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Helder Barbalho é cotado para vice de Lula em 2026 e Alkmin para o governo de SP

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem crescido nas bolsas de apostas para ser o candidato a vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026. Dois fatores têm catapultado Helder à posição de eventual parceiro de chapa do PT: a escolha de Belém como sede da COP-30 e as sinalizações do atual vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), de que irá disputar o governo de São Paulo, segundo Roseann Kennedy, Estado de São Paulo.

A Conferência Anual do Clima (COP) será em Belém em 2025, às vésperas das eleições presidenciais. O evento global é visto pelo grupo do governador como uma Copa do Mundo ambiental, com potencial de projetar o Brasil e a Amazônia para toda a comunidade internacional e consequentemente o próprio Helder.

No Palácio do Planalto, ministros consideram fortemente a hipótese de Alckmin ser candidato a governador de São Paulo, Estado que ele já comandou por quatro vezes. A ideia é bem vista no PT, por abrir espaço para novas composições na chapa presidencial e, ainda, ter um candidato forte e ao centro para combater o “tarcisismo”, seja Tarcísio de Freitas (Republicanos) postulante à reeleição ou padrinho de outra figura.

O MDB de Helder é o maior partido do País e tem três ministérios no governo Lula: Planejamento, com Simone Tebet; Transportes, com Renan Filho; e Cidades, com Jader Filho. A sigla já compôs chapa presidencial com o PT, com Michel Temer como “número dois” de Dilma Rousseff nas eleições vitoriosas de 2010 e 2014. Na crise do impeachment, os dois romperam, com a ex-presidente cassada acusando o sucessor de um “golpe”.

Justamente pela capilaridade nacional, ter o MDB novamente como principal aliado soa positivamente no entorno de Lula. De família tradicional na política, filho do senador Jader Barbalho (PA), Helder é governador reeleito em primeiro turno com o maior porcentual no País. Ele apoiou o presidente no segundo turno das eleições, gesto reconhecido por Lula. Ainda emplacou seu irmão, Jader Filho, como ministros das Cidades, em prova de seu poder de articulação.

À Coluna, Helder afirma que por ora não está preocupado com o processo eleitoral. “Nesse momento, minha agenda é voltada a entregas do governo estadual e fazer dessa COP uma conquista de legado, uma virada de chave ambiental e social”, assegura o governador. Ainda assim, ele reconhece que a tendência é renunciar ao cargo em 2026 para estar habilitado às eleições.

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General Amaro, que comandou o GSI no governo Dilma, tem nome cotado para voltar à chefia do órgão

O general da reserva do Exército Marcos Antônio Amaro, que já comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República durante o governo Dilma Rousseff (PT), é cotado para assumir a chefia do órgão. A informação é da jornalista Andréia Sadi, no G1.

O cargo está vago desde a semana passada, quando o general Gonçalves Dias pediu demissão após aparecer em vídeos gravados por câmeras de segurança circulando entre os extremistas bolsonaristas que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, durate os atentados terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, assumiu o GSI de forma interina.

Segundo a reportagem, o general Amaro é tido” como pessoa de confiança”. Ainda segundo ela, “foi na época em que o general comandava a segurança presidencial, e o GSI ainda era responsável por essa tarefa, que Dilma disse ter driblado os seguranças para uma escapada em um passeio de moto por Brasília em agosto de 2013”.

De acordo com a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, Lula e Amaro já teriam conversado e fontes do governo teriam dito que eles mantiveram uma “ótima conversa”, com o militar teria sinalizando que aceitaria “a missão” de assumir o comando do GSI.

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