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McDonald’s corre risco de boicote por enviar comida de graça às Forças Armadas israelenses

Rede de fast food está sob ataque por enviar alimentos em meio ao conflito entre Israel e Palestina.

O McDonald’s está diante de um possível boicote após a notícia de que a rede de fast food está fornecendo comida gratuita aos soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) se espalhar. Segundo a revista americana Newsweek, a cadeia de lanchonetes começou a fornecer sanduíches Big Mac e batatas fritas aos soldados logo após eles iniciarem o contra-ataque ao Hamas. Imediatamente, os usuários do X (antigo Twitter) começaram a pedir um boicote em massa à empresa.

“O McDonald’s fornece refeições gratuitas às FDI (forças militares de Israel ). Devemos defender os nossos princípios e tomar ações que se alinhem às nossas crenças. Vamos boicotar o McDonald’s porque apoiar empresas envolvidas em conflitos é errado, especialmente quando se trata de perda de vidas inocentes”, escreveu um internauta.

O fornecimento gratuito de refeições teria partido dos franqueados israelenses da rede, que anunciaram a decisão por meio de uma postagem no Instagram.

“Ontem doamos quatro mil refeições para hospitais e unidades militares. Pretendemos doar milhares de refeições todos os dias aos soldados no campo e nas áreas de recrutamento”, dizia o texto, completando: “Abrimos cinco restaurantes apenas para esse fim”. A mensagem foi excluída após a repercussão negativa.

A guerra entre Israel e o Hamas começou após o grupo terrorista promover um ataque em massa, matando e fazendo dezenas israelenses reféns. Foi um ataque surpresa sem precedentes no dia 7 de outubro. Israel reagiu com violência, promovendo bombardeios com mortes de civis e determinando a retirada imediata de palestinos da Faixa de Gaza.

As ordens provocaram pânico entre civis e trabalhadores humanitários que já lutavam contra os ataques aéreos israelenses e o bloqueio da área governada pelo Hamas. Grupos de ajuda internacional alertaram para o agravamento da crise humanitária depois de Israel ter impedido a entrada de alimentos e medicamentos do Egito para os 2,3 milhões de habitantes de Gaza.

Mais de um milhão de pessoas no norte da Faixa de Gaza receberam ordens de evacuar a região, seguindo para o sul. Israel estaria preparando uma grande ofensiva terrestre contra o Hamas.

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