Logo após cometer o crime eleitoral e afrontar propositalmente Alexandre de Moraes, quem, no STF, é responsável pelo inquérito sobre fake news, Tarcísio, que bateu o martelo, dobrando a aposta no crime de difamação contra Boulos, anuncia para os caciques da Faria Lima que seguirá à risca a cartilha da agiotagem nacional.
É engraçado, daqui de Volta Redonda e de camarote, assistir a Tarcísio roncar que entregar a administração das escolas a administradores de cemitério, foi u m leilão bem-suscedido.
Trinta anos após a privatização da CSN em Volta Redonda, que prometia ficar responsável pela modernização da siderúrgica da região sul fluminense e outras baboseiras mais com a mesma baba de quiabo, de fazer uma gestão baseada na iniciativa privada, na verdade, a CSN instalou na região um mofo, um cupim e uma traça, juntos, para trazer de volta ao Vale do Paraíba, o estilo de vida das cidades mortas do século XIX.
Não há qualquer surpresa na privatização, até porque não há qualquer risco da direita governar que não seja para transferir para o setor privado as riquezas produzidas pelo povo brasileiro para tornar esse mesmo povo maus pobre e, consequentemente, os ricos mais ricos.
Isso é o que importa, e Tarcísio deixou claro por que ele hoje é o escapulário da Faria Lima, a famosa rua paulista que odeia o Brasil, os brasileiros, sobretudo os pretos e pobres. E o que puder fazer para detonar o Estado brasileiro, os mesmos que patrocinaram o golpe contra Dilma, depois da redução do spred bancário.
Enfim, ao que tudo indica, São Paulo, com Tarcísio está condenado a encolher, começando pelo massacre educacional de crianças e jovens paulistas.