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Vídeo: Na Câmara, Eduardo Bolsonaro ataca Dino e ouviu em escracho de Glauber Braga

Filho de Bolsonaro, mais uma vez, tentou criminalizar comunidades do Rio de Janeiro, mas foi lembrado por deputado do PSOL sobre apreensão de armas e cocaína em “locais” que envolvem seu pai.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) voltou a entrar em embate com bolsonarista na Câmara. Desta vez, seu alvo foi Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que nesta durante sessão no plenário nesta quarta-feira (15) tentou associar o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao tráfico de drogas, e voltou a criminalizar comunidades do Rio de Janeiro.

O filho de Bolsonaro foi à tribuna para acusar Dino de envolvimento com o tráfico de drogas por ter comparecido na última segunda-feira ao Complexo da Maré, na capital fluminense, para o lançamento de um boletim sobre violência, pelo simples fato de que o ministro chegou ao local com uma comitiva de “apenas 2 carros sem trocar tiros”.

“Flávio Dino foi visitar o Complexo da Maré, comunidade dominada pelo tráfico de drogas mais bem armada do Rio de Janeiro, com dois carros. Ou seja, tá tudo armado com o tráfico de drogas. Galera do CPX tá, ó, pode chegar que tá na boa”, disparou Eduardo Bolsonaro.

Glauber Braga, então, pediu a palavra e trouxe verdades incômodas a Eduardo, relembrando da apreensão de 117 fuzis – a maior do Rio de Janeiro -, em 2019, na casa de um amigo de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes que morava no Vivenda da Barras, condomínio onde Jair Bolsonaro vivia, e ainda da apreensão de 37 kg de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) durante o governo Bolsonaro.

“É engraçado porque o deputado Eduardo Bolsonaro, sempre que tem a oportunidade, tenta criminalizar alguma comunidade do Rio de Janeiro. Só que a maior apreensão de armas e fuzis foi feita a partir da pista de onde? Do condomínio do pai dele! A grande apreensão de cocaína tava onde? No avião do pai dele! Ora, ora ora… Tá querendo enganar a quem?”, disparou Glauber.

Na sequência, o deputado do PSOL ainda cobrou Eduardo Bolsonaro sobre o escândalo das joias vindas do Oriente Médio e que seu pai tentou se apossar de maneira ilegal. “Ele está aqui no plenário, então tem que responder o seguinte: já devolveu o colar? Já devolveu o relógio e os outros itens de R$ 400 mil que seu pai levou pra casa? Por que isso, deputado Eduardo Bolsonaro, é corrupção. Vocês têm que responder exatamente por isso. Devolvam aquilo que levaram.

Confira

*Com Forum

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Vídeos: O escracho que Glauber deu em Dallagnol, o senhor moral

Dallagnol, depois de tudo o que fez, falou o que quis e ouviu o que não quis.

Lógico, Glauber Braga deu-lhe um esculacho bem dado.

O colega Glauber Braga (PSOL) lembrou, no início de sua fala, que agora que é parlamentar, Dallagnol também pode e deve ser questionado.

“Chegou o momento, eu queria saber, deputado, o que o senhor quis dizer, ou que o senhor articulou, quando na mensagem trocada com Sérgio Moro falou que tinha que consultar os americanos. O que o senhor estava dizendo?”, perguntou Braga.

Na sequência, o deputado ainda quis saber sobre uma das revelações da Vaza Jato, que mostrou conversas dele através do aplicativo de mensagens Telegram com o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba.

E por aí vai.

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Vídeo: Bolsonaro, o “quase” miliciano, vende-se como “quase” Jesus por “quase” morrer por nós

Bolsonaro compartilhou no whatsapp um vídeo convocando manifestação em apoio ao próprio, depois de levar uma sarrafada sem precedentes na história de um Presidente da República, em pleno carnaval. O sujeito foi repudiado em uníssono, oficial e extraoficialmente.

Lógico que os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí em que quase todas elas bombardearam o camarada, pesaram muito mais, tanto que Bolsonaro ensaiou dar uma resposta malcriada criticando a Mangueira, o que não teve efeito político nenhum a seu favor.

Soma-se a isso uma saraivada de denúncias que vão sufocando o clã Bolsonaro de seu acordo e parceira com milicianos e outros contraventores envolvidos em negócios que vão de cassinos ao porto de Itaguaí, de participação direta no motim do Ceará aos cheques de Flávio assinados por uma irmã de milicianos, além do seu desmonte do Inmetro para facilitar a vida de quem vive no submundo de combustíveis adulterados.

Falamos de coisas que estouraram durante o carnaval, junto com o escracho que sofreu nos carnavais na Alemanha, em Portugal e no Uruguai.

Bolsonaro perdeu muita musculatura política. Isso ganhou dimensão maior quando criou-se uma mistura explosiva com a morte do comparsa Adriano da Nóbrega, seu ataque à jornalista da Folha, Patrícia Mello, a disparada do dólar que chegou perto de R$ 4,41 e o pibinho de Paulo Guedes logo após ter feito um discurso de discriminação nojenta contra as empregadas domésticas.

Grosso modo, esses são os motivos que formam um caldo da maré mais pesada e com risco mais forte de uma queda de Bolsonaro. Isso é evidente.

O ato, convocado por Bolsonaro para o dia 15 de março, em si, já é uma pantomima dos desesperados, mas ser convocada por Bolsonaro e, certamente, patrocinada por ele, a publicidade da chamada beira a um clichê de quem vive seus últimos horizontes em plena bacia das almas.

Bolsonaro, no vídeo, é quase um Jesus e quase morreu por nós. Uma das mais ridículas peças publicitárias que um político pôde produzir para convocar seu eleitorado, cada vez menor. Bolsonaro apela cada vez mais com seus robôs na rede para defender um governo que não governa, porque ele, desde o primeiro dia, trabalha pelos interesses de seu clã e nada mais.

https://www.facebook.com/Brasil247/videos/245285763136237/

 

*Carlos Henrique Machado Freitas