Categorias
Opinião

Boulos, na GloboNews, esbanjou sabedoria e conhecimento da alma profunda de São Paulo

Boulos, na GloboNews, esbanjou sabedoria e conhecimento da alma profunda de São Paulo, que apesar de uma elite de merda, a pior do mundo, é a força motriz da nação.

O carisma de Boulos, falando de sua própria cidade com muita finura e atento às questões sociais, sobretudo dos mais pobres, é comovente, porque é caloroso.

Com Boulos, mesmo quem está fora de São Paulo, aprende, de forma clara, a diferença entre o povo paulistano e os papa-finas da Faria Lima que, aliás, já arrastaram asas para o rei do pó, Pablo Marçal.

Ou seja, a elite paulista é uma goma grossa de gente de mau gosto, sem qualquer grandeza social, que prefere ser orientada por um pensamento espúrio contra a própria sociedade paulista, demandado por um sujeito que nada sabe sequer da plástica da cidade.

Boulos realmente desabrochou na sua entrevista na GloboNews, norteando a sabatina, com requinte de um Sócrates, inspirado na era da democracia corintiana, o que mostra que tem que ser muito requintado para entender a sociedade e não um monumento de estupidez apresentado por Pablo Marçal e a indiferença de Nunes, quando o assunto é a massa do povo, a que produz, a que mostra nos olhos, logo nas primeiras horas do dia, que arregaça as mangas, põe os pés na terra e trabalha para dar os moldes à cidade, que tem talento inato para o desenvolvimento.

É esse senso de arte humana que mostra o tamanho de Guilherme Boulos. Sem máscaras alheias de quem finge não saber os problemas sociais gigantes que a cidade tem, por conta da lenha que as classes dominantes sempre reservaram às camadas mais pobres da população.

Boulos, em sua fala cirúrgica, passa a limpo a cidade de São Paulo, revelando que nele circula um sangue verdadeiramente paulistano e não o da central do império econômico de São Paulo chamado Faria Lima, que ajoelha no milho para o cafajeste, ligado ao submundo do crime e condenado e preso por bandidagem contra bancos e velhinhos.