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IBGE confirma mais queda no preço dos alimentos em julho

Inflação de alimentos continua em queda segundo IBGE.

Enquanto bolsonaristas se esforçam para promover uma campanha de que “o Brasil vai quebrar”, a realidade não parece estar dando muita bola para esses esforços. O cenário econômico permanece dinâmico e a inflação está sob controle. O preço de alimentos em especial vem continuando a declinar, o que é fundamental para as faixas mais pobres da população.

Existe uma dupla ironia nos esforços bolsonaristas: ao tentar convencer o governo americano a adotar tarifas gigantescas contra produtos brasileiros, eles podem estar levando os Estados Unidos a tomar medidas que aumentarão a inflação de alimentos por lá. Enquanto isso, se esses alimentos brasileiros – carnes, café, laranja, frutas, pescados e outros produtos – não conseguirem acessar o mercado americano devido às tarifas, eles acabam sobrando mais para o mercado brasileiro, pressionando os preços para baixo.

As carnes em geral registraram queda de -0,36% em julho, com a picanha especificamente tendo uma redução ainda mais expressiva de -1,74%. Apesar da melhoria recente, as carnes ainda acumulam alta no período de 12 meses, reflexo das pressões inflacionárias anteriores. Para quem não gosta de carne vermelha e prefere pescado, a notícia é melhor ainda: os preços dos peixes despencaram -2,03% no mês. Aves e ovos também colaboraram para o alívio no açougue, com queda de -0,57%.

A queda no preço da carne brasileira pode já ter sido influenciada pela palhaçada bolsonarista de convencer o Trump sobre as tarifas. Já que o Brasil é um importante exportador desse produto para os Estados Unidos, a proteína que não consegue ir para o mercado americano acaba ficando mais disponível no Brasil, pressionando para baixo os preços e beneficiando o consumidor brasileiro. Uma ironia deliciosa: quanto mais os bolsonaristas tentam prejudicar o país, mais barata fica a picanha na mesa do brasileiro.

O café moído, que vinha castigando os amantes da bebida nacional com altas sucessivas, finalmente deu uma trégua com queda de -0,36% em julho. É mais um exemplo de como os esforços bolsonaristas para prejudicar o Brasil se mostram um tiro no pé. Os Estados Unidos são o principal comprador do café brasileiro, e se as tarifas trumpistas realmente se concretizarem, esse café que não conseguir chegar ao mercado americano ficará mais disponível no Brasil.

O resultado é que o café, que estava muito caro e acumulava alta de impressionantes 48,2% em 12 meses até junho, agora começa a dar sinais de alívio no mercado interno. Para um país que se orgulha de produzir um dos melhores cafés do mundo, nada mais justo que o brasileiro possa tomar um cafezinho mais barato enquanto os bolsonaristas continuam sua campanha de autossabotagem econômica.

*Com Cafezinho


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