Categorias
Política

Tchau queridos! Já vão tarde!

O trabalho colaborativo entre Lira, Campos Neto e o banqueiro André Esteves, é digno de nota.

Não eram dois peixinhos aprisionados na toca de um tubarão, muito menos Esteves era um pesadelo para os dois. Nunca foi.

Era uma sociedade anônima. Oculta na medida do possível

Um pacto de natureza informal mas muito produtivo,, tanto que o próprio banqueiro do BTG Pactual disse em palestra que os dois, presidente da câmara e do Banco Central viviam rotineiramente buscando informações e diretrizes para suas gestões com o chefe da trinca das divindades.

Como não se comover com essa história colaborativa, tão intensa e desinteressada.

Ou seja, os dois presidentes de casas tão estratégicas para o país se guiavam pelo norte do próprio caipora.

Lógico que agora, como qualquer espírito que trafega onde não penetra luz, vão desaparecer na nevoa mansamente.

Claro que eles já colheram o que tinham que colher. Nesse submundo, o pagamento é a vista em grana viva. Não pode ter vacilo, não tem fiado. Perderam o posto, perderam toda e qualquer forma de barganha.

Então,os sortudos que viviam de rodopios na surdina com o banqueiro, perderam o comando da arca do tesouro.

Vem daí também um misto de medo de, sem a proteção do cargo, descobrirem as diabruras que praticavam.

Seja como for. É um alívio para o Brasil, se livrar de dois gangsters que ocupavam cadeiras tão vitais para a nação que nos ensinaram como a institucionalidade, usada de forma criminosa pode destruir um país e trazer sofrimento a população.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

Comente