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Exportações de bens via BNDES explodiu no governo Lula e ultrapassa Temer e Bolsonaro

As exportações de bens apoiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram R$ 26,9 bilhões entre janeiro e setembro de 2023, superando as aprovações de financiamentos registradas durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Segundo o BNDES, as operações para o setor totalizaram R$ 21,5 bilhões nos últimos seis anos, conforme dados publicados na coluna Painel S.A. da Folha.

Comparando o desempenho do primeiro ano do governo atual, presidido por Luiz Inácio Lula da Silva, com o primeiro ano de Jair Bolsonaro em 2019, houve um aumento de 519% nas aprovações de exportação de bens. Em 2023, as operações somaram R$ 13,5 bilhões, enquanto em 2019 o valor foi de R$ 2,6 bilhões.

Até setembro, no segundo ano do governo Lula, as aprovações de exportação representam 235% do total registrado no segundo ano do governo Bolsonaro. O BNDES destinou R$ 13,4 bilhões a exportações de bens em 2023, em comparação com R$ 5,7 bilhões no mesmo período de 2020.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, afirmou que “é fundamental apoiar a exportação industrial, especialmente aquelas com alto valor agregado. Outros países também estão adotando políticas semelhantes.”

Ele ressaltou a importância de expandir a presença das empresas brasileiras no mercado global, afirmando que “cerca de 98% do mercado mundial está fora do Brasil e nossas empresas precisam disputar esse espaço, gerando emprego de qualidade no Brasil e aumentando a escala e a competitividade da nossa indústria.”

Atualmente, o BNDES ainda não financia a exportação de serviços, aguardando a aprovação de um projeto de lei que estabeleça diretrizes mais transparentes para esse tipo de operação.

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Opinião

A granada explodiu no colo de Bolsonaro, e revelou erros do Exército, polícia, ministro da Justiça e aliados

O Exército teria que ter revogado a CAC de Jefferson e a Polícia tomado as armas dele, para começo de conversa.

Miriam Leitão – Exército tem a obrigação, segundo suas próprias normas, que ter cancelado as licenças de “Colecionador, Atirador, e Caçador”, de Roberto Jefferson. E não fez isso. Recebi a cópia das normas internas do Exército que diz em, seus artigos 26 e 23, que quem responde a inquérito policial ou processo criminal tem o registro do CAC cassado. E as normas se baseiam em decreto de 2019, do próprio governo Bolsonaro. Portanto, o Exército descumpriu suas próprias normas.

Esse caso revela muitos erros do governo Bolsonaro, mas principalmente é um exemplo claro do que é um CAC: uma pessoa que tem arsenal em casa e que não hesita em atirar contra a própria Polícia Federal no cumprimento de uma ordem judicial. Portanto é uma milícia. Roberto Jefferson jogou granadas. Ele tinha treze armas, fuzil com mira a laser, como admitiu na conversa com o negociador que foi prendê-lo, e granadas.

Vamos parar de fingir no Brasil que quem se arma a esse ponto é um colecionador, ou um desportista de tiro, ou um caçador num país que proíbe a caça. Eles se transformaram numa milícia de Bolsonaro.

Outro erro foi de todas as autoridades envolvidas na prisão e na execução da pena de prisão domiciliar. A comentarista Andreia Sadi perguntou ontem ao ministro Anderson Torres quem permitiu que ele tivesse esse arsenal em casa. Ele não soube dizer.

O presidente da República começou com uma nota suave, em que criticou também inquérito. E mandou para o local o ministro Anderson Torres. Não há qualquer motivo para mandar o ministro da Justiça para um caso como esse. Depois gravou o vídeo em que diz: “como determinei ao ministro Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso”. Errou de novo. Quem manda prender é a Justiça, não o presidente. Só quando viu que tinha dado tudo errado é que Bolsonaro chamou seu aliado de “bandido”

O ex-juiz Sergio Moro na sua primeira nota disse que aquela reação de Roberto Jefferson era de um “sem noção”. Sem noção? Moro foi juiz, expediu ordem de prisão para muita gente, inclusive o próprio Lula, ele acha apenas “sem noção” receber a policia a tiros no cumprimento de ordem judiciária. Ele já foi chefe da Polícia Federal. Depois, claro, Moro corrigiu a declaração.

Manifestantes bolsonaristas atacaram jornalistas da Globo e o cinegrafista está internado. Esse caso foi uma radiografia perfeita de como o bolsonarismo é perigoso. E está contaminando tudo.

*O Globo

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