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Opinião

Cada um siga a sua vida

Tudo indica que as labaredas de fogo, que saíram da boca de Mauro Cid, na delação, têm um poder incendiário de ferocidade canibalesca contra Bolsonaro.

Vincado até aqui à imagem de Bolsonaro, o que se diz é que, um sorriso de canto de boca de Cid, depois da frase proferida por Bolsonaro em entrevista, “cada um siga a sua vida”, fez Mauro Cid tirar da sacola sua trombeta e, numa delação preliminar, estampar com cores vivas, crimes capazes de azedar o fígado de qualquer civilização.

Bolsonaro, todos sabem, tem como especialidade jogar nos ombros dos outros os escombros de suas armações. Mudam-se os moldes, mas não o padrão que Bolsonaro usou em suas ações, de forma interminável, durante toda a sua vida política. Fez isso, inclusive, com os filhos em seu mercado de rachadinhas, formação de quadrilha e peculato.

Com o primogênito Flávio, só para dar um exemplo, assumiu para si a paternidade de Queiroz e de todo o esquema montado por Bolsonaro.

Flávio age o tempo todo como um político figurativo, uma espécie de espelho do próprio pai, e não se sente ofendido quando alguém aponta isso.

Na verdade, todos os filhos de Bolsonaro usaram essa etiqueta panfletária para se elegerem com grande margem de votos. Ou seja, é uma prática absolutamente amadurecida que Bolsonaro opera com seus pares.

Mas parece que, com Mauro Cid a coisa fedeu e a mentira, que é outro produto de Bolsonaro, enfrentará um coeficiente pessoal do ex-ajudante de ordens, que se chocou frontalmente com Bolsonaro, ao estilo do velho patrão.

Trocando em miúdos, os próprios, Cid e Bolsonaro se transformaram em adversários.

Enquanto Mauro Cid sai da cadeia, Bolsonaro entra.

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Política

Ex-sócio de Flávio cita crimes e fala em prisão na família Bolsonaro

Alexandre Santini, ex-sócio de Flávio em uma franquia da Kopenhagen, diz que algum Bolsonaro será preso por “crimes na política”.

O empresário Alexandre Santini, ex-sócio do senador Flávio Bolsonaro na franquia da Kopenhagen que foi investigada no caso das rachadinhas, publicou uma mensagem no Instagram sugerindo que um integrante da família Bolsonaro cometeu crimes e poderá ser preso no futuro, diz o Metrópoles.

Santini não cita o nome de nenhum Bolsonaro em específico, mas diz não se referir ao ex-presidente. O empresário menciona um pedido de cidadania italiana e a “força política” no Rio de Janeiro. Ele e Flávio estão rompidos.

“Conexão RJ – BSB… A questão é ser ‘HONESTO’, e não ‘Direita ou Esquerda’… Não estou falando de ‘J.B’… Vieram te buscar, mas conseguiu correr… Não adianta tentar escapar, tudo é questão de tempo, pois provas não faltam para seus inúmeros ‘crimes na política’ que vão te levar para a PRISÃO”, diz um trecho da postagem, ilustrada com a foto de um agente da Polícia Federal dentro de um avião.

“Acredite e aceite, no RJ e MP sua ‘força política’ já não é a mesma… Cidadanias italianas ainda não concedidas… Aonde será [sic] suas próximas longas férias, a sua sonhada cidadania não será necessária, tão pouco [sic] seu ‘foro privilegiado’, e terá tempo para refletir sobre seus inúmeros erros. Um conselho: ‘Brasília não é para Amadores’, finaliza Santini.

A publicação foi postada no perfil de Santini no Instagram. A página é restrita para amigos.

Santini foi apontado como o “sócio laranja” de Flávio Bolsonaro na franquia da Kopenhagen que o senador mantinha em um shopping na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O Ministério Público afirmava que a loja era usada por Flávio para lavar dinheiro no esquema da rachadinha.

A denúncia contra Flávio foi rejeitada pela Justiça do Rio de Janeiro, em maio do ano passado. O Ministério Público apresentou um recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em fevereiro, para tentar retomar as investigações contra o senador.

O empresário não foi localizado para comentar a postagem. As investigações contra Santini também foram encerradas a mando da Justiça.

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Política

Por que a família Bolsonaro teme a candidatura de Flávio a prefeito do Rio

Flávio Bolsonaro tem interesse de concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro em 2024; candidatura é alvo de certo temor da família.

Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro têm certo receio com a possível candidatura de Flávio Bolsonaro à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2024. Há o temor de que, se Flávio não for eleito, a família acumule mais uma derrota, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Ainda existe no grupo a esperança de que Jair Bolsonaro não será declarado inelegível e poderá concorrer à Presidência novamente em 2026. Uma possível derrota de Flávio, dois anos depois do pai ter perdido a reeleição para Lula, seria, na visão deles, ruim para esse plano, à medida que ela seria vista como uma nova vitória de Lula — o maior adversário de Flávio será o atual prefeito carioca, Eduardo Paes, que deverá ser apoiado pelo PT.

Flávio ainda não bateu o martelo sobre a candidatura, mas tem o apoio de Valdemar da Costa Neto. Bolsonaro ainda não falou publicamente sobre o tema.

Outros três nomes do PL também querem a prefeitura carioca: o ex-ministro da Saúde e deputado federal Eduardo Pazuello, o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto e o senador Carlos Portinho. A prioridade no partido, contudo, é de Flávio.

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Política

Flávio diz que Bolsonaro pode “nunca” voltar dos Estados Unidos

Questionado sobre quando Bolsonaro voltaria ao Brasil, Flávio deixou em aberto: “Pode ser amanhã, pode ser em seis meses, pode ser nunca”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, neste sábado (28/1), que o pai, Jair Bolsonaro (PL), não tem previsão de voltar ao Brasil. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos no fim de dezembro, dois dias antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quinta-feira (26/1), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desembarcou em Brasília após um período sabático ao lado do marido, em Orlando. Bolsonaro, no entanto, ficou nos Estados Unidos. Questionado sobre quando o ex-presidente voltaria, Flávio deixou em aberto: “Pode ser amanhã, pode ser em seis meses, pode ser nunca”.

A declaração do filho do ex-presidente foi dada após a reunião que formalizou a aliança entre PL, PP e Republicanos no apoio à candidatura de Rogério Marinho para a presidência do Senado Federal.

Sem nomear diretamente o adversário de Marinho, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Flávio ainda atribuiu ao atual presidente do Senado parte da culpa sobre o clima de instabilidade no país e os atos golpistas do dia 8 de janeiro.

“Se nós vimos tudo aconteceu nos últimos meses é porque, talvez, quem estava sentado na cadeira da presidência do Senado não teve a capacidade ou a visão para buscar essa pacificação, para promover o diálogo. Porque é assim que a gente busca unidade no parlamento”, disse.
Visto prestes a vencer

Na ocasião, o senador também foi perguntado sobre a situação do visto de Bolsonaro. Ele viajou aos Estados Unidos com o visto diplomático oficial de presidente da República. O documento perderá validade no fim deste mês. Flávio afirmou que a autorização precisa ser revista, mas não confirmou se isso já ocorreu ou se está em trâmite.

Em relação ao risco de extradição, que chegou a ser pedida por parlamentares democratas nos EUA, o filho do ex-presidente afirmou acreditar que o país “não fará nada fora da lei”.

“É a extrema-esquerda que faz, nos EUA, o papel da extrema-esquerda daqui. Eles pressionam por questão política. Mas acredito que o EUA seja um país sério, que não fará nada fora da lei. Sei que ele foi com visto de presidente e, obviamente, se já não foi convertido, será convertido num visto de turista, que ele tem direito. Ele está descansando”, declarou.

“Não sei dizer se já aconteceu a conversão. Ele está muito tranquilo, está acompanhando a distância o que está acontecendo no Brasil, com consciência tranquila de que fez o melhor para o país.”

“Se nós vimos tudo aconteceu nos últimos meses é porque, talvez, quem estava sentado na cadeira da presidência do Senado não teve a capacidade ou a visão para buscar essa pacificação, para promover o diálogo. Porque é assim que a gente busca unidade no parlamento”, disse.

Visto prestes a vencer

Na ocasião, o senador também foi perguntado sobre a situação do visto de Bolsonaro. Ele viajou aos Estados Unidos com o visto diplomático oficial de presidente da República. O documento perderá validade no fim deste mês. Flávio afirmou que a autorização precisa ser revista, mas não confirmou se isso já ocorreu ou se está em trâmite.

Em relação ao risco de extradição, que chegou a ser pedida por parlamentares democratas nos EUA, o filho do ex-presidente afirmou acreditar que o país “não fará nada fora da lei”.

*Com Metrópoles

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Corrupção

Quem acredita que foi Flávio e não Bolsonaro que mandou censurar a matéria do UOL sobre o escândalo dos 107 imóveis do clã?

Se os aliados do fascista estão dizendo que o gênio, que tentou censurar a matéria do UOL, merece um “‘troféu burrice”, que ele seja entregue a Jair e não a Flávio, porque o 01 nunca mandou em nada. Este foi fabricado e adestrado assim como o resto do clã para obedecer o comando de seu pai.

Ninguém dessa família dá um passo sem seu comando com mãos de ferro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, derrubou a decisão da Justiça do Distrito Federal e liberou a reportagem do Uol sobre imóveis avaliados em R$ 26 milhões e comprados em dinheiro vivo pela família Bolsonaro. A medida vale até que a reclamação do portal Uol seja julgada pelo Supremo, de acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (23) pelo portal G1.

Ou seja, Mendonça, o “‘terrivelmente evangélico” se opôs a Bolsonaro e não a Flávio, o que não deixa de ser outra péssima notícia, porque mostra que Mendonça tem como certa a derrota eleitoral de Bolsonaro. Seja no 1º , seja no 2º turno.

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Uncategorized

Bolsonaro tem medo de que investigações contra filhos detonem ainda mais sua imagem

Para tentar se blindar, o presidente avisa que, nos debates, não aceitará questionamentos sobre enrascadas da família.

Depois de fugir de debates na campanha pelo Planalto em 2018, o presidente Jair Bolsonaro assegurou que não fará o mesmo nas próximas eleições, porém já avisou que não quer ser questionado a respeito de familiares e aliados. “É para falar do meu mandato. Até a minha vida particular, fique à vontade. Mas que não entrem em coisas de família, de amigos, porque vai ser algo que não vai levar a lugar nenhum”, enfatizou. O temor do chefe do Executivo tem motivos, na verdade, quatro grandes motivos: os filhos Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan são alvo de investigações.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cometidos ao desviar salários de funcionários do gabinete no período em que foi deputado estadual. As acusações vieram à tona no final de 2018, com a revelação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), apontando movimentações vultosas de recursos por Fabrício Queiroz, assessor do parlamentar na assembleia legislativa. Segundo a denúncia apresentada pelo MP à Justiça fluminense, o desviou foi superior a R$ 6 milhões.

A defesa de Flávio conseguiu, no Tribunal de Justiça do Rio, garantir o foro especial do parlamentar e a transferência da investigação para segunda instância. O MP recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra essa decisão. Em 30 de novembro, a Segunda Turma da Corte manteve o foro privilegiado. Por três votos a um, os ministros também anularam as provas colhidas na investigação. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski consideraram ilegais quatro dos cinco relatórios do Coaf, o que, na prática enfraquece a acusação. Edson Fachin foi o voto divergente nos dois casos.

Flávio ainda provoca constrangimento ao pai por causa da compra de uma mansão, avaliada em R$ 6 milhões, num dos bairros mais caros de Brasília.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também é investigado pelo Ministério Público, desde julho de 2019, por prática semelhante e pela contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete na Câmara Municipal. A apuração corre em segredo de Justiça.

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) está na mira de inquérito que apura organização criminosa digital no âmbito das fake news, em andamento no STF. Em novembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou uma apuração preliminar aberta sobre o uso de R$ 150 mil em espécie na compra de imóveis pelo deputado. Em fevereiro de 2011, época em que ainda não tinha mandato, ele adquiriu um apartamento em Copacabana por R$ 160 mil — pagou R$ 110 mil com um cheque administrativo e o restante em espécie. Em dezembro de 2016, já como parlamentar, comprou um apartamento em Botafogo por R$ 1 milhão: deu um sinal de R$ 81 mil e pagou R$ 100 mil em espécie. O restante seria quitado por meio de financiamento imobiliário.

Por sua vez, Jair Renan Bolsonaro é alvo de um inquérito da Polícia Federal que apura tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A investigação é sobre o suposto pagamento de propina por empresários com interesses na administração pública. O inquérito aponta que o filho 04 do presidente é associado com outras pessoas “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”. “O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”, destaca o documento.

As suspeitas envolvem o uso da empresa de eventos de Jair Renan, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e a Mármores Thomazini, grupo que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Segundo a PF, o grupo empresarial tem interesses junto ao governo e presenteou, em setembro de 2020, Jair Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais do filho do presidente, com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Um mês depois, representantes das empresas se reuniram com Rogério Marinho.

O depoimento de Jair Renan estava marcado para 17 de dezembro, mas ele não compareceu. Uma nova data deve ser agendada. Todos os filhos de Bolsonaro negam as acusações.

Em uma demonstração do que pode vir a ocorrer na campanha, o presidente se irritou e abandonou uma entrevista ao programa Pânico, da TV Jovem Pan News, quando foi questionado pelo humorista André Marinho se “rachador teria de ir para cadeia”.

Bolsonaro teme que investigações contra filhos impactem ainda mais sua imagem

Especialistas veem impacto na campanha à reeleição

Para André César, cientista político da Hold Assessoria, a situação dos filhos do presidente Jair Bolsonaro é uma controvérsia permanente para o governo e terá impacto nas eleições deste ano. “Isso vai ser muito frisado ao longo da campanha. Bolsonaro, em 2018, se apresentou como uma novidade, agora, não é mais. Ele vai ser cobrado, e uma das mais fortes cobranças será nessas relações, no mínimo, polêmicas entre o Planalto e os filhos do presidente”, destaca.

*Com informações do Correio Braziliense

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Política

Derrota da PEC 5 foi a derrota do povo e a vitória da corrupção institucionalizada

Ontem foi um festival de manobras e interesses não confessáveis nesse país. Enquanto Flávio Bolsonaro gargalhava comemorando a impunidade do clã, de frente para as câmeras, afrontando as instituições da República, Dallagnol comemorava a derrota da PEC 5 que tinha como objetivo não permitir que procuradores como ele tivessem papel decisivo na eleição de toda a família Bolsonaro.

Tudo isso aconteceu de forma simultânea, cada um gargalhava sua vitória contra o próprio país.

Mas eles não estavam sós, as redações da Globo tanto gargalharam junto com Flávio quanto com Dallagnol, numa triangulação daquilo que se chama de déjà vu.

Essa trinca esteve junto para eleger o monstro que acabou com a vida de mais de 600 mil brasileiros por covid e que está na lista dos piores crápulas da humanidade nos jornais, revistas e telejornais de todo o planeta, menos no Brasil.

Em última análise, o que se viu ontem foi esse rearranjo que provocou gargalhadas efusivas nesses três sócios que levaram o Brasil a esse estado de coisas. Isso é o flagrante e concreto resultado de um sistema que organiza a mídia e as instituições do Estado em formato de canaleta para que todas as instituições concentrem seus esforços para escoar serviços e recursos para a classe economicamente dominante.

Não existe acaso no fato de o país ser o maior produtor de proteína animal do mundo e um dos maiores produtores de alimentos ter mais de 20 milhões de miseráveis sobrevivendo até então de uma fome absolutamente desumana.

Soma-se a isso a insegurança alimentar que atinge 55% da população brasileira.

Isso não é obra de um pensamento liberal que é, por natureza, perverso e que tem como mantra uma sociedade que vive sob a batuta de um capitalismo concorrencial.

Um sistema como esse leva tempo para ser construído. Para se criar um paraíso para poucos e um inferno para muitos, tem que haver uma diversidade de planos e uma perfeita unidade entre os que vão construir seus paraísos em paralelo à construção do inferno do povo.

Somente assim entenderemos o que representa o momento porque passa o Brasil. Não se pode imaginar que deputados, que se declaram de esquerda ou progressistas, banquem os ingênuos e somem vozes com essa trinca que constrói essa canaleta.

O bom-mocismo de gente da esquerda, muitas vezes desemboca num nonsense como este, o de abrigar os piores bandidos desse país no coração de seus parlamentares.

Enquanto isso, o Brasil vai se consolidando no mundo como um velho e arcaico fazendão em que as indústrias vão se transformando em ferro retorcido e os novos coronéis do campo e do asfalto vão dando as cartas, não se importando com o país e, muito menos com o povo.

Por isso, podem fazer a equação que fizerem, utilizar a retórica com todos os palavrórios possíveis que, ao fim e ao cabo, as águas correrão sempre para o lado da horta dos endinheirados, dos milionários, dos doutores do grande capital.

Sem o menor medo de errar, afirmamos que, em última análise,  a derrota da PEC 5 foi a derrota do povo e a vitória da corrupção institucionalizada.

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Política

Bolsonarismo se revolta com a capa da IstoÉ e reage enfurecido: Hitler é pros fracos!

A imagem de Flávio Bolsonaro rindo das acusações que pesam sobre seu pai, a quem ele se refere como o presidente Jair Bolsonaro, como se o próprio não fosse um dos principais símbolos de submissão à tirania do pai, assim como os irmãos.

Lógico, Flávio, assim como os irmãos, herdou do pai não só o cinismo, como também, a desfaçatez, a vigarice, o Queiroz, o Adriano da Nóbrega, o esquema de peculato chamado muitas vezes na base do eufemismo, de rachadinha, quando é formação de quadrilha, entre outros caprichos, como a mansão hollywoodiana e um número incontável de imóveis.

Tudo, claro, no caso de Flávio, comprado com sua portinha de chocolate de 30 metros quadrados. Isso deve deixar os outros franqueados da Kopenhagen, senão os próprios donos da marca, encafifados, porque, possivelmente nenhum deles tem patrimônio comparado ao do portento.

A matéria da IstoÉ, que traz na capa a imagem de Bolsonaro confundida com a de Hitler, recebeu uma saraivada de críticas, certamente, comandadas como sempre pelo gabinete do ódio, mas com certeza também pelo escritório do crime e tantos outros braços de um sistema que só não avançou para uma ditadura porque o mundo é outro e a oligarquia brasileira, que teria que apoiar isso para dar certo, sabe que o primeiro coturno que pisasse nas ruas para instalar uma ditadura, acionaria imediatamente o apagão econômico do país, pois, no mesmo estalão, o Brasil seria desligado de toda a comunidade do mundo civilizado.

Somente um imbecil completo faria ameaças vazias de colocar suas manguinhas de fora, mesmo que, na prática, o Hitler tropical dependa até o último fio de cabelo da boa vontade do centrão, muito bem remunerado por sinal.

O fato é que o número de vítimas fatais da covid, como já sugeriram diversos cientistas, é infinitamente maior do que pouco mais de 600 mil mortes. Muitos apostam que o número é de três a cinco vezes maior.

Nisso há uma imprecisão, mas não no fato de que, por conta do verme, provavelmente, milhões de vidas foram ceifadas pela covid. Se tirarmos pela prática da principal parceira do kit covid, a Prevent Senior, que no prontuário descrevia no lugar de óbito, alta, não se tem como chegar a outra conclusão.

Isso, sem falar em um número ainda maior de pessoas que escaparam da morte pela doença, mas que sofrem com sequelas graves sem saber como será sua vida amanhã.

Esse ambiente é tão tóxico, tão sádico e tão nazista que ninguém viu nesse crepúsculo bolsonarista a comemoração do Brasil ter chegado a mais de 100 milhões de vacinados com a segunda dose.

Por isso que, na chamada da capa da Istoé, além da imagem de Bolsonaro associada à de Hitler, que traz a palavra genocida como bigode, uma constatação inapelável que vem numa tarja abaixo, “As práticas abomináveis do mercador da morte”.

Isso é uma ótima resposta ao sorriso de lagarto do clã Bolsonaro estampado no rosto de Flávio que reflete a certeza que eles têm de impunidade, mesmo depois de tudo o que se viu, dito de boca própria por Bolsonaro e os bastidores dessa espécie de gabinete do terror do Palácio do Planalto que a CPI revelou.

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Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro estão na lista de indiciamento da CPI da covid

Texto final do relatório de Renan Calheiros ainda precisa ser aprovado pelos senadores da CPI da Pandemia.

Tanto o senador Flávio Bolsonaro, quanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro – todos filhos do presidente da República – terão o indiciamento recomendado pelo relatório da CPI da Pandemia.

O motivo: compartilhamento de notícias falsas. O capítulo do relatório destinado a esta investigação irá fundo nas consequências provocadas pela divulgação de fake news na rede de contato dos três irmãos.

Não existe um tipo penal chamado “fake news”. Ou seja, a mera publicação não resulta em responsabilização imediata. Por isso, técnicos do Senado listaram os crimes que ocorreram a partir do compartilhamento intencional de difundir mentiras, como promover medicamentos sem eficácia comprovada e a imunidade de rebanho. Flávio, Carlos, Bolsonaro poderão responder por colaborar com a infestação do vírus, o que formalmente se encaixaria no crime de epidemia.

O capítulo sobre fake news do relatório da comissão é o que contempla o maior número de pessoas que podem ser indiciados pela CPI pandemia. Entre esses recomendados, há médicos, empresários, políticos. É um dos rols de informações do relatório considerados mais polêmicos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, também consta no relatório de Renan Calheiros como responsável por 11 crimes, dentre eles o de homicídio.

*Com informações da CNN

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As imagens de Bolsonaro comendo pizza em Nova York são carregadas de símbolos debochados de sua impunidade

Cintra os crimes de Bolsonaro, tudo acaba em pizza. Esse é o deboche da imagem que Bolsonaro passa para o seu gado.

Em qualquer país minimamente sério, Bolsonaro já estaria na cadeia.

Mas como aqui no Brasil ainda é tido como herói pela mídia um juiz corrupto e ladrão como Moro, que colocou Bolsonaro no poder em troca de duas pastas de um superministério e seguir impune, pior, ainda se candidatar à presidência da República, mostra que tipo de instituição de justiça temos aqui.

Por isso Bolsonaro debocha da cara de todos os brasileiros e de nossas instituições, depois de ser o responsável por covid 600 mil pessoas por conta de um esquema de corrupção dentro do ministério da Saúde envolvendo a compra de vacinas.

Como disse o general Pazuello, ele manda e quem for ministro, obedece. Ou seja, não tem como acontecer alguma coisa ali sem passar pelo seu crivo. E a CPI confirma isso. Ainda assim, nada aconteceu com Bolsonaro e seu clã, com tudo o que já se sabe sobre Flávio, Carlos, Eduardo e, agora, Jair Renan.

Bolsonaro aparece comendo pizza ao lado de seus lacaios prediletos para fazer marketing com o seu gado e dar o seguinte recado, sou o responsável por 600 mil mortes, vim para Nova York, não vacinei e serei o primeiro a discursar na tribuna da ONU.

O gado vibra com isso, sobretudo porque todos sabem que ele, depois de chamar Alexandre de Moraes de canalha, ameaçar dar um golpe de Estado, fechar o STF e, diante do fracasso das manifestações de 7 de setembro, com previsão de um milhão na Paulista, ajoelhou no milho e pediu para Temer salvá-lo num dos maiores arregos da história para Alexandre de Moraes não prender um dos seus filhos que comanda o gabinete do ódio.

Sim, a pizza foi um marketing, uma tentativa de reconstruir um mito que derrete como picolé no asfalto em brasa e vê seu chão mole que nem manteiga.

Se vai dar certo esse deboche com as instituições brasileiras, não sabemos, mas certamente, como já mostrou não só o prefeito de Nova York, mas também a população comentando negativamente a sua presença na cidade, o pária internacional promoverá a pior imagem do Brasil de que já se tem notícia na história. Com isso, Bolsonaro isola o país que não tem mais como estar isolado da comunidade internacional.

Bolsonaro nunca se importou com isso, pois seu país é Rio das Pedras. Tudo o que fez e faz está associado à milícia, melhor dizendo, às milícias, a urbana no Rio e a rural na Amazônia, aonde tem pesados testas de ferro que o representam na grilagem entre os madeireiros e garimpeiros na avançada devastação da floresta.

O mundo inteiro conhece sua ficha de cor e salteado, principalmente o morticínio que promoveu no Brasil e o comando do chamado dia do fogo que provocou o maior incêndio da história da Amazônia.

Enfim, aquele pedaço de pizza tem mais veneno e deboche do que se imagina.

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