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Lula promete crédito emergencial para moradores de São Paulo afetados pelo apagão da Enel

“Vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul”, prometeu o presidente.

Em resposta à crise provocada pelo apagão que afetou milhares de imóveis na Grande São Paulo, o presidente Lula (PT) anunciou nesta sexta-feira (18) a criação de uma linha de crédito emergencial para ajudar as famílias e pequenos comerciantes que tiveram prejuízos com a falta de energia. A iniciativa, segundo Lula, será similar à adotada recentemente no Rio Grande do Sul, onde o governo federal atuou fortemente para mitigar os impactos das rchentes históricas que atingiram a regiãoen

“Nós fizemos uma política de salvação para o estado do Rio Grande do Sul. Eu posso dizer com todas as letras: nunca antes na história do país o governo federal se jogou tanto de corpo e alma para ajudar um estado como nós fizemos com o Rio Grande do Sul”, declarou o presidente durante um evento em Brasília.

Lula ainda destacou a gravidade da situação em São Paulo, enfatizando que o governo federal está mobilizado para encontrar soluções rápidas. “Vocês viram o apagão que está tendo em São Paulo. E ontem eu pedi para o Haddad e pedi para a Casa Civil trabalharem porque nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente, referindo-se ao esforço conjunto de sua equipe para minimizar os danos causados pela falta de energia.

Os impactos do apagão, que foi causado por fortes ventos e quedas de árvores, trouxeram prejuízos significativos, especialmente para pequenos comerciantes e moradores que perderam alimentos e eletrodomésticos. O presidente garantiu que essa situação será enfrentada com ações concretas. “As pessoas que tiveram prejuízos por conta do apagão, as pessoas que perderam geladeira, que perderam sua comida que estava na geladeira, os pequenos comerciantes que perderam alguma coisa, nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem”, disse Lula, reforçando o compromisso do governo com a recuperação das famílias atingidas.

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Lula promete Orçamento de 2026 com isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Presidente defendeu mudanças na cobrança do tributo para taxar ricos e isentar pobres.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (6) que o Projeto de Lei Anual Orçamentária (PLOA) de 2026 já vai prever que trabalhadores que recebem salários de até R$ 5 mil não tenham o Imposto de Renda (IR) descontado dos seus pagamentos. Segundo Lula, a mudança tornará a cobrança do tributo mais justa no país.

“Vou cumprir minha promessa. Em 2026, na hora que for mandado o Orçamento para o Congresso Nacional, estará lá a rubrica de que quem ganha até R$ 5 mil não pagará Imposto de Renda”, disse o presidente, em entrevista à rádio Difusora, de Goiânia (GO).

A mudança da faixa de isenção do IR foi prometida pelo presidente durante a campanha eleitoral de 2022. Na época, ele disse que a faixa de isenção chegaria a R$ 5 mil até o final de seu mandato, em 2027. Hoje, ela está em R$ 2.824 – dois salários mínimos.

Para Lula, a mudança é necessária para equalizar a cobrança. “Hoje, quem ganha R$ 3 mil ou R$ 4 mil paga proporcionalmente mais imposto do que um rico”, afirmou o presidente.

Ele indicou que a mudança no IR deve prever a taxação de rendimentos que hoje são isentos no país, como os dividendos. “O trabalhador recebe participação no lucro da empresa. Ganha R$ 10 mil ou R$ 15 mil. O imposto vai lá e cobra 27% dele. Agora, os acionistas da Petrobras receberam R$ 45 bilhões de dividendos. Sabe quanto de imposto pagaram? Zero. A coisa está errada”, acrescentou.

A cobrança de tributos sobre dividendos é uma das propostas que devem ser incluídas numa reforma do IR. Em janeiro 2023, dias depois de Lula assumir a Presidência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que essa reforma seria encaminhada pelo governo ao Congresso no segundo semestre daquele ano, o que não ocorreu.

Igualdade e consumo

Ao final de 2023, quando o Congresso promulgou a reforma sobre tributos do consumo, foi estabelecido um prazo de 90 dias para que o governo encaminhasse o texto da reforma tributária da renda. O prazo venceu em março, mas não foi cumprido. Haddad disse em agosto que a proposta deve ser entregue em outubro.

O PLOA de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê reajuste da tabela do IR. Ainda assim, Lula reforçou seu compromisso de mudar o imposto, incluindo alterar os tributos cobrados sobre heranças no Brasil. “Nos Estados Unidos, a herança paga simplesmente 40% de imposto. Aqui no Brasil, é só 4%”, comparou.

Para Lula, reduzindo a tributação dos mais pobres e aumentando a cobrança sobre os mais ricos, o Brasil caminha para uma maior igualdade. Além disso, estimula sua economia, já que os mais pobres consomem mais quando têm mais renda disponível.

*BdF