Jornalista critica decisão em processo movido por representantes da causa sionista no Brasil.
O jornalista Breno Altman foi condenado pela Justiça de São Paulo a três meses de prisão em regime aberto por injúria, após chamar o economista sionista Alexandre Schwartsman e o presidente da entidade sionista StandWithUs Brasil, André Lajst, de “covardes e desqualificados” nas redes sociais. A pena foi substituída pelo pagamento de 15 salários mínimos ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad). A defesa do jornalista afirmou que a decisão judicial é apenas de primeira instância e que ele pretende recorrer. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo.
Altman, crítico ferrenho do genocídio palestino, reagiu a insultos anteriores que incluíam o termo “kapo”, considerado altamente ofensivo entre judeus, e afirmou que estava apenas se defendendo dos ataques.
Além desse caso, Altman enfrenta outras ações na Justiça relacionadas às suas postagens sobre a guerra em Gaza, nas quais ele critica o sionismo e apoia o movimento antissionista. Entidades sionistas como a Conib alegam que Altman promove discursos de ódio, acusações que o jornalista nega, defendendo seu direito à liberdade de expressão e à crítica ao Estado judeu.