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Nikolas Ferreira, o novo bibelô da mídia reacionária

A mídia escolher Nikolas Ferreira como uma figura de destaque, é uma estratégia enganosa para atrair a atenção, já que ele é uma figura performática, mesmo inútil ao país, conhecida por declarações totalmente mentirosas e alinhadas à pautas conservadoras.

Nikolas é um mentiroso sem pudor.

Isso não é uma crítica, mas uma constatação que não carece de exemplos específicos para ser avaliada como conclusão.

O seu caráter se mede por sua envergadura moral, que é nenhuma.

Não é esse o problema da mídia nativa também?

Então, está tudo em casa, embalado e carimbado pelos mesmos interesses que defendem Nikolas e mídia.

Nikolas, como político é um nulo

É muito ativo nas redes para ampliar sua influência política na base do palavrório com discursos toscos, rasos e sem valor algum para o Brasil e para os brasileiros.

Suas besteiras geram engajamento, o que pode explicar o interesse midiático.

No entanto, a relação entre meios de comunicação e figuras públicas é complexa, a mídia pode tanto “eleger” quanto amplificar alguém por conveniência, cliques ou alinhamento ideológico.

Já a questão moral, quanto pior melhor para a mídia.

Nesse ponto o moleque, no sentido literal do termo, faz jus à condição de novo bibelô da mídia oligárquica,

O problema é que a indústria cultural de massa, que tem na Globo seu apogeu brasileiro, não tem como sustentar um produto por muito tempo.

A massificação não é feita para produzir vida longa a determinado produto, mas para usá-lo como promoção relâmpago antes de sair de moda e apodrecer como qualquer produto perecível.

Na verdade, esse é o drama da direita brasileira como um todo. Nikolas é somente mais um.

A efemeridade de sua relevância dependerá de habilidade para se reinventar num cenário político volátil e tão cheio de piranhas da própria direita.

Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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