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Juíza Hardt pode responder por peculato, prevaricação e corrupção, aponta corregedor

Contexto da homologação da Fundação Lava Jato traz para Hardt implicações para além da esfera administrativa, diz Salomão.

Além de ter sido afastada do cargo de magistrada e enfrentar julgamento de representações disciplinares na esfera administrativa por conta de suas condutas na Lava Jato, a juíza Gabriela Hardt ainda pode responder criminalmente pela tentativa de criação de uma fundação privada com recursos bilionários, fruto de uma multa paga nos EUA pela Petrobras. É o que aponta o corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, na decisão em que decidiu afastar Hardt de suas funções a partir do dia 15 de abril.

Segundo Salomão, “os atos atribuídos à magistrada GABRIELA HARDT, além de recair, em tese, como tipos penais – peculato-desvio (artigo 312 do Código Penal), com possíveis desdobramentos criminais interdependentes, prevaricação (artigo 319 do Código Penal), corrupção privilegiada (art. 317, § 2º, do Código Penal) ou corrupção passiva (artigo 317, caput, do Código Penal) –, também se amoldam a infrações administrativas graves, constituindo fortes indícios de faltas disciplinares e violações a deveres funcionais da magistrada.”

Na mesma decisão, a qual o GGN teve acesso, Salomão narrou que a hipótese de Hardt enfrentar um processo por peculato-desvio de recursos públicos, com “possíveis desdobramentos criminais interdependentes” – como responder por prevaricação, corrupção privilegiada ou corrupção passiva – é uma hipótese construída “com base nas informações obtidas ao longo dos trabalhos [da correição extraordinária na 13ª Vara], que indicam articulação entre os agentes e prática de atos atípicos pelo juízo, Ministério Público e outros atores.”

O caso da juíza deverá ser levado ao plenário do CNJ nesta terça (16) por Salomão. O ministro pretende apresentar aos colegas o relatório da correição extraordinária feita nos gabinetes da Lava Jato (13ª Vara Federal e 8ª Turma do TRF-4) e chamar ao julgamento três representações disciplinares que envolvem Sergio Moro, Gabriela Hardt, e os desembargadores do TRF-4.

*GGN

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Opinião

Queiroz manda recado para o clã: estou leprozaço, mas estou vivo

Não tem como Bolsonaro se fingir de surdo ou tonto, Queiroz pode ser politicamente raquítico, mas como todos sabem, ele é uma espécie de Mauro Cid caixa-2, o faz tudo, o Apolo da picaretagem do clã.

É o torto, é o capenga, mas é quem põe a mão na merda, tanto que, antes mesmo de Bolsonaro assumir a presidência em 2019, estourou o escândalo, via Coaf, em que o espingolado Queiroz aparece como principal operador do esquema de rachadinha, ou seja, formação de quadrilha e peculato de Flávio Bolsonaro.

Aquele padrão comum que todo brasileiro sabe que o clã opera e foi justamente na conta de Michelle Bolsonaro que apareceram os depósitos feitos por Queiroz, que deram 4 anos de bafafá e nem uma explicação plausível do chefe do clã e, muito menos do primogênito.

Claro que Queiroz, quando ameaça, está falando de outros vai e vens que ele teve cintura para lidar e segurava na cacunda todos os rolos envolvendo o clã. O homem sempre esteve pronto, melhor dizendo, de prontidão para servir de mula da caravana de fantasmas devolviam 90% do salário para os Bolsonaro.

Lógico, Queiroz soltou esse pombo, em que coloca a espada na cabeça de Bolsonaro e a faca na nuca de Flávio, em acordo com o ex-sócio do 01, arregimentado pelo próprio para dar cores mais fortes às ameaças.

Queiroz manda recado para o clã, está duro e os filhos desempregados, quer um Pix gorducho e umas tetas parrudas do Estado para alimentar a filharada.

O recado está dado por Queiroz ao estilo, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Deixou claro que não quer ser tratado como um encosto exorcizado.

 

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Cada um siga a sua vida

Tudo indica que as labaredas de fogo, que saíram da boca de Mauro Cid, na delação, têm um poder incendiário de ferocidade canibalesca contra Bolsonaro.

Vincado até aqui à imagem de Bolsonaro, o que se diz é que, um sorriso de canto de boca de Cid, depois da frase proferida por Bolsonaro em entrevista, “cada um siga a sua vida”, fez Mauro Cid tirar da sacola sua trombeta e, numa delação preliminar, estampar com cores vivas, crimes capazes de azedar o fígado de qualquer civilização.

Bolsonaro, todos sabem, tem como especialidade jogar nos ombros dos outros os escombros de suas armações. Mudam-se os moldes, mas não o padrão que Bolsonaro usou em suas ações, de forma interminável, durante toda a sua vida política. Fez isso, inclusive, com os filhos em seu mercado de rachadinhas, formação de quadrilha e peculato.

Com o primogênito Flávio, só para dar um exemplo, assumiu para si a paternidade de Queiroz e de todo o esquema montado por Bolsonaro.

Flávio age o tempo todo como um político figurativo, uma espécie de espelho do próprio pai, e não se sente ofendido quando alguém aponta isso.

Na verdade, todos os filhos de Bolsonaro usaram essa etiqueta panfletária para se elegerem com grande margem de votos. Ou seja, é uma prática absolutamente amadurecida que Bolsonaro opera com seus pares.

Mas parece que, com Mauro Cid a coisa fedeu e a mentira, que é outro produto de Bolsonaro, enfrentará um coeficiente pessoal do ex-ajudante de ordens, que se chocou frontalmente com Bolsonaro, ao estilo do velho patrão.

Trocando em miúdos, os próprios, Cid e Bolsonaro se transformaram em adversários.

Enquanto Mauro Cid sai da cadeia, Bolsonaro entra.

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O 7 de setembro e o golpe da rachadinha (peculato)

Rachadinha nada mais é do que peculato, furto praticado por quem subtrai dinheiro público, beneficiado pela facilidade que o cargo lhe proporciona.

Este é apenas um dos crimes que hoje a quase totalidade do país acusa o clã Bolsonaro. Ou seja, para a população, a partir das denúncias do Ministério Público e da mídia em geral, o golpe contra os cofres públicos já houve. Por isso dizem por aí que o clã fará uma festa gigantesca no dia 07 de setembro para comemorar anos a fio de rachadinha que acontecia, sobretudo nos gabinetes de Jair, Flávio e Carlos Bolsonaro.

O rombo é algo incalculável. Chamar isso pelo singelo nome de rachadinha, é puro eufemismo, até porque existem desdobramentos dentro desse esquema que envolvia milicianos e seus parentes, mulher e ex-mulheres de Bolsonaro, filhos, cunhadas e um exército de laranjas e fantasmas.

Portanto, quem for para as ruas defender Bolsonaro no 7 de setembro defenderá um pacote de crimes que, segundo o Ministério Público e investigações feitas pela mídia, já dariam para a família toda uma cassação imediata seguida de encarceramento, o que tudo indica, acontecerá, pelo menos é o que mais se comenta em Brasília.

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Vídeo: Bolso Família, o programa da família Bolsonaro

Não é rachadinha do clã, é grossa corrupção. É formação de quadrilha, peculato, improbidade administrativa, roubo do erário.

Assista:

*Da redação

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Psol vai pedir cassação de Flávio Bolsonaro por ligação com milícia

O Psol decidiu entrar com uma representação no Conselho de Ética do Senado, pedindo a cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), nesta quarta-feira (19). De acordo com o presidente do partido, Juliano Medeiros, Flávio não tem condições de exercer o mandato por suas ligações com as milícias.

“É um crime continuado. Ele também é acusado de peculato, lavagem de dinheiro, corrupção e associação criminosa. Não é possível conviver com um senador que tenha tido essas práticas no seu currículo como deputado estadual”, disse Juliano ao Congresso em Foco. “Ele não tem decoro nem é ético”, acrescentou. Ele participará, com outros representantes da bancada do Psol, de reunião amanhã, às 9 horas, com o presidente do Conselho de Ética, senador Jayme Campos (DEM-MT).

Relação com a milícia

Em 2005, quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual, ele homenageou o ex-policial militar e miliciano Adriano da Nóbrega com a medalha Tiradentes, a maior honraria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A medalha foi entregue ao policial na cadeia, onde aguardava seu julgamento por homicídio.

Rachadinha

O nome dele reapareceu nas investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a chamada “rachadinha” no gabinete de Flávio na Alerj. Por essa prática, disseminada em vários legislativos, o parlamentar ou um subordinado se apropria de parte dos salários dos funcionários do gabinete. O MP do Rio identificou contas de Adriano usadas para transferir dinheiro a Fabrício Queiroz, então assessor de Flávio e suspeito de comandar o esquema de devolução de salários.

Fabrício Queiroz e Adriano de Nóbrega atuaram juntos no 18º Batalhão da PM. Com a ajuda de Queiroz, o gabinete de Flávio empregou a mulher do ex-capitão, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, de 2007 até novembro de 2018, e a mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, de abril de 2016 a novembro de 2018.

Flávio minimizou a homenagem feita a Adriano: “Homenageei centenas e centenas de policiais militares e vou continuar defendendo, não adianta querer me vincular com a milícia, não tem absolutamente nada com milícia. Condecorei o Adriano há mais de 15 anos”. Flávio afirmou que pediu, esta semana, para que o corpo do seu homenageado não fosse cremado porque tem indícios de tortura. “Pelo que soube, ele foi torturado. Para falar o quê? Com certeza nada contra nós. Porque não tem o que falar contra nós. Não tem envolvimento nenhum com milícia”.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco