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Trump ameaça a economia dos EUA. Não duvide do estrago que um idiota pode produzir

Os planos do bufão norte-americano contra imigrantes ilegais podem abalar setores cruciais dos EUA, tais como agricultura, alimentação, hotelaria e tecnologia.

Se Trump levar mesmo a ferro e fogo sua promessa de mandar embora até 11 milhões de imigrantes em situação ilegal, o que pode acontecer na maior economia do planeta?

O impacto seria tão brutal que a Bloomberg Economics avalia que a deportação de todos os imigrantes indocumentados reduziria em até 8% o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, avaliado em US$ 27,3 trilhões.

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As perdas bilionárias não param por aí.

Segundo o American Immigration Council (AIC), as famílias de imigrantes contribuíram com quase um sexto de todos os dólares arrecadados em impostos no país, cerca de US$ 580 bilhões em 2022.

No total, os ilegais representam cerca de 23% da população de imigrantes, sendo que cerca de 4 milhões (23% do total) são do México, seguidos de Índia (6%), China (5%), Filipinas (4%) e El Salvador (3%), de acordo com dados do Pew Research Center.

A magnitude destes números já preocupa, inclusive, Wall Street, que faz as contas do que isso poderia causar a toda uma economia, que depende bastante desses trabalhadores. Isso porque 13,6% da população americana atualmente é composta por imigrantes. Além disso, cerca de 18,4% da força de trabalho vem dessa imensa massa e 25% das empresas são constituídas por imigrantes, segundo dados do Departamento do Trabalho.

Resultado do estrago com os setores mais afetados

Entre os setores nos EUA que mais sentirão o impacto da deportação em massa estão o hoteleiro, alimentos e construção civil, de acordo com dados do banco de investimento Jefferies. Todos eles são intensivos em mão de obra e devem sentir a pressão em seus custos.

Os restaurantes de fast food, por exemplo, já enfrentam problemas com o mercado de trabalho e os custos dos alimentos, que devem aumentar.

Na construção, os problemas vão desde as varejistas de materiais de construção até os trabalhadores nas obras propriamente ditas, uma vez que em estados como Texas, Califórnia e Flórida mais de 45% dos trabalhadores da construção são imigrantes, segundo dados do Jefferies.

Na Agricultura, estima-se que em todo os Estados Unidos cerca 70% dos trabalhadores agrícolas são imigrantes, muitos deles sem documentos, segundo a Pesquisa Nacional de Trabalhadores Agrícolas do Departamento de Trabalho dos EUA.

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Jorge Messias alerta para interferência externa dos EUA em compra de jatos suecos pelo Brasil

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, criticou neste sábado (12) o pedido de informações feito pelos Estados Unidos pela compra de caças suecos pelo Brasil. Messias defendeu a criação de uma legislação federal que proteja os interesses brasileiros em caso de tentativas de interferência externa.

“Numa época de crescentes tensões, é urgente pensarmos em uma legislação federal que proteja os interesses nacionais de indevidas interferências externas. Chama a atenção a possível abertura de procedimento investigatório sobre fato extemporâneo, já investigado por autoridades dos dois países em questão (Brasil e Suécia), resultando na conclusão de inexistência de irregularidades”, escreveu em sua conta no X.

O ministro classificou o caso como “prática de lawfare”, quando potências fazem uso estratégico de processos judiciais como ferramentas para intimidar e constranger adversários econômicos ou políticos. “Não podemos deixar que, mais uma vez, a justa e necessária luta contra a corrupção sirva de pretexto para o desmonte de políticas de desenvolvimento nacional e para o avanço de interesses escusos, sob a enganosa prática do lawfare”, disse.

Por fim, Messias afirma que o Brasil segue disposto a ampliar a cooperação no combate à corrupção, mas com parceiros que respeitem a soberania nacional. “Estamos alertas, ainda mais quando empresa brasileira, verdadeira jóia de nosso povo, foi alvo recente de acordos lesivos e práticas concorrenciais predatórias. O Brasil segue disposto a ampliar a cooperação para o combate à corrupção com os parceiros que respeitem nossa soberania e nossas políticas de desenvolvimento”, concluiu.

A controvérsia surgiu após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) anunciar uma investigação envolvendo a Saab. O DOJ solicitou à fabricante sueca esclarecimentos sobre o contrato bilionário com o Brasil, o que levanta suspeitas sobre os reais interesses norte-americanos. Em resposta, a Saab garantiu que cooperará com as investigações e reiterou que já foi investigada anteriormente por autoridades brasileiras e suecas, sem que qualquer irregularidade fosse encontrada.

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Urgente! Navios alemães invadiram a costa chinesa por ordem dos EUA

Dois navios de guerra alemães navegaram pelo Estreito de Taiwan em meados de setembro, conforme relatado pela mídia alemã no último sábado.

Essa ação marcaria a primeira passagem de navios de guerra alemães pelo estreito em 22 anos, um movimento que especialistas afirmam que será interpretado pela China como uma demonstração de força e um sinal de alinhamento com as políticas da Ásia-Pacífico dos Estados Unidos.

A revista Der Spiegel foi a primeira a noticiar o plano, citando fontes não especificadas que indicam que a Alemanha não notificará formalmente Pequim sobre a passagem. Isso reflete a posição de Berlim de que a viagem é uma operação normal. O Ministério da Defesa da Alemanha, no entanto, recusou-se a comentar sobre esses relatos, segundo informações da Reuters.

A estratégia por trás desse movimento inclui o desejo da Alemanha de aumentar seu envolvimento na região do Pacífico, bem como fortalecer laços com os Estados Unidos e a OTAN. Esta decisão surge em um momento em que os EUA buscam conter a influência econômica e militar chinesa, garantindo também um apoio mais robusto para a segurança europeia.

Este possível trânsito ocorre após ações semelhantes de outras nações. Em novembro de 2023, navios de guerra dos EUA e do Canadá também navegaram pelo Estreito de Taiwan, levando o Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular Chinês a organizar um estado de alerta máximo, com forças navais e de aviação monitorando e seguindo os navios ao longo de seu percurso.

Especialistas chineses interpretam o planejado trânsito dos navios alemães como uma tentativa de demonstrar poder e uma atitude hostil, o que provavelmente afetará negativamente as relações entre Pequim e Berlim.

Em resposta a perguntas sobre essa manobra, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China reiterou em 20 de agosto que a questão de Taiwan é um assunto interno da China e expressou oposição ao que vê como uma ameaça à soberania territorial e à segurança nacional sob o pretexto de liberdade de navegação.

*Com Global Times