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Marielle: delegado acusado de travar caso citou filho de Bolsonaro

Delegado acusado pela PF de atrapalhar investigação do caso Marielle revelou suposto namoro de filho de Bolsonaro com filha de Ronnie Lessa.

Um dos alvos da Polícia Federal na recente operação do caso Marielle Franco (PSol), o delegado Giniton Lajes foi o responsável por trazer à tona, em 2019, um suposto namoro de um dos filhos de Jair Bolsonaro com a filha de Ronnie Lessa, acusado de ter executado a vereadora.

Giniton é apontado, no relatório da PF que embasou a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, como nome indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, para “dirigir” as investigações “de forma a não revelar os mandantes do crime”.

Em 2019, Giniton disse à imprensa que um dos filhos de Bolsonaro teria namorado a filha de Ronnie Lessa. Na entrevista, entretanto, o delegado afirmou que o fato “não tinha importância” no momento e que “seria enfrentado num momento oportuno”, diz  Igor Gadelha, Metrópoles.

“Isso tem (o suposto relacionamento entre o filho de Bolsonaro e a filha de Lessa), mas isso, para nós, hoje, não importou na motivação delitiva. Isso vai ser enfrentado num momento oportuno. Não é importante para esse momento”, disse Lages, em entrevista no dia 12 de março de 2019.

Posteriormente, foi revelado que Jair Renan, filho 04 do ex-presidente, foi quem namorou a filha de Lessa. Jair Renan, porém, não foi citado em nenhum momento nas investigações pela PF. O único filho de Bolsonaro citado no relatório foi o senador Flávio Bolsonaro, como noticiou a coluna.

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Eduardo, o filho de Bolsonaro que mais viajou às Arábias, pode ser investigado

Eduardo, o filho de Bolsonaro que mais viajou às Arábias, pode ser investigado.

Policiais destacados para investigar em que circunstâncias a Arábia Saudita deu joias de presente à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não descartam a possibilidade de o deputado Eduardo Bolsonaro ser averiguado. Ele foi o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro que mais viajou para os países árabes.

Não há nada, de antemão, que ligue o deputado às joias de diamantes retidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos e avaliadas em R$ 16,5 milhões. Contudo, devem ser mapeadas todas as viagens, bastante frequentes, de Eduardo aos países árabes. Intriga os policiais o forte interesse do parlamentar por aquela região.

A família Bolsonaro está muito preocupada com a dimensão dada à descoberta das joias retidas pela Receita e que Bolsonaro tentou pegar dois dias de viajar para os Estados Unidos, em 28 de dezembro. A imagem do ex-presidente foi muito arranhada e vem tomando uma sova nas redes sociais.

O quadro se complicou porque a Receita busca, agora, uma segunda caixa de joias, também presente do governo árabe, que entrou no Brasil — ou seja, burlou o Fisco —, mas que ninguém sabe onde foi parar. O crime de contrabando está ficando cada vez mais claro.

Bolsonaro tem acompanhado o noticiário no Brasil muito de perto. Ele tem, conversado com aliados e cobrado que todos saiam em sua defesa publicamente, de forma a se contraporem ao que vem sendo dito pela oposição, que colocou, de vez, a pecha de corrupção na família.

*Com Correio Braziliense

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