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PF já tem data para finalizar inquéritos do golpe, joias e vacina que envolvem Bolsonaro

A cúpula da Polícia Federal acredita que finalizará os inquéritos que investigam Jair Bolsonaro dentro de quatro meses. Um deles apura a tentativa de golpe de Estado arquitetada pelo ex-presidente, ex-integrantes de seu governo e militares. Os investigadores apresentarão, até julho, o relatório final deste caso ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Essa investigação é considerada pelo ex-presidente e seus advogados a única que teria potencial de levá-lo para a prisão, por isso o alerta é total sobre o momento em que a PF terminará o trabalho.

Entre ministros do STF, é dado como certo que Bolsonaro será indiciado pela PF, pelo número amplo de provas que já vieram à tona, implicando diretamente o capitão reformado na tentativa de golpe.

Como informou a coluna, os magistrados avaliam que uma eventual prisão do ex-presidente só deve ser decretada após ele ser condenado após o trânsito em julgado, ou seja, com todos os recursos esgotados.

A primeira investigação sobre Bolsonaro que será finalizada pela PF, porém, deve ser a que apura a falsificação de certificados de vacina do ex-presidente e seus familiares e ex-assessores, segundo Bela Megale, O Globo.

A segunda é o caso das joias da Arábia Saudita que entraram ilegalmente no Brasil e que eram destinadas a Jair e Michelle Bolsonaro. O ex-presidente tentou se apropriar ilegalmente de peças de diamantes que eram destinadas ao Estado brasileiro e não a ele como pessoa física. Segundo integrantes da PF, o que falta para finalizar esse inquérito são alguns documentos da cooperação internacional firmada com os Estado Unidos, já que peças foram comercializadas naquele país.

O terceiro e mais importante caso será finalizado até o fim do primeiro semestre e foca a tentativa do golpe de Estado, para evitar a posse do presidente Lula, eleito democraticamente.

Havia a expectativa na PF de que o caso pudesse ser finalizado no fim do ano passado, mas novos elementos surgiram e foi preciso fazer diligências e ampliar a investigação.

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Os dois motivos que fazem Bolsonaro excluir seus filhos das pesquisas do PL para a Presidência

O PL encomendou uma pesquisa com vários cenários da eleição presidencial de 2026, mas nenhum deles incluiu os filhos de Jair Bolsonaro.

O levantamento apresentado nesta semana para a cúpula do partido traz nomes como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e o próprio ex-presidente, que está inelegível, mas exclui Flávio, Eduardo e Carlos — seus três filhos com atuação política.

Correligionários do PL afirmam que Bolsonaro é enfático ao dizer que não quer nenhum filho como seu sucessor para a Presidência da República e aponta dois motivos principais, diz Bela Megale, O Globo.

O primeiro é que o ex-presidente ainda acredita que pode reverter sua inelegibilidade na Justiça, mesmo sem ter qualquer sinal de que há chances disso acontecer. O segundo é que Bolsonaro tem repetido que não gostaria que os filhos passassem pelas mesmas “dificuldades” que ele tem passado, referindo-se à série de investigações e processos que responde na Justiça, inclusive com risco de prisão.

 

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PL já trabalha com cenário de Bolsonaro preso e fora de campo em eleições de 2024

O avanço de investigações da Polícia Federal sobre Jair Bolsonaro fez com que o PL colocasse no radar a possibilidade de não ter o ex-presidente em campo nas eleições de 2024.

O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, tem deixado claro que seu plano é usar Bolsonaro como principal cabo eleitoral para aumentar o número de prefeituras da legenda. Lideranças da legenda apontam, porém, que nas últimas semanas aumentou a percepção que Bolsonaro pode ser preso até ano que vem e que as chances de estar fora de cena no pleito municipal é tratada como “real”, segundo O Globo.

Até aqui, os planos do PL são ambiciosos. O presidente do PL quer aumentar as cerca de 300 prefeituras que a sigla tem hoje para 1300 e, com isso, ter uma base mais sólida para ampliar o número de parlamentares no Congresso em 2026. O roteiro está traçado e as viagens de Bolsonaro e agendas em curso, especialmente em regiões onde ele foi vencedor na campanha presidencial de 2022.

Diante disso, impera entre correligionários da legenda a dúvida se Bolsonaro seria um cabo eleitoral mais forte na eleição municipal estando preso ou solto.

Hoje Valdemar Costa Neto acredita que, mesmo sendo confrontado com novas provas de crimes no caso das joias, inclusive sobre a compra e venda de presentes destinados à União, Bolsonaro mantém um grupo fiel de eleitores que será decisivo em 2024.

Entre os mandachuvas do PL, existe a dúvida se esse capital político seguirá, caso o ex-presidente seja preso e saia de circulação. Um plano que é tido como consenso, por hora, é escalar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para ocupar o espaço que o marido pode deixar e vitimiza-lo em seu discurso.

O PL pretende fazer em breve pesquisas para testar nomes que pretende lançar no ano que vem, mas, por ora, não colocou nas ruas levantamento sobre desgastes que os novos escândalos trouxeram para o clã Bolsonaro.

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Política

MP não vê crime em post de Michelle que ligava Lula e candomblé às “trevas”

Procurador repreende atitude da ex-primeira-dama, mas aponta risco de a Justiça ser usada para manobrar interesses políticos.

A Procuradoria da República no Distrito Federal mandou para o arquivo representação criminal que pedia punição para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro por compartilhar, na campanha do ano passado, um vídeo contra Lula que ligava o então candidato petista e religiões afro-brasileiras às “trevas”.

O vídeo foi compartilhado por Michelle nos stories do Instagram, em setembro de 2022. Publicado originalmente por uma vereadora bolsonarista de São Paulo, continha imagens de encontros de Lula com lideranças de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, e de uma visita à sede do bloco Ilê Ayê, em Salvador.

“Lula já entregou sua alma para vencer essa eleição. Não lutamos contra a carne nem o sangue, mas contra os principados e potestades das trevas”, dizia a legenda original. Ao compartilhar o vídeo em seu perfil na rede social, Michelle acrescentou: “Isso pode né! Eu falar de Deus, não!”.

Discriminação religiosa
À época, o Ministério Público Federal foi acionado em várias partes do país para investigar a postagem da então primeira-dama, sob a alegação de que ela teria cometido o crime de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. Todos os procedimentos foram reunidos em um só, que tramitou em Brasília.

O procurador responsável pelo caso, Frederico Paiva, decidiu arquivar o caso recentemente. Paiva fez ressalvas à postura de Michelle — segundo ele, “preconceituosa, intolerante, pedante e prepotente” –, mas entendeu que não haveria como puni-la porque ela estaria resguardada pelos princípios da legislação brasileira que protegem a liberdade de expressão.

A conduta da então primeira-dama, na leitura do procurador, também estaria protegida pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que entende como liberdade religiosa não apenas o direito de escolha de qual religião seguir, mas também o de fazer proselitismo.

Problema dos dois lados
Antes de determinar o arquivamento do procedimento, no qual Michelle era tratada como investigada, Frederico Paiva teceu considerações sobre a “tormentosa” questão da liberdade de expressão em tempos de polarização acirrada para dizer que os dois lados da cena política brasileira têm explorado o discurso de ódio contra opositores.

Ao ilustrar que os excessos não se limitam a apenas um dos grupos, o procurador reproduziu postagens, no Twitter, de uma militante de esquerda que assinava uma das representações pedindo punição para Michelle. Na prática, ela estava incorrendo no mesmo erro da então primeira-dama.

Nos posts, a militante tecia críticas aos evangélicos, em textos que, observa o procurador na peça, “não condizem com alguém que milita pelo apaziguamento e respeito mútuo entre as vertentes religiosas”.

Ao arquivar o caso, o procurador diz que “as vias da Justiça foram e estão sendo usadas a todo momento como palco para entraves políticos que não solucionam” o problema de fundo.

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Política

Um esquema de rachadinha para Michelle Bolsonaro chamar de seu

Ex-primeira-dama é suspeita de apropriar-se do salário alheio para pagar despesas pessoais.

Diálogos exemplares travados pelo tenente coronel Mauro Cid, então ajudante de ordem de Bolsonaro, com Cintia Borba Nogueira e Giselle dos Santos Carneiro de Silva, assessoras de Michelle. Assunto: o pagamento de despesas da primeira-dama.

Michelle usava um cartão de crédito vinculado à conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, funcionária do Senado e sua amiga. Cid pagava a fatura do cartão com dinheiro vivo em uma agência do Banco do Brasil dentro do Palácio do Planalto.

De Cintia para Giselle em 30/10/2020“Então hoje essa situação do cartão realmente é um pouco preocupante. O que eu sugiro para você. No momento que for despachar com ela, você pode falar com ela assim sutilmente, né? Mas eu acho que você poderia falar assim: dona Michelle, que é que a senhora acha de a gente fazer um cartão para a senhora? Um cartão independente da Caixa. Para evitar que a gente fique na dependência da Rosy. E aí a gente pode controlar melhor as contas. Pode alertá-la do seguinte: que isso pode dar problema futuramente, se algum dia, Deus o livre, a imprensa descobre que ela é dependente da Rose, pode gerar algum problema”.

Giselle informa a Mauro Cid que conversou com uma pessoa próxima a Michelle, de nome Adriana, e que a primeira-dama ficou “pensativa”, mas que continuaria a usar o cartão de Rosimary. Mauro Cid então responde:

O Cordeiro conversou com ela (Michelle), tá, também. E ela ficou com a pulga atrás da orelha mesmo: tá, é? É. É a mesma coisa do Flávio [Bolsonaro, senador]. O problema não é quando! É como deputado, rachadinha, essas coisas”.

“Se ela perguntar para você ou falar alguma coisa ou comentar, é importante ressaltar com ela que é o comprovante que ela tem. É um comprovante de depósito, é comprovante de pagamento. Não é um comprovante dela pagando nem do presidente pagando. Entendeu? É um comprovante que alguém tá pagando. Tanto que a gente saca o dinheiro e dá pra ela pagar ou sei lá quem paga ali. Então não tem como comprovar que esse dinheiro efetivamente sai da conta do presidente.”

“O Ministério Público, quando pegar isso aí, vai fazer a mesma coisa que fez com o Flávio, vai dizer que tem uma assessora de um senador aliado do presidente que está dando rachadinha, tá dando a parte do dinheiro para Michelle”.

Em novo áudio para Giselle, em novembro do ano passado, Mauro Cid comenta ainda a propósito do cartão:

“E isso sem contar a imprensa que quando a imprensa caiu de pau em cima, vai vender essa narrativa. Pode ser que nunca aconteça? Pode. Mas pode ser que amanhã, um mês, um ano ou quando ele terminar o mandato dele, isso venha à tona”.

A troca de áudios indica que o esquema evitava transferências bancárias e fazia pagamentos sempre em dinheiro vivo. Em conversa de 8 de novembro de 2021 com Osmar Crivelatti, militar subordinado a Mauro Cid, Cíntia diz:

“E sobre as flores da Patrícia Abravanel [filha do apresentador de tv Silvio Santos], ela falou que é para o Cid fazer o pagamento. Mas ele tinha me falado na semana passada que quando for esses pagamentos de terceiros, é para a gente pegar o dinheiro com ele e fazer o pagamento por aqui, tá? Então eu vou pedir a ele para sacar esse dinheiro e peço ao Vanderlei para pegar lá para a gente fazer o… Vai ter que ser feito um depósito, né? No número daquela conta que você me passou, tá?”

De Giselle para uma pessoa identificada como Vanderlei – “Boa noite, Vand e Cintía. PD (Primeira-dama) falou, eu perguntei para ela se ela queria transferir Pix, né? Tanto para Bia. Daí, ela falou: não, vamos fazer agora tudo depósito, que, aí pede pro Vanderlei fazer o depósito, a gente consegue o dinheiro e faz o depósito. Só que ela não falou como conseguiu o dinheiro, se o dinheiro está com ela, se a gente pega na AJO. Não falou, tá? Ela falou que assim não fica registrado nada, vamos fazer depósito. Então a gente tem que começar a ter esse hábito do depósito”.

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Casal que mente unido, como os Bolsonaro, acaba desmascarado

Pacote com as joias do ex-presidente ficou dois ou três dias na pia da cozinha do Palácio da Alvorada, sem ser aberto.

É sobre contrabando, não sobre joias presenteadas pela ditadura da Arábia Saudita a Jair Bolsonaro enquanto ele era presidente, e à mulher dele, Michelle, a primeira-dama.

A lei diz que presentes caros ofertados por um governo ao outro devem ser incorporados ao acervo do Estado brasileiro. As joias sauditas, a preços de mercado, valem cerca de 20 milhões de reais.

O presente de Michelle foi apreendido pela Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por não ter sido declarado. Entrara no país no fundo da sacola de um militar.

O de Bolsonaro driblou a atenção dos agentes da Receita e entrou ilegalmente no país; contrabando, que foi parar nas mãos de Bolsonaro e levado por ele ao deixar o governo.

O casal mentiu do começo ao fim do episódio. Ao fim, não, porque o episódio ainda será melhor contado. A Polícia Federal (PF) já ouviu Bolsonaro, que mentiu à farta. Falta ouvir Michelle.

A servidora Marjorie de Freitas Guedes, do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da presidência, era responsável por catalogar todos os presentes oferecidos a Bolsonaro.

Ela disse à PF que, em novembro de 2022, um pacote com as joias de Bolsonaro (um relógio raro, uma caneta, um par de abotoaduras e um rosário árabe) foi entregue a Michelle no Palácio da Alvorada.

O pacote, em outubro de 2021, entrou escondido no país dentro da mala do então ministro das Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque, de volta de uma viagem oficial à Arábia Saudita.

Marjorie disse que antes mesmo do retorno do almirante, fora aberto um processo no sistema do governo informando a chegada de um presente para Bolsonaro: um cavalo de ouro.

De fato, um cavalo de ouro também fora entregue a Albuquerque; chegou com as pernas quebradas e foi apreendido pela Receita junto com o conjunto de joias para Michelle.

A ex-primeira-dama sempre disse que nunca ouvira falar das joias destinadas a ela, somente a partir de 3 de março último quando o caso foi descoberto pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Naquela ocasião, ela declarou:

“Não pedi e nem recebi”.

Em resposta ao que revelou Marjorie, Michelle, ontem, afirmou:

“Essas joias que chegaram no Alvorada foram as joias masculinas. Então, estão me associando ao primeiro caso, quando eu não sabia, e eu não sei mesmo. […] O que eu tenho a ver com isso?”

Repórter: Então a senhora recebeu [as joias masculinas] em mãos?

Michelle: Eu não, elas estavam no Alvorada. Elas foram passadas pela administração.

Repórter: Não entregaram nas mãos da senhora?

Michelle: Não, elas estavam no Alvorada. Eu morava onde? No Alvorada. Não é verdade?

Para socorrer o casal que mente unido, o ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, mentiu também em entrevista à CNN Brasil.

Por 13 meses, ele disse, Bolsonaro e Michelle não souberam que havia joias à sua espera – as de Bolsonaro, guardadas no prédio do Ministério das Minas e Energia, as de Michelle, apreendidas.

Quando Michelle recebeu no Palácio da Alvorada o pacote com as joias de Bolsonaro, ela os deixou “por dois ou três dias” na pia da cozinha por não saber do que se tratava, segundo Wajngarten.

Casal e ex-assessor que mentem unidos, permanecerão unidos para a eternidade. A não ser que a ação da justiça os separe por qualquer razão. Aí será um salve-se quem puder.

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Política

Vídeo mostra momento exato em que, na alfândega, Bento Albuquerque diz que joias são de Michelle Bolsonaro

Gravação da ida de ex-ministro à alfândega de Guarulhos foi divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

O Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu na noite desta quarta-feira (8) uma reportagem sobre o escândalo das joias de diamante supostamente presenteadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita, as quais o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o Brasil por meio da comitiva do seu ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no final de 2021.

Na reportagem, rodou uma imagem que mostra o ex-ministro na alfândega do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em uma das suas tentativas de liberar a caixa de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões. Nas imagens, é possível ver Albuquerque afirmando com todas as letras aos agentes que “isso tudo vai entrar lá para a primeira-dama”.

As imagens foram gravadas em 26 de outubro de 2021, às 17h40, pelo circuito interno de câmeras do aeroporto. Após a eclosão do escândalo, importantes figuras do Partido Liberal (PL), legenda que abriga o ex-presidente e boa parte dos seus aliados, avalia que a crise das joias pode comprometer a manutenção da liberdade de Jair Bolsonaro, caso volte ao Brasil neste mês conforme programado, e tentam convencê-lo a permanecer nos EUA.

A avaliação vem após as declarações da ex-primeira-dama de que teria sido “a última a saber das joias”, que as mesmas deveriam ser “devolvidas para a Arábia Saudita”, e seu marido, o responsável pelos bens, não a avisou sobre o caso. Com a alegação, dada à toda a imprensa nacional, Michelle automaticamente coloca Jair na cena do crime e dá munição ao argumento de que as joias foram presenteadas ao casal como uma espécie de propina pela venda de ativos da Petrobras ao grupo saudita Mubadala.

*Com Forum

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Cotidiano

‘Mateus Solano da Receita’: delegado que barrou joias de Michelle Bolsonaro ganhou apelido de Casimiro

Responsável pela aduana no Aeroporto de Guarulhos, Mario de Marco Rodrigues de Souza participou da série “Aeroporto – Área Restrita” quando chamou a atenção do streamer.

Antes de ganhar destaque na política nacional, o auditor-fiscal da Receita Federal Mario de Marco Rodrigues de Souza já havia chamado atenção de Casimiro. No ano passado, o auditor que teria resistido à pressão do governo de Jair Bolsonaro (PL) para liberar o conjunto de joias dadas por autoridades da Arábia Saudita à então primeira-dama Michelle, recebeu um apelido de Casimiro. Isso porque De Marco apareceu na série “Aeroporto – Área restrita”, do Discovery+, onde conta seu cotidiano enquanto delegado-adjunto e substituto da Alfândega no Aeroporto de Guarulhos.

Famoso por fazer reacts – conteúdo de reação a outras produções audiovisuais – Casimiro chamou o auditor fiscal de “Mateus Solano da Receita”, em alusão à semelhança física entre o servidor público e o ator global.

Em um dos episódios, De Marco mostra sua rotina de controle aduaneiro, quando intercepta uma passageira tentando entrar no país com caixas de brinquedos e celulares irregulares, que seriam posteriormente vendidos.

*Com O Globo

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Política

Por que Michelle Bolsonaro descarta candidatura em 2026

Cúpula do PL vê dois motivos para declaração da ex-primeira-dama, que diz não ter pretensões políticas.A afirmação de Michelle Bolsonaro a deputadas do PL, na terça-feira, de que não pretende disputar cargo eletivo em 2026, não foi levada a ferro e fogo pela cúpula do partido.

Segundo Bela Megale, O Globo, a avaliação de membros do PL é que a ex-primeira-dama só se manifestou nesta linha por dois motivos. O primeiro, seria uma tentativa de se blindar da fritura e de ataques da oposição.

O segundo tem relação com o marido. Como informou a coluna, Jair Bolsonaro mostrou incômodo e ciúmes com o lançamento do nome da ex-primeira-dama para 2026. O capitão fez chegar ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, sua insatisfação com a colocação do nome de Michelle para o Palácio do Planalto.

Na semana passada, o senador Flávio Bolsonaro passou a defender a candidatura do pai à presidência da República novamente. No partido, é unânime a previsão de que Jair Bolsonaro será tornado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para a cúpula do PL, Michelle é o nome que deve ser trabalhado, pois teria o capital político do marido, mas não a rejeição dele.

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Política

A estranha “coincidência” entre suposta doação de moedas feitas por Michelle e os atos terroristas

Ex-primeira-dama tentou se explicar sobre suposta morte de peixes do espelho d’água do Alvorada para retirar moedas e acabou por trazer mais perguntas que respostas.

Ao tentar explicar a suposta morte dos peixes do espelho d’água do Palácio da Alvorada após ordem para retirar as moedas que são jogadas por turistas do local, Michelle Bolsonaro deu uma versão estranha e deixou mais perguntas que respostas.

O fato veio à tona a partir da entrevista que um servidor do Alvorada deu ao site Metrópoles. Este funcionário relatou que a ex-primeira-dama teria mandado secar o espelho d’água e retirar as moedas jogadas por visitantes para doar para uma igreja, matando as carpas que lá ficavam.

“Ele [Francisco de Assis Castelo Branco, que ficou conhecido como “pastor-capeta”] mandou secar o espelho d’água, matou, porque a carpa é bem sensível, as carpas morreram, e mandou retirar todas as moedas e colocar em um balde de 20 litros. E falou que foi a mando da Michelle, que aquelas moedas eram para doação da igreja (…) Levou todas as moedas”, disse o funcionário.

Através dos stories do Instagram, na quarta-feira (8), Michelle, então, confirmou que mandou retirar as moedas do espelho d’água, afirmando que pediu para que isso fosse feito quando houvesse a limpeza e manutenção periódica. A solicitação, segundo ela, teria sido feita no dia 30 de dezembro, um dia antes de fugir com seu marido para os Estados Unidos. A ex-primeira-dama informou ainda que as moedas recolhidas, totalizando R$ 2.213,55, foram doadas para a Vila do Pequenino Jesus, de Brasília, divulgando uma foto do suposto recibo e de um vídeo de agradecimento da instituição de caridade.

Na sequência, deu sua versão sobre a morte dos peixes, colocando a culpa no encarregado da empresa que faz a limpeza e manutenção do espelho d’água, destacando que o fato teria ocorrido “muito depois” de sua saída do Palácio, para se eximir da responsabilidade.

Um detalhe no recibo da suposta doação das moedas à instituição de caridade postado por Michelle, no entanto, chama a atenção por uma “coincidência”. A data que consta no documento é 08/01/2023. Trata-se do dia exato em que bolsonaristas realizaram um ataque terrorista contra as sedes dos Três Poderes em Brasília. Naquele dia, Michelle e seu marido, Jair Bolsonaro, já estavam há mais de uma semana nos EUA.

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