

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem