O Banco Central enviou para a CPMI do 8 de Janeiro, na terça-feira (18/7), dados de possíveis empresas no exterior em nome de familiares do tentente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
Os documentos, que são sigilosos, contêm informações pedidas pela relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), de empresas no exterior no nome parentes próximos do militar.
A CPMI pediu que o BC informasse possíveis empresas no nome da esposa de Cid, Gabriela Cid, e dos pais do militar, Agnes e Mauro Cesar Cid, que é general da reserva do Exército.
Além deles, também constam no pedido feito pela CPMI ao Banco Central os nomes dos irmãos de Cid, Karen e Daniel Cid, e de sua cunhada, Mauricea Santiago de Melo.
“É necessário saber os negócios que a família tem no exterior para, posteriormente, investigar o caminho do dinheiro que pode levar aos financiadores do golpe tramado”, justificou a relatora.
Em maio, o portal Metrópoles revelou que um dos irmão de Mauro Cid comprou uma mansão de R$ 8,5 milhões nos Estados Unidos e tem negócios registrados em nome de um trust familiar, o “Cid Family Trust”.
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