247 – O jornalista Breno Altman repercutiu pelo X, antigo Twitter, a decisão da Adidas de ceder às críticas de Israel pela participação da modelo Bella Hadid em campanha publicitária da empresa. “O lobby sionista colocou de joelhos a Adidas: a companhia foi forçada a retirar Bella Hadid, modelo norte-americana com origem palestina, de suas campanhas publicitárias. Os agentes israelenses acusavam Hadid de ‘antissemitismo’ por denunciar o genocídio contra o povo palestino”, manifestou Altman.
Diz Breno Altman:
O lobby sionista colocou de joelhos a Adidas: a companhia foi forçada a retirar Bella Hadid, modelo norte-americana com origem palestina, de suas campanhas publicitárias. Os agentes israelenses acusavam Hadid de “antissemitismo” por denunciar o genocídio contra o povo palestino.
A Adidas retirou imagens da modelo Bella Hadid de anúncios promovendo um tênis esportivo lançado pela primeira vez para coincidir com os Jogos Olímpicos de Munique de 1972. A empresa alemã de roupas esportivas disse que estava “revisando” sua campanha após críticas de Israel sobre a participação de Hadid, informa o The Guardian.
Os tênis SL72, descritos pela Adidas como um clássico atemporal, foram promovidos por Hadid, uma americana cuja família tem raízes na Palestina. A modelo, que anteriormente atraiu a ira do governo israelense por supostamente entoar o slogan “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, foi acusada de antissemitismo.
A conta oficial de Israel no X disse que se opunha a Hadid como “o rosto da [campanha da Adidas]” em um post que notou que “onze israelenses foram assassinados por terroristas palestinos durante as Olimpíadas de Munique”.
Hadid criticou repetidamente o governo israelense e apoiou os palestinos ao longo dos anos e, em 23 de outubro, fez uma declaração no Instagram lamentando a perda de vidas inocentes enquanto convocava seus seguidores a pressionar seus líderes para proteger os civis em Gaza.
A Adidas disse em um comunicado que a campanha para o tênis SL72 “une uma ampla gama de parceiros”. Disse: “estamos conscientes de que conexões foram feitas a eventos históricos trágicos – embora estas sejam completamente não intencionais – e pedimos desculpas por qualquer aborrecimento ou angústia causados. Como resultado, estamos revisando o restante da campanha”.
A decisão da Adidas gerou uma onda de críticas nas redes sociais, com muitos internautas pedindo um boicote à marca. Usuários expressam indignação com o que consideram apoio da empresa ao genocídio promovido por Israel contra o povo palestino. Bella Hadid, por sua vez, continua a usar suas plataformas para advogar pela paz e justiça na região.