Cientista questiona serviço de inteligência israelense: “O que é pior? Não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?”

Após renúncia do diretor do serviço de inteligência, Pedro Costa Jr. analisa o debate global sobre a falta de eficácia do sistema israelense.

A guerra entre Israel e Hamas teve um novo desenvolvimento que atraiu a atenção da mídia na última segunda-feira (22/04), quando o diretor do serviço de inteligência militar israelense, General Aharon Haliva, renunciou após assumir a responsabilidade por não detectar o ataque do Hamas em 7 de outubro e pelo desencadear da guerra que já vitimou mais de 30 mil pessoas apenas na Faixa de Gaza.

O grande questionamento feito globalmente sobre os serviços de inteligência de Israel aponta para dois caminhos: O que é pior? Um serviço de inteligência sofisticado como o de Israel não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?

“Estava acompanhando a CNN Internacional e o grande questionamento é o seguinte. O que é pior? Um serviço de inteligência tão caro como o de Israel, tão sofisticado, badalado, não saber dos ataques ou saber e não fazer nada? Esse debate alcançou o mundo”, afirma o cientista Pedro Costa Júnior em entrevista ao GGN.

Na visão de Costa Júnior, a demissão indica uma certa fragilidade do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por desmentir a eficácia do serviço de inteligência de Israel, considerado um dos melhores do mundo até então.

“É o primeiro alto escalão que renuncia desde os ataques do Hamas no dia 7 de outubro do ano passado, e que expôs o famoso, famigerado serviço de inteligência de Israel, dito como o serviço de inteligência mais sofisticado do mundo. Basta ver o que Israel destina do seu orçamento público para esse serviço de inteligência”, observa.

*GGN

Vídeo: Ótimas, mas duras as explicações do biólogo e cientista, Átila Lamarino, sobre o coronavírus no Brasil

Viralizou o vídeo em que o cientista Átila Lamarino diz que Brasil pode ter mais de 1 milhão de mortos com coronavírus.

Isso, certamente, deixa muitos em estado de choque e até paralisados.

Pânico não ajuda em nada, mas síndrome de avestruz é pior ainda.

Num país em que o presidente, há 7 dias, estava nas ruas junto com outros jumentos iguais a ele numa aglomeração assassina espalhando vírus pelo país. Isso, sem falar que mantém o discurso que o coronavírus é uma gripezinha, é bom um tratamento de choque de realidade, para que tomemos as medidas que ele fala aqui para reduzirmos drasticamente o índice de mortalidade no país pelo coronavírus.

Vejam e compartilhem porque é um caso que atinge a todos, sem distinção:

 

*Da redação