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Bombardeios no Líbano matam 100 após Israel pedir para que civis se afastassem de posições do Hezbollah

Mais de 400 pessoas ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde do país. Bombardeio desta segunda-feira é o mais amplo territorialmente desde o início do mais recente conflito entre Israel e Hezbollah, há quase um ano.

O Ministério da Saúde do Líbano disse que 100 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas depois de Israel lançar um ataque aéreo “extensivo” no país. Pouco antes, as Forças de Defesas de Israel haviam alertado a população civil para que se afastassem “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.

Mais de 300 alvos do grupo foram atacados, segundo os militares israelenses. O bombardeio desta segunda-feira é o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre as duas partes, há quase um ano.

Os moradores das regiões do Líbano atacadas receberam mensagens de texto e de voz enviadas por Israel alertando sobre a iminência dos ataques.

Esse foi o primeiro alerta do tipo em quase um ano de conflito em constante escalada entre Israel e Hezbollah. O aviso foi enviado após uma intensa troca de tiros no domingo (22), quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel. Os ataques foram uma retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de dez comandantes do grupo extremista, sendo um deles do alto escalão.

Segundo mensagens do Hezbollah no Telegram, os mortos e feridos no ataque incluem mulheres, crianças e profissionais de saúde.

Amplitude inédita
Os caças israelenses atacaram cidades ao longo da fronteira sul do Líbano e no Vale do Bekaa, cerca de 30 km a leste de Beirute. Na capital, há relatos de tráfego intenso de carros saindo da cidade em direção a locais que seriam mais seguros.

A área não havia sido atingida anteriormente por ataques aéreos, mas fica entre aldeias cristãs e muçulmanas xiitas, afirmou um morador, que não quis ser identificado. O bombardeio revela que Israel está atacando uma área mais ampla do território libanês a partir de agora, diz o g1.

O Hezbollah afirma ter retaliado o ataque com o disparo de “dezenas” de mísseis em diração a Israel. Os militares israelenses confirmam 35 disparos, com alguns deles caindo em terra.

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Milhares protestam em Tel Aviv após Israel confirmar mortes de reféns

As ruas do centro de Tel Aviv estavam cheias de dezenas de milhares de manifestantes na noite deste domingo (1º) pedindo ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que fizesse mais para trazer para casa os reféns restantes em Gaza.

Israel disse neste domingo que recuperou os corpos de seis reféns de um túnel em Gaza, onde eles foram aparentemente mortos pouco antes de suas tropas chegarem até eles.

Netanyahu disse que Israel não descansaria até pegar os responsáveis.

Em Jerusalém, os manifestantes bloquearam estradas e se manifestaram do lado de fora da residência do primeiro-ministro, enquanto o sindicato de Israel convocou uma greve geral na segunda-feira (2) para pressionar ainda mais o governo a garantir um acordo de reféns.

Os corpos recuperados eram de cerca de 250 reféns capturados durante a incursão de choque liderada pelo Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, que desencadeou a guerra retaliatória de Israel em Gaza.